Sete israelitas que eram mantidos reféns na Faixa de Gaza morreram em sequência de um bombardeamento do exército israelita contra o território palestiniano. A indicação foi deixada esta sexta-feira por Abu Ubaida, porta-voz das brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, mas não é certo quando ocorreram as mortes.
Nessa trégua de uma semana no final de novembro, o Hamas libertou uma centena de israelitas em troca de 240 prisioneiros palestinianos.
Entretanto, num sumário do que têm sido estes meses, as brigadas Al-Qassam confirmaram que o número de reféns mortos devido às operações militares de Israel em Gaza já ultrapassou os 70 prisioneiros, de acordo com um comunicado de Abu Ubaida no Telegram.
"Tentámos mantê-los vivos, mas [o primeiro-ministro israelita] Benjamin Netanyahu insistiu em matá-los, todos os sete, através de ataques do exército israelita", acrescentou Abu Ubaida.
Israel lançou uma campanha militar por ar, terra e mar contra a Faixa de Gaza após um ataque do Hamas a 7 de outubro ter feito cerca de 1.200 mortos no sul de Israel, ao que se seguiu a tomada de duas centenas e meia de reféns.
A resposta de Israel resultou na morte até ao momento de mais de 30.000 palestinianos, de acordo com o Ministério da Saúde dirigido pelo Hamas, a maior parte crianças.