Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Ibraheem Abu Mustafa - Reuters
Israel designou uma pequena faixa de terra, ao longo da costa mediterrânica de Gaza, como zona segura, para onde as pessoas podem fugir dos ataques e receber abastecimentos humanitários, mas as organizações internacionais alertam para a falta de garantias.
Com cerca de 20 quilómetros quadrados a sudoeste de Gaza, Muwasi está no centro de uma batalha acirrada entre Israel e organizações humanitárias internacionais sobre a segurança dos civis do território.
As autoridades israelitas apresentaram Muwasi como uma solução para proteger as pessoas que fugiram das suas casas e procuram abrigo dos intensos combates entre as suas tropas e os militantes do movimento islamita palestiniano Hamas.
As Nações Unidas e grupos de ajuda humanitária salientam, por sua vez, que Muwasi é uma tentativa mal planeada de impor uma solução para as pessoas que foram deslocadas e não oferece nenhuma garantia de segurança num território onde os ataques aéreos contínuos atingem outras áreas designadas como seguras.
"Como pode uma zona ser segura numa zona de guerra se só é decidida unilateralmente por uma parte do conflito?", questionou Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA).
"Só pode promover a falsa sensação de que será seguro", alertou.
A área não tem água corrente nem casas de banho, não se encontram grupos humanitários internacionais e de assistência e as tendas proporcionam pouca proteção contra o clima frio e chuvoso do inverno que se aproxima, noticiou a agência Associated Press (AP).
A UNRWA e outras organizações de ajuda internacional não reconhecem o campo e não prestam serviços no local.
No entanto, Muwasi está preparado para desempenhar um papel cada vez mais importante na proteção dos civis de Gaza. Cerca de três quartos dos 2,3 milhões de pessoas do território foram deslocados, em alguns casos múltiplas vezes, desde que Israel lançou a sua guerra em resposta ao ataque sem precedentes, em 07 de outubro, pelo movimento islamita palestiniano contra território israelita.
Israel mencionou pela primeira vez Muwasi como zona humanitária no final de outubro, não sendo claro quantas pessoas as autoridades israelitas, que culpam as Nações Unidas pelas más condições, acreditam que possam viver lá.
O coronel Elad Goren, alto funcionário do órgão militar que supervisiona os assuntos civis palestinianos, adiantou que Israel tem permitido a entrada de abrigos temporários e equipamentos de inverno.
A mesma fonte sublinhou que Israel não espera que toda a população de Gaza se aglomere em Muwasi e que existem 150 "áreas de abrigo" adicionais, incluindo escolas e instalações médicas, que são coordenadas com a ONU e outras organizações.
O Exército considera Muwasi uma zona segura permanente e Elad Goren vincou que as forças israelitas não responderam a dois lançamentos de foguetes do Hamas desde Muwasi na quarta-feira.
"Entendemos que a população precisa de uma solução de onde estar. Queremos incentivar a população a ir para esta zona onde será prestada assistência", garantiu.
As garantias israelitas não têm convencido as autoridades humanitárias internacionais e até os EUA, o aliado mais próximo de Israel, disseram repetidamente que os civis palestinianos precisam de mais proteção.
Israel iniciou uma operação militar contra o Hamas na Faixa de Gaza depois de o movimento islamita, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Telavive, ter efetuado um ataque em território israelita em 07 de outubro, que provocou cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns.
A retaliação israelita ao enclave palestiniano também incluiu cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível.
De acordo com o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas, o conflito já provocou mais de 17 mil mortos na Faixa de Gaza.
Paulo Jerónimo e José Pinto Dias verificam no terreno a validade das ameaças do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de atacar também o Hezbollah no sul do Líbano.
A ONU alerta que já não existem condições mínimas para enviar ajuda para o sul de Gaza. Benjamin Netanyahu avisa que se o Hezbollah continuar a atacar Israel avançará para o Libano com toda a força, como já está a fazer na Faixa de Gaza.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) alertou hoje que os esforços humanitários em Gaza estão prestes a entrar em colapso devido aos intensos combates e à impossibilidade de aceder ao enclave.
Num comunicado, a OIM secunda o apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para um cessar-fogo humanitário "imediato e duradouro" que permita que a ajuda essencial chegue às pessoas com necessidades urgentes na Faixa de Gaza.
O grave risco de colapso do sistema humanitário em Gaza levou Guterres a invocar o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas, num gest inédito para instar o Conselho de Segurança da ONU a ajudar a evitar uma catástrofe humanitária e a apelar à declaração de um cessar-fogo humanitário.
"A escala das deslocações em Gaza é enorme; as condições humanitárias são profundamente alarmantes e estão à beira do colapso. É necessário um cessar-fogo imediato para fornecer alimentos adequados, água e outros bens essenciais para salvar vidas e aliviar o enorme sofrimento dos civis", afirmou Amy Pope, diretora-geral da OIM.
No comunicado, a OIM afirma estar "seriamente preocupada" com a deslocação em massa de civis em Gaza e "alarmada" com os relatos de novas evacuações para áreas já sobrelotadas.
"A OIM apela a todas as partes para que respeitem as leis internacionais humanitárias e de direitos humanos e tomem todas as precauções possíveis para evitar danos a civis e salvaguardar as infraestruturas civis", defende a organização.
Nesse sentido, a OIM exige que a população de Gaza deve ter "acesso imediato" a abrigos seguros, cuidados médicos, alimentos, instalações de higiene e saneamento, defendendo ainda que deve ser garantido que os membros da família não sejam separados, bem como a proteção dos civis e trabalhadores da ajuda humanitária.
A OIM, em conjunto com outras agências da ONU, apela à proteção dos civis, "tanto palestinianos como israelitas", contra danos maiores, à libertação dos reféns detidos em Gaza e à cessação imediata dos ataques indiscriminados por todas as partes.
Estima-se que 1,9 milhões de pessoas estejam deslocadas em Gaza (cerca de 85% da população), que não têm acesso às necessidades básicas, "como alimentos, água, abrigo digno e instalações sanitárias, bem como cuidados médicos".
Quarta-feira, Guterres alertou para uma "rutura total da lei e da ordem em breve" em Gaza, sob bombardeamento de Israel, numa carta sem precedentes ao Conselho de Segurança, criticada pelos diplomatas israelitas.
"Com o bombardeamento constante das forças armadas israelitas, e na ausência de abrigo ou do mínimo para sobreviver, espero um colapso total da lei e da ordem em breve devido às condições desesperadas, o que tornaria impossível até mesmo uma ajuda humanitária limitada", escreveu.
António Guterres invocou pela primeira vez desde que lidera a ONU o artigo 99.º da Carta, que permite ao secretário-geral "chamar a atenção do Conselho" para uma questão que "possa pôr em perigo a manutenção da paz e da segurança internacionais".
"Poderá surgir uma situação ainda mais grave, incluindo epidemias e uma maior pressão para deslocações em massa para os países vizinhos", alertou.
O chefe da diplomacia israelita, Eli Cohen, criticou a carta de Guterres, afirmando que o pedido de ativação do artigo 99.º e o apelo a um cessar-fogo em Gaza "constituem um apoio à organização terrorista Hamas".
O chefe da ONU representa um "perigo para a paz mundial", afirmou Cohen nas redes sociais.
O Governo israelita não tolera que o secretário-geral da ONU coloque à consideração do Conselho de Segurança a necessidade de um cessar-fogo definitivo na Faixa de Gaza, como explicam os enviados especiais da RTP ao Médio Oriente.
Na quarta-feira à noite, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, afirmou também que o país irá colaborar com os EUA na adoção de sanções contra os indivíduos que prejudicam a paz na Cisjordânia.The West Bank occupation violates international law.
— Petra De Sutter (@pdsutter) December 7, 2023
Violent settlers will be denied entry into Belgium and I will be proposing that Belgium advocates for an EU-wide travel ban.
No free pass for violence, racism and hate. https://t.co/AEcmEU34dE
Os Republicanos exigem que a ajuda externa seja acompanhada de mudanças na política de segurança das fronteiras. O presidente norte-americano considera que o fracasso nesta aprovação é um presente dos Estados Unidos a Vladimir Putin.
O secretário-geral das Nações Unidas invocou, pela primeira vez, durante o mandato, o Artigo 99.º da Carta das Nações Unidas. O artigo visa pedir ao Conselho de Segurança da ONU que faça pressão, com vista a um cessar-fogo humanitário em Gaza.
"No entanto, o trabalho ainda está em curso no posto médico avançado da PRCS, criado pela equipa de ambulâncias da sociedade em Jabaliya para tratar de casos menores e moderados, recebendo pelo menos 250 feridos por dia", refere o comunicado.🚨 The operations at the PRCS ambulance center in the northern of #Gaza came to a halt. The depletion of fuel for vehicles and the closure of hospitals operating in the northern region made it impossible to evacuate the wounded and martyrs.#NotAtarget#IHL pic.twitter.com/oc0eKNaqQd
— PRCS (@PalestineRCS) December 7, 2023
Heavy bombardment & resumption of military operation have made the situation in #Gaza desperate.
— UNRWA (@UNRWA) December 7, 2023
Conditions required to deliver aid DO NOT exist.@UNRWA shelters are OVERFLOWING.
There is NOT ENOUGH aid to meet the overwhelming needs. @UNRWA operations are being strangled. pic.twitter.com/811ch3KSSx
“A marcha desta noite em Jerusalém é uma tentativa descarada dos kahanistas para incendiar mais estádios e causar mais destruição e morte. Enquanto primeiro-ministro, aprovei as marchas em Jerusalém, mas não as provocações violentas. Se houvesse realmente um gabinete em Israel, ele não o permitiria”, escreveu Yair Lapid.הצעדה בירושלים הערב היא נסיון כהניסטי בוטה להצית אש בזירות נוספות ולגרום לעוד הרס ומוות. כראש ממשלה אישרתי צעדות בירושלים, אבל לא פרובוקציות אלימות. אם היה באמת קבינט בישראל, הוא לא היה מרשה את זה.
— יאיר לפיד - Yair Lapid (@yairlapid) December 7, 2023
Mais de uma centena de pessoas morreu durante a madrugada na sequência de ataques israelitas contra edifícios residenciais do bairro de Jabalia, norte de Gaza, indica o último relatório da ONU.
"O bombardeamento foi intenso" contra vários edifícios residenciais em Jabalia, mas também no campo de Al Nuseirat e na cidade de Deir al-Balah, onde se registou o maior número de vítimas do dia, segundo o relatório diário do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU sobre a situação na Faixa de Gaza.
O documento confirma que apenas 80 camiões com ajuda humanitária e 69 mil litros de combustível entraram em Gaza a partir do Egito, muito abaixo da média diária de 170 camiões e 110 mil litros de combustível que entraram diariamente durante a pausa humanitária que se prolongou entre os dias 24 e 30 de novembro.
Antes da guerra entre Israel e o Hamas, a população era abastecida diariamente por 500 camiões de mercadorias.
"A capacidade da ONU para receber os carregamentos de ajuda foi significativamente prejudicada nos últimos dias por vários fatores, incluindo a escassez de camiões dentro de Gaza, com alguns retidos na parte central (de Gaza) que foi isolada do sul, e falhas nas telecomunicações", disse.
O impacto negativo foi também o número crescente de pessoas que não puderam deslocar-se à passagem de Rafah devido às hostilidades, a única província de Gaza onde se efetuaram distribuições limitadas de ajuda.
As Nações Unidas observaram igualmente que o fluxo de deslocados internos para Rafah continua, principalmente a partir de toda a província de Khan Younis, embora, como os abrigos excederam largamente a sua capacidade, a maioria dos recém-chegados esteja a instalar-se nas ruas, em espaços vazios da cidade ou em edifícios públicos.
Para tentar aliviar a situação, a ONU distribuiu centenas de tendas, que foram montadas em dois locais distintos, juntamente com centenas de abrigos improvisados.
Entretanto, o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas começou a distribuir refeições quentes cozinhadas pela comunidade, embora o número de rações seja muito limitado em comparação com as necessidades.
O Senado norte-americano bloqueou um projeto de lei de financiamento suplementar que incluía ajuda financeira à Ucrânia, Israel e Taiwan, bem como verbas destinadas a reforçar a segurança das fronteiras. A votação foi de 49 contra 51. Todos os republicanos opuseram-se ao avanço do diploma.
O exército israelita atacou nas últimas horas dezenas de alvos das milícias palestinianas na cidade de Khan Younis, na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que prossegue operações noutras zonas, como o campo de refugiados de Jabalia.
"Nas suas operações em Khan Younis, as tropas mataram terroristas do Hamas e atacaram dezenas de alvos terroristas", disse um porta-voz militar, acrescentando que as forças "enfrentaram uma célula terrorista que emergiu de um túnel, matando dois terroristas em combate e destruindo" o acesso à rede subterrânea.
Durante as operações no campo de Jabalia, no norte de Gaza, "as tropas realizaram uma incursão dirigida a um complexo militar pertencente ao Batalhão Central" do Hamas, onde "vários terroristas foram mortos".
Além disso, "as forças localizaram uma rede de túneis subterrâneos que saem do complexo, bem como uma área de treino e uma instalação de armazenamento de armas", acrescentou.
Finalmente, nas últimas 24 horas, no âmbito das ações das tropas terrestres - que operam já em todo o enclave - "as forças navais israelitas atingiram instalações e infraestruturas militares do Hamas, utilizando munições e projéteis de precisão".
Após o recente cessar-fogo, Israel voltou a atacar em força o enclave e alargou a sua ofensiva ao sul, onde já se encontram centenas de milhares de deslocados internos do norte e da cidade de Gaza. Estas duas zonas estão quase totalmente ocupadas pelo exército, que iniciou a ofensiva terrestre a 27 de outubro.
Os deslocados internos em Gaza são atualmente quase 1,9 milhões de pessoas, cerca de 80% da população total, de 2,3 milhões. Muitas das pessoas foram deslocadas nos últimos dias para Rafah, a cidade mais a sul do enclave.
Desde as primeiras horas da manhã de hoje, os contínuos bombardeamentos israelitas em diferentes pontos da Faixa de Gaza provocaram também dezenas de mortos, incluindo crianças e mulheres, segundo a agência de notícias oficial palestiniana, Wafa.
Os ataques visaram "dezenas de casas, edifícios, apartamentos residenciais e propriedades públicas e privadas".
Os aviões israelitas bombardearam uma mesquita no bairro de al-Daraj, na cidade de Gaza, "causando pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos".
Os aviões israelitas bombardearam casas na Cidade Velha de Gaza, noutros bairros da Cidade de Gaza, noutras partes da Faixa de Gaza e na cidade central de Deir Balah. Esta ação "causou dezenas de mortos e feridos", indicou a Wafa.
No total, pelo menos 16.200 pessoas foram mortas pelos ataques israelitas na Faixa de Gaza, enquanto cerca de 7.000 estão sob os escombros dos edifícios desmoronados, pelo que o número de mortos pode ser muito superior.
A guerra começou depois de um ataque do Hamas contra Israel, a 07 de outubro, que matou mais de 1.200 pessoas, e desde então o exército israelita tem levado a cabo uma grande ofensiva na Faixa de Gaza com o objetivo de "erradicar" o grupo islamita.
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros demonstrou hoje apoio ao secretário-geral da ONU no apelo para que o Conselho de Segurança da ONU declare um cessar-fogo para evitar "um colapso total da situação humanitária em Gaza".
"Apelo aos membros da União Europeia no Conselho de Segurança da ONU e aos parceiros que partilham as mesmas ideias para que apoiem o apelo do secretário-geral da ONU, António Guterres", afirmou Josep Borrell na conta oficial da rede social X.
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas tem de atuar imediatamente para evitar o colapso total da situação humanitária em Gaza", acrescentou.
Borrell apelou também a Israel para que "permita que todas as agências da ONU, incluindo a coordenadora residente e humanitária, Lynn Hastings, prestem apoio urgente aos civis em Gaza".
É a primeira vez, desde que iniciou o mandato em 2017, que António Guterres invoca o artigo 99 da Carta das Nações Unidas, que estabelece que o secretário-geral "pode levar ao conhecimento do Conselho de Segurança qualquer assunto que possa ameaçar a manutenção da paz e da segurança no mundo".
Israel tem levado a cabo uma vasta ofensiva terrestre na Faixa de Gaza desde 27 de outubro, após três semanas de intensos bombardeamentos, em resposta ao ataque realizado pelo grupo islamita palestiniano Hamas no sul de Israel em 07 de outubro, que fez mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.
As operações militares israelitas já provocaram mais de 16 mil mortos na Faixa de Gaza, 70% dos quais mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas.
I've just invoked Art.99 of the UN Charter - for the 1st time in my tenure as Secretary-General.
— António Guterres (@antonioguterres) December 6, 2023
Facing a severe risk of collapse of the humanitarian system in Gaza, I urge the Council to help avert a humanitarian catastrophe & appeal for a humanitarian ceasefire to be declared. pic.twitter.com/pA0eRXZnFJ
O Secretário-Geral das Nações Unidas invocou, pela primeira vez no seu mandato, o artigo 99 da Carta das Nações Unidas, para pedir ao Conselho de Segurança da ONU que faça pressão, com vista a um cessar-fogo humanitário em Gaza.
As forças israelitas acreditam ter cercado o líder do Hamas em Khan Younis, um desenvolvimento da guerra acompanhado a partir de Israel pelos enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.
Há dois meses o ataque dos terroristas do Hamas apanhou de surpresa os residentes de diversas quintas comunitárias junto à Faixa de Gaza. Os enviados da RTP estiveram no Kibutz de Nir Oz e registaram o relato de um sobrevivente dos ataques.
Foto: Rennen Sawafta - Reuters
Telavive qualifica esta fase como a terceira da guerra contra o Hamas e garante ter apreendido numa zona civil os maiores arsenais desde o início do conflito. As Nações Unidas acusam ambos os lados de estarem a cometer violações sérias de Direitos Humanos".
A retirada de reféns da Faixa de Gaza só será possível quando houver um cessar-fogo. Resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros aos familiares dos seis luso-israelitas capturados pelo Hamas.