Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas

por Inês Geraldo, Joana Raposo Santos - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Emissão da RTP3


Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

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Assembleia-Geral da ONU vai votar demanda para cessar-fogo

Os 193 membros da assembleia-geral da ONU vão votar na terça-feira uma nova resolução que pede o cessar-fogo na Faixa de Gaza para a entrada de ajuda humanitária. A informação foi avançada por vários diplomatas que explicaram que votação tem lugar poucos dias depois do veto americano.
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Médio Oriente. Conflito muito perto de passar fronteiras para o Líbano

O Hezbollah disse este domingo que a guerra com Israel está a escalar e a guerra israelita contra o Hamas está prestes a passar novas fronteiras: a do sul do Líbano.

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Cidade de Belém não celebra o Natal em solidariedade com palestinianos

Foto: Mussa Qawasma - Reuters

A duas semanas do Natal, os enviados da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, foram a Belém, berço de Jesus Cristo, ver como está a ser feita a preparação da festa mais importante para os cristãos. A cidade está triste. As tradicionais luzes e enfeites foram retirados em solidariedade com os palestinianos de Gaza que têm estado a morrer com a guerra.

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Gaza. Várias organizações internacionais reforçaram pedido para cessar-fogo

Foto: Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

Várias organizações internacionais reforçaram os pedidos para um cessar fogo em Gaza. Israel responde com o anúncio de reforço da ofensiva a sul. A Organização Mundial da Saúde avisa que a assistência médica está à beira do colapso.

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Blinken: Israel tem de fazer mais para proteger civis em Gaza

O secretário de Estado dos Estados Unidos disse este domingo que Israel tem de fazer mais para proteger os civis palestinianos na guerra que encetou contra o Hamas. Dois dias depois do veto americano no Conselho de Segurança, Antony Blinken afirmou que Israel tem de proteger civis e levar ajuda humanitária a essas pessoas. 

"O que é mais crítico é conseguir que a operação militar seja desenhada para proteger os civis", declarou Blinken à CNN.
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Netanyahu diz ao Hamas: "Acabou, rendam-se agora"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu no domingo aos combatentes do Hamas que deponham as armas sem demora, alegando ter registrado numerosas rendições nos últimos dias que anunciam "o começo do fim" do movimento.

"Eles estão a depor armas e a render-se aos nossos soldados heróicos. Isto vai levar tempo. A guerra continua, mas este é o começo do fim do Hamas", disse Netanyahu em comunicado. E acrescentou: "Aos terroristas do Hamas: este é o fim. Não morram por [líder do movimento de Gaza, Yahya] Sinwar. Rendam-se - agora!", acrescentou.
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OMS adota resolução imediata para cessar-fogo em Gaza

A Organização Mundial da Saúde, por intermédio do seu Conselho Executivo, adotou este domingo uma resolução para apelar à ajuda humanitária em Gaza. Apesar do chumbo no Conselho de Segurança da ONU, a OMS e os países que fazem parte da organização pede ajuda imediata para a Faixa de Gaza.

Os 34 países-membros do Conselho Executivo da OMS apelam a uma "passagem imediata, sustentada e sem obstáculos da ajuda humanitária" para a Faixa de Gaza.

A resolução, proposta pelo Afeganistão, Marrocos, Qatar e Iémen, exige que sejam concedidas autorizações de saída aos doentes, que sejam fornecidos medicamentos e material médico aos civis e que todas as pessoas privadas de liberdade tenham acesso a cuidados médicos.

O Qatar foi o país que presidiu à sessão de hoje, que decorreu ao longo do dia com intervenções dos vários Estados-membros da OMS, e contou com a participação da ministra da Saúde palestiniana, Mai al Kaila.

"Conseguimos algo que os Estados-membros não conseguiram noutros fóruns, a primeira resolução adotada por consenso desde o início do conflito, há dois meses", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no final da sessão extraordinária.

O acordo apela igualmente à passagem de ambulâncias e à retirada de feridos e doentes graves e exige "o respeito e a proteção de todo o pessoal sanitário e humanitário", depois de terem sido registados mais de 500 ataques contra a rede de saúde na Cisjordânia e em Gaza desde outubro.

Pede também que Israel, enquanto potência ocupante, "respeite o direito à saúde de todas as pessoas no Território Palestiniano Ocupado", o que significa prestar ajuda humanitária sem restrições e, se necessário, conceder autorizações de saída aos doentes que necessitam de tratamento fora de Gaza.

A resolução apela também à OMS para que convoque urgentemente uma conferência de doadores antes da próxima Assembleia Mundial da Saúde, em 2024, para financiar as necessidades de saúde dos territórios palestinianos e reconstruir o seu sistema de saúde danificado.

Pede igualmente à comunidade internacional para que garanta um financiamento adequado para apoiar as necessidades de saúde dos territórios palestinianos e para ajudar na reconstrução do sistema de saúde na Cisjordânia e em Gaza.

Segundo Tedros, a resolução "não resolve a crise, mas é uma plataforma a partir da qual se pode construir".

"Compreendo a necessidade de Israel de proteger o seu povo de ataques e de viver em paz e segurança, mas também compreendo a mesma necessidade por parte do povo palestiniano, e quero acreditar que ambas são possíveis e não mutuamente exclusivas", disse o diretor-geral da OMS.

A resolução dos 34 países-membros do Conselho Executivo manifesta também "grande preocupação" com a situação humanitária e a "destruição generalizada" e apela à proteção de todos os civis.

Apesar de aceitarem a resolução, alguns países ocidentais manifestaram reservas.

O representante dos EUA disse que Washington concordou em não se opor ao consenso sobre o texto, mas tem "reservas significativas", afirmando que "lamenta a falta de equilíbrio na resolução".

Para o Canadá, o texto é uma "resolução de compromisso" que poderia também ter denunciado o papel do Hamas no conflito, a tomada de reféns e "a utilização de escudos humanos".

Mal a resolução foi aprovada, foi criticada pela diplomacia israelita, que afirmou num comunicado que "envia um sinal aos terroristas de que o mundo olhará para o outro lado se eles raptarem crianças e mulheres inocentes, usarem as populações locais como escudos humanos e usarem os hospitais como quartéis terroristas".

"Uma resolução da OMS que não faz qualquer referência aos reféns e à sua situação de saúde, que não condena o Hamas pelo terrorismo ou pela utilização de escudos humanos é um completo fracasso moral da comunidade internacional", afirmou no comunicado o embaixador israelita na ONU em Genebra, Meirav Eilon Shahar, que participou na sessão.

Até agora a OMS convocou apenas seis sessões especiais, muitas vezes para emergências de saúde globais, como a pandemia de covid-19 ou o surto de Ébola na África Ocidental em meados da década passada.

Também foi convocada por problemas internos, como a morte repentina do seu então diretor-geral Lee Jong-wook em 2006 ou a recente demissão do seu chefe regional da Ásia-Pacífico, acusado de comportamento abusivo e comentários racistas.

(agência Lusa)
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Hezbollah diz que conflito com Israel está a "escalar"

O grupo libanês disse este domingo que os ataques israelitas estão a obrigar o grupo a responder de forma diferente e que está marcada uma nova fase do conflito. Em declarações à Reuters, Hassan Fadlallah disse que o Líbano vai continuar a resistir e a apoiar Gaza.
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Hamas diz que nenhum refém sairá "vivo" de Gaza sem negociações

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Perto de 18 mil mortos desde 7 de outubro

O ministério da Saúde Gaza anunciou este domingo que já são cerca de 18 mil os mortos desde o início da guerra a 7 de Outubro. A informação foi avançada pelo porta-voz do ministério da Saúde à Al Jazeera.
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Blinken frisa que segurança dos civis é imperativa

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, disse este domingo ser "imperativo" que as operações militares israelitas em Gaza protejam os civis palestinianos. O responsável acrescentou que os combates devem ser seguidos por uma paz duradoura que leve a um Estado da Palestina.
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Netanyahu falou com Putin sobre "posições anti-Israel" da Rússia

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, conversou hoje com o presidente russo, Vladimir Putin. Na chamada, aproveitou para expressar descontentamento com as "posições anti-Israel" assumidas pelos enviados de Moscovo nas Nações Unidas.

A Rússia apoiou na sexta-feira a resolução do Conselho de Segurança da ONU para uma trégua em Gaza, que foi vetada pelos Estados Unidos.

Na conversa de hoje com Putin, Netanyahu expressou também a sua "robusta desaprovação" da "perigosa" cooperação da Rússia com o Irão.

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Conflito entre Israel e o Hamas afasta turismo de Belém em época de Natal

A duas semanas do Natal, os enviados da RTP Paulo Jerónimo e José Pinto Dias estão junto à igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia, onde desta guerra também tem impacto.

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OMS vinca que só o cessar-fogo pode salvar vidas

A Organização Mundial de Saúde diz que a guerra no Médio Oriente está a ter um "impacto catastrófico" na saúde da população da Faixa de Gaza.

Os hospitais continuam sobrelotados, sem recursos, apenas 14 dos 36 que existem em Gaza estão a funcionar, mas de forma parcial. A OMS afirma que só um cessar-fogo pode salvar vidas.
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Guerra no Médio Oriente. Multiplicam-se apelos a cessar-fogo em Gaza

Os ataques contra a faixa de Gaza não cessam, numa altura em que Khan Younis, no sul, é um dos principais alvos da ofensiva israelita.

Israel diz que atingiu mais de 250 alvos dos Hamas. Desde o início do conflito contam-se mais de 17 mil mortos entre os palestinianos.

Multiplicam-se os apelos para um novo cessar fogo humanitário. António Guterres reiterou no Catar a necessidade de tréguas.
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Jordânia diz que Israel pretende expulsar palestinianos de Gaza

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, considera que Israel está a implementar uma política sistemática de expulsão dos palestinianos de Gaza, utilizando nesse sentido a guerra.

Safadi, cujo país faz fronteira com a Cisjordânia e acolheu a maior parte dos palestinianos após a criação do Estado israelita em 1948, disse ainda que Israel criou uma "quantidade de ódio" que irá "assombrar a região" e "definir as próximas gerações".
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por Lusa

Exército lança ataque total às posições do Hezbollah no sul do Líbano

O exército israelita anunciou hoje o início de uma vaga de "ataques aéreos generalizados" contra as milícias da organização libanesa Hezbollah no sul do Líbano, palco de semanas de trocas de artilharia na guerra de Gaza.

De acordo com um comunicado militar, os ataques atingiram posições de lançamento de foguetes, instalações das milícias e outras infraestruturas pertencentes ao Hezbollah, segundo um comunicado militar citado pela agência espanhola Europa Press.

Fontes locais informaram o diário libanês L`Orient-Le Jour de ataques israelitas nos arredores das cidades de Aita el Chaab, Aitaroun, Kounine, Blida, Mhaibibib e Yaroun.

O exército confirmou que continuará a efetuar novos ataques na zona nas próximas horas.

O exército israelita confirmou também, nas últimas horas, que dois soldados ficaram ligeiramente feridos por estilhaços e inalação de fumo num ataque de um `drone` (aeroplano não tripulado) do Hezbollah a uma base na Galileia Ocidental.

Dois dos `drones` lançados a partir do Líbano foram abatidos pelo sistema de defesa aérea "Iron Dome", disse o exército israelita numa declaração adicional veiculada pelo jornal Times of Israel.

O Hezbollah reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) anunciou hoje que está a investigar um ataque contra posições do seu batalhão espanhol no Líbano, que não causou vítimas.

A informação foi confirmada pelo porta-voz da UNIFIL, Andrea Tenenti, à agência noticiosa oficial libanesa NNA, segundo a Europa Press.

O incidente ocorreu no sábado à noite, no setor oriental da planície de trigo de Abl el Qahm, disseram fontes de segurança ao diário L`Orient-Le Jour.

Uma torre de observação do posto ficou danificada, mas não há registo de vítimas entre as forças de manutenção da paz da ONU, disse Tenenti à agência noticiosa libanesa, sem dar mais pormenores sobre o que aconteceu.

As hostilidades entre Israel e as milícias libanesas na zona fronteiriça, as mais graves desde 2006, aumentaram na sequência da guerra que eclodiu em 07 de outubro entre Israel e o Hamas em Gaza.

Desde o início das hostilidades na região fronteiriça, mais de 120 pessoas foram mortas, 11 das quais em Israel (sete soldados e quatro civis).

No Líbano, o balanço é de 110 mortos, incluindo cerca de 80 membros do Hezbollah, 12 membros das milícias palestinianas, um soldado e 17 civis, entre os quais três jornalistas e três crianças.

Israel retirou mais de 60 mil pessoas de comunidades no norte do país, enquanto a violência forçou a deslocação de cerca de 55 mil pessoas no Líbano.

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por RTP

Guerra em Gaza coloca geração inteira em risco de "radicalização", alerta Catar

O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, avisou que uma geração inteira no Oriente Médio corre o risco de se radicalizar devido à atual guerra.
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por RTP

Rússia diz que ataques do Hamas não justificam a punição de Israel aos palestinianos

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse não ser aceitável que Israel use o ataque terrorista do Hamas a 7 de outubro como justificação para o castigo coletivo do povo palestiniano. O responsável pediu ainda que a comunidade internacional monitorize o terreno em Gaza.
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por RTP

EUA devem ser responsabilizados pelos ataques a Gaza, diz primeiro-ministro palestiniano

O primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Shtayyeh, considera que os Estados Unidos também devem ser responsabilizados pelos ataques israelitas a Gaza e pela perda de vidas de palestinianos. Shtayyeh falou no Fórum de Doha, no Catar.
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por Antena 1

Cessar-fogo vetado. Guterres critica "inércia" e garante que não vai desistir

Shannon Stapleton - Reuters

Este domingo, o secretário-geral das Nações Unidas lamentou o que diz ser a "inércia" da ONU face ao conflito atual entre Israel e o Hamas. No Forum de Doha, no Catar, António Guterres garantiu que não vai desistir, mesmo depois do veto norte-americano a um cessar-fogo.

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por RTP

Impacto da guerra na saúde em Gaza é "catastrófico", diz OMS

O impacto da guerra no setor de saúde em Gaza foi "catastrófico", avisou esta manhã o diretor da Organização Mundial da Saúde, durante uma reunião de emergência. O responsável alertou ainda que as condições são as ideais para a propagação de doenças mortais.

"Estamos a afirmar o óbvio ao dizer que o impacto do conflito na saúde é catastrófico", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Em suma, as necessidades de saúde aumentaram dramaticamente e a capacidade do sistema de saúde foi reduzida a um terço do que era".
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por Lusa

Guterres lamenta paralisia da ONU diante da guerra em Gaza

O secretário-geral da ONU lamentou hoje a paralisia das Nações Unidas diante da guerra entre o grupo islamita Hamas e pelo facto de o Conselho de Segurança não ter votado a favor de um cessar-fogo em Gaza.

Num discurso realizado no Fórum de Doha, no Qatar, António Guterres disse que o Conselho de Segurança está "paralisado pelas divisões geoestratégicas", que comprometem a sua capacidade de encontrar soluções para a guerra na Faixa de Gaza.

"A autoridade e a credibilidade do Conselho de Segurança foram seriamente comprometidas" pela sua resposta tardia ao conflito, um dano à sua reputação que foi agravado pelo veto dos Estados Unidos, na sexta-feira, a uma resolução que apelava para um cessar-fogo em Gaza, segundo Guterres.

O projeto de resolução foi preparado após a invocação sem precedentes por Guterres do artigo 99 da Carta das Nações Unidas, que permite ao secretário-geral da ONU chamar a atenção do Conselho de Segurança para uma questão que "pode colocar em perigo a manutenção da paz e segurança internacionais".

"Reiterei o meu apelo para ser declarado um cessar-fogo humanitário (...) infelizmente, o Conselho de Segurança não o fez. Posso prometer que não vou desistir", lamentou Guterres.

Os Estados Unidos, aliados de Israel, reiteraram na sexta-feira a sua posição contrária a um cessar-fogo.

"Corremos sério risco de colapso do sistema humanitário", alertou também Guterres no Fórum de Doha.

"A situação está a evoluir rapidamente para uma catástrofe com implicações potencialmente irreversíveis para os palestinianos como um todo e para a paz e segurança na região", avaliou o secretário-geral da ONU.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, publicou um balanço de 17.490 mortes, a maioria destas de mulheres e crianças, no enclave palestiniano desde o início da guerra com Israel, no início de outubro.

O seu ataque sem precedentes em Israel, em 07 de outubro, deixou mais de 1.200 mortos israelitas, a maioria civis, além de mais de 240 pessoas raptadas, segundo as autoridades do Estado judeu.

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por RTP

"Israel vai continuar a sua guerra justa", diz Netanyahu

O primeiro-ministro israelita congratulou-se com o veto de Washington nas Nações Unidas à resolução que pedia um cessar fogo em Gaza. Benjamin Netanyahu reitera que Israel vai continuar a guerra para eliminar o Hamas.

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Netanyahu critica inconsistência nos apelos internacionais para pôr fim à guerra

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou este domingo os apelos internacionais para acabar com a guerra em Gaza, descrevendo-os como inconsistentes, tendo em conta o apoio de algumas nações quanto ao objetivo de eliminar o Hamas.

Netanyahu disse ter transmitido aos líderes da França, Alemanha e outros países que "não podem, por um lado, apoiar a eliminação do Hamas e, por outro, pressionar-nos para acabar com a guerra, o que impediria a eliminação do Hamas".
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Exército israelita acusado de espancamento de palestinianos

A Associated Press entrevistou vários homens e adolescentes palestinianos que disseram ter sido espancados pelo exército israelita durante cinco dias de detenção e interrogatório.

Tinham hematomas no corpo e cortes profundos nos pulsos causados pelas braçadeiras usadas para os prenderem.

Os militares israelitas não quiseram comentar este caso.

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Catar vai continuar a pressionar Israel e Hamas para alcançar nova trégua

O primeiro-ministro do Catar disse este domingo que Doha vai continuar a pressionar Israel e o Hamas para que aceitem novamente uma trégua, apesar das "escassas" possibilidades de tal acontecer.

Abdulrahman Al Thani acrescentou que os reféns do Hamas foram libertados de Gaza graças às negociações e não às ações militares israelitas.
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por Lusa

Violentos combates no sul da Faixa de Gaza

O exército israelita e o movimento islamista palestiniano Hamas envolveram-se hoje em violentos combates no sul da Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de pessoas tentam desesperadamente proteger-se, indicaram fontes do Hamas.

A força aérea israelita efetuou "ataques aéreos muito violentos", ao início do dia, perto de Khan Yunis e na estrada entre esta cidade e Rafah, perto da fronteira com o Egito, de acordo com o movimento islamita palestiniano Hamas.

Algumas horas mais tarde, uma fonte próxima dos ramos militares do Hamas e do movimento Jihad Islâmica disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que os dois grupos estavam envolvidos em "violentos confrontos" em torno de Khan Yunis.

De acordo com fontes médicas palestinianas, citadas pela agência de notícias palestiniana WAFA, pelo menos 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas esta madrugada quando as forças israelitas bombardearam uma casa em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

O exército israelita afirmou "ter intensificado" as operações nestas zonas do sul da Faixa de Gaza.

"Temos de aumentar a pressão", afirmou o chefe do Estado-Maior do exército, Herzi Halevi, referindo que um número crescente de baixas entre combatentes do Hamas.

Logo no início da ofensiva terrestre, o exército israelita tinha pedido à população do norte da Faixa de Gaza que se deslocasse para o sul.

Mas com a intensificação dos combates no sul, e após o veto dos Estados Unidos, no Conselho de Segurança da ONU, a uma resolução que propunha um cessar-fogo, os receios aumentam para a população civil da Faixa de Gaza, nomeadamente no sul.

Os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza já causaram 17.700 mortos e 48.780 feridos, anunciou, no sábado, o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas.

A guerra foi desencadeada pelo ataque em solo israelita, em 07 de outubro, por comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza, e durante o qual foram mortas 1.200 pessoas, de acordo com as autoridades israelitas.

O Hamas também fez cerca de 240 reféns, 138 das quais permanecem em cativeiro.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007 e classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

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