Mundo
Iémen. Chefe do Governo apela à retirada dos separatistas do sul do país
O chefe do Governo reconhecido internacionalmente do Iémen, Rashad al-Alimi, apela aos separatistas do sul para que se retirem dos territórios conquistados. A informação é avançada pela agência de notícias iemenita Saba.
O Conselho de Transição do Sul, movimento separatista do Iémen, anunciou esta terça-feira o controlo de todo o sul do país, incluindo a base do Governo nacional, Aden, e instalações energéticas e petrolíferas.
Na sequência do anúncio do conselho, Al-Alimi exorta as populações dos governatos do sul, a unirem-se “aos esforços do Estado e das autoridades locais no cumprimento de seus deveres para com os cidadãos, no estabelecimento da segurança e da estabilidade e na contenção das repercussões da escalada militar e de segurança”.O presidente também alerta para os riscos da continuação das reivindicações dos separatistas do sul, que já se traduziram na suspensão das atividades do Fundo Monetário Internacional no Iémen.
O combate aos Houthis, que controlam a capital Sanaa desde 2014, é outra das razões invocadas para apelar à unidade entre os separatistas e o governo internacionalmente reconhecido.
O Conselho de Transição do Sul reagiu, em comunicado, afirmando o direito à autodeterminação dos iemenitas do sul, juntamente com 29 fações políticas.
O Iémen está a viver o 11.º ano de guerra civil, que opõe o Governo internacionalmente reconhecido, apoiado pela Arábia Saudita, e os Houthis, apoiados pelo Irão.Ambos reclamam o governo de todo o território iemenita.
No entanto, apesar de serem aliados no Governo nacional, o Conselho de Transição do Sul, apoiado pelos Emirados Árabes Unidos reivindica a recriação do Iémen do Sul, que existiu até 1990.
A agência Associated Press avança que a Arábia Saudita já enviou uma delegação ao governato de Hadramaute, para estabelecer conversações com o governador da província e outros líderes tribais e políticos, “num esforço para diminuir as tensões”.
O conflito já matou um número estimado de 377 mil pessoas, naquele que constitui um dos piores desastres humanitários do mundo.
Na sequência do anúncio do conselho, Al-Alimi exorta as populações dos governatos do sul, a unirem-se “aos esforços do Estado e das autoridades locais no cumprimento de seus deveres para com os cidadãos, no estabelecimento da segurança e da estabilidade e na contenção das repercussões da escalada militar e de segurança”.O presidente também alerta para os riscos da continuação das reivindicações dos separatistas do sul, que já se traduziram na suspensão das atividades do Fundo Monetário Internacional no Iémen.
O combate aos Houthis, que controlam a capital Sanaa desde 2014, é outra das razões invocadas para apelar à unidade entre os separatistas e o governo internacionalmente reconhecido.
O Conselho de Transição do Sul reagiu, em comunicado, afirmando o direito à autodeterminação dos iemenitas do sul, juntamente com 29 fações políticas.
O Iémen está a viver o 11.º ano de guerra civil, que opõe o Governo internacionalmente reconhecido, apoiado pela Arábia Saudita, e os Houthis, apoiados pelo Irão.Ambos reclamam o governo de todo o território iemenita.
No entanto, apesar de serem aliados no Governo nacional, o Conselho de Transição do Sul, apoiado pelos Emirados Árabes Unidos reivindica a recriação do Iémen do Sul, que existiu até 1990.
A agência Associated Press avança que a Arábia Saudita já enviou uma delegação ao governato de Hadramaute, para estabelecer conversações com o governador da província e outros líderes tribais e políticos, “num esforço para diminuir as tensões”.
O conflito já matou um número estimado de 377 mil pessoas, naquele que constitui um dos piores desastres humanitários do mundo.