Forças israelitas neutralizam aeronaves que se infiltraram desde o Líbano
Em comunicado, as IDF sublinharam que receberam alertas relativos “à infiltração de aeronaves hostis no norte de Israel”, tendo sido lançados intercetadores “contra uma série de alvos aéreos suspeitos que cruzaram do Líbano em direção à Galileia Ocidental”.
“O incidente foi concluído”, garantiram as forças israelitas.
C/Lusa
Libertação de reféns. Netanyahu diz que acordo foi decisão difícil
Foto: EPA
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defende que a decisão de suspender ataques para libertar os reféns é a correta, mas avisa que a guerra vai continuar até que sejam atingidos os objetivos do Estado hebraico.
Blinken planeia viajar até Israel na próxima semana
Israel deverá aprovar acordo apesar de oposição da extrema-direita
"Não vamos parar a guerra após o cessar-fogo" - Netanyahu
"Não vamos parar a guerra após o cessar-fogo", declarou o chefe do Governo israelita aos seus ministros no início de uma reunião do executivo.
Netanyahu aludiu a "disparates" veiculados nas últimas horas sobre o fim das hostilidades em resultado da libertação dos reféns, afirmando, citado pelo diário israelita Haaretz: "Gostaria de deixar claro que estamos em guerra e continuaremos a guerra até alcançarmos todos os nossos objetivos - eliminar o Hamas, recuperar todos os reféns e desaparecidos e garantir que não haverá ameaça a Israel em Gaza".
Após reuniões separadas dos gabinetes de guerra e de segurança, o primeiro-ministro garantiu que todas as autoridades israelitas apoiam um entendimento sobre a libertação de reféns e sustentou junto dos seus pares que o acordo em negociação com o Hamas "é a decisão certa" a tomar.
Segundo Netanyahu, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ajudou a "melhorar o quadro proposto (...) para incluir mais reféns a um custo menor".
As famílias dos reféns exigiram que todos os detidos fossem libertados e a ala de extrema-direita da coligação governamental já se manifestou contra o acordo.
Espera-se que o executivo israelita vote um plano que suspenda a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza durante vários dias em troca da libertação de reféns detidos pelo Hamas.
O Hamas previu que um acordo mediado pelo Qatar poderia ser alcançado "nas próximas horas".
Netanyahu considerou que, durante a pausa, os esforços do serviço de informações serão mantidos, permitindo ao exército preparar-se para as próximas etapas do conflito
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 46.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 14 mil mortos, na maioria civis, e mais de 33.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.
Bebé portuguesa já deixou Gaza em segurança
Esta menor estava autorizada a sair, juntamente com os familiares que morreram na quarta-feira num bombardeamento no sul da Faixa de Gaza, na sequência do conflito entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas neste enclave.
Uma outra cidadã portuguesa que estava incluída no grupo prioritário optou por ficar em Gaza, referiu a fonte oficial da diplomacia portuguesa.
Bebé portuguesa retirada de Gaza
Jordânia recusa pedido para evacuar hospital de campanha em Gaza
"A Jordânia recebeu alertas de Israel para evacuar o Hospital de Campo da Jordânia e não respondeu a essas exigências", disse o primeiro-ministro numa entrevista à rede televisiva saudita Al Arabiya.
No norte do pequeno território palestiniano, alguns hospitais são alvo direto de ataques do exército israelita, que acusa o movimento islamita palestiniano, Hamas, de utilizar as instalações hospitalares como bases militares.
O Hospital de Campanha da Jordânia, fundado em 2009 no bairro de Al Rimal, no norte de Gaza, é um dos últimos hospitais ainda em funcionamento na cidade, mesmo após os ataques israelitas.
O rei Abdullah II da Jordânia declarou que as operações no hospital não irão ser interrompidas em qualquer circunstância e ordenou o envio de dois carregamentos de provisões para as instalações, através de transportes aéreos do exército jordano, em conjunto com Israel.
O primeiro-ministro jordano não só se recusou a evacuar o hospital, como recordou também que dezenas de camiões carregados com materiais de construção e material médico entraram recentemente em Gaza, com o objetivo de erguer mais um centro médico na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
Fazem parte da equipa médica de apoio ao sistema hospitalar palestiniano cerca de 145 médicos jordanos especializados em várias áreas.
O segundo hospital de campanha conta com 41 camas, uma unidade de cuidados intensivos, incubadoras, departamentos de obstetrícia e ginecologia, bem como uma farmácia e um laboratório, entre outros serviços, informaram as autoridades da Jordânia.
Em todo o território, faltam ambulâncias, eletricidade, equipamento e pessoal.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 14 mil mortos, na maioria civis, e mais de 30.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.
RTP em Israel. Cidades quase desertas devido aos combates
Netanyahu diz que acordo é "a decisão certa"
Supremo Tribunal de Israel terá de validar acordo com o Hamas
Acordo com o Hamas prevê cessar-fogo humanitário de quatro dias
Foto: Mohammed Salem - Reuters
Grupo Wagner prepara entrega de armas ao Hezbollah - Casa Branca
O Irão, por sua vez, "poderia preparar-se para dar um passo adicional" na sua assistência militar à Rússia, indicou também John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, referindo-se a uma possível entrega de mísseis balísticos iranianos ao exército russo para atacar a Ucrânia.
Além dos `drones` e outros equipamentos que Washington afirma já fornecer ao exército russo, "o Irão está a considerar entregar mísseis balísticos que a Rússia poderia usar na Ucrânia", acrescentou o porta-voz.
"Estamos preparados para usar o nosso regime de sanções antiterrorismo contra indivíduos ou entidades russas" em resposta, disse John Kirby.
Quanto ao movimento libanês pró-iraniano Hezbollah, está a levar a cabo uma série de ataques contra o exército israelita, num contexto de guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos alertam há vários meses para o aprofundamento das relações militares entre Moscovo e Teerão.
Esta cooperação "é obviamente prejudicial para a Ucrânia, para os vizinhos do Irão e para a ordem internacional", alertou John Kirby.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, deslocou-se ao Irão em setembro para uma visita oficial que foi na altura descrita como um "passo importante" para a cooperação militar entre os dois países.
Moscovo e Teerão estão sujeitos a sanções internacionais que restringem o comércio. Durante o ano passado, formaram laços estreitos em vários setores.
ONU diz que acesso humanitário é usado como "arma de guerra" contra Gaza
"Água, alimentos, medicamentos e combustível são usados como armas de guerra", disse o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, numa conferência virtual, na qual lamentou que o acesso à ajuda humanitária dependa de "negociações políticas" que estão a obstruir o processo.
Nesse sentido, denunciou que o fluxo de ajuda que entra em Gaza "é muito pequeno para responder às imensas necessidades dos habitantes" e lembrou que o número de camiões que entraram no enclave no último mês é aproximadamente equivalente ao número que entrou na Faixa de Gaza dois dias antes do início da guerra.
"O combustível permitido pelas autoridades israelitas cobre apenas metade das necessidades críticas diárias, o que compromete toda a nossa operação de ajuda e põe em perigo a sobrevivência dos civis", lamentou Lazzarini.
O comissário-geral insistiu que a sua organização continua a "defender em vão" a abertura de passagens de fronteira adicionais para Gaza, como a de Kerem Shalom, uma vez que a ajuda até agora só foi acedida através da passagem de Rafah, a única não controlada por Israel e que liga o enclave ao Egito.
"O cerco é um castigo coletivo. O condicionamento da assistência humanitária é também um castigo coletivo", afirmou.
Lazzarini recordou que mais de dois terços dos mortos em Gaza são mulheres e crianças, ao mesmo tempo que indicou que a UNRWA confirmou a morte de 108 dos seus trabalhadores no enclave.
Além disso, 67 instalações de agências da ONU foram atingidas por bombardeamentos israelitas, 17 delas diretamente, apesar de a maioria estar no centro e sul de Gaza, áreas para onde Israel pediu à população que se deslocasse antes da sua campanha terrestre no norte.
O cerco e os bombardeamentos incessantes contra a Faixa deixaram cerca de 1,7 milhões de pessoas deslocadas, quase 80% da população, das quais mais de 900.000 se refugiam em instalações da UNRWA.
Pelo menos 176 pessoas morreram nestes abrigos e outras 778 ficaram feridas, segundo Lazzarini, que indicou que "as condições nestes abrigos são indescritíveis", pois estão sobrelotados.
"Em média, 150 pessoas partilham uma única casa de banho e 700 pessoas partilham um único chuveiro quando este está disponível. Este é um terreno fértil para o desespero e para doenças", lamentou.
Lazzarini também indicou que devido à situação crítica dos habitantes de Gaza, a UNRWA está a ver "sinais de que a ordem civil está a desmoronar, já que as pessoas são forçadas a defenderem-se sozinhas".
Médio Oriente. Acordo firmado ainda precisa de ser concretizado
Dez mortos em ataque a apartamento em Khan Younis
BRICS pedem "trégua humanitária" que implique o "fim das hostilidades"
O bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgou esta posição em comunicado, após o final do encontro convocado pelo Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa -- cujo país preside este ano aos BRICS -- e onde foi analisada a situação em Gaza.
"Reafirmamos que uma solução justa e duradoura do conflito israelo-palestiniano apenas pode ser alcançada por meios pacíficos", sublinha o texto, que advoga a criação de dois Estados, Israel e Palestina.
Desta forma, os líderes do bloco reiteraram "firme apoio aos esforços regionais e internacionais destinados a garantir o fim imediato das hostilidades, garantir a proteção dos civis e a prestação de ajuda humanitária".
"Manifestamos a nossa profunda preocupação pela terrível situação humanitária nos Territórios Palestinianos Ocupados", assinalaram, antes de solicitarem o "envio de ajuda humanitária em conformidade com os princípios básicos de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência".
O comunicado também condena "os atos de violência dirigidos contra civis palestinianos e israelitas, incluindo crimes de guerra, ataques indiscriminados e ataques contra infraestruturas civis, para além dos atos de provocação, incitamento e destruição".
O documento conclui com uma apelo "à proteção dos civis, em conformidade com o direito internacional humanitário, e os direitos humanos internacionais".
Na reunião participaram os presidentes do Brasil, Lula da Silva, da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da África do Sul, com a Índia a ser representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Subrahmanyam Jaishankar.
No encontro virtual também marcaram presença o Presidente do Egito, Abdel Fatah el-Sisi, o homólogo do Irão, Ebrahim Raisi, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, o chefe da diplomacia argentina, Santiago Cafiero, e representantes da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, países convidados a aderir aos BRICS em agosto, na cimeira que decorreu na cidade sul-africana de Joanesburgo.
Lula e Xi sublinharam nas suas intervenções a preocupação sobre um eventual alastramento do conflito a países vizinhos, com consequências para a estabilidade de toda a região, enquanto Putin advogou por uma "solução diplomática".
"A posição da Rússia sobre a situação em Gaza é coerente e não é oportunista. Moscovo insiste numa solução diplomática do problema", disse o líder russo.
Por sua vez, Raisi pediu aos restantes membros dos BRICS que declarem Israel como um Estado terrorista e adotem uma resolução vinculativa das Nações Unidas contra esse país.
"Os contínuos ataques do regime sionista contra hospitais e centros médicos, locais religiosos, o assassinato de mulheres, crianças, médicos, enfermeiras, são todos atos terroristas", assinalou o dirigente iraniano.
Israel declarou guerra ao Hamas em 07 de outubro, após um ataque do grupo islamita que incluiu o lançamento de `rockets` e a infiltração de cerca de 3.000 combatentes, que segundo as autoridades israelitas mataram perto de 1.200 pessoas, incluindo 300 soldados, e sequestraram mais de 240 em localidades próximas da Faixa de Gaza.
Desde então, forças aéreas, navais e terrestres têm bombardeado sistematicamente o enclave palestiniano, onde segundo o ministério da Saúde local já foram mortas mais de 14.000 pessoas -- na maioria crianças e mulheres -- e cerca de 6.500 desaparecidos que poderão encontrar-se debaixo dos escombros.
A estes números juntam-se dezenas de milhares de feridos e mais de 1,7 milhões de deslocados -- mais de dois terços da população total --, que se confrontam com uma grave crise humanitária devido à escassez de água, alimentos, medicamentos e combustível.
Projetos em Gaza no valor de 75 milhões de euros inviáveis por causa da guerra
De acordo com um comunicado divulgado hoje sobre a revisão ao apoio prestado pela União Europeia (UE) à população em Gaza, a Comissão identificou "uma lista de projetos que já não são viáveis com um total de 75,6 milhões de euros, que terão de ser reprogramados em apoio para os palestinianos à luz de novas prioridades que serão identificadas no terreno".
Bruxelas elaborou que identificou "grandes projetos de infraestruturas, gás para Gaza, a central de dessalinização de Gaza e acesso a serviços de água", cuja implementação é impossível "no contexto atual" de conflito aberto entre o Israel e o movimento islamita Hamas.
A viabilidade destes projetos foi colocada em causa numa altura em que a resposta de Israel ao ataque do movimento islamita, na Faixa de Gaza, está a assolar o território e já provocou mais de 14.000 mortos, a maioria civis, de acordo com as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas.
Médio Oriente. Acordo iminente para libertação de 50 reféns
Guterres saúda "sucesso" de esforços para Médio Oriente livre de armas nucleares
Em causa está a quarta sessão da Conferência sobre o Estabelecimento de uma Zona Livre de Armas Nucleares e Outras Armas de Destruição Maciça no Médio Oriente, que decorreu na semana passada na sede da ONU, em Nova Iorque, cuja "conclusão bem sucedida" Guterres saudou, segundo o seu porta-voz.
"O secretário-geral elogia os Estados participantes na Conferência, sob a presidência da Líbia, pelo seu empenho construtivo na elaboração de um futuro tratado e pelo seu compromisso com a diplomacia multilateral num momento de tensões elevadas e de crise humanitária aguda na região do Médio Oriente", disse Farhan Haq, porta-voz adjunto de António Guterres, em comunicado.
Guterres encorajou ainda os Estados-membros a "continuar o seu trabalho durante o período intersessões" e apoiou "os seus esforços contínuos para prosseguir, de uma forma aberta e inclusiva, o estabelecimento de uma Zona Livre de Armas Nucleares e Outras Armas de Destruição Maciça" nessa região.
Vinte e três membros da Conferência, quatro Estados observadores (China, França, Rússia e Reino Unido e Irlanda do Norte) e três entidades e organizações internacionais relevantes, nomeadamente a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e a Unidade de Apoio à Implementação da Convenção sobre Armas Biológicas participaram na sessão deste ano.
O relatório final da quarta sessão ressaltou a "ampla participação e o interesse crescente na Conferência", situação que reflete o "empenho e a vontade política determinada em alcançar o objetivo final da eliminação total e completa das armas nucleares".
Os participantes da Conferência, nas suas declarações nacionais durante o debate geral e ao longo dos trabalhos da Conferência, manifestaram "profundas preocupações e condenações em relação às recentes ameaças nucleares feitas por altos funcionários israelitas", segundo o relatório, que apontou para uma declaração do ministro do Património israelita, em 05 de novembro deste ano, "ameaçando usar armas nucleares em Gaza".
"Os membros participantes condenaram inequivocamente estas declarações irresponsáveis e lamentaram o grave risco que representam para a paz e segurança regional e internacional", diz a nota.
Os Estados-membros participantes instaram Israel a aderir prontamente ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e a submeter rapidamente as suas instalações e atividades nucleares à observação da Agência Internacional de Energia Atómica.
Observando a recusa de Israel em participar nas quatro sessões da Conferência realizadas até agora, os Estados-membros enfatizaram a necessidade de Telavive aceitar o convite anual feito pelo secretário-geral da ONU em prol da sua participação.
Esta Conferência tem como objetivo elaborar um instrumento juridicamente vinculativo para estabelecer um Médio Oriente livre de armas nucleares e outras armas de destruição maciça, "com base em acordos livremente alcançados pelos Estados da região através de um processo de tomada de decisão baseado em consenso", de acordo com o regulamento.
A quinta sessão ficou já agendada para decorrer entre 18 e 22 de novembro de 2024, na sede da ONU em Nova Iorque.
Governo do Hamas anuncia novo balanço de mortes
Biden diz que acordo para libertar reféns está perto
Comissão Europeia conclui que apoio a Gaza não foi desviado para Hamas
"A revisão [do apoio] mostrou que os mecanismos de controlo e salvaguardas da Comissão -- significativamente reforçados nos últimos anos -- estão a resultar e não há qualquer evidência até hoje de que o dinheiro esteja a ser desviado para utilização imprópria", concluiu a Comissão Europeia, de acordo com um comunicado divulgado.
Apesar de ainda estar a recolher "informação adicional" para avaliar "possíveis ajustes" ao financiamento de algumas organizações no terreno, "o apoio até hoje vai continuar a ser distribuído pelas organizações que responderam aos pedidos de clarificação e salvaguardas" sobre a utilização do dinheiro da UE.
Bebé portuguesa que perdeu a família teve autorização para sair de Gaza
Bebés prematuros de Gaza estão a receber tratamento hospitalar no Egito
Foto: Ministério da Saúde do Egito via Reuters
Arábia Saudita e China lançam apelos
Hamas. Negociação para libertação de reféns praticamente concluída
Deverão, nessa altura, ser hospitalizados e depois entregues às famílias.
O acordo para a libertação de reféns deverá implicar um cessar-fogo de cinco dias no conflito e o fornecimento de bens de primeira necessidade, como comida, água, medicamentos e combustível.
Putin sugere participação do BRICS em solução para o conflito
Egito condena bombardeamentos em áreas com pessoas deslocadas
Netanyahu fala em "progressos" quanto à libertação de reféns do Hamas
Procuradoria israelita acusa jovem de 17 anos de promover violência contra árabes
Numa mensagem de voz, a 8 de outubro, um dia depois da ofensiva do Hamas, o jovem afirmava: "Não sobrará um único árabe que se atreva a provocar-nos e que nós não matemos. Estou a dizer-vos quais são as regras do grupo, quem quiser incendiar carros, aldeias, não quero saber. Violar mulheres, matar, façam o que quiserem".
O jovem publicou também um vídeo do jornalista Israel Fry, apelando a que este fosse atacado.
Unicef alerta para séria ameaça de doenças em Gaza
"Temos uma falta desesperante de água, matéria fecal espalhada por assentamentos densamente povoados, uma inaceitável falta de latrinas e restrições severas na lavagem das mãos, higiene pessoal e limpeza", prosseguiu o porta-voz, que se pronunciava a partir de Genebra, por videoconferência.
Em declarações citadas pela Associated Press, Elder vincou que o potencial de perda adicional de vidas em Gaza cresceu com as 800 mil crianças deslocadas no território.
Exército israelita volta a instar residentes do norte da Faixa de Gaza a rumarem a sul
#عاجل يا سكان غزة، وخاصة سكان شمال القطاع:
— افيخاي ادرعي (@AvichayAdraee) November 21, 2023
🔴 الى سكان أحياء جباليا والدرج التفاح والشجاعية نحثكم على ضرورة اخلاء مناطق سكنكم بشكل فوري حفاظًا على سلامتكم وذلك عبر طريق صلاح الدين حتى الساعة الرابعة (16:00) مساء للوصول الى جنوب وادي غزة وللمنطقة الانسانية. نحثكم على الاخلاء بشكل… pic.twitter.com/4KmemWROi8
O porta-voz arábico do Tsahal adiantou também que os militares do Estado hebraico estão a observar uma "suspensão tática temporária" até às 14h00 (12h00 em Lisboa) no bairro de Tal al-Sultan, a oeste de Rafah.
Dois jornalistas e dois civis morreram em ataques israelitas
As Forças de Defesa de Israel apelaram aos residentes de Kiryat Shmona e de outros assentamentos da região para que permaneçam junto de áreas protegidas por meios militares.
Meia centena de mortos. Guerra no Médio Oriente é já a mais fatal para os jornalistas
Esta entidade diz estar a “investigar todos os casos de jornalistas e outros profissionais de meios de comunicação mortos, feridos ou desaparecidos nesta guerra, que levou ao mês mais mortífero para jornalistas desde que começaram a ser recolhidos dados, em 1992”.
Até segunda-feira, 20 de novembro, as investigações preliminares do CPJ contabilizam pelo menos 50 destes profissionais “entre os mais de 14 mil mortos desde 7 de outubro, com mais de 12 mil palestinianos mortos em Gaza e na Cisjordânia e 1.200 em Israel”. As Forças de Defesa de Israel disseram às agências Reuters e France Press que não podiam garantir a segurança dos seus jornalistas na Faixa de Gaza.
“O segundo dia mais fatal para jornalistas ocorreu a 18 de novembro, com cinco mortos; o dia mais fatal foi o primeiro dia da guerra, 7 de outubro, com seis jornalistas assassinados”, refere o comité.
“O CPJ enfatiza que os jornalistas e civis estão a fazer um trabalho importante em tempo de crise e que não podem ser alvo de nenhuma das partes”, escreve a entidade. “Jornalistas em toda a região estão a fazer enormes sacrifícios para cobrir este conflito devastador”.
“Em Gaza, em particular, eles sofreram e continuam a sofrer um número de mortes sem precedentes e enfrentam crescentes ameaças. Muitos perderam colegas, famílias e locais de trabalho, acabando por fugir em busca de segurança quando não existe uma saída segura”, lamenta o Comité para a Proteção dos Jornalistas.
A meia centena de mortes registadas só neste conflito contrasta com os 42 óbitos de jornalistas em todo o mundo em 2022, número que inclui 15 mortos durante a guerra na Ucrânia.
O número ultrapassa também o de jornalistas mortos no pico da guerra civil na Síria - 30 -, até há pouco tempo considerado o mais fatal cenário de guerra para estes profissionais em tempos recentes.
Forças de Defesa de Israel dão conta de novos confrontos com o Hezbollah
"Terroristas lançaram granadas de morteiro contra um posto das IDF no norte de Israel. Não há registo de feridos. A artilharia das IDF está a atingir a fonte dos disparos", acrescenta o exército israelita.
Crescente Vermelho Palestiniano faz balanço do fluxo de material para a Faixa de Gaza
🤚Since October 21, 2023, a total of 1353 trucks have been received, averaging around 42 trucks per day.#Gaza#HumanitarianAid pic.twitter.com/JwfInNg1r1
— PRCS (@PalestineRCS) November 21, 2023
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano indica que tem estado a receber, em média, "cerca de 42 camiões por dia" com material humanitário. Desde 21 de outubro, "foi recebido um total de 1.353 camiões".
Forças de Defesa de Israel dizem ter "atingido aproximadamente 250 alvos terroristas do Hamas" em 24 horas
אוגדה 162 השלימה הלילה את כיתור ג׳באליה וערוכה להמשך המתקפה; מחבלים חוסלו ותשתיות הושמדו.
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) November 21, 2023
כוחות ארטילריה של 215 וכלי טיס של חיל האוויר פעלו להכנת השטח ללחימה במרחב ג'באליה. הכוחות תקפו מטרות טרור בסיוע מטוסי קרב וכלי טיס מאויישים מרחוק >> pic.twitter.com/oOhTguNHbO
O exército israelita divulgou também um vídeo, nas redes sociais, que mostra soldados em ação na Faixa de Gaza, afirmando que "a divisão 162 completou o cerco a Jabalia esta noite e está pronta para a continuação do ataque".
Acordo entre Israel e Hamas para libertação de reféns estará mais próximo
Alexander Ermochenko - Reuters
O eventual acordo entre as partes também deverá incluir uma suspensão dos bombardeamentos na Faixa de Gaza.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, adianta que este acordo está ainda a ser negociado.
Ataques aéreos israelitas atingem oito casas próximas do Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza
O número de civis palestinianos que permanecem no norte da Faixa de Gaza é incerto, ao cabo de mais de um mês da contraofensiva israelita. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados calcula que cerca de 160 mil pessoas permaneçam naquela porção do território palestiniano. Cerca de 1,7 milhões de pessoas, quase três quartos da população de Gaza, abandonaram já as suas casas.
Haniyeh acena com acordo a breve trecho
Acordo com Hamas para trégua em troca de reféns dado como próximo
- O Hamas estará perto de anuir a um acordo para a libertação de reféns. Porta-vozes do Catar, do Egito e dos Estados Unidos estão a acelerar o passo na tentativa de estabelecer um entendimento para uma trégua na Faixa de Gaza, em troca de pessoas sequestradas desde 7 de outubro. O Catar está mediar o conflito e o movimento radical palestiniano já terá respondido afirmativamente, segundo as agências internacionais. Israel ainda não reagiu;
- De acordo com a agência France Presse, que cita fontes do Hamas e da Jihad Islâmica, o acordo de trégua passaria pela libertação de 50 a 100 civis israelitas e de outras nacionalidades cativos em Gaza, mas não pessoal militar. Em troca, Israel comprometer-se-ia com uma paragem de cinco dias na contraofensiva e com a libertação de 300 palestinianos detidos em território israelita, incluindo mulheres e crianças;
- O secretário-geral das Nações Unidas afirma que o mundo está a assistir a um assassinato de civis sem paralelo em Gaza. António Guterres fala de uma situação sem precedentes desde que ocupa o cargo;
- Em declarações à BBC, o diretor do Hospital Indonésio de Gaza dá conta de "disparos intermitentes" em redor da unidade, que mantém internadas 500 pessoas. O mesmo responsável indica que terá sido o exército israelita a desencadear o ataque ao edifício que causou pelo menos 12 mortos. As forças israelitas alegam ter respondido a disparos efetuados a partir do hospital;
- Vinte e oitro dos 31 bebés prematuros que foram retirados no domingo do Hospital al-Shifa, o maior de Gaza, encontram-se agora no Egito. A Organização Mundial da Saúde adianta que 12 dos recém-nascidos foram entretanto transferidos para o Cairo, sofrente de "infeções graves e outras condições".
RTP em Israel. Pressão nacional e internacional apela a pausa no conflito
Os túneis do Hamas segundo especialistas entrevistados pela RTP
Foto: Forças de Defesa de Israel via Reuters
Reportagem de Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.