Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas

por Inês Moreira Santos, Cristina Sambado, Mariana Ribeiro Soares, Carlos Santos Neves - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Emissão da RTP3


David Azagury - EPA

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Momento-Chave
por Graça Andrade Ramos - RTP

EUA reforçam segurança no Mar Vermelho após ataques Houthi

Helicóptero militar Houthi sobrevoa cargueiro Galaxu Leader no Mar Vermelho. Imagem não verificada publicada a 20 de novembro de 2023 Reuters

Os Estados Unidos anunciaram o alargamento das suas operações de proteção marítima no Médio Oriente em aliança com Estados árabes da região e vários países europeus.

A decisão foi tomada após a vaga de ataques recentes a navios mercantes no Mar Vermelho, lançados a partir de portos do Iémen pelos rebeldes Houthi, apoiados pelo Irão. 

O anúncio foi feito pelo secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, em visita ao Bahrein, onde está estacionada a quinta Frota Naval dos EUA.

Os países participantes na nova força incluem o Reino Unido, o Bahrain, o Canadá, a França, a Itália, os Países Baixos, a Noruega, as ilhas Seychelles e a Espanha. Lloyd afirmou que irão efetuar patrulhas conjuntas no sul do Mar Vermelho e no Golfo de Aden.

"Este é um desafio internacional que pede ação coletiva, Por isso, hoje estou a anunciar o estabelecimento da Operação Guardiã da Prosperidade, uma importante iniciativa multinacional na área da segurança". afirmou Austin.

"Estamos a tomar medidas para organizar uma coligação internacional de resposta a esta ameaça", dissera antes o secretário da Defesa dos EUA esta segunda-feira, em Israel. "Estamos a fazer tudo o que podemos para garantir a liberdade de navegação na área".

À semelhança da Força de Trabalho 153, que já opera naquele país, a nova força de proteção destina-se a dar confiança aos armadores comerciais de que os ataques dos Houthi serão dominados e que a rota do Mar Vermelho se mantém segura.

Os Estados Unidos esperam poder reforçar uma força tarefa já existente que patrulha a rota do Mar Vermelho, incluída numa aliança marítima voluntária de 39 países.

"O que estamos a tentar fazer é fortalece-la, reforçá-la, e operacionalizá-la de uma forma que não tinha sido realizada antes destes ataques Houthi", afirmou o porta-voz da Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, esta segunda-feira.

"Podem vir a proteger navios de ataques com mísseis ou drones, ou evitar que o navio seja desviado. Ou podem escolher escoltar navios. Uma alternativa que requer utilização intensiva de recursos", adiantou Mick Mulroy, um antigo especialista norte-americano em Defesa, ao Financial Times.

Os Estados Unidos ainda não afastaram a possibilidade de atacar alvos Houthi se as operações dos rebeldes iemenitas prosseguirem. O país irá tomar “a ação apropriada, num tempo e lugar da nossa escolha” afirmou um responsável norte-americano no início do mês.

Os ataques sucedem quando os navios navegam no estreito de Bad el-Mendeb na ponta sul do Mar Vermelho, quando se encontram ao alcance dos Houthi.

Desde o início da guerra, em outubro, as ações militares dos iemenitas contra o comércio mundial têm aumentado, com mais de 11 ataques registados só desde meados de novembro.

No domingo, os Estados Unidos afirmaram que um dos seus vasos de guerra, o USS Carney, tinha abatido 14 drones lançados pelo grupo rebelde, apontando o dedo ao Irão.
Empresas marítimas evitam a área
Ao reivindicarem os seus ataques, os Houthi afirmam estar a atingir empresas, empresários e transportes israelitas, ou produtos destinados a Israel, em protesto contra a guerra de Israel contra o Hamas, em Gaza.

Cinco grandes empresas de navegação comercial abandonaram até agora o percurso, depois dos ataques dos iemenitas.

Devido à "deterioração" da segurança, a gigante petrolífera BP anunciou esta segunda-feira uma pausa no tráfego dos seus petroleiros no Mar Vermelho, enquanto "monitoriza" a situação.

A companhia francesa de fretes marítimos CMA CGM afirmou também que vai desviar alguns dos seus navios para a rota do Cabo da Boa Esperança e que outros foram instruídos para parar a sua viagem em "lugar seguro".

Passam nesta rota mais de nove MM de barris de petróleo por dia, quase um décimo da procura mundial.

Trafigura, um dos maiores comerciantes de bens primários, afirmou na semana passada que estava a "tomar precauções adicionais" para os seus navios, tanto seus como alugados.

O grupo CMA CGM, baseado em Marselha, anunciou por seu lado no seu site esta segunda-feira que todos os seus "navios porta-contentores com passagem prevista pelo Mar Vermelho foram já instruídos para se dirigirem para uma área segura e parar a viagem até nova ordem".

Várias outras empresas de navegação, incluindo a MSC, a Hapag-Lloyd e a Maersk, pausaram igualmente os percursos pelo Mar Vermelho por riscos de segurança.

A BP, uma das maiores empresas de exploração petrolífera do Iraque e de gás em Omã, justificou a decisão de desviar o seu tráfego marítimo com a "deterioração da situação securitária", acrescentando que irá manter a sua "pausa preventiva sob revisão constante" enquanto monitoriza a região.

A notícia fez aumentar o preço do crude esta segunda-feira, com o índice Brent a negociar a quase 79 dólares o barril, uma subida de 2.6 por cento.

Os retalhistas estão também nervosos com as ameaças ao fornecimentos de gás liquefeito do Qatar à Europa nos meses de Inverno.

No Reino Unido o preço a retalho do gás aumentou mais de oito por cento esta segunda-feira, com o aumento no mercado europeu a subir sete por cento.
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por RTP

ONU apela à cessão "imediata" dos ataques a navios comerciais de Israel no Mar Vermelho

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou à cessação "imediata" dos ataques dos rebeldes Houthi do Iémen a navios comerciais ligados a Israel no Mar Vermelho. Numa conferência de imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, o porta-voz Stéphane Dujarric afirmou que estes ataques não só impedem a liberdade de navegação, parte do direito internacional e "fundamental para a economia global", mas também pode causar um desastre ecológico se atingirem um navio petrolífero.
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por RTP

Israel ataca posto de exército sírio em resposta a lançamento de projéteis

Israel atacou um posto do exército da Síria, em resposta ao lançamento de projéteis provenietes do território sírio. De acordo com informação do exército israelita, os projéteis caíram em áreas abertas e a sua artilharia disparou contra o "foco de fogo" na Síria.

"Tanques das Forças de Defesa de Israel atacaram um posto militar do exército Sírio", refere, em comunicado.
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por RTP

EUA reiteram apoio ao Governo israelita

Israel garante que não vai ocupar a Faixa de Gaza depois de eliminar o Hamas. A ofensiva militar dura há mais de 70 dias e não tem data para acabar.

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por RTP

Israel acusado de usar fome como arma de guerra

Foto: Ronen Zvulun - Reuters

Israel está a ser acusado de usar a fome em Gaza como uma arma de guerra. A ofensiva está cada vez mais intensa. Esta segunda-feira, as forças israelitas atacaram um hospital na zona sul do enclave.

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Momento-Chave
Hezbollah reivindica três novos ataques a Israel
por RTP

Hezbollah reivindica três novos ataques ao norte do país

O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou três novos ataques a diferentes posições militares no norte de Israel, em mais um dia de tensão e violência na fronteira entre o Líbano e o Estado hebraico. Numa série de comunicados, o Hezbollah afirmou ter atacado "com armas apropriadas", que não especificou, "uma concentração de soldados e veículos israelitas nas imediações da localidade de Hamra", próxima da fronteira, no norte do território israelita.
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por RTP

Camião comercial privado entra em Gaza pela primeira vez desde o início da guerra

Um camião comercial do setor privado e não pertencente a uma caravana humanitária entrou, esta segunda-feira, na Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início da guerra entre Hamas e Israel, indicou a diplomacia norte-americana.

A entrada do camião no território é "um passo crucial para melhorar a vida dos palestinianos em Gaza", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, aos jornalistas.

"Não só ajuda humanitária, mas também bens comerciais, que podem ser vendidos em lojas e mercados".
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por RTP

Conselho de Segurança da ONU adia votação sobre cessar-fogo em Gaza

O Conselho de Segurança da ONU adiou uma votação que apela a uma cessação sustentável das hostilidades para dar mais tempo para responder às objeções dos EUA à redação do projeto de resolução. A votação estava prevista para esta segunda-feira, a meio da tarde, em Nova Iorque, mas os EUA disseram que não podiam apoiar uma referência à cessação das hostilidades, mas que poderiam aceitar a suspensão das hostilidades.
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Momento-Chave
por RTP

Hamas divulga vídeo de três reféns israelitas

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel classificou como de um "terror atroz" o vídeo de três idosos israelitas mantidos como reféns pelo Hamas.
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por RTP

Rei da Jordânia acredita no papel fundamental dos EUA para o fim da guerra

O rei Abdullah da Jordânia disse que considera que Washington pode desempenhar um papel fundamental no fim da campanha militar israelita em Gaza, se continuar a pressionar para que se alcance um cessar-fogo imediato.
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por RTP

Dez ONG pedem "cessar-fogo imediato e duradouro" em Gaza

Dez organizações internacionais não-governamentais (ONG) apelaram para um "cessar-fogo imediato e duradouro" na Faixa de Gaza, devido à "catástrofe humanitária sem precedentes" em curso naquele território onde Israel trava uma guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas.

"O nosso apelo é coletivo e mundial para um cessar-fogo imediato", afirmam as ONG Oxfam, Médicos sem Fronteiras (MSF), Médicos do Mundo (MDM), Handicap International, Action Contre la Faim, Première Urgence International (PUI), Secours Islamique France, Federação Internacional dos Direitos Humanos, Amnistia Internacional e Comissão Católica contra a Fome e pelo Desenvolvimento (CCFD - Terre Solidaire), num comunicado.

"Desde os trágicos ataques de 07 de outubro em Israel, assistimos a uma guerra total" em Gaza, tendo "a catástrofe humanitária" dimensões "sem precedentes", prosseguem.

C/Lusa
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por RTP

Presidente do Egito debate com Guterres sobre esforços para cessar-fogo

O presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, conversou por telefone com o secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre os esforços intensificados do Egito para o cessar-fogo em Gaza e a entrada de quantidade suficiente de ajuda.
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Momento-Chave
por Lusa

Erdogan defende reconhecimento de Estado da Palestina com fronteiras de 1967

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje em Budapeste ao reconhecimento do Estado da Palestina com as fronteiras de 1967 e instou a comunidade internacional a obrigar Israel a cessar os "massacres" nos territórios ocupados.

"É essencial reconhecer a Palestina como um Estado dentro das fronteiras de 1967", estabelecidas antes da Guerra dos Seis Dias, afirmou Erdogan, após uma reunião em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

O Presidente turco recordou que o seu país tem desenvolvido esforços diplomáticos "desde o primeiro dia" para evitar o alastramento do conflito e "estabelecer um cessar-fogo urgente" em Gaza.

"A comunidade internacional tem a responsabilidade de enviar uma mensagem a Israel e pôr fim aos massacres que estão a ocorrer", sublinhou Erdogan, em visita de um dia à capital húngara.

"No que diz respeito à guerra e à violência, os nossos amigos na Hungria e nós pensamos da mesma forma", acrescentou o Presidente turco.

Erdogan afirmou que, tal como no caso da Ucrânia, deve ser alcançado um acordo de paz o mais rapidamente possível.

Orbán recordou que, nos primeiros 11 meses do ano, o comércio bilateral atingiu 4 mil milhões de dólares, ultrapassando o total para 2022, afirmando que o objetivo é chegar aos 6 mil milhões.

Orbán destacou ainda as boas relações entre os dois governos e garantiu que "a Turquia é muito importante do ponto de vista da segurança da Hungria".

"Sem a Turquia não podemos travar a imigração", sublinhou o primeiro-ministro.

No fim da sua visita, Erdogan, Orbán e a Presidente húngara, Katalin Novák, irão participar num concerto de gala em honra do 100º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países.

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por RTP

EUA pedem que autoridades israelitas deixem chegar mais ajuda a Gaza

Os Estados Unidos disseram que consideram urgente que mais ajuda humanitária chegue a Gaza e que esta seja melhor distribuída entre cerca de 1,9 milhões de pessoas deslocadas no enclave. Lloyd Austin transmitiu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a necessidade desta ajuda para os deslocados, que representam perto de 85 por cento da população da Faixa de Gaza.
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por RTP

ONU alerta para situação tensa e perigosa no sul do Líbano

O comandante da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) descreveu a situação no sul do país como tensa e perigosa, devido ao aumento das hostilidades entre o grupo xiita Hezbollah e Israel. "A situação atual, como todos sabem, é tensa. É difícil, é perigosa", disse o general Aroldo Lazaro Saenz aos jornalistas antes de uma reunião com a ministra dos Negócios Estrangeiros de França, Catherine Colonna. C/Lusa
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por RTP

Noruega vai enviar militares para o Mar Vermelho

O governo norueguês anunciou que vai enviar tropas para participar numa operação liderada pelos Estados Unidos com o objetivo de proteger os navios mercantes no Mar Vermelho.
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por RTP

EUA manifestam apoio "inabalável" a Israel

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse que tem falado com Yoav Gallant “quase diariamente” por telefone e que foi bom ver pessoalmente o seu homólogo israelita.



"Sei que Israel mudou profundamente desde dia 6 de outubro. Por isso estou aqui com uma mensagem clara: o apoio norte-americano à segurança de Israel é inabalável. Israel não está sozinho".

Austin disse ainda que Israel tinha “todo o direito” de se defender contra o Hamas, descrevendo este como um “grupo terrorista fanático” cujo propósito declarado era “assassinar judeus e erradicar o Estado judeu”.

"O Hamas ainda mantém reféns, incluindo cidadãos norte-americanos. O Hamas incorpora-se e esconde-se atrás de civis palestinianos inocentes. O Hamas não fala pelo povo palestiniano.

Os EUA garantem que vão continuar a pressionar “incansavelmente” pelo regresso seguro dos reféns em Gaza e a ajudar Israel nos esforços para os trazer para casa, disse Austin, acrescentando que a questão continua a ser uma “prioridade máxima” para os EUA e Joe Biden.
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por RTP

Israel rebate críticas sobre mortes de civis e ajuda humanitária

O Exército israelita garantiu estar a cancelar ataques na Faixa de Gaza quando é detetada a presença de civis e negou que esteja a restringir a entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano, numa resposta às crescentes críticas internacionais.

“Abortamos os ataques quando vemos uma presença civil inesperada. Escolhemos a munição adequada para cada alvo, para que não cause danos desnecessários”, disse Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelita, numa mensagem de vídeo, citada pelas agências internacionais.

“Usamos muitas medidas para tentar minimizar os danos e o sofrimento aos civis (…). Alertamos os civis antes dos ataques, sempre que possível, também recomendamos que os civis se afastem temporariamente das áreas de intensos combates”, acrescentou.

C/Lusa
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por RTP

Defesa israelita acusa Irão de financiar, apoiar e treinar Hamas

No final das reuniões com o homólogo norte-americano, o ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, disse em conferência de imprensa que Israel “valoriza a liderança dos Estados Unidos” e que quer “apoiar os esforços internacionais”.

Contudo, pretende menter "o direito de tomar todas as medidas necessárias para defender a nossa soberania e os nossos cidadãos”.

Perante a comunicação internacional e os parceiros norte-americanos, Gallant acusou o Irão de apoiar os grupos terroristas envolvidos no conflito israelo-palestiniano.

“O Hamas, o Hezbollah e os Houthis são financiados, apoiados e treinados por uma fonte do mal: o Irão”, apontou.

“Infelizmente, esta é apenas uma tentativa secundária, porque a principal é tentar adquirir capacidades nucleares”.

“Conhecemos as suas ações e sabemos como nos defender”, concluiu, agradecendo o apoio manifestado pelos Estados Unidos.
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Momento-Chave
Desde 7 de outubro
por RTP

19.453 mortos em ataques israelitas na Faixa de Gaza

19.453 pessoas foram mortas e 52.286 ficaram feridas em ataques israelitas em Gaza desde 7 de outubro, avançou o Ministério da Saúde de Gaza
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Momento-Chave
Swan Atlantic e o MSC Clara
por RTP

Houthis reivindica responsabilidade pelos ataques a dois navios no Mar Vermelho

O grupo rebelde Houthi do Iémen reivindicou a responsabilidade pelo ataque a dois navios - o Swan Atlantic e o MSC Clara - no Mar Vermelho.

O porta-voz militar do grupo, Yahya Sarea, afirmou num comunicado publicado no X que os ataques foram efetuados por drones navais.

Os ataques foram realizados por drones navais, "em solidariedade com o povo palestiniano face à agressão contra Gaza", acrescentou.
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Momento-Chave
Com ajuda humanitária através da passagem de Rafah
por RTP

Crescente Vermelho Palestiniano recebeu mais de de quatro mil camiões em quase dois meses

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Momento-Chave
"Demasiados" civis morreram em Gaza
por RTP

Josep Borrell apela a pausa humanitária

O representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros afirma que “demasiados” civis foram mortos em Gaza.

"Estamos a assistir a uma terrível falta de distinção na operação militar israelita em Gaza, escreveu na rede social X.
Segundo Borrell, “reféns israelitas e centenas de outros civis morreram nas últimas operações miliares. Isto tem de acabar – é urgente uma pausa humanitária”.
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Momento-Chave
por RTP

Navio atingido por objeto “não identificado” no Mar vermelho

Um navio norueguês foi atingido por um "objeto não identificado" no Mar Vermelho, informou o seu proprietário.

"Felizmente, não houve ferimentos em nenhum membro da tripulação indiana, e o navio relatou danos limitados à embarcação", revelou a Inventor Chemical Tankers da Noruega em um comunicado.

O incidente ocorre depois de uma série de companhias de navegação terem suspendido o trânsito na região na sequência de ataques do grupo Houthi do Iémen.
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Momento-Chave
Através do Mar Vermelho
por RTP

BP suspende carregamentos de petróleo e gás

A companhia petrolífera britânica revelou esta terça-feira que tinha suspendido o transporte marítimo na região por tempo indeterminado, citando uma "deterioração da situação de segurança" no meio das tensões no Médio Oriente.

A BP torna-se a primeira companhia petrolífera a suspender diretamente a sua própria navegação, depois de cinco grandes empresas de navegação terem suspendido a passagem dos seus navios pelas águas entre a Ásia e a África que ligam a Ásia à Europa.

As empresas tentaram proteger os seus navios depois dos ataques montados pelos Houthis em protesto contra os esforços de Israel para atacar o Hamas em Gaza. Estes ataques incluíram um ataque a um navio de guerra dos EUA e navios comerciais foram alvo de fogo ao largo da costa do Iémen.
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por Lusa

Bruxelas lança processo contra X por difusão de conteúdos ilegais sobre conflito no Médio Oriente

A Comissão Europeia anunciou hoje um procedimento formal contra o X (antigo Twitter) devido à alegada difusão de conteúdos ilegais relacionados com o conflito no Médio Oriente, para comprovar se houve infrações da nova Lei dos Serviços Digitais.

"A Comissão Europeia deu início a um procedimento formal para avaliar se o X poderá ter violado a Lei dos Serviços Digitais em domínios relacionados com a gestão de riscos, a moderação de conteúdos, os padrões obscuros, a transparência da publicidade e o acesso dos investigadores aos dados", indica Bruxelas em comunicado hoje divulgado.

Tendo por base uma investigação preliminar e dados mencionados em relatórios do X, o executivo comunitário decidiu, por isso, "dar início a um procedimento formal de infração" para investigar, entre outros aspetos, "a difusão de conteúdos ilegais no contexto dos ataques terroristas do Hamas contra Israel".

Uma vez que a nova Lei dos Serviços Digitais obriga as plataformas a atuarem perante este tipo de conteúdos ilegais, devendo fazer uma moderação de conteúdos e combater a manipulação, a instituição vai agora fazer uma "investigação aprofundada com caráter prioritário" às medidas adotadas.

Em concreto, Bruxelas vai recolher provas e informações adicionais e, caso se se comprovarem as falhas, pode sancionar o X.

As empresas que não cumprem esta nova legislação podem ter coimas proporcionais à sua dimensão, sendo que as companhias de maior dimensão podem ser sancionadas até 6% do seu volume de negócios global.

Com 112 milhões de utilizadores ativos mensais na UE, o X é o primeiro alvo de procedimentos formais ao abrigo da nova legislação.

A UE tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais como X (anterior Twitter) e Facebook, que passarão a ser obrigadas a remover conteúdos ilegais.

Estas obrigações devem-se à entrada hoje em vigor da Lei dos Serviços Digitais na UE, no âmbito da qual a Comissão definiu 19 plataformas em linha de muito grande dimensão, com 45 milhões de utilizadores ativos mensais, que terão de cumprir as novas regras, entre as quais AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando.

Acrescem dois motores de pesquisa de muito grande dimensão, como Bing e a ferramenta de busca da Google.

A nova Lei dos Serviços Digitais foi criada para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores `online` e tornou-se numa legislação inédita para o espaço digital que responsabiliza plataformas por conteúdos ilegais e prejudiciais, nomeadamente desinformação.

 

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Momento-Chave
"Guerras de contraterrorismo"
por RTP

Porta-voz alega que Governo israelita está a tentar "proteger civis" na ofensiva sobre a Faixa de Gaza

Em declarações à BBC, Eylon Levy sustenta que quer o Governo de Benjamin Netanyahu quer as Forças de Defesa têm ouvido as mensagens dos Estados Unidos e aprendido como a experiência da superpotência em "guerras de contraterrorismo". 

"O problema é que eles estão deliberadamente a esconder-se debaixo de infraestruturas civis, em total violação da lei humanitária e qualquer norma de humanidade", afirmou o porta-voz de Telavive, ouvido no programa "Today", da BBC Radio 4, referindo-se ao Hamas.

"De forma a apanhar os terroristas que estão a esconder-se no subsolo, debaixo de escolas e hospitais, estamos a exortar os civis e saírem das zonas de perigo", acrescentou.
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Aumentos congelados
por RTP

Parlamento israelita cancela atualizações salariais para responsáveis do Governo e funcionários públicos em contexto de guerra

Os salários do presidente, dos ministros, vice-ministros e juízes deveriam sofrer aumentos a partir de 1 de janeiro de 2024. Mas o Comité de Finanças do Knesset decidiu congelar esta atualização até ao início de 2025, invocando o esforço de guerra na Faixa de Gaza.
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Momento-Chave
por Carla Quirino - RTP

Reféns abatidos por tropas de Israel tinham panos com pedidos de socorro em hebraico

Forças de Defesa de Israel via Reuters

Foram encontradas mensagens onde se lê "S.O.S." e "socorro, três reféns" em hebraico, escritas com restos de comida, no local onde três reféns israelitas foram abatidos pelas forças do seu país, confirma Telavive. As autoridades distribuíram no domingo fotografias das mensagens escritas a vermelho, em tecido branco, com os pedidos de socorro dos três cidadãos que estavam cativos do Hamas.

Os três reféns mortos em Shejaiya, um subúrbio a leste da cidade de Gaza, foram identificados pelos militares israelitas como Yotam Haim, de 28 anos, Alon Shamriz, de 26, e Samer Al-Talalka, de 22 anos. Foram sequestrados, respetivamente, no kibutz Kfar Aza e no kibutz Nir Am.

As mensagens nos panos foram escritas com restos de comida. Estavam pendurados num prédio a cerca de 200 metros de onde os reféns foram baleados - por engano - por militares israelitas, na passada sexta-feira, confirmou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

Acredita-se que estes homens estivessem retidos nesse espaço “há algum tempo”, segundo o Tsahal.

Liam-se mensagens de “S.O.S.” e "socorro, três reféns", em hebraico.


Da esquerda para a direita: Alon Shamriz, Yotam Haim e Samer Talalka |Forum de Reféns e Familias de pessoas desaparecidas

As autoridades israelelitas admitiram que matar os três homens que seguravam uma bandeira branca foi uma violação das “regras de combate”.

Hagari relatou que os três reféns hastearam uma bandeira branca e estavam sem camisa quando foram baleados. E vincou que esse procedimento dos militares israelitas é contra as regras de combate do Estado hebraico.

“E se forem dois habitantes de Gaza com uma bandeira branca a sair para se render, nós disparamos? Absolutamente não,” afirmou, por sua vez, o chefe do Estado-Maior General, major-general Herzi Halevi. 

“Mesmo aqueles que estão a lutar contra nós, se depuserem as armas e levantarem as mãos, nós prendemo-los, não disparamos”, reiterou Halevi, citado na Reuters.
Os disparos
Os três homens saíram de um prédio sem camisa. Um deles transportava uma vara com um pano branco, ficando a poucas dezenas de metros das IDF.

O responsável pelas forças israelitas no terreno sentiu-se ameaçado, declarou-os “terroristas” e disparou. Dois foram mortos imediatamente, enquanto o terceiro, ferido, fugiu para o prédio.

Foi ouvido um grito de socorro em hebraico e o comandante do batalhão ordenou que as tropas cessassem o fogo. O refém ferido reapareceu mais tarde, baleado e morto, disse o oficial israelita, que relatou o episódio sob condição de anonimato.

Não ficou esclarecido se os reféns foram abandonados pelos seus sequestradores ou escaparam.
Apelo a Netanyahu para novo cessar fogo
Durante o funeral de Shamriz, no domingo, a mãe, Dikla, permaneceu de pé sobre o caixão coberto com uma bandeira israelita. Perante a dor da perda, Dikla descreveu o filho como forte, determinado, inteligente: “Foste um herói. Sobreviveste 70 dias no inferno. Eu sei que tu nos sentiste durante esse tempo da mesma forma nós te sentimos. Era mais um bocado e tu estarias nos meus braços”.Mais de 100 reféns israelitas permanecem na Faixa de Gaza mantidos incomunicáveis. Cresce a pressão sobre Israel para um acordo que permita a libertação de mais reféns.

Desde o fim do cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas, em novembro, as famílias dos reféns instaram o Governo israelita a avançar para uma nova trégua para que pelo menos alguns dos cidadãos retidos sejam libertados.

O acordo do mês passado levou à libertação de mais de 100 reféns, em troca de palestinianos detidos em prisões israelitas.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu desviou os apelos e insistiu que “a pressão militar é necessária tanto para o regresso dos reféns como para a vitória”.
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Quatro mísseis sobre Jabalia
por RTP

No campo de refugiados do norte de Gaza, procura-se ainda 20 a 30 pessoas que terão ficado debaixo de escombros

Até ao momento, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza calcula em 110 o número de palestinianos mortos nos últimos bombardeamentos noturnos da aviação israelita. Jabalia é o maior campo de refugiados do norte de Gaza.

As tropas do Estado hebraico têm operado no interior e em redor deste local nas últimas duas semanas.
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Lloyd Austin em Israel
por RTP

Secretário da Defesa dos EUA avista-se nas próximas horas com homólogo israelita, Yoav Gallant, e primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

De acordo com a agência Reuters, um alto funcionário do Pentágono afirmou aos jornalistas que viajaram com Lloyd Austin que, sobre a mesa das conversações, estarão os planos israelitas de transição para a próxima fase da guerra.
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Mais de 100 mortos em Jabalia
por RTP

Última vaga de bombardeamentos aéreos de Israel sobre o campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, fez pelo menos 110 vítimas mortais

O balanço é avançado por fontes dos serviços de saúde da Faixa de Gaza. Haverá ainda meia centena de pessoas debaixo dos escombros deixados pelos bombardeamentos da última noite.
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"Problema de software"
por RTP

Televisão estatal do Irão confirma paragem de quase 70% das bombas de combustível do país

Segundo a estação pública iraniana, as dificuldades devem-se a um "problema de software". A população está a ser aconselhada a não se dirigir em massa às estações de serviço que continuem operacionais.

Recorde-se que o grupo de piratas informáticos Gonjeshke Darande, conotado com Israel, reivindicou um ciberataque à rede de gasolineiras do Irão.
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Apelos reforçados
por RTP

Reino Unido, Alemanha e França, três dos aliados de Israel, juntam-se a coro de apelos a cessar-fogo na Faixa de Gaza

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Cameron, afinou, durante o fim de semana, pelo mesmo diapasão da homóloga alemã, Annalena Baerbock, apelando a um cessar-fogo "sustentável". Os dois governantes assumiram esta posição num artigo conjunto publicado pelo Sunday Times: "O nosso objetivo não pode ser simplesmente o fim dos combates hoje. Deve ser uma paz duradoura por dias, anos, gerações".

Por sua vez, a ministra francesa dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, enfatizou que "estão a morrer demasiados civis".
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Cibersegurança israelita
por RTP

Ciber-diretório Nacional do Estado hebraico acusa Irão e Hezbollah de tentativa de ataque informático ao Centro Médico Ziv

De acordo com as autoridades israelitas, o Centro Médico de Safed, cidade no norte de Israel, terá sido alvo de uma tentativa de ciberataque orquestrada pelo Irão e pelo movimento xiita libanês Hezbollah. Esta incursão informática, levada a cabo em novembro, terá permitido o furto de informação médica considerada sensível.

"Num esforço conjunto por parte do Ciber-diretório, as Forças de Defesa de Israel, o Shin Bet, o Ministério da Saúde e equipas hospitalares, o ataque foi parado antes de ter atingido o objetivo de perturbar as operações do hospital e prejudicar o tratamento médico de civis", adianta o diretório israelita em comunicado citado na edição online do Times of Israel.
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Momento-Chave
por Lusa

Londres alerta para nova ação armada no estreito de Bab el-Mandeb

Khaled Abdullah - Reuters

A Marinha de Guerra britânica disse hoje que houve um novo incidente nas proximidades do estreito de Bab el-Mandeb, que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Adem, juntando-se a uma série de ações reivindicadas pelos rebeldes Houthi do Iémen.

A Marinha de Guerra do Reino Unido (Royal Navy) "recebeu um relatório de um incidente nas imediações de Bab al Mandeb, a 30 milhas a sul do porto de Mokha, no Iémen", acrescentando ter sido registada "eventualmente" uma "explosão na água a cerca de duas milhas de um dos navios", sem dar mais detalhes.

Mais uma vez, Londres aconselhou os navios da marinha mercante a navegarem com "cautela" pela via marítima, uma das mais importantes do mundo.

Até ao momento, a ação não foi reivindicada.

Na sexta-feira, os grupos de navegação Maersk e Hapag-Lloyd anunciaram a suspensão temporária da navegação através do Canal do Suez e do Mar Vermelho, depois de vários navios terem sido atacados nos últimos dias ao largo da costa do Iémen.

Outros grupos de navegação aderiram à suspensão temporária sem especificar uma data para o reinício da navegação através desta rota.

Os Houthis lançaram várias rajadas de mísseis e drones contra o sul de Israel nos últimos dois meses, bem como contra navios com bandeira israelita ou propriedade de empresas de Israel no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al Mandeb.

A última sexta-feira foi o dia mais violento para a navegação internacional na zona, depois de pelo menos três navios terem sido atacados, dois dos quais reivindicados pelos Houthis, movimento apoiado pelo Irão.

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Alegado ciberataque
por RTP

Piratas informáticos alegam ter paralisado postos de combustível no Irão

O grupo Gonjeshke Darande, ou "pardal predatório", conotado com Israel, afirma ter conseguido parar as operações da "maioria das bombas de gasolina do Irão" num ataque informático.


"Este ciberataque é uma resposta à agressão da República Islâmica e afiliados na região. Khamenei, brincar com o fogo tem um preço", clama o mesmo grupo em comunicados em persa e inglês.
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Momento-Chave
Novo projeto de resolução
por RTP

Conselho de Segurança da ONU vai votar texto que apela a "cessação de hostilidades urgente e sustentável"

O Conselho de Segurança das Nações Unidas prepara-se para votar, esta segunda-feira, um novo projeto de resolução a apelar a um cessar-fogo na Faixa de Gaza, dias depois de os Estaods Unidos terem bloqueado um outro texto em proll de um "cessar-fogo humanitário".

O novo projeto de resolução é submetido por países árabes, mas a formulação partiu dos Emirados Árabes Unidos. Neste texto, apela-se a "uma cessação de hostilidades urgente e sustentável para permitir o acesso humanitário seguro e sem obstáculos à Faixa de Gaza". Reafirma ainda o apoio a uma solução de dois Estados, Israel e Palestina, sublinhando "a importância de unificar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia sob a a Autoridade Palestiniana".

Já debaixo de críticas das delegações israelita e norte-americana, este projeto de resolução não refere explicitamente o Hamas, ainda qie apela à "libertação imediata e incondicional de todos os reféns" e condene "todos os ataque indiscriminados contra civis".

Fontes diplomáticas, citadas pelas agências internacionais, indicaram nas últimas horas que o texto foi objeto de discussões ao longo do fim de semana, numa tentativa de evitar novo impasse.
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Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Human Rights Watch acusa Governo israelita de "utilizar a fome de civis como método de guerra"

  • Responsáveis pelo sector da saúde na Faixa de Gaza adiantam que pelo menos 90 palestinianos morreram em nova vaga de bombardeamentos aéreos levados a cabo por Israel sobre o campo de refugiados de Jabalia. Os ataques terão atingido um bloco residencial onde habitavam duas famílias;

  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirma que a guerra contra o Hamas é para levar até ao fim. Apesar dos apelos insistentes da comunidade internacional no sentido de um cessar-fogo em Gaza, intensificam-se as operações militares e aumenta o desespero da população;

  • A Human Rights Watch acusa o Governo israelita de "utilizar a fome de civis como método de guerra" na Faixa de Gaza ocupada, o que configura um crime de guerra. "As forças israelitas estão a bloquear deliberadamente o fornecimento de água, alimentos e combustível, impedindo deliberadamente a assistência humanitária, aparentemente arrasando zonas agrícolas e privando a população civil de objetos indispensáveis à sua sobrevivência", escreve a organização não-governamental de defesa dos Direitos Humanos em comunicado citado pela agência Lusa;

  • Pela primeira vez, assistência humanitária das Nações Unidas entrou diretamente em Gaza. Camiões oriundos do Egito foram esvaziados por multidões em desespero na Faixa de Gaza. Segundo a Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, é quase impossível proceder a uma distribuição ordeira do material humanitário;

  • O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, deverá encontrar-se esta segunda-feira com responsáveis israelitas. Reino Unido, França e Alemanha reforçaram entretanto os apeços internacional a um cessar-fogo na Faixa de Gaza;

  • O ataque desencadeado a 7 de outubro pelo Hamas contra Israel fez 1.200 mortos. A subsequente contraofensiva das Forças de Defesa de Israel matou já mais de 18.700 pessoas e feriu outras 50 mil, de acordo como Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
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Momento-Chave
por RTP

Primeiro-ministro de Israel diz que guerra contra o Hamas é para levar até ao fim

Foto: Mohammed Saber - EPA

Apesar dos apelos insistentes da comunidade internacional para um cessar-fogo em Gaza, intensificam-se as operações militares e aumenta o desespero da população.

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Momento-Chave
por RTP

Israel volta a recusar um cessar-fogo em Gaza

O ministro dos Negócios Estrangeiros considera o apelo da comunidade internacional irresponsável. Os bombardeamentos prosseguem no enclave. Ataques aéreos, na última madrugada, provocaram 36 mortes.

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