Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito

por Andreia Martins, Joana Raposo Santos, Inês Moreira Santos, Graça Andrade Ramo, Rachel Mestre Mesquita, Ana Sofia Rodrigues - RTP

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irão confirmou esta segunda-feira que lançou um ataque de mísseis contra a base aérea norte-americana de Al-Udeid, no Catar. Doha sublinha que se reserva ao direito de responder a Teerão. Vários países da região estão a encerrar o seu espaço aéreo. Acompanhamos aqui em direto os desenvolvimentos desta guerra.


Foto: Reuters Reuters

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Várias explosões ouvidas em Teerão

A AFP está a avançar com a informação.
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Irão apela à população para evacuar Ramat Gan, perto de Telavive

O Irão emitiu um aviso de evacuação a Ramat Gan, cidade israelita próxima de Telavive. A informação está a ser avançada pela agência de notícias local Mehr News.

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Israel emite novo alerta de evacuação para Teerão

O exército israelita emitiu um alerta de evacuação para o Distrito 7 de Teerão. 

“As Forças de Defesa de Israel (IDF) continuam com operações na região, como fizeram nos últimos dias em todo o Irão, visando a infraestrutura militar do regime iraniano”, afirmou o exército israelita numa publicação na rede social X. 

"A presença nesta zona coloca a sua vida em risco”, acrescenta Israel.


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Catar reabre espaço aéreo após breve suspensão

O Catar reabriu o espaço aéreo após uma breve suspensão, informou a autoridade de aviação civil.
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Irão pronto para responder em caso de nova agressão dos EUA

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, assegurou que o ataque de Teerão à base militar norte-americana de Al Udeid, no Catar, ocorreu em resposta à "agressão dos EUA contra a integridade territorial e a soberania do Irão". O governante acrescentou país está pronto para responder novamente caso os EUA voltem a atacar o território.
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Catar diz que resposta ao ataque iraniano é uma questão "soberana"

O Catar disse que a resposta ao ataque iraniano à base aérea norte-americana de Al-Udeid é uma questão "soberana".

“Há laços profundos entre os dois Estados e as duas nações, mas o ataque, sem dúvida, exige uma reunião genuína e uma posição clara”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Majed Al Ansari , numa conferência de imprensa.
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Rússia pede fim da escalada em relação ao Irão

“Mais uma vez, apelamos ao fim da escalada armada e ao fim das ações e da retórica provocativas”, afirmou o Ministério russo dos Negócios Estrangeiro num comunicado divulgado através do Telegram. “Hoje, mais do que nunca, é vital retomar os esforços políticos e diplomáticos e o cumprimento do direito internacional".
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"Não nos submeteremos à agressão de ninguém", afirma líder supremo do Irão

Após o ataque retaliatório do Irão à base aérea norte-americana de Al-Udei , no Catar, o líder supremo, o aiatolá Ali Khamanei, afirmou no X: "Não atacamos ninguém e não aceitamos de forma alguma a agressão de ninguém, nem nos submeteremos à agressão de ninguém; essa é a lógica da nação iraniana".


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por Antena 1

António Costa afirma de Irão "jamais" poderá ter armas nucleares

Foto: Olivier Matthys - EPA.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considera que é fundamental respeitar o direito internacional.

António Costa defende que o Irão não poderá ter, jamais, uma arma nuclear, acrescentando que é preciso evitar que a situação fique mais tensa na região.
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Trump agradece ao Irão por ter avisado do ataque "muito fraco"

"O Irão respondeu oficialmente à nossa destruição das suas instalações nucleares com uma resposta muito fraca, o que esperávamos e que combatemos com muita eficácia", afirmou Trump na rede social Truth.
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Exercito israelita diz que completou o ataque "mais extenso" contra Teerão

As Forças de Defesa de Israel dizem ter conduzido a "maior onda de ataques até o momento em Teerão", com 50 jatos da Força Aérea Israelita e mais de 100 munições lançadas no ataque desta segunda-feira. Ao Guardian, um porta-voz das IDF disse que Israel tem "muitos outros ataques planeados" e confirmou que tinham como alvo a notória prisão de Evin, em Teerão — um "símbolo de opressão para o povo iraniano".
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Central nuclear de Fordow. Agência da ONU alerta para "danos muito significativos"

A Agência Internacional de Energia Atómica diz que há indícios de "danos muito significativos" na instalação nuclear iraniana de Fordow, depois do ataque dos Estados Unidos.

Ainda não é possível detalhar a extensão dos danos subterrâneos. A agência reuniu de emergência, em Viena, e exige acesso às reservas de urânio enriquecido no irão para fazer o ponto de situação.
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Situação no Irão deverá dominar cimeira da NATO em Haia

Decorre na terça-feira em Haia a cimeira da NATO, que deverá ser dominada pelos últimos desenvolvimentos no Irão. O enviado especial da RTP Paulo Dentinho explica o que estará em cima da mesa no encontro.

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Médio Oriente. PR diz que situação é "extremamente grave"

Marcelo Rebelo de Sousa fala numa situação "extremamente grave" no Médio Oriente. O presidente da República insistiu que só a diplomacia pode conseguir "soluções duradouras".

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EUA confirmam que Irão comunicou antes do ataque à base aérea do Qatar

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou que o Irão atacou a base aérea de Al Udeid , no Catar, "numa resposta retaliatória, mas amplamente simbólica, aos ataques dos EUA no fim de semana". A mesma autoridade indicou que Teerão lançou mísseis balísticos de médio alcance após comunicar a ação com antecedência às autoridades catarianas e norte-americanas.
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Guerra no Médio Oriente. Diplomacia europeia esteve reunida em Bruxelas

A Comissão Europeia considera que há indícios claros de violações aos Direitos Humanos por parte de Israel em Gaza e na Cisjordânia.

Mas o relatório divide os ministros europeus reunidos num encontro marcado também pelo escalar do conflito com o Irão.

O secretário-geral da NATO diz que o ataque dos Estados Unidos não viola o Direito Internacional.
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Ataque ao Irão. "Estratégia de Putin vai depender da evolução da situação"

O correspondente da RTP em Moscovo, Evegueni Mouravitch, explica qual será a estratégia do Kremlin perante o ataque ao Irão. "A estratégia de Putin vai depender da evolução da situação", afirmou.

"Putin de modo nenhum vai querer romper e piorar relações que está a ajustar com os Estados Unidos. Quanto ao Irão, não se percebe em que grau e de que forma Moscovo pode ajudar Teerão", elucidou Evegueni Mouravitch.
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por RTP

Bahrein faz soar sirenes e apela à população que se proteja em abrigos

O Ministério do Interior do Bahrein disse que as sirenes soaram e pediu à população que se mudem para "o local seguro mais próximo". Em várias publicações na rede social X, o Governo apelou a que as pessoas se protejam "até que o perigo passe", sem acrescentar qualquer detalhe.
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Putin diz que ataque dos EUA ao Irão foi "injustificado"

O presidente russo esteve reunido com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão. Vladimir Putin diz que o ataque dos Estados Unidos foi "uma agressão injustificada". O enviado de Teerão agradeceu a Moscovo todo o apoio e disse que a Rússia está do lado certo da história.

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Médio Oriente. Donald Trump reunido com Conselho de Segurança Nacional

Donald Trump está reunido com o Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca após um ataque iraniano a uma base aérea norte-americana no Catar.

A correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto, explica os contornos do ataque e relembra que há um mês o presidente dos EUA visitou os militares norte-americanos na base agora atacada.

Aguarda-se a qualquer momento a reação e possível resposta dos Estados Unidos a estes ataques do Irão.
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Irão argumenta que ataque tinha como alvo os EUA e não o Catar

O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão declarou em comunicado que, embora as forças iranianas tenham "destruído" a base aérea dos EUA no Catar, o ataque não "representa nenhum perigo ao Catar ou ao seu povo". As autoridades iranianas acrescentam que Teerão "continua comprometido em manter e dar continuidade às suas relações calorosas e históricas" com o Catar.
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Comissão do Parlamento iraniano aprova plano para suspender cooperação com AIEA

A Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano aprovou esta segunda-feira as linhas gerais de um projeto de lei que visa suspender por completo a cooperação de Teerão com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). 

A informação está a ser avançada pela agência estatal Tasmin. 

O porta-voz da comissão, Ebrahim Rezaei, adiantou que de acordo com o projeto de lei, a instalação de câmaras de vigilância, a permissão de inspeções e o envio de relatórios à AIEA deverão ficar suspensos enquanto a segurança das instalações nucleares não fosse garantida. 

O Parlamento iraniano tem ainda de aprovar o projeto em plenário.
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Catar diz que reserva direito de responder

Foto: Karim Jaafar - AFP

Começou a retaliação do Irão contra os Estados Unidos. O Governo iraniano atacou a maior base militar norte americana no Catar.

Os mísseis terão sido todos intercetados. Vários países do Médio Oriente encerraram o espaço aéreo.
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"Espiral do caos" tem de acabar reage Macron

O presidente francês, Emmanuel Macron, apelou ao regresso à diplomacia para pôr fim ao que chamou de "espiral do caos" depois de o Irão ter atacado uma base militar norte-americana no Qatar na segunda-feira.

Antes da publicação de Macron nas redes sociais sobre X, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot, disse à emissora France 2 que os ataques com mísseis, que não causaram vítimas, eram uma "escalada perigosa" e pediu a todos os lados que demonstrassem moderação.
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A partir de Luanda
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Marcelo Rebelo de Sousa "preocupado" com escalada da tensão

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Arábia Saudita alega que "agressão" do Irão ao Qatar é "injustificável"

A Arábia Saudita, líder dos países do Golfo, condenou veementemente o ataque com mísseis iranianos a uma base norte-americana no vizinho Qatar, considerando-o uma "agressão" injustificável.

O reino "condena e denuncia nos termos mais veementes a agressão do Irão ao Estado irmão do Qatar, que considera uma flagrante violação do direito internacional e dos princípios de boa vizinhança, inaceitável e injustificável em todas as circunstâncias", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita em comunicado.
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"Vimos da janela os mísseis a chegarem" diz português no Qatar


Pedro Range, português que habita em Doha, no Qatar, assistiu "da janela" ao ataque iraniano à base americana naquele país. "Vimos os mísseis a chegarem e as defesas aéreas a funcionarem, creio que a maior parte deles foi intercetados e não chegaram a atingir nada", afirmou à RTP.

O português não se mostrou surpreendido com a retaliação iraniana em retaliação pelos bombardeamentos americanos, que já era esperada.

A comunidade portuguesa está contudo ansiosa devido ao encerramento do espaço aéreo do Qatar, acrescemtou.
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por RTP

O que aconteceu nas últimas horas?

  • Explosões foram ouvidas na capital do Catar, Doha. A Guarda Revolucionária Islãmica do Irão confirmou ter lançado um ataque às bases aéreas norte-americanas no Catar;
  • O ataque aconteceu pouco depois de as autoridades de Doha terem encerrado o espaço aéreo do país;
  • Esta decisão iraniana vem no seguimento de ameaças de Teerão a bases militares dos Estados Unidos na região, em retaliação aos bombardeamentos da aviação norte-americana na madrugada de domingo contra instalações nucleares da República Islâmica;
  • A Guarda Revolucionária Islâmica do Irão acrescentou que a mensagem para os Estados Unidos e aliados é "clara e explícita" e que o Irão "não deixará nenhum ataque à sua integridade territorial, soberania e segurança nacional sem resposta, sob nenhuma circunstância";
  • O presidente dos EUA, Donald Trump, o seu secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o presidente do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, assim como outros responsáveis estiveram reunidos na Sala de Crise da Casa Branca para acompanhar a evolução da situação;
  • O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que o Irão tem pleno direito à autodefesa e classificou como "inqebrável" a parceria estratégica entre Moscovo e Teerão;
  • O Governo israelita declarou que o objetivo dos ataques ao Irão "não é a mudança de regime, mas pode ser a consequência", dando o exemplo do que aconteceu em dezembro passado na Síria;
  • A movimentação de petroleiros no Estreito de Ormuz permanece praticamente inalterada, apesar do ataque norte-americano ao Irão no fim de semana e da decisão de fechar o canal, crucial para o abastecimento mundial de energia;
  • Durante a tarde, Israel alertou a população da capital iraniana, Teerão, a afastar-se de bases militares;
  • O secretário-geral da Nato declarou que o Irão não deve desenvolver armas nucleares, instando o país "a cumprir as suas obrigações sob o tratado de não proliferação";
  • Mark Rutte acrescentou que os ataques dos EUA ao Irão não violaram o direito internacional;
  • Vários países na região do Médio Oriente estão a fechar temporariamente os seus espaços aéreos, como medidas de precaução face à escalada do conflito;
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por RTP

Ataque a base dos EUA no Catar não fez vítimas

Dois membros do Governo norte-americano indicaram à agência Reuters que nenhum funcionário dos Estados Unidos foi morto ou ferido no ataque do Irão contra a base aérea no Catar.

Segundo as mesmas fontes, o ataque iraniano foi realizado com mísseis balísticos de curto e médio alcance.
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Kuwait também encerra espaço aéreo

O Kuwait anunciou o encerramento do seu espaço aéreo devido às tensões na região. O pequeno país árabe faz fronteira com o Iraque e a Arábia Saudita, ficando também muito perto do Irão.

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Principal base aérea norte-americana na Síria em estado de alerta

Qasrak, a principal base aérea norte-americana em território sírio está sob alerta, preparada para um eventual ataque do Irão. A indicação é dada pelas próprias autoridades daquele país.

A base aérea está em alerta máximo e mobilizada para possíveis ataques do Irão ou de grupos próximos de Teerão, segundo indicou uma fonte de segurança síria à agência Reuters.
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Trump esteve na Sala de Crise da Casa Branca a acompanhar situação

O presidente dos EUA, Donald Trump, o seu secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o presidente do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, assim como outros responsáveis estiveram reunidos na Sala de Crise da Casa Branca para acompanhar a evolução da situação.

A informação foi avançada pela estação CNBC.

Já um jornalista do site de notícias Axios avança que a Administração Trump teve conhecimento prévio do ataque do Irão à base aérea no Catar.
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por RTP

Ataques ao Irão não ficarão "sem resposta"

Nas declarações, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irão acrescentou que a mensagem para os Estados Unidos e aliados é "clara e explícita". 

"[O Irão] não deixará nenhum ataque à sua integridade territorial, soberania e segurança nacional sem resposta, sob nenhuma circunstância", diz o IRGC num comunicado.
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Irão diz que ataque com mísseis correspondeu ao número de bombas dos EUA

O Irão afirmou que o ataque com mísseis à base aérea de -Udeid , no Catar , correspondeu ao número de bombas lançadas pelos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas no fim de semana, sinalizando o provável desejo do Irão de reduzir a tensão, segundo a AP.
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por RTP

Bahrein fecha temporariamente o espaço aéreo

O Bahrein informou que fechou espaço aéreo temporariamente, por precaução e num contexto de receios de retaliação iraniana contra ataques dos EUA .
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por RTP

Catar diz que tem direito a responder após ataque iraniano à base militar dos EUA em Doha

O Catar já reagiu e afirmou ter o direito de responder diretamente e de acordo com o direito internacional depois de o Irão ter atacado a base militar norte-americana de Al Udeid, em Doha, em resposta a um ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas.

De acordo com a BBC, esta base tem praticamente oito mil soldados norte-americanos. 
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por RTP

Catar intercetou "com sucesso" mísseis do Irão a base dos EUA

O Catar disse ter "intercetado com sucesso" mísseis que se dirigiam a uma base dos EUA nesse país do Médio Oriente.

Segundo Doha, o ataque do Irão à base norte-americana é uma "violação flagrante" da sua soberania.
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por RTP

NYT diz que Irão coordenou ataques com o Catar

O jornal The New York Times avança que o Irão coordenou os ataques à base norte-americana no Catar com funcionários cataris e que avisou com antecedência acerca do ataque de modo a minimizar o número de vítimas.

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Momento-Chave
por RTP

Emirados Árabes Unidos encerram espaço aéreo

Os Emirados Árabes Unidos encerraram temporariamente o seu espaço aéreo, de acordo com uma publicação do site Flight Radar na rede social X.

A Flight Radar baseou-se nas rotas de voo e no áudio do controlo de tráfego aéreo para concluir que o espaço áereo foi encerrado.
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por RTP

Guarda Revolucionária do Irão confirma ataque a Al-Udeid, no Catar

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC) confirmou oficialmente que lançou um ataque de mísseis de retaliação contra a Base Aérea Americana de Al-Udeid, no Catar, segundo noticiou a agência de notícias iraniana Tasnim.
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por RTP

"Anunciação da Vitória". Irão atacou bases dos EUA no Catar e no Iraque

A agência de notícias iraniana Tasnim confirmou que foi lançada uma operação de mísseis visando bases americanas no Catar e no Iraque começou, a que chamaram "Anunciação da Vitória”.
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por Lusa

UE vê com muita preocupação desenvolvimentos do conflito

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou hoje que a UE "vê com muita preocupação" os desenvolvimentos do conflito entre Israel e Irão, depois do envolvimento de Washington.

"É evidente que a UE -- e aqui há um grande acordo dos vários Estados -- vê com grande preocupação estes desenvolvimentos, no sentido em que estes agravam as tensões internacionais", disse Rangel, acrescentando que se atingiu outro patamar na situação.

Em declarações aos jornalistas, no final de um conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, Paulo Rangel reiterou o "apelo enorme ao reatar das negociações diplomáticas".

O Irão tem de estar disponível para se sentar à mesa negocial e para abandonar o programa nuclear militar, acrescentou.

"É preciso parar esse processo", sustentou, referindo ainda que o uso de energia nuclear para fins civis não exige enriquecimento de urânio ao nível do que Teerão estava a fazer.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada em 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra território iraniano, levando à retaliação de Teerão.

O conflito, que já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados, assumiu uma nova dimensão com os bombardeamentos, no sábado, pelos Estados Unidos de várias instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo de Fordo, que tem capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas.

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por RTP

EUA "monitorizam de perto" ameaças a base aérea no Catar

A Casa Branca e o Departamento de Defesa estão a monitorizar de perto potenciais ameaças à base aérea de Al Udeid, no Catar, avançou um funcionário da Casa Branca à agência Reuters.

"A Casa Branca e o Departamento de Defesa estão a par da situação e estão a monitorizar de perto as potenciais ameaças à Base Aérea de Al Udeid, no Catar", declarou a mesma fonte.
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por RTP

Sistema de defesa aérea ativado em base norte-americana no Iraque

Segundo fontes militares auscultadas pela agência Reuters, o sistema de defesa aérea foi ativado na base norte-americana de Ain al-Asad, no Iraque, por receio de um potencial ataque.

O Irão ameaçou anteriormente retaliar contra os ataques dos EUA às suas instalações nucleares.
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por RTP

Várias explosões ouvidas em Doha, no Catar

Várias explosões foram ouvidas esta segunda-feira em Doha, no Catar, por repórteres da Reuters e AFP. 

Segundo a BBC, o Catar tinha fechado temporariamente o espaço aéreo e o Irão preparava-se para desencadear um ataque com mísseis a bases aéreas norte-americanas naquele país.

A maior base dos Estados Unidos no Médio Oriente encontra-se no Catar.

As explosões foram ouvidas no centro de Doha e em Lusail, a norte da capital, e terão sido vistos projéteis no céu.

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por RTP

Macron não vê "nenhuma legalidade" nos ataques dos EUA

O presidente francês, Emmanuel Macron, considera que não há "quadro de legalidade" em relação aos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irão, acrescentando que qualquer mudança de regime no país deve ser resultado da vontade do povo e não de bombas.

"Não há nenhum quadro de legalidade nesses ataques, mesmo que a França partilhe o objetivo de não ver o Irão adquirir armas nucleares", disse Macron numa conferência de imprensa em Oslo, ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Stoere.

"Acredito na soberania dos povos e na integridade territorial (...), então não acho que possamos tomar o lugar de um povo para mudar os seus líderes", acrescentou Macron.
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por RTP

Sistemas de defesa aérea do Irão ativados contra "alvos hostis" no sudoeste

Os sistemas de defesa aérea do Irão foram ativados para intercetar “alvos hostis” na cidade de Ahvaz, na região sudoeste do país, de acordo com a agência de notícias estatal Fars.

“Uma explosão foi ouvida no oeste de Ahvaz, fora da área urbana, e simultaneamente, os sistemas de defesa aérea foram ativados contra alvos hostis”, disse a Fars.

A rede estatal IRIB também informou que as defesas aéreas de Ahvaz foram ativadas, sem fornecer mais detalhes.
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por RTP

Catar fecha espaço aéreo temporariamente

O Catar anunciou que fechou o espaço aéreo temporariamente, como precaução devido à escalada na região do Médio Oriente. A decisão foi declarada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar.

A BBC avança que haverá "uma ameaça crível" ao Centro de Operações Aéreas da Coligação, administrado pelos Estados Unidos, em Al-Udaid, no Catar. A emissora britânica acrescenta que a ameaça deverá ter origem de um possível ataque de mísseis iranianos.

Al-Udaid é uma base nos arredores da capital do Catar, Doha, e abriga a sede do Comando Central dos EUA para todas as suas operações aéreas no Médio Oriente, onde militares britânicos também servem.
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por RTP

Israel pede a população de Teerão que "se afaste" de bases militares

O exército israelita alertou, através de uma publicação nas redes sociais, para que os residentes da capital iraniana se afastem de centros de produção de armas e de bases militares.

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por Antena 1

Médio Oriente. Marques Mendes alerta para risco sério de escalada do conflito

Foto: Rodrigo Antunes - Lusa

O aviso é de Luís Marques Mendes. Uma escalada do conflito no Médio Oriente pode fazer disparar os preços do petróleo o que, na opinião do candidato à presidência da República, implica riscos maiores para a Europa do que para os Estados Unidos.

Questionado sobre a guerra que opõe o Irão a Israel, com o apoio norte-americano, Marques Mendes diz que é preciso negociar e fazer baixar a tensão no território.

Já sobre o uso da Base das Lajes por parte das forças norte-americanas na última semana, Marques Mendes considera que é uma "não questão".


Declarações do candidato presidencial durante uma visita a uma escola no Concelho de Sintra.
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por Andrea Neves - Antena 1 (Bruxelas)

NATO reafirma que Irão não pode desenvolver armas nucleares

Foto: Olivier Hoslet - EPA

O secretário-geral da NATO diz que a posição da aliança é a de que o Irão não pode desenvolver armas nucleares.

Mark Rutte não se quis alargar em grandes pormenores sobre o que se passa no Médio Oriente, mas garante que a Aliança Atlântica está atenta e o assunto vai estar nas discussões entre os líderes.

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Momento-Chave
por RTP

Mark Rutte diz que ataques dos EUA ao Irão não violaram o direito internacional

A propósito da escalada do conflito no Médio Oriente, o secretário-geral da NATO afirmou que os ataques dos EUA ao Irão na madrugada deste domingo, não violaram o direito internacional e que o Irão não deve desenvolver armas nucleares. 

"Os aliados concordam há muito tempo que o Irão não deve desenvolver armas nucleares. Os aliados têm instado repetidamente o Irão a cumprir as suas obrigações no âmbito do Tratado de Não Proliferação", disse Mark Rutte esta segunda-feira aos jornalistas.
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por RTP

Donald Trump "continua interessado" numa solução diplomática, segundo a Casa Branca

O presidente dos EUA "ainda está interessado" numa solução diplomática, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, esta segunda-feira.

"Se o regime iraniano se recusa a envolver-se numa solução diplomática e pacífica, na qual o presidente (dos EUA) ainda está interessado, porque é que o povo iraniano não retira o poder a este regime incrivelmente violento que o reprime há décadas?", questionou Karoline Leavitt na Fox News.

As declarações da porta-voz da Casa Branca surgem depois de Donald Trump ter falado no domingo à noite da possibilidade de uma "mudança de regime" no Irão.

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por Cristina Santos - RTP

O que se passa na Faixa de Gaza? Conflito Israel-Irão desvia atenções

Esta segunda-feira, no Hospital Al-Shifa, em Gaza, acumulam-se corpos de palestinianos vítimas de disparos israelitas. Dawoud Abu Alkas - Reuters

Uma pesquisa habitual pelas agências e por vários media online, para encontrar as mais recentes notícias sobre a situação humanitária dos palestinianos na Faixa de Gaza, encontra artigos com mais de 24h e 48h.

Recentes, desta segunda-feira, só notícias das declarações políticas da União Europeia, protestos nos EUA e vários artigos de opinião. 

O repórter do New York Times, em Jerusalém e que acompanha o conflito Israel-Hamas, antecipava, no dia 14, o que está a acontecer com este título: "Palestinianos de Gaza temem que conflito Israel-Irão desvie as atenções do mundo da sua situação”.

No terreno, na Faixa de Gaza, quem procura comida e ajuda humanitária permanece o alvo do exército israelita. É o que denunciam as imagens de repórteres da Reuters que, esta segunda-feira, registaram o acumular de corpos de pessoas abatidas a tiro, ontem, enquanto procuravam ajuda no norte de Gaza. 

O jornal eletrónico britânico The Guardian no artigo mais recente (de ontem à noite, domingo), escreve que não é possível contabilizar com clareza o número de civis palestinianos que foram mortos “nos últimos 12 dias” quando tentavam obter ajuda humanitária.
Foto - Mahmoud Issa - Reuters

De acordo com o Guardian, as autoridades médicas em Gaza afirmam que cerca de 450 pessoas morreram e milhares ficaram feridas durante os últimos 12 dias. Pelo contrário, as Forças de Defesa de Israel (IDF) admitem apenas que algumas pessoas ficaram feridas pelos disparos, mas desmentem haver qualquer vítima mortal. O exército de Israel alega que esses disparos são direcionados a "suspeitos" que representam uma ameaça.
No entanto, pelo menos uma dezena de testemunhas entrevistadas pelo Guardian, na semana passada, confirmaram os relatos de “incidentes mortais” que se têm “repetido e provocado um elevado número de vítimas. 

Vítimas mortais que também têm sido registadas por organizações de assistência médica que trabalham em Gaza.

A distribuição de ajuda alimentar na Faixa de Gaza está nas mãos da Fundação Humanitária de Gaza (GHF na sigla em inglês), uma organização privada secreta apoiada por Israel e pelos EUA, desde maio.

Esta organização, à semelhança das forças armadas de Israel, desmente a existência de mortos entre os palestinianos que tentam chegar aos pontos de distribuição de ajuda.

A GHF afirmou no domingo que o seu modelo “está a funcionar” e acusou "o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas” de divulgar “diariamente informações falsas ".

Num relato divulgado há dois dias pelo Guardian, um palestiniano de 31 anos (que era vendedor de legumes antes da guerra de Israel) descreveu o que teve de ultrapassar para conseguir farinha, óleo, feijão e outros itens básicos.

Passava da meia-noite de quinta-feira, dia 19, quando Abdullah Ahmed deixou a família num campo de refugiados, no centro de Gaza. O destino foi um posto de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que iria distribuir alimentos às 02h00 da manhã.

No entanto, chegar às proximidades do centro, um dos quatro administrados pela GHF, era perigoso: "ouvíamos o som ininterrupto de projéteis e balas que voavam sobre nós”. “Tínhamos que nos esconder nas ruínas das casas. Quem não se abrigasse estava exposto à morte", contou Abdullah Ahmed ao Guardian.
Durante toda a semana passada, todas as noites e na maioria das manhãs, cenas semelhantes repetiram-se em Gaza.

Dezenas de milhares de pessoas famintas e desesperadas procuraram os centros da GHF ou esperaram pelos camiões carregados com farinha.

Todos os dias, em algum lugar da Faixa de Gaza, estas concentrações de pessoas tiveram um desfecho idêntico e mortal assim que as forças israelitas abriam fogo.

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Momento-Chave
por Antena 1

AIEA admite fortes danos na central nuclear de Fordow, no Irão

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica admite que a central nuclear de Fordow pode ter sofrido fortes danos, com o bombardeamento norte-americano de ontem.

Apesar de dizer que ninguém está condições de avaliar completamente os efeitos desses ataques, Rafael Grossi antecipa danos significativos na estrutura.
Foto combinada que revela duas imagens de satélite sobre Fordow, antes e depois das força militares dos Estados Unidos atacarem a instalação nuclear subterrânea iraniana, perto de Qom. Reuters via Maxim.

O diretor-geral da AIEA diz que os inspetores da agência estão prontos para avaliar a situação nas três centrais atingidas. Mas reforça que para isso acontecer é necessário um cessar-fogo.

Rafael Grossi explica ainda que o ataque norte-americano não terá tido consequências para a população iraniana.
Declarações esta manhã, em Viena, ainda antes de se saber de um novo ataque, por parte do exército israelita a Fordow.
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Momento-Chave
por Nuno Carvalho - Antena 1

Pretendente ao trono do Irão apela à insurreição

Foto: Joel Saget - AFP

Em Paris, o pretendente ao trono do Irão, Mohammad Reza Pahlavi, filho mais velho do último Xá do Irão, apelou à insurreição dos iranianos para com o regime teocrático.

Em conferência de imprensa, Reza Pahlavi filho pediu aos iranianos para se revoltarem contra o regime teocrático e para deixarem de obedecer aos aiatolas.



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por RTP

NATO vai dar "salto quântico" de 5% do PIB em despesas com defesa

Antes da Cimeira de Haia, o secretário-geral da NATO anunciou que os membros da NATO concordaram em gastar cinco por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, acrescentando que os aliados investirão em mais milhares de tanques e veículos blindados para aumentar a sua capacidade de defesa e dissuasão.

"O plano de investimento em defesa que os aliados acordarão em Haia introduz uma nova base de 5 por cento do PIB a investir em defesa. Trata-se de um salto quântico que é ambicioso, histórico e fundamental para garantir o nosso futuro", disse Mark Rutte aos jornalistas. 

Durante a conferência de imprensa de abertura da Cimeira, Mark Rutte afirmou que a Rússia continua a ser a principal ameaça enfrentada pela NATO, apesar de outros países como a Coreia de Norte, o Irão e a China também mereceram atenção. 

A propósito da escalada do conflito no Médio Oriente, Mark Rutte afirmou que os ataques dos EUA ao Irão, no fim-de-semana, não violaram o direito internacional e que o Irão não deve desenvolver armas nucleares.   

"Os aliados concordam há muito tempo que o Irão não deve desenvolver armas nucleares. Os aliados têm instado repetidamente o Irão a cumprir as suas obrigações no âmbito do Tratado de Não Proliferação", disse esta segunda-feira aos jornalistas.


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por RTP

Reunião dos MNEs em Bruxelas. Guerra no Médio Oriente marca agenda

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia estão reunidos em Bruxelas para discutir a situação no Médio Oriente.

À chegada, houve apelos em uníssono para o regresso às negociações e para necessidade de evitar uma nova escalada no Irão.

Já o acordo de associação com Israel divide os países da União Europeia.

Espanha pede, mesmo, a suspensão imediata.
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por Antena 1

Putin diz que "agressão não provocada" ao Irão "não tem justificação" e promete ajudar

Foto: Sputnik/Alexey Maishev/Pool via REUTERS

O presidente russo recebeu esta segunda-feira o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, no Kremlin. No final do encontro Putin classificou os ataques ao Irão como injustificados à luz do direito internacional.

Vladimir Putin prometeu ao diplomata iraniano que ia ajudar, tendo Abbas Araqchi, agradecido o apoio, dizendo que a Rússia está do lado certo da história ao ajudar os iranianos.
O ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros do Irão disse, em declarações à Al Jazeera, que os ataques foram um grave erro dos Estados Unidos e que o seu país tem o direito de responder a esse ataque da forma que entender, não afastando a hipótese de ataques contra bases norte-americanas no Médio Oriente.
Saeed Khatibzadeh diz ainda que o ataque viola a lei internacional e põe em causa o tratado de Não Preoliferação de Armas Nucleares.

O Irão diz que tem direito de responder ao ataque que os norte-americanos lançaram contra intalações nucleares.

O regime está a equacionar como e quando poderá ser dada essa resposta.
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por RTP

Air France suspendeu voos para Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos

Por causa do conflito no Médio Oriente, a Air France suspendeu os voos para a Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. A suspensão afeta dois voos diários do aeroporto Roissy-Charles-de Gaulle para o Dubai e Riade até amanhã.

O anuncio chegou num comunicado da empresa onde se confirma ainda que a rota para Telavive vai continuar suspensa pelo menos até 14 de julho.
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por RTP

Governo português já esclareceu que deu autorização a aviões reabastecedores dos EUA nas Lajes

O Governo português já esclareceu que deu autorização para que 12 aviões norte americanos reabastecedores utilizassem a base das Lajes nos Açores.

Na notificação foi referido que a missão das aeronaves é apoiar a Força Naval dos Estados Unidos no Atlântico.

O executivo explica que os aviões que estão na ilha Terceira são apenas de reabastecimento e que não se trata de meios aéreos ofensivos.
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por RTP

NATO vai dar "salto quântico" de 5% do PIB em despesas com defesa

Antes da Cimeira de Haia, o secretário-geral da NATO anunciou que os membros da NATO concordaram em gastar cinco por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, acrescentando que os aliados investirão em mais milhares de tanques e veículos blindados para aumentar a sua capacidade de defesa e dissuasão.

"O plano de investimento em defesa que os aliados acordarão em Haia introduz uma nova base de 5 por cento do PIB a investir em defesa. Trata-se de um salto quântico que é ambicioso, histórico e fundamental para garantir o nosso futuro", disse Mark Rutte aos jornalistas. 

Durante a conferência de imprensa de abertura da Cimeira, Mark Rutte afirmou que a Rússia continua a ser a principal ameaça enfrentada pela NATO, apesar de outros países como a Coreia de Norte, o Irão e a China também mereceram atenção. 

A propósito da escalada do conflito no Médio Oriente, Mark Rutte afirmou que os ataques dos EUA ao Irão, no fim-de-semana, não violaram o direito internacional e que o Irão não deve desenvolver armas nucleares.   

"Os aliados concordam há muito tempo que o Irão não deve desenvolver armas nucleares. Os aliados têm instado repetidamente o Irão a cumprir as suas obrigações no âmbito do Tratado de Não Proliferação", disse esta segunda-feira aos jornalistas.


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por RTP

EUA pedem aos cidadãos norte-americanos espalhados pelo Mundo para reforçarem a vigilância

Um aviso depois dos bombardeamentos contra as instalações nucleares iranianas, que podem levar a retaliações. O departamento de estado norte americano fala de potenciais manifestações contra os cidadãos e interesses norte-americanos no estrangeiro.

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Ataques centrais nucleares. AIEA diz que há indícios de "danos significativos"

MAXAR TECHNOLOGIES via REUTERS

A Agência Internacional de Energia Atómica diz que há indícios claros do forte impacto dos ataques às instalações nucleares no Irão.

Acrescenta, no entanto, que, neste momento, é impossível detalhar os danos subterrâneos.

Numa reunião esta manhã em Viena a Agência exigiu o acesso às reservas de urânio enriquecido para fazer o ponto da situação e avisa que isso só é possível se os ataques pararem.
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Air France suspende voos para os países do Golfo até terça-feira e Telavive até 14 de julho

Os voos da Air France para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos foram suspensos até, pelo menos, terça-feira, devido ao conflito no Médio Oriente, anunciou a companhia aérea, que também prolongou a suspensão dos voos para Telavive.

“Devido à situação atual, a companhia aérea decidiu cancelar os seus voos de e para o Dubai e Riade até terça-feira, 24 de junho inclusive", declarou um porta-voz à agência France Presse.

A companhia aérea também suspendeu os voos para a cidade israelita de Telavive até 14 de julho, disse um porta-voz na segunda-feira, acrescentando que a companhia também suspendeu os voos de e para a capital do Líbano, Beirute, até 25 de junho.
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Putin recebe carta de Líder Supremo do Irão

O presidente russo recebeu hoje no Kremlin o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano e entregou uma carta ao presidente da Rússia, que se pensa que poderá ser uma proposta de venda de armas.

Os contactos do Irão poderão ter em vista apoio militar.
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Putin considera o ataque dos Estados Unidos ao Irão "agressão injustificada"

Foto: Reuters

O presidente russo recebeu hoje no Kremlin o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano. No encontro com Abas Araqchi, Putin sublinhou que está a fazer tudo para ajudar o povo do Irão.

O enviado de Teerão agradece a Moscovo todo o apoio, acrescentando que a Rússia está do lado certo da história.
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Irão voltou a atacar Israel com mísseis e israelitas atacam Fordow e prisão

Foto: Exército iraniano/WANA (West Asia News Agency) via Reuters

Em resposta, Telavive lançou um ataque que sem precedentes contra vários alvos militares e atingiu a central nuclear de Fordow e um estabelecimento prisional em Teerão.

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AIEA estima "danos muito significativos" na instalação nuclear de Fordow

Os ataques norte-americanos causaram provavelmente danos "muito significativos" nas zonas subterrâneas da central iraniana de enriquecimento de urânio de Fordow, embora ninguém possa ainda dizer a sua extensão, afirmou esta segunda-feira Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atómica da ONU.

"Tendo em conta a carga explosiva utilizada e a natureza extremamente sensível às vibrações das centrifugadoras, prevê-se que tenham ocorrido danos muito significativos", afirmou Rafael Grossi, numa declaração proferida numa reunião de emergência da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA).

Rafael Grossi acrescentou ainda que indicou que "qualquer transferência de material nuclear de uma instalação protegida para outro local no Irão deve ser declarada à Agência, tal como exigido pelo Acordo de Salvaguarda do Irão, e manifestei a minha disponibilidade para trabalhar com o Irão nesta matéria".
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Exército israelita diz ter atacado vias de acesso a Fordow

Os israelitas dizem que o ataque efetuado visou “bloquear as vias de acesso” ao local de enriquecimento de urânio de Fordow, citado pela Agência France Presse.
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Navios afastam-se de Estreito de Ormuz

Três petroleiros e navios-tanque vazios desviaram-se do Estreito de Ormuz e mudaram de curso, mostraram dados de rastreio de navios da Marine Traffic na segunda-feira.
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Israel ataca a prisão de Evin em Teerão

A informação foi confirmada por Israel que anunciou que os seus ataques em Teerão incluem a prisão de Evin. 

O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, disse esta segunda-feira que as forças armadas estavam a realizar ataques em Teerão, incluindo na prisão de Evin, que, segundo ele, detém presos políticos e opositores da República Islâmica, de acordo com a Reuters.

Também o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, partilhou na sua conta X imagens da prisão como alvo e escreveu "Viva a Liberdade" em espanhol, citando e identificando o presidente argentino, Javier Milei. 


A agência de notícias iraniana Mizan confirmou o ataque israelita à prisão de Evin e disse que parte da cadeia foi danificada, mas que a situação estava sob controlo.


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Espanha vai pedir à UE que suspenda "imediatamente" o acordo UE-Israel

A Espanha vai pedir à União Europeia que suspenda "imediatamente" o acordo de associação UE-Israel, disse esta segunda-feira aos jornalistas o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, antes da reunião com os seus homólogos em Bruxelas.

O chefe da diplomacia espanhola acrescentou que a Espanha vai optar por um embargo da UE à venda de armas e por sanções individuais contra aqueles que querem minar a solução dos dois Estados.

"Não são as denúncias que vão parar esta guerra desumana em Gaza, são as ações. E eu vou claramente colocar três acções em cima da mesa: a suspensão imediata do acordo de associação, um embargo à venda de armas pela União Europeia a Israel e sanções individuais contra todos aqueles que querem minar a solução dos dois Estados", disse José Manuel Albares.
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Kremlin diz que a Rússia "lamenta profundamente" e "condena" ataques dos EUA ao Irão

Moscovo lamenta profundamente e condena os ataques dos EUA às instalações nucleares iranianas, afirmou o Kremlin esta segunda-feira. Durante a reunião com o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, na capital russa, Putin deplorou uma "agressão" sem "justificação" e afirmou que a Rússia está a "trabalhar" para "ajudar o povo iraniano".

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que as ações norte-americanas aumentaram o número de participantes no conflito do Médio Oriente e deram início a uma nova espiral de escalada.
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por RTP

Israel ataca central nuclear de Fordow

A instalação nuclear iraniana de Fordow, a sul de Teerão, foi novamente atingida esta segunda-feira por um ataque israelita, disse o porta-voz da sede de gestão de crises da província de Qom, segundo a agência de notícias Tasnim, um dia depois de os EUA terem atingido o mesmo alvo. 

O funcionário acrescentou que não haverá perigo para os residentes na área.

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por RTP

Israel diz estar a levar a cabo uma "série de ataques contra alvos militares" em Teerão

O exército israelita diz que está a levar a cabo uma “série de ataques contra alvos militares” em Teerão, após uma nova salva de mísseis lançados pelo Irão.
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por Cristina Santos - RTP

China alerta para risco de "generalização" da guerra Irão-Israel. EUA pedem intervenção para impedir fecho do estreito de Ormuz

Protesto contra ataques dos EUA a instalações nucleares do Irão, em Los Angeles, Califórnia Reuters

Esta segunda-feira, as autoridades chinesas acusaram os EUA de terem prejudicado a própria credibilidade ao atacarem instalações nucleares do Irão. São as primeiras declarações de Pequim após os ataques norte-americanos a instalações nucleares iranianas e também depois de Teerão anunciar o plano para encerrar o estreito de Ormuz.

A China pede à comunidade internacional esforços para "evitar um impacto no desenvolvimento económico mundial". "O Golfo Pérsico e as suas águas circundantes são canais importantes para o comércio internacional de bens e energia", afirmou o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Guo Jiakun.
Em conferência de imprensa em Pequim, esta segunda-feira, este porta-voz sublinhou que "manter a segurança e a estabilidade na região está no interesse comum da comunidade internacional"

É preciso intensificar "os esforços para promover a distensão dos conflitos".

Pequim insiste em acusar Washington de "exacerbar as tensões no Médio Oriente" ao atacar infraestruturas nucleares iranianas. 

A China, juntamente com a Rússia e o Paquistão, apresentou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um projeto de resolução que apela a "um cessar-fogo imediato e incondicional" entre Irão, Israel e Estados Unidos.

"Atacar instalações nucleares sob as salvaguardas do Organismo Internacional de Energia Atómica constitui uma violação grave dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional", sublinha o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros

Defendendo o regresso ao "caminho da solução política", a diplomacia chinesa não comentou diretamente os apelos do secretário de Estado norte-americano

Marco Rubio pediu à China para interceder junto do Irão para evitar o encerramento do estreito de Ormuz, uma das rotas marítimas mais importantes do mundo. 

Um apelo após a emissora estatal iraniana Press TV divulgar que o parlamento aprovou um plano para encerrar o estreito. No entanto, a decisão final está nas mãos do Conselho Supremo de Segurança Nacional.

O encerramento do estreito de Ormuz tem implicações diretas no fornecimento de petróleo e gás no Mundo. 
Ilustração - Dado Ruvic - Reuters

Cerca de 20 por cento do petróleo mundial passa pelo estreito de Ormuz, com os principais produtores de petróleo e gás do Médio Oriente a utilizarem esta ligação marítima para transportar a energia da região.

Qualquer interrupção destas ligações vai fazer os preços globais do petróleo dispararem com consequências profundas para a economia. Em particular para a China que é o maior importador mundial de petróleo iraniano e mantém uma relação próxima com Teerão.

Os dois países assinaram um acordo de cooperação económica em 2021 que inclui um investimento chinês nos setores da energia e das infraestruturas do Irão.

A Arábia Saudita, o Irão, o Iraque e os Emirados Árabes Unidos, que estavam entre os principais fornecedores de crude para a China em 2024, enviam grande parte da sua carga através desta passagem estratégica. 

Por isso, Marco Rubio tornou público um apelo a Pequim, numa entrevista à Fox News no domingo. "Eu encorajo o governo chinês a contatá-los (aos líderes do Irão) sobre isso (o encerramento), porque eles dependem muito do estreito de Ormuz para terem petróleo".
"Se eles [fecharem o estreito]... será um suicídio económico. Nós temos opções para lidar com isso, mas outros países não têm outras soluções e isso prejudicaria as suas economias muito mais do que a nossa", garantiu Rubio.
Os preços do petróleo subiram após o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas.

O preço do petróleo Brent, de referência, atingiu o nível mais alto em cinco meses. No domingo à noite, o preço do barril de Brent chegou aos 78,89 dólares, o maior nível desde janeiro.

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por RTP

Irão espera que a Rússia desempenhe um papel ativo no conflito entre Teerão e Washington

"O Irão, no âmbito da Parceria Estratégica Global com a Rússia, tem expectativas específicas em relação a este país, tanto a nível multilateral, especialmente no Conselho de Segurança da ONU, como a nível regional. Por conseguinte, a visita (do MNE israelita) e os contactos com funcionários russos são considerados muito importantes", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Esmaeil Baghaei, esta segunda-feira.
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por RTP

UE alerta que fecho do Estreito de Ormuz pelo Irão seria “extremamente perigoso”

O encerramento do Estreito de Ormuz pelo Irão seria perigoso e “não seria bom para ninguém”, afirmou a chefe da diplomacia da União Europeia na segunda-feira. 

"O encerramento do Estreito de Ormuz pelo Irão seria extremamente perigoso e não seria bom para ninguém", afirmou Kaja Kallas aos jornalistas, antes de uma reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.
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por RTP

Sirenes voltam a soar em Israel após novos mísseis do Irão

As Forças Armadas israelitas afirmam que as sirenes soaram em várias zonas de Israel após a identificação de mísseis lançados do Irão, avança a Reuters.

"Há alguns momentos, soaram as sirenes em várias partes de Israel, na sequência da identificação de mísseis disparados do Irão em direção ao Estado de Israel", refere um comunicado do exército.

Foram ouvidas várias explosões sobre a cidade de Jerusalém, segundo a AFP.

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por Antena 1

Macron avisa que o momento é sério para a paz no Médio Oriente

EPA

O momento é sério para a paz no Médio Oriente, avisa Emmanuel Macron, de Paris. Depois de ter reunido o conselho de defesa, como outros países europeus fizeram, o presidente francês pede mais diplomacia, como travão à crise no Médio Oriente.

Mas não só. Macron defende ao mesmo tempo, que Teerão não pode chegar à bomba nuclear.
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por Sara Araújo de Almeida - Antena 1

Nações Unidas "enfraquecida" pede fim do ciclo das retaliações

EPA

O secretário-geral das Nações Unidas pediu ontem à noite no conselho de segurança, que se reuniu de emergência, para se quebrar o ciclo de retaliações.

O Irão acusou os Estados Unidos de estarem a destruiu a diplomacia. A China pede mais esforços de paz.

Mas se olharmos para este conselho de segurança, como um eventual teste à capacidade de gestão de conflitos das Nações Unidas, o que saiu da reunião de Nova Iorque, foi uma mão cheia de nada.


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por RTP

Ataques de Israel a infraestruturas militares iranianas continuam

A informação é dada esta manhã pelo exército israelita. Os alvos atingidos nas últimas horas encontram-se em Kermanshah- no oeste do Irão. No sábado, Israel atacou mais de trinta armazéns de mísseis e outros componentes de lançamento. Além disso, esta zona abriga refinarias de petróleo.

Os Estados Unidos, depois de terem bombardeado centros nucleares iranianos, fizeram contactos com a China por causa do Estreito de Ormuz.

Marco Rubio, o secretário de Estado norte-americano, em declarações à Fox News, instou Pequim a impedir que o Irão feche o estreito, uma rota comercial vital para o petróleo e o gás natural.
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por RTP

Irão ameaça infligir "pesadas consequências" aos Estados Unidos

O Irão voltou a ameaçar os Estados Unidos da América esta segunda-feira com uma operação militar em resposta ao ataque norte-americano sem precedentes contra as instalações nucleares iranianas.

"Este ato hostil alargará o âmbito dos alvos legítimos das forças armadas da República Islâmica do Irão e abrirá caminho para o prolongamento da guerra na região", declarou o porta-voz das Forças Armadas iranianas, Ebrahim Zolfaghari.

"Os combatentes do Islão infligir-vos-ão consequências pesadas e imprevisíveis através de operações poderosas e orientadas", ameaçou o alto funcionário num vídeo difundido pela televisão estatal iraniana.

Anteriormente, um conselheiro do ayatollah Ali Khamenei, o líder supremo do Irão, afirmou que os Estados Unidos já não têm lugar no Médio Oriente e que devem esperar "consequências irreparáveis" na sequência do ataque de sábado à noite.

Ali Akbar Velayati, citado pela agência oficial Irna, avisou que as bases militares utilizadas pelas forças norte-americanas para lançar ataques contra as instalações nucleares iranianas podem vir a ser consideradas "alvos legítimos".


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por RTP

EUA atacam Irão. Teerão acusa EUA de andar a reboque de criminoso

Foto: Reuters

O Irão promete retaliar, e será Teerão a decidir o tempo, a forma e a escala da resposta.

A ameaça foi deixada pelo embaixador do Irão no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que terminou sem nenhuma resolução e onde Israel e Estados Unidos alertaram para as consequências devastadoras, se o Irão não souber parar.
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por Lusa

Iraniano Abbas Araghchi reúne com Putin

Abbas Araghchi vai a Moscovo Stephani Spindel - EPA

O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, desloca-se a Moscovo para um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, na sequência dos bombardeamentos norte-americanos contra várias instalações nucleares iranianas no sábado.

A ação ordenada pelo presidente Donald Trump ditou o envolvimento direto dos Estados Unidos, um aliado tradicional de Telavive, no conflito entre Israel e o Irão, iniciado a 13 de junho.

No domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia "condenou veementemente" os ataques aéreos norte-americanos e considerou-os "uma grave violação do direito internacional, da Carta das Nações Unidas e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU".

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o organismo de vigilância nuclear da ONU, também convocou para esta segunda-feira uma reunião de emergência para avaliar os últimos acontecimentos no Irão.

Após os bombardeamentos norte-americanos, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, admitiu “claros impactos” nas instalações nucleares iranianas de Fordow, Natanz, que foi arrasada, e Isfahan, que está praticamente inoperacional.

A agência referiu igualmente que “não houve aumento nos níveis de radiação” no exterior das três instalações nucleares atacadas.
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por Lusa

Ministros da UE analisam focos de guerra

Conflitos na Ucrânia e Médio Oriente em análise em Bruxelas Christophe Petit Tesson - EPA

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 da União Europeia (UE) discutem esta segunda-feira os desenvolvimentos na guerra na Ucrânia e a escalada do conflito entre Israel e o Irão, após os bombardeamentos norte-americanos contra várias instalações nucleares iranianas.

O encontro em Bruxelas ocorre um dia antes da cimeira da NATO em Haia – 23 dos 32 países que compõem a Aliança Atlântica pertencem à UE – e de uma reunião do Conselho Europeu no final da semana em Bruxelas.

A reunião, que contará com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Rangel, acontece em plena escalada do conflito entre Israel e o Irão, depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter confirmado na noite de sábado que bombardeiros norte-americanos tinham atacado com bombas anti-bunker as principais centrais nucleares do Irão, incluindo as instalações subterrâneas de Fordow.

Apelo a todas as partes para que deem um passo atrás, regressem à mesa de negociações e evitem uma nova escalada", afirmou, no domingo, a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas.

Na véspera do encontro, numa mensagem na rede social X, o MNE português destacou “uma agenda em prol da máxima contenção e do retorno às negociações no Médio Oriente”.

Ainda em discussão estará uma revisão (ou possível suspensão) do acordo de associação entre Israel e a UE - após um documento da diplomacia comunitária ter admitido indícios que Telavive terá violado o protocolo em matéria de direitos humanos com as suas ações em Gaza –, e a guerra na Ucrânia, com o homólogo de Kiev a dar conta dos últimos desenvolvimentos do conflito.
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Momento-Chave
por RTP

Ponto de situação

O Parlamento iraniano aprovou este domingo o fecho de Ormuz, estreito pelo qual passa um quinto da produção mundial de petróleo, colocando à vista uma crise petrolífera.

O Irão promete retaliar depois de os Estados Unidos terem bombardeado no fim de semana instalações nucleares iranianas. A ameaça foi deixada pelo embaixador do Irão no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que terminou sem nenhuma resolução, e com Israel e Estados Unidos a alertaram para as consequências devastadoras, se o Irão não souber parar.

Depois dos ataques às instalações iranianas, Donald Trump veio dizer que o objetivo é travar a ameaça nuclear iraniana. O ataque norte-americano envolveu 125 aeronaves militares. Os alvos foram os complexos nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan.

O papel principal da operação foi atribuído a bombardeiros furtivos armados com bombas de profundidade.
Reuniões de emergência
Perante o escalar do conflito, esta segunda-feira os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão reunir-se em Bruxelas e a Agência Internacional de Energia Atómica terá reunião de emergência.

O governo português deu autorização para que 12 aviões norte americanos reabastecedores, utilizassem a base das Lajes nos Açores.

O pedido foi solicitado no dia 18 de junho, na passada quarta-feira.

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por RTP

Parlamento iraniano aprova fecho do Estreito de Ormuz

Pelo estreito passa um quinto da produção mundial de petróleo, o que significa que o seu fecho poderá provocar uma crise petrolífera.

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por Lusa

EUA afirma que operação foi um êxito e que programa nuclear iraniano foi devastado

O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou hoje que os ataques devastaram o programa nuclear iraniano e representaram um "êxito esmagador", numa operação que resultou de meses de preparação e que não visou tropas ou população do Irão.

Em conferência de imprensa no Pentágono, em Washington, Pete Hegseth disse que todos os envolvidos na operação "atuaram sem falhas", que os ataques demoraram meses e que estavam prontos há vários dias, aguardando apenas a ordem do Presidente Donald Trump.

"A ordem recebida foi concentrada, poderosa e clara. Devastámos o programa nuclear iraniano. É de reparar que a operação não teve como alvo as forças armadas ou a população", frisou Pete Hegseth.

"A operação planeada pelo Presidente Trump foi ousada e brilhante, mostrando ao mundo que a dissuasão americana está de volta. Quando este Presidente fala, o mundo deve ouvir", vincou Hegseth.

O responsável sublinhou também que os EUA estão a enviar mensagens às autoridades iranianas após os ataque: "Só posso confirmar que há mensagens públicas e privadas a ser entregues diretamente aos iranianos por vários canais, dando-lhes todas as oportunidades de se sentarem à mesa [de negociações]".

O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou ainda que o Congresso apenas foi notificado da operação no momento em que as aeronaves norte-americanas saíram em segurança do espaço aéreo iraniano.

Também presente na conferência de imprensa para explicar o ataque surpresa, o chefe do Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos, Dan Cainem, disse que foi um "operação complexa e de risco elevado", adiantando que o objetivo foi atingir de forma cirúrgica o regime nuclear iraniano.

"Foi tudo feito com o mínimo de comunicações. É este tipo de integração que as nossas forças conseguem melhor do que ninguém no mundo", salientou o general Dean Caine, depois de enumerar os vários aviões e equipamentos recrutados para esta missão, denominada `Operation Midnight Hammer` (Operação Martelo da Meia-Noite),

O general adiantou que não tem conhecimento da existência de tiros disparados contra as forças norte-americanas, uma prova do secretismo e sigilo da operação.

"Depois dos ataques, a força saiu do espaço aéreo iraniano. Não temos conhecimento de tiros disparados no regresso. Os jactos iranianos não voaram e parece que o sistema de mísseis não nos viu. Ao longo da operação, mantivemos o elemento surpresa", sustentou.

Os Estados Unidos entraram no sábado na guerra de Israel contra o Irão, bombardeando as três principais instalações envolvidas no programa nuclear iraniano, enquanto o Presidente Donald Trump ameaçou o regime de Teerão com mais ataques se "a paz não chegar rapidamente".

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por RTP

Governo português deu autorização aos EUA para que 12 aviões reabastecedores utilizassem as Lajes

Manuel Araújo - EPA

O pedido foi solicitado no dia 18 de junho, quarta-feira passada. Nessa notificação, era referido que a missão das aeronaves seria apoiar a força naval norte-americana no Atlântico. Em comunicado, o Ministério da Defesa esclarece este é um procedimento habitual e as aeronaves que se encontram nos Açores são aviões de reabastecimento aéreo. Não se trata de meios aéreos ofensivos.

Ao abrigo do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA, a utilização da Base das Lajes para o estacionamento ou trânsito de aviões militares está sujeito a autorização prévia do Estado português.

Portugal concede autorizações específicas, trimestrais ou permanentes de sobrevoo e aterragem, não apenas aos EUA, mas a muito outros países. Com base nestas autorizações, o estacionamento de aeronaves militares é normalmente notificado com 72 horas de antecedência ou com antecedência mais curta, devido à imprevisibilidade de algumas missões.

No passado dia 18 de junho, os EUA solicitaram, através de nota diplomática, autorização para 12 aviões reabastecedores utilizarem a Base das Lajes, a qual foi concedida.

Nessa notificação, é referido que a missão das aeronaves é apoiar a Força Naval norte-americana no Atlântico. Este é um procedimento habitual e as aeronaves que se encontram nos Açores são aviões de reabastecimento aéreo. Não se trata de meios aéreos ofensivos, mas tão só de aeronaves de reabastecimento.

Mais se esclarece que não passam meios de combate norte-americanos pela Base das Lajes há mais de um mês.

Para além desta notificação, emitida pelas vias regulares e adequadas, não houve mais nenhum contacto por parte das autoridades dos EUA.
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