Instituições de ensino superior de língua portuguesa discutem cooperação

por Lusa
Macau incentiva a aproximação de instituições do ensino superior em defesa da língua portuguesa Facebook

Os institutos politécnicos de Macau e Setúbal vão organizar em novembro uma conferência para se discutir o reforço da cooperação e os desafios globais na rede internacional de instituições de ensino superior de língua portuguesa.

Trata-se da 11.ª Conferência Forges (Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países nos Países e Regiões de Língua Portuguesa), a realizar entre 22 e 26 de novembro num modelo misto, "online" e presencial, indicou em comunicado o Instituto Politécnico de Macau (IPM).

O tema da conferência é "A cooperação no Ensino Superior dos Países e Regiões de Língua Portuguesa perante os Desafios Globais".

O IPM justificou o seu envolvimento com "o objetivo de contribuir para o reforço do papel de Macau como plataforma de cooperação sino-lusófona e para melhorar o conhecimento da Grande Baía Guangdong - Hong Kong - Macau junto das instituições de Ensino Superior de Língua Portuguesa", numa referência ao projeto de Pequim de criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, o antigo território administrado por Portugal e nove cidades da província de Guangdong, com cerca de 70 milhões de habitantes.

Esta é a segunda vez que o IPM acolhe uma conferência Forges, uma associação que tem como missão principal "a promoção de uma rede de estudo e investigação na área da gestão e das políticas de ensino superior no âmbito dos países de língua portuguesa", de acordo com os seus estatutos.

"O IPM tem intensificado os seus contributos para a formação de talentos qualificados bilíngues, para a promoção do ensino da língua portuguesa na Grande Baía e outras regiões da China e o desenvolvimento da investigação científica nas áreas da Inteligência Artificial e da Tradução Automática, através da criação do Laboratório de Tradução Automática Chinês-Português-Inglês, desempenhando um papel relevante na construção e desenvolvimento de Macau como plataforma de cooperação entre a China e os países lusófonos", salienta-se ainda na mesma nota.
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