Várias explosões ouvidas em Teerão
Irão apela à população para evacuar Ramat Gan, perto de Telavive
O Irão emitiu um aviso de evacuação a Ramat Gan, cidade israelita próxima de Telavive. A informação está a ser avançada pela agência de notícias local Mehr News.
Israel emite novo alerta de evacuação para Teerão
🔴 هشدار فوری به کلیه افراد مستقر در منطقه 7 تهران بر اساس ناحیه مشخص شده قرمز رنگ بر روی نقشه ضمیمه
— ارتش دفاعی اسرائیل | IDF Farsi (@IDFFarsi) June 23, 2025
⭕️ ارتش اسرائیل همچنان که در روزهای اخیر در سراسر ایران برای حمله به زیرساخت های نظامی رژیم ایران اقدام کرده است، در این ناحیه فعالیت خواهد نمود.
⭕️ شهروندان گرامی، بمنظور امنیت… pic.twitter.com/etjfe85KlI
Catar reabre espaço aéreo após breve suspensão
Irão pronto para responder em caso de nova agressão dos EUA
Catar diz que resposta ao ataque iraniano é uma questão "soberana"
“Há laços profundos entre os dois Estados e as duas nações, mas o ataque, sem dúvida, exige uma reunião genuína e uma posição clara”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Majed Al Ansari , numa conferência de imprensa.
Rússia pede fim da escalada em relação ao Irão
"Não nos submeteremos à agressão de ninguém", afirma líder supremo do Irão
ما تعرّض به کسی نکردیم
— KHAMENEI.IR | فارسی 🇮🇷 (@Khamenei_fa) June 23, 2025
و به هیچ وجه تعرّض احدی را هم قبول نمیکنیم
و تسلیم تعرّض هیچ کس نمیشویم؛
این منطق ملّت ایران است.#بشارت_فتح #الله_اکبر pic.twitter.com/gMKCAyf2mc
António Costa afirma de Irão "jamais" poderá ter armas nucleares
Foto: Olivier Matthys - EPA.
Trump agradece ao Irão por ter avisado do ataque "muito fraco"
Exercito israelita diz que completou o ataque "mais extenso" contra Teerão
Central nuclear de Fordow. Agência da ONU alerta para "danos muito significativos"
Situação no Irão deverá dominar cimeira da NATO em Haia
Médio Oriente. PR diz que situação é "extremamente grave"
EUA confirmam que Irão comunicou antes do ataque à base aérea do Qatar
Guerra no Médio Oriente. Diplomacia europeia esteve reunida em Bruxelas
O secretário-geral da NATO diz que o ataque dos Estados Unidos não viola o Direito Internacional.
Ataque ao Irão. "Estratégia de Putin vai depender da evolução da situação"
Bahrein faz soar sirenes e apela à população que se proteja em abrigos
Putin diz que ataque dos EUA ao Irão foi "injustificado"
Médio Oriente. Donald Trump reunido com Conselho de Segurança Nacional
Aguarda-se a qualquer momento a reação e possível resposta dos Estados Unidos a estes ataques do Irão.
Irão argumenta que ataque tinha como alvo os EUA e não o Catar
Comissão do Parlamento iraniano aprova plano para suspender cooperação com AIEA
O porta-voz da comissão, Ebrahim Rezaei, adiantou que de acordo com o projeto de lei, a instalação de câmaras de vigilância, a permissão de inspeções e o envio de relatórios à AIEA deverão ficar suspensos enquanto a segurança das instalações nucleares não fosse garantida.
O Parlamento iraniano tem ainda de aprovar o projeto em plenário.
Catar diz que reserva direito de responder
Foto: Karim Jaafar - AFP
"Espiral do caos" tem de acabar reage Macron
Antes da publicação de Macron nas redes sociais sobre X, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot, disse à emissora France 2 que os ataques com mísseis, que não causaram vítimas, eram uma "escalada perigosa" e pediu a todos os lados que demonstrassem moderação.
Marcelo Rebelo de Sousa "preocupado" com escalada da tensão
Arábia Saudita alega que "agressão" do Irão ao Qatar é "injustificável"
O reino "condena e denuncia nos termos mais veementes a agressão do Irão ao Estado irmão do Qatar, que considera uma flagrante violação do direito internacional e dos princípios de boa vizinhança, inaceitável e injustificável em todas as circunstâncias", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita em comunicado.
"Vimos da janela os mísseis a chegarem" diz português no Qatar
Pedro Range, português que habita em Doha, no Qatar, assistiu "da janela" ao ataque iraniano à base americana naquele país. "Vimos os mísseis a chegarem e as defesas aéreas a funcionarem, creio que a maior parte deles foi intercetados e não chegaram a atingir nada", afirmou à RTP.
O português não se mostrou surpreendido com a retaliação iraniana em retaliação pelos bombardeamentos americanos, que já era esperada.
A comunidade portuguesa está contudo ansiosa devido ao encerramento do espaço aéreo do Qatar, acrescemtou.
O que aconteceu nas últimas horas?
- Explosões foram ouvidas na capital do Catar, Doha. A Guarda Revolucionária Islãmica do Irão confirmou ter lançado um ataque às bases aéreas norte-americanas no Catar;
- O ataque aconteceu pouco depois de as autoridades de Doha terem encerrado o espaço aéreo do país;
- Esta decisão iraniana vem no seguimento de ameaças de Teerão a bases militares dos Estados Unidos na região, em retaliação aos bombardeamentos da aviação norte-americana na madrugada de domingo contra instalações nucleares da República Islâmica;
- A Guarda Revolucionária Islâmica do Irão acrescentou que a mensagem para os Estados Unidos e aliados é "clara e explícita" e que o Irão "não deixará nenhum ataque à sua integridade territorial, soberania e segurança nacional sem resposta, sob nenhuma circunstância";
- O presidente dos EUA, Donald Trump, o seu secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o presidente do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, assim como outros responsáveis estiveram reunidos na Sala de Crise da Casa Branca para acompanhar a evolução da situação;
- O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que o Irão tem pleno direito à autodefesa e classificou como "inqebrável" a parceria estratégica entre Moscovo e Teerão;
- O Governo israelita declarou que o objetivo dos ataques ao Irão "não é a mudança de regime, mas pode ser a consequência", dando o exemplo do que aconteceu em dezembro passado na Síria;
- A movimentação de petroleiros no Estreito de Ormuz permanece praticamente inalterada, apesar do ataque norte-americano ao Irão no fim de semana e da decisão de fechar o canal, crucial para o abastecimento mundial de energia;
- Durante a tarde, Israel alertou a população da capital iraniana, Teerão, a afastar-se de bases militares;
- O secretário-geral da Nato declarou que o Irão não deve desenvolver armas nucleares, instando o país "a cumprir as suas obrigações sob o tratado de não proliferação";
- Mark Rutte acrescentou que os ataques dos EUA ao Irão não violaram o direito internacional;
- Vários países na região do Médio Oriente estão a fechar temporariamente os seus espaços aéreos, como medidas de precaução face à escalada do conflito;
Ataque a base dos EUA no Catar não fez vítimas
Segundo as mesmas fontes, o ataque iraniano foi realizado com mísseis balísticos de curto e médio alcance.
Kuwait também encerra espaço aéreo
O Kuwait anunciou o encerramento do seu espaço aéreo devido às tensões na região. O pequeno país árabe faz fronteira com o Iraque e a Arábia Saudita, ficando também muito perto do Irão.
Principal base aérea norte-americana na Síria em estado de alerta
Trump esteve na Sala de Crise da Casa Branca a acompanhar situação
A informação foi avançada pela estação CNBC.
Já um jornalista do site de notícias Axios avança que a Administração Trump teve conhecimento prévio do ataque do Irão à base aérea no Catar.
Ataques ao Irão não ficarão "sem resposta"
Irão diz que ataque com mísseis correspondeu ao número de bombas dos EUA
Bahrein fecha temporariamente o espaço aéreo
Catar diz que tem direito a responder após ataque iraniano à base militar dos EUA em Doha
Catar intercetou "com sucesso" mísseis do Irão a base dos EUA
Segundo Doha, o ataque do Irão à base norte-americana é uma "violação flagrante" da sua soberania.
NYT diz que Irão coordenou ataques com o Catar
O jornal The New York Times avança que o Irão coordenou os ataques à base norte-americana no Catar com funcionários cataris e que avisou com antecedência acerca do ataque de modo a minimizar o número de vítimas.
Emirados Árabes Unidos encerram espaço aéreo
A Flight Radar baseou-se nas rotas de voo e no áudio do controlo de tráfego aéreo para concluir que o espaço áereo foi encerrado.
Guarda Revolucionária do Irão confirma ataque a Al-Udeid, no Catar
"Anunciação da Vitória". Irão atacou bases dos EUA no Catar e no Iraque
UE vê com muita preocupação desenvolvimentos do conflito
"É evidente que a UE -- e aqui há um grande acordo dos vários Estados -- vê com grande preocupação estes desenvolvimentos, no sentido em que estes agravam as tensões internacionais", disse Rangel, acrescentando que se atingiu outro patamar na situação.
Em declarações aos jornalistas, no final de um conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, Paulo Rangel reiterou o "apelo enorme ao reatar das negociações diplomáticas".
O Irão tem de estar disponível para se sentar à mesa negocial e para abandonar o programa nuclear militar, acrescentou.
"É preciso parar esse processo", sustentou, referindo ainda que o uso de energia nuclear para fins civis não exige enriquecimento de urânio ao nível do que Teerão estava a fazer.
A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada em 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra território iraniano, levando à retaliação de Teerão.
O conflito, que já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados, assumiu uma nova dimensão com os bombardeamentos, no sábado, pelos Estados Unidos de várias instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo de Fordo, que tem capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas.
EUA "monitorizam de perto" ameaças a base aérea no Catar
"A Casa Branca e o Departamento de Defesa estão a par da situação e estão a monitorizar de perto as potenciais ameaças à Base Aérea de Al Udeid, no Catar", declarou a mesma fonte.
Sistema de defesa aérea ativado em base norte-americana no Iraque
O Irão ameaçou anteriormente retaliar contra os ataques dos EUA às suas instalações nucleares.
Várias explosões ouvidas em Doha, no Catar
As explosões foram ouvidas no centro de Doha e em Lusail, a norte da capital, e terão sido vistos projéteis no céu.
Macron não vê "nenhuma legalidade" nos ataques dos EUA
"Não há nenhum quadro de legalidade nesses ataques, mesmo que a França partilhe o objetivo de não ver o Irão adquirir armas nucleares", disse Macron numa conferência de imprensa em Oslo, ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Stoere.
"Acredito na soberania dos povos e na integridade territorial (...), então não acho que possamos tomar o lugar de um povo para mudar os seus líderes", acrescentou Macron.
Sistemas de defesa aérea do Irão ativados contra "alvos hostis" no sudoeste
“Uma explosão foi ouvida no oeste de Ahvaz, fora da área urbana, e simultaneamente, os sistemas de defesa aérea foram ativados contra alvos hostis”, disse a Fars.
A rede estatal IRIB também informou que as defesas aéreas de Ahvaz foram ativadas, sem fornecer mais detalhes.
Catar fecha espaço aéreo temporariamente
Al-Udaid é uma base nos arredores da capital do Catar, Doha, e abriga a sede do Comando Central dos EUA para todas as suas operações aéreas no Médio Oriente, onde militares britânicos também servem.
Israel pede a população de Teerão que "se afaste" de bases militares
Médio Oriente. Marques Mendes alerta para risco sério de escalada do conflito
Foto: Rodrigo Antunes - Lusa
Já sobre o uso da Base das Lajes por parte das forças norte-americanas na última semana, Marques Mendes considera que é uma "não questão".
Declarações do candidato presidencial durante uma visita a uma escola no Concelho de Sintra.
NATO reafirma que Irão não pode desenvolver armas nucleares
Foto: Olivier Hoslet - EPA
Mark Rutte diz que ataques dos EUA ao Irão não violaram o direito internacional
Donald Trump "continua interessado" numa solução diplomática, segundo a Casa Branca
O presidente dos EUA "ainda está interessado" numa solução diplomática, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, esta segunda-feira.
O que se passa na Faixa de Gaza? Conflito Israel-Irão desvia atenções
No entanto, pelo menos uma dezena de testemunhas entrevistadas pelo Guardian, na semana passada, confirmaram os relatos de “incidentes mortais” que se têm “repetido e provocado um elevado número de vítimas.
Esta organização, à semelhança das forças armadas de Israel, desmente a existência de mortos entre os palestinianos que tentam chegar aos pontos de distribuição de ajuda.
Num relato divulgado há dois dias pelo Guardian, um palestiniano de 31 anos (que era vendedor de legumes antes da guerra de Israel) descreveu o que teve de ultrapassar para conseguir farinha, óleo, feijão e outros itens básicos.
Passava da meia-noite de quinta-feira, dia 19, quando Abdullah Ahmed deixou a família num campo de refugiados, no centro de Gaza. O destino foi um posto de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que iria distribuir alimentos às 02h00 da manhã.
No entanto, chegar às proximidades do centro, um dos quatro administrados pela GHF, era perigoso: "ouvíamos o som ininterrupto de projéteis e balas que voavam sobre nós”. “Tínhamos que nos esconder nas ruínas das casas. Quem não se abrigasse estava exposto à morte", contou Abdullah Ahmed ao Guardian.
Durante toda a semana passada, todas as noites e na maioria das manhãs, cenas semelhantes repetiram-se em Gaza.
Dezenas de milhares de pessoas famintas e desesperadas procuraram os centros da GHF ou esperaram pelos camiões carregados com farinha.
Todos os dias, em algum lugar da Faixa de Gaza, estas concentrações de pessoas tiveram um desfecho idêntico e mortal assim que as forças israelitas abriam fogo.
AIEA admite fortes danos na central nuclear de Fordow, no Irão
O diretor-geral da AIEA diz que os inspetores da agência estão prontos para avaliar a situação nas três centrais atingidas. Mas reforça que para isso acontecer é necessário um cessar-fogo.
Rafael Grossi explica ainda que o ataque norte-americano não terá tido consequências para a população iraniana. Declarações esta manhã, em Viena, ainda antes de se saber de um novo ataque, por parte do exército israelita a Fordow.
Pretendente ao trono do Irão apela à insurreição
Foto: Joel Saget - AFP
NATO vai dar "salto quântico" de 5% do PIB em despesas com defesa
Antes da Cimeira de Haia, o secretário-geral da NATO anunciou que os membros da NATO concordaram em gastar cinco por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, acrescentando que os aliados investirão em mais milhares de tanques e veículos blindados para aumentar a sua capacidade de defesa e dissuasão.
Reunião dos MNEs em Bruxelas. Guerra no Médio Oriente marca agenda
Já o acordo de associação com Israel divide os países da União Europeia.
Espanha pede, mesmo, a suspensão imediata.
Putin diz que "agressão não provocada" ao Irão "não tem justificação" e promete ajudar
Foto: Sputnik/Alexey Maishev/Pool via REUTERS
Air France suspendeu voos para Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos
Governo português já esclareceu que deu autorização a aviões reabastecedores dos EUA nas Lajes
O executivo explica que os aviões que estão na ilha Terceira são apenas de reabastecimento e que não se trata de meios aéreos ofensivos.
NATO vai dar "salto quântico" de 5% do PIB em despesas com defesa
Antes da Cimeira de Haia, o secretário-geral da NATO anunciou que os membros da NATO concordaram em gastar cinco por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, acrescentando que os aliados investirão em mais milhares de tanques e veículos blindados para aumentar a sua capacidade de defesa e dissuasão.
EUA pedem aos cidadãos norte-americanos espalhados pelo Mundo para reforçarem a vigilância
Ataques centrais nucleares. AIEA diz que há indícios de "danos significativos"
MAXAR TECHNOLOGIES via REUTERS
Numa reunião esta manhã em Viena a Agência exigiu o acesso às reservas de urânio enriquecido para fazer o ponto da situação e avisa que isso só é possível se os ataques pararem.
Air France suspende voos para os países do Golfo até terça-feira e Telavive até 14 de julho
Putin recebe carta de Líder Supremo do Irão
Putin considera o ataque dos Estados Unidos ao Irão "agressão injustificada"
Foto: Reuters
Irão voltou a atacar Israel com mísseis e israelitas atacam Fordow e prisão
AIEA estima "danos muito significativos" na instalação nuclear de Fordow
Os ataques norte-americanos causaram provavelmente danos "muito significativos" nas zonas subterrâneas da central iraniana de enriquecimento de urânio de Fordow, embora ninguém possa ainda dizer a sua extensão, afirmou esta segunda-feira Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atómica da ONU.
Exército israelita diz ter atacado vias de acesso a Fordow
Navios afastam-se de Estreito de Ormuz
Israel ataca a prisão de Evin em Teerão
We warned Iran time and again: stop targeting civilians!
— Gideon Sa'ar | גדעון סער (@gidonsaar) June 23, 2025
They continued, including this morning.
Our response:
Viva la libertad, carajo!@JMilei pic.twitter.com/pVdlWvCDqQ
A agência de notícias iraniana Mizan confirmou o ataque israelita à prisão de Evin e disse que parte da cadeia foi danificada, mas que a situação estava sob controlo.
Espanha vai pedir à UE que suspenda "imediatamente" o acordo UE-Israel
A Espanha vai pedir à União Europeia que suspenda "imediatamente" o acordo de associação UE-Israel, disse esta segunda-feira aos jornalistas o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, antes da reunião com os seus homólogos em Bruxelas.
Kremlin diz que a Rússia "lamenta profundamente" e "condena" ataques dos EUA ao Irão
Moscovo lamenta profundamente e condena os ataques dos EUA às instalações nucleares iranianas, afirmou o Kremlin esta segunda-feira. Durante a reunião com o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, na capital russa, Putin deplorou uma "agressão" sem "justificação" e afirmou que a Rússia está a "trabalhar" para "ajudar o povo iraniano".
Israel ataca central nuclear de Fordow
Israel diz estar a levar a cabo uma "série de ataques contra alvos militares" em Teerão
China alerta para risco de "generalização" da guerra Irão-Israel. EUA pedem intervenção para impedir fecho do estreito de Ormuz
Em conferência de imprensa em Pequim, esta segunda-feira, este porta-voz sublinhou que "manter a segurança e a estabilidade na região está no interesse comum da comunidade internacional".
Pequim insiste em acusar Washington de "exacerbar as tensões no Médio Oriente" ao atacar infraestruturas nucleares iranianas.
A China, juntamente com a Rússia e o Paquistão, apresentou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um projeto de resolução que apela a "um cessar-fogo imediato e incondicional" entre Irão, Israel e Estados Unidos.
Cerca de 20 por cento do petróleo mundial passa pelo estreito de Ormuz, com os principais produtores de petróleo e gás do Médio Oriente a utilizarem esta ligação marítima para transportar a energia da região.
A Arábia Saudita, o Irão, o Iraque e os Emirados Árabes Unidos, que estavam entre os principais fornecedores de crude para a China em 2024, enviam grande parte da sua carga através desta passagem estratégica.
"Se eles [fecharem o estreito]... será um suicídio económico. Nós temos opções para lidar com isso, mas outros países não têm outras soluções e isso prejudicaria as suas economias muito mais do que a nossa", garantiu Rubio.
Os preços do petróleo subiram após o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas.
Irão espera que a Rússia desempenhe um papel ativo no conflito entre Teerão e Washington
UE alerta que fecho do Estreito de Ormuz pelo Irão seria “extremamente perigoso”
Sirenes voltam a soar em Israel após novos mísseis do Irão
Macron avisa que o momento é sério para a paz no Médio Oriente
EPA
Nações Unidas "enfraquecida" pede fim do ciclo das retaliações
EPA
Mas se olharmos para este conselho de segurança, como um eventual teste à capacidade de gestão de conflitos das Nações Unidas, o que saiu da reunião de Nova Iorque, foi uma mão cheia de nada.
Ataques de Israel a infraestruturas militares iranianas continuam
A informação é dada esta manhã pelo exército israelita. Os alvos atingidos nas últimas horas encontram-se em Kermanshah- no oeste do Irão. No sábado, Israel atacou mais de trinta armazéns de mísseis e outros componentes de lançamento. Além disso, esta zona abriga refinarias de petróleo.
Marco Rubio, o secretário de Estado norte-americano, em declarações à Fox News, instou Pequim a impedir que o Irão feche o estreito, uma rota comercial vital para o petróleo e o gás natural.
Irão ameaça infligir "pesadas consequências" aos Estados Unidos
O Irão voltou a ameaçar os Estados Unidos da América esta segunda-feira com uma operação militar em resposta ao ataque norte-americano sem precedentes contra as instalações nucleares iranianas.
"Os combatentes do Islão infligir-vos-ão consequências pesadas e imprevisíveis através de operações poderosas e orientadas", ameaçou o alto funcionário num vídeo difundido pela televisão estatal iraniana.
Anteriormente, um conselheiro do ayatollah Ali Khamenei, o líder supremo do Irão, afirmou que os Estados Unidos já não têm lugar no Médio Oriente e que devem esperar "consequências irreparáveis" na sequência do ataque de sábado à noite.
Ali Akbar Velayati, citado pela agência oficial Irna, avisou que as bases militares utilizadas pelas forças norte-americanas para lançar ataques contra as instalações nucleares iranianas podem vir a ser consideradas "alvos legítimos".
EUA atacam Irão. Teerão acusa EUA de andar a reboque de criminoso
Foto: Reuters
Iraniano Abbas Araghchi reúne com Putin
No domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia "condenou veementemente" os ataques aéreos norte-americanos e considerou-os "uma grave violação do direito internacional, da Carta das Nações Unidas e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU".
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o organismo de vigilância nuclear da ONU, também convocou para esta segunda-feira uma reunião de emergência para avaliar os últimos acontecimentos no Irão.
Após os bombardeamentos norte-americanos, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, admitiu “claros impactos” nas instalações nucleares iranianas de Fordow, Natanz, que foi arrasada, e Isfahan, que está praticamente inoperacional.
A agência referiu igualmente que “não houve aumento nos níveis de radiação” no exterior das três instalações nucleares atacadas.
Ministros da UE analisam focos de guerra
A reunião, que contará com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Rangel, acontece em plena escalada do conflito entre Israel e o Irão, depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter confirmado na noite de sábado que bombardeiros norte-americanos tinham atacado com bombas anti-bunker as principais centrais nucleares do Irão, incluindo as instalações subterrâneas de Fordow.
“Apelo a todas as partes para que deem um passo atrás, regressem à mesa de negociações e evitem uma nova escalada", afirmou, no domingo, a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas.
Na véspera do encontro, numa mensagem na rede social X, o MNE português destacou “uma agenda em prol da máxima contenção e do retorno às negociações no Médio Oriente”.
Ainda em discussão estará uma revisão (ou possível suspensão) do acordo de associação entre Israel e a UE - após um documento da diplomacia comunitária ter admitido indícios que Telavive terá violado o protocolo em matéria de direitos humanos com as suas ações em Gaza –, e a guerra na Ucrânia, com o homólogo de Kiev a dar conta dos últimos desenvolvimentos do conflito.
Ponto de situação
O Parlamento iraniano aprovou este domingo o fecho de Ormuz, estreito pelo qual passa um quinto da produção mundial de petróleo, colocando à vista uma crise petrolífera.
O governo português deu autorização para que 12 aviões norte americanos reabastecedores, utilizassem a base das Lajes nos Açores.
O pedido foi solicitado no dia 18 de junho, na passada quarta-feira.
Parlamento iraniano aprova fecho do Estreito de Ormuz
EUA afirma que operação foi um êxito e que programa nuclear iraniano foi devastado
Em conferência de imprensa no Pentágono, em Washington, Pete Hegseth disse que todos os envolvidos na operação "atuaram sem falhas", que os ataques demoraram meses e que estavam prontos há vários dias, aguardando apenas a ordem do Presidente Donald Trump.
"A ordem recebida foi concentrada, poderosa e clara. Devastámos o programa nuclear iraniano. É de reparar que a operação não teve como alvo as forças armadas ou a população", frisou Pete Hegseth.
"A operação planeada pelo Presidente Trump foi ousada e brilhante, mostrando ao mundo que a dissuasão americana está de volta. Quando este Presidente fala, o mundo deve ouvir", vincou Hegseth.
O responsável sublinhou também que os EUA estão a enviar mensagens às autoridades iranianas após os ataque: "Só posso confirmar que há mensagens públicas e privadas a ser entregues diretamente aos iranianos por vários canais, dando-lhes todas as oportunidades de se sentarem à mesa [de negociações]".
O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou ainda que o Congresso apenas foi notificado da operação no momento em que as aeronaves norte-americanas saíram em segurança do espaço aéreo iraniano.
Também presente na conferência de imprensa para explicar o ataque surpresa, o chefe do Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos, Dan Cainem, disse que foi um "operação complexa e de risco elevado", adiantando que o objetivo foi atingir de forma cirúrgica o regime nuclear iraniano.
"Foi tudo feito com o mínimo de comunicações. É este tipo de integração que as nossas forças conseguem melhor do que ninguém no mundo", salientou o general Dean Caine, depois de enumerar os vários aviões e equipamentos recrutados para esta missão, denominada `Operation Midnight Hammer` (Operação Martelo da Meia-Noite),
O general adiantou que não tem conhecimento da existência de tiros disparados contra as forças norte-americanas, uma prova do secretismo e sigilo da operação.
"Depois dos ataques, a força saiu do espaço aéreo iraniano. Não temos conhecimento de tiros disparados no regresso. Os jactos iranianos não voaram e parece que o sistema de mísseis não nos viu. Ao longo da operação, mantivemos o elemento surpresa", sustentou.
Os Estados Unidos entraram no sábado na guerra de Israel contra o Irão, bombardeando as três principais instalações envolvidas no programa nuclear iraniano, enquanto o Presidente Donald Trump ameaçou o regime de Teerão com mais ataques se "a paz não chegar rapidamente".
Governo português deu autorização aos EUA para que 12 aviões reabastecedores utilizassem as Lajes
Portugal concede autorizações específicas, trimestrais ou permanentes de sobrevoo e aterragem, não apenas aos EUA, mas a muito outros países. Com base nestas autorizações, o estacionamento de aeronaves militares é normalmente notificado com 72 horas de antecedência ou com antecedência mais curta, devido à imprevisibilidade de algumas missões.
No passado dia 18 de junho, os EUA solicitaram, através de nota diplomática, autorização para 12 aviões reabastecedores utilizarem a Base das Lajes, a qual foi concedida.
Nessa notificação, é referido que a missão das aeronaves é apoiar a Força Naval norte-americana no Atlântico. Este é um procedimento habitual e as aeronaves que se encontram nos Açores são aviões de reabastecimento aéreo. Não se trata de meios aéreos ofensivos, mas tão só de aeronaves de reabastecimento.
Mais se esclarece que não passam meios de combate norte-americanos pela Base das Lajes há mais de um mês.
Para além desta notificação, emitida pelas vias regulares e adequadas, não houve mais nenhum contacto por parte das autoridades dos EUA.