Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
David Azagury - EPA
Os Estados Unidos anunciaram o alargamento das suas operações de proteção marítima no Médio Oriente em aliança com Estados árabes da região e vários países europeus.
Israel garante que não vai ocupar a Faixa de Gaza depois de eliminar o Hamas. A ofensiva militar dura há mais de 70 dias e não tem data para acabar.
Foto: Ronen Zvulun - Reuters
Israel está a ser acusado de usar a fome em Gaza como uma arma de guerra. A ofensiva está cada vez mais intensa. Esta segunda-feira, as forças israelitas atacaram um hospital na zona sul do enclave.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje em Budapeste ao reconhecimento do Estado da Palestina com as fronteiras de 1967 e instou a comunidade internacional a obrigar Israel a cessar os "massacres" nos territórios ocupados.
"É essencial reconhecer a Palestina como um Estado dentro das fronteiras de 1967", estabelecidas antes da Guerra dos Seis Dias, afirmou Erdogan, após uma reunião em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
O Presidente turco recordou que o seu país tem desenvolvido esforços diplomáticos "desde o primeiro dia" para evitar o alastramento do conflito e "estabelecer um cessar-fogo urgente" em Gaza.
"A comunidade internacional tem a responsabilidade de enviar uma mensagem a Israel e pôr fim aos massacres que estão a ocorrer", sublinhou Erdogan, em visita de um dia à capital húngara.
"No que diz respeito à guerra e à violência, os nossos amigos na Hungria e nós pensamos da mesma forma", acrescentou o Presidente turco.
Erdogan afirmou que, tal como no caso da Ucrânia, deve ser alcançado um acordo de paz o mais rapidamente possível.
Orbán recordou que, nos primeiros 11 meses do ano, o comércio bilateral atingiu 4 mil milhões de dólares, ultrapassando o total para 2022, afirmando que o objetivo é chegar aos 6 mil milhões.
Orbán destacou ainda as boas relações entre os dois governos e garantiu que "a Turquia é muito importante do ponto de vista da segurança da Hungria".
"Sem a Turquia não podemos travar a imigração", sublinhou o primeiro-ministro.
No fim da sua visita, Erdogan, Orbán e a Presidente húngara, Katalin Novák, irão participar num concerto de gala em honra do 100º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países.
بيان صادر عن القوات المسلحة اليمنية
— العميد يحيى سريع (@army21ye) December 18, 2023
بسم الله الرحمن الرحيم
قال تعالى: { فَقَـٰتِلُوۤا۟ أَئمَّةَ ٱلۡكُفۡرِ إِنَّهُمۡ لَاۤ أَیۡمَـٰنَ لَهُمۡ لَعَلَّهُمۡ یَنتَهُونَ } صدق الله العظيم
انتصاراً لمظلومية الشعب الفلسطيني الذي يتعرض في هذه الأثناء للقتل والتدمير والحصار في قطاع غزة…
Segundo Borrell, “reféns israelitas e centenas de outros civis morreram nas últimas operações miliares. Isto tem de acabar – é urgente uma pausa humanitária”.The Holy Family church and the Charity Convent, shelters for displaced people, were attacked.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) December 18, 2023
Worshippers, three Israeli hostages, and hundreds of other civilians have died during the most recent military operations.
This must stop - a humanitarian pause is urgently needed.
A Comissão Europeia anunciou hoje um procedimento formal contra o X (antigo Twitter) devido à alegada difusão de conteúdos ilegais relacionados com o conflito no Médio Oriente, para comprovar se houve infrações da nova Lei dos Serviços Digitais.
"A Comissão Europeia deu início a um procedimento formal para avaliar se o X poderá ter violado a Lei dos Serviços Digitais em domínios relacionados com a gestão de riscos, a moderação de conteúdos, os padrões obscuros, a transparência da publicidade e o acesso dos investigadores aos dados", indica Bruxelas em comunicado hoje divulgado.
Tendo por base uma investigação preliminar e dados mencionados em relatórios do X, o executivo comunitário decidiu, por isso, "dar início a um procedimento formal de infração" para investigar, entre outros aspetos, "a difusão de conteúdos ilegais no contexto dos ataques terroristas do Hamas contra Israel".
Uma vez que a nova Lei dos Serviços Digitais obriga as plataformas a atuarem perante este tipo de conteúdos ilegais, devendo fazer uma moderação de conteúdos e combater a manipulação, a instituição vai agora fazer uma "investigação aprofundada com caráter prioritário" às medidas adotadas.
Em concreto, Bruxelas vai recolher provas e informações adicionais e, caso se se comprovarem as falhas, pode sancionar o X.
As empresas que não cumprem esta nova legislação podem ter coimas proporcionais à sua dimensão, sendo que as companhias de maior dimensão podem ser sancionadas até 6% do seu volume de negócios global.
Com 112 milhões de utilizadores ativos mensais na UE, o X é o primeiro alvo de procedimentos formais ao abrigo da nova legislação.
A UE tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais como X (anterior Twitter) e Facebook, que passarão a ser obrigadas a remover conteúdos ilegais.
Estas obrigações devem-se à entrada hoje em vigor da Lei dos Serviços Digitais na UE, no âmbito da qual a Comissão definiu 19 plataformas em linha de muito grande dimensão, com 45 milhões de utilizadores ativos mensais, que terão de cumprir as novas regras, entre as quais AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando.
Acrescem dois motores de pesquisa de muito grande dimensão, como Bing e a ferramenta de busca da Google.
A nova Lei dos Serviços Digitais foi criada para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores `online` e tornou-se numa legislação inédita para o espaço digital que responsabiliza plataformas por conteúdos ilegais e prejudiciais, nomeadamente desinformação.
Foram encontradas mensagens onde se lê "S.O.S." e "socorro, três reféns" em hebraico, escritas com restos de comida, no local onde três reféns israelitas foram abatidos pelas forças do seu país, confirma Telavive. As autoridades distribuíram no domingo fotografias das mensagens escritas a vermelho, em tecido branco, com os pedidos de socorro dos três cidadãos que estavam cativos do Hamas.
A Marinha de Guerra britânica disse hoje que houve um novo incidente nas proximidades do estreito de Bab el-Mandeb, que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Adem, juntando-se a uma série de ações reivindicadas pelos rebeldes Houthi do Iémen.
A Marinha de Guerra do Reino Unido (Royal Navy) "recebeu um relatório de um incidente nas imediações de Bab al Mandeb, a 30 milhas a sul do porto de Mokha, no Iémen", acrescentando ter sido registada "eventualmente" uma "explosão na água a cerca de duas milhas de um dos navios", sem dar mais detalhes.
Mais uma vez, Londres aconselhou os navios da marinha mercante a navegarem com "cautela" pela via marítima, uma das mais importantes do mundo.
Até ao momento, a ação não foi reivindicada.
Na sexta-feira, os grupos de navegação Maersk e Hapag-Lloyd anunciaram a suspensão temporária da navegação através do Canal do Suez e do Mar Vermelho, depois de vários navios terem sido atacados nos últimos dias ao largo da costa do Iémen.
Outros grupos de navegação aderiram à suspensão temporária sem especificar uma data para o reinício da navegação através desta rota.
Os Houthis lançaram várias rajadas de mísseis e drones contra o sul de Israel nos últimos dois meses, bem como contra navios com bandeira israelita ou propriedade de empresas de Israel no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al Mandeb.
A última sexta-feira foi o dia mais violento para a navegação internacional na zona, depois de pelo menos três navios terem sido atacados, dois dos quais reivindicados pelos Houthis, movimento apoiado pelo Irão.
(1/2) We, Gonjeshke Darande, carried out another cyberattack today, taking out a majority of the gas pumps throughout Iran. This cyberattack comes in response to the aggression of the Islamic Republic and its proxies in the region.
— Gonjeshke Darande (@darandegonjeshk) December 18, 2023
Khamenei, playing with fire has a price.
Foto: Mohammed Saber - EPA
Apesar dos apelos insistentes da comunidade internacional para um cessar-fogo em Gaza, intensificam-se as operações militares e aumenta o desespero da população.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considera o apelo da comunidade internacional irresponsável. Os bombardeamentos prosseguem no enclave. Ataques aéreos, na última madrugada, provocaram 36 mortes.