Coreia do Sul monitoriza de perto o impacto das tensões no Médio Oriente
Macron condena ataques do Irão
Novos ataques em Beirute
Israel vai "continuar a atacar"
Reino Unido diz ter "feito a sua parte" para evitar "escalada"
MNE do Irão garante que ação de "auto-defesa" está concluída
"Foi assustador. Não teve nada a ver com o ataque de abril". O testemunho de um jogador português em Israel
"Foi realmente muito assustador desta vez, nunca tinha sentido nada igual", confessa Miguel Silva.
Em entrevista à RTP, o jogador português assume que a situação em Israel ao longo do último ano está a marcar o dia-a-dia da família.
"Toda esta situação, psicologicamente, afeta muito", reconhece.
Israel volta a pedir aos residentes para evacuar áreas do sul de Beirute
Irão adverte contra todo ataque terrestre em apoio a Israel
Estados Europeus condenam ataque iraniano
O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestou-se na mesma linha, condenando "nos termos mais fortes" o ataque do Irão contra Israel, por ser "uma ameaça à segurança regional".
Michel lembrou ainda que a UE está pronta para "apoiar os esforços para acalmar e proteger as vidas dos civis".
Pouco antes, Peter Stano, porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), chefiado por Borrell, tinha alertado que as "sucessivas vagas de ataques e represálias alimentaram uma espiral de conflitos incontroláveis".
Stano destacou ainda que a UE "mantém contactos estreitos com todas as partes interessadas" na desescalada do conflito.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, condenou, através da rede social X, o ataque do Irão, alertando que "aproxima a região do abismo".
Também o chefe do Governo da Áustria, o conservador Karl Nehammer, destacou no X: "Condenamos veementemente o lançamento de mísseis pelo Irão contra Israel e a sua população civil. Exigimos que o Irão cesse imediatamente as hostilidades contra o Estado de Israel e apoiamos a ação de Israel direito de se defender plenamente.
O primeiro-ministro checo, o conservador Petr Fiala, reafirmou, por sua vez, o apoio do seu país a Israel numa breve mensagem: "Estamos com Israel! Como sempre".
Já a ministra dos Negócios Estrangeiros da Roménia, Luminita Odobescu, manifestou a solidariedade do seu país para com Israel e sublinhou o direito do Estado israelita de se defender contra estes ataques.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros croata também se juntou às condenações, qualificando o ataque de indiscriminado e destacando a necessidade de uma solução política para a crise atual.
Da Eslovénia, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Tanja Fajon, manifestou preocupação com a escalada na região: "Condeno firmemente a escalada do conflito no Médio Oriente com o ataque do Irão a Israel. O que vemos na região é uma escalada em vez de uma desescalada. Novos incêndios em vez de um cessar-fogo".
Iraque reabre espaço aéreo
Kamala Harris diz que o Irão é uma força desestabilizadora no Médio Oriente
A vice-presidente dos Estados Unidos acusou o Irão de ser uma força "perigosa" e "desestabilizadora" na região do Médio Oriente e que garantiu o compromisso de Washington com o reforço da segurança de Israel.
“O Irão é uma força desestabilizadora e perigosa no Médio Oriente”, afirmou Kamala Harris. “Vou sempre garantir que Israel tenha a capacidade de se defender contra o Irão e as milícias terroristas apoiadas pelo Irão”, acrescentou.
Netanyahu avisa Irão. "Quem nos ataca, nós atacamos"
Pentágono. Irão disparou duas vezes mais mísseis do que em abril
Irão apela Conselho de Segurança a "adotar ações relevantes" contra ameaças à paz
Joe Biden descreve ataque iraniano como "ineficaz" e anuncia conversações com Israel sobre uma resposta
O presidente norte-americano, Joe Biden, disse esta terça-feira que há uma discussão em curso sobre como Israel responderia a um ataque de míssil balístico iraniano e que as consequências para Teerão ainda estão por ver.
Ataque do Irão a Israel celebrado nas ruas de Beirute
Ao escutarem as notícias do ataque com mísseis balísticos, reivindicado pela Guarda Revolucionária do Irão e confirmado pelas Forças Armadas israelitas, clientes de cafés no bairro Hamra, no centro de Beirute, irromperam em festejos nas esplanadas.
A Agência Nacional de Notícias libanesa relatou pelo seu lado disparos de metralhadoras e de armas pesadas no subúrbio sul de Dahieh e na zona adjacente de Tariq al Jadidah, onde habitantes expressaram "alegria pelos lançamentos de mísseis do Irão contra Israel".
Outros relatos em Beirute também deram conta de tiros de celebração em mais zonas de maioria xiita, escassos dias após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita executado na sexta-feira contra o quartel-general do grupo libanês em Beirute.
Horas antes, ao fim do dia de hoje, foram escutadas duas explosões junto da autoestrada que liga o centro da capital ao Aeroporto Rafic Hariri, adjacente ao subúrbio de Dahieh, controlado pelo Hezbollah, num novo ataque em menos de 24 horas nesta área.
Segundo a Agência Nacional de Notícias, "uma aeronave inimiga realizou um ataque na rotunda Gondoline, perto da Embaixada do Kuwait, em Bir Hassan, tendo como alvo um edifício", logo após um bombardeamento que teve como alvo "um edifício entre a zona de Jnah e Ouzai, nas imediações do Hospital Al-Zahraa".
Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o Exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos.
A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, assassinado em Teerão, de Hassan Nasrallah e de Abbas Nilforushan, ex-comandante da Guarda Revolucionária, morto na sexta-feira em Beirute.
Os subúrbios da capital libanesa têm sido visados regulamente por raides aéreos israelitas nas últimas duas semanas, com pesadas baixas nas lideranças do Hezbollah, mas na madrugada de segunda-feira um bombardeamento atingiu o bairro de Kola, alegadamente dirigido contra membros da Frente Popular de Libertação da Palestina, no primeiro ataque registado no centro da cidade deste o início da nova vaga de instabilidade no Médio Oriente, em outubro passado.
No seguimento da eliminação do líder histórico do Hezbollah, o Irão acusou Israel de "crime de guerra" e "terrorismo de estado" e prometeu retaliar, tal como Israel fez hoje em reação aos bombardeamentos assumidos pela Guarda Revolucionária.
A par dos festejos em Beirute, especula-se a possibilidade de intensificação dos ataques israelitas, numa cidade onde acumulam milhares de deslocados em fuga dos confrontos entre Hezbollah e Israel no sul do Líbano, mas também dos bombardeamentos nos subúrbios na capital.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou que mais de um milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas, e lançou um pedido de ajuda urgente para que o Líbano possa enfrentar "a guerra devastadora de Israel" e do que apontou como um dos períodos mais perigosos da acidentada história do país.
Os ataques dos últimos dias foram justificados por Telavive como cirúrgicos e precisos com o objetivo de eliminar líderes militares do Hezbollah, mas que custaram a vida de centenas de civis, segundo as autoridades libanesas, e foram intensificados após `pagers` e outros dispositivos de comunicações terem explodido em simultâneo em Beirute e várias regiões do país, provocando vários mortos e milhares de feridos, incluindo o embaixador do Irão, numa operação atribuída a Israel, que nunca assumiu a autoria.
Os acontecimentos de hoje seguem-se ainda ao anúncio das Forças Armadas de Israel de que iniciaram na noite de segunda-feira ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano", embora o grupo xiita tenha negado que tropas israelitas tenham entrado até ao momento no país.
Governo português condena ataque iraniano a Israel
"O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis", acrescenta ainda o MNE português.
O Governo português condena liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil. O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) October 1, 2024
"A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", acrescentou.
Israel acusa Irão de tentar "matar milhares de civis"
Reino Unido dá apoio a Israel após ataque iraniano mas pede cessar-fogo
Numa conversa com o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, esta tarde, que coincidiu com o ataque do Irão a Israel, Starmer "condenou "veementemente" o disparo de mísseis sobre território israelita.
Segundo um comunicado, o primeiro-ministro britânico "manifestou o firme empenho do Reino Unido na segurança de Israel e na proteção dos civis", ao mesmo tempo que "sublinhou igualmente a importância de um cessar-fogo no Líbano para dar espaço a uma solução política em conformidade com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Starmer referiu também a importância de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e de uma ação para fazer regressar os reféns.
Também por telefone esta tarde, o chefe do Governo britânico falou com o Rei Abdullah II da Jordânia, no qual ambos "apelaram ao desanuviamento da situação para evitar o agravamento da situação humanitária extrema".
Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, avisou o Irão para "não tomar medidas que possam empurrar a região ainda mais para o abismo" ao condenar o ataque numa mensagem publicada na rede social X.
"Um ciclo de espiral não é do interesse de ninguém", acrescentou.
O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.
Os serviços de emergência israelitas afirmaram não ter, até ao momento, recebido qualquer informação sobre vítimas do ataque, tendo apenas tratado duas pessoas com ferimentos ligeiros provocados por estilhaços em Telavive, algumas pessoas com ansiedade e outras que sofreram ferimentos a caminho de abrigos antiaéreos.
Três mil brasileiros pedem para sair do Líbano com operação a começar no fim de semana
No início da semana passada, o Ministério das Releções Exteriores do Brasil abriu uma consulta à comunidade brasileira no Líbano para saber do interesse em serem incluídos numa eventual operação de repatriamento para o Brasil.
"Três mil pessoas pediram para serem incluídas nessa operação", num processo que continua aberto mediante a "situação vá evoluindo no terreno", explicou à Lusa a fonte diplomática brasileira.
O avião que descolará na quarta-feira e que terá escala em Portugal deverá realizar o "primeiro voo com 230, 240 pessoas" no fim de semana, frisou.
Dado o elevado interesse demonstrado pela comunidade brasileira no Líbano é "provável que haja outros voos", disse a diplomacia brasileira.
Ainda assim, as autoridades brasileiras recordaram que, como o aeroporto em Beirute continua aberto, está a incentivar os cidadão a sair do país pelos próprios meios por se tratar de uma operação complexa.
Cerca de 21.000 brasileiros vivem no Líbano e pelo menos dois deles foram mortos na semana passada, durante fortes bombardeamentos das forças israelitas em retaliação a ataques do grupo xiita Hezbollah.
O Brasil é considerado o país com a maior diáspora libanesa no mundo. Estima-se em 10 milhões o número de descendentes de libaneses no Brasil.
O Conselho de Segurança da ONU está hoje em consultas intensas para uma reunião de emergência sobre a situação no Líbano e a escalada na região, após a incursão terrestre israelita e o ataque iraniano com mísseis contra Israel.
A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque com mísseis contra Israel, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. Cerca de 50 minutos depois, as forças armadas indicaram que a população poderia sair dos abrigos.
O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, advertiu hoje que "haverá consequências" do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de mísseis balísticos sobre Israel, mas intercetados pelo sistema de defesa antiaérea.
Moscovo. Situação no Médio Oriente prova "fracasso total" da política de Washington
Conselho de Segurança reúne-se na quarta-feira
"O Irão vai sentir as consequências dos seus atos e vai ser doloroso", observou, depois de sublinhar que o Irão "mostrou ao mundo a sua verdadeira face: a de um Estado terrorista".
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Israel iniciou a incursão "limitada" no Líbano
Esta incursão terrestre serve alegadamente para proteger a população israelita do norte de Israel, mas ao mesmo tempo serve para aniquilar as capacidades de ataque e armamento que o Hezbollah tem no sul do Líbano.
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Ataque do Irão é totalmente inaceitável e deve ser condenado - Blinken
"Os primeiros relatórios sugerem que Israel, com o apoio ativo dos Estados Unidos e de outros parceiros, frustrou efetivamente este ataque", destacou, referindo que o Irão terá disparado cerca de "200 mísseis balísticos".
"Demonstrámos mais uma vez o nosso compromisso com a defesa de Israel", frisou, numa breve declaração aos jornalistas.
O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.
Irão lança ataque de larga escala contra Israel
Foto: Ammar Awad - Reuters
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O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.
A Guarda Revolucionária do Irão confirmou que executou o ataque, pouco depois das FDI terem informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.
Conselho de Segurança da ONU em consultas para reunião de emergência
A embaixadora da Suíça - país que iniciou hoje a sua presidência rotativa do Conselho de Segurança - , Pascale Baeriswyl, indicou que ainda não foi marcada nenhuma reunião, apesar de o Irão ter solicitado uma no sábado à noite e de a situação ter piorado desde então.
Contudo, a diplomata admitiu estar convencida de que "mais cedo ou mais tarde" essa reunião terá lugar, previsivelmente antes de 08 de Outubro, quando está planeada uma sessão periódica para rever a resolução 1559, datada de 2004, que também se refere ao Líbano.
Na opinião de Baeriswyl, não é necessária nenhuma nova resolução sobre o Líbano, mas sim que as existentes sejam aplicadas, apesar de serem constantemente violadas por todos os atores em conflito e sem consequências.
A embaixadora deu como exemplo a guerra em Gaza, que obrigou os membros do Conselho a chegarem a acordo sobre quatro resoluções - sem que nenhum dos membros permanentes as vetasse -, mas que não foram aplicadas no terreno "devido à falta de uma ameaça credível" contra aqueles que não a respeitam, numa alegada menção a Israel.
A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque com mísseis contra Israel, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. Cerca de 50 minutos depois, as forças armadas indicaram que a população poderia sair dos abrigos.
O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, advertiu hoje que "haverá consequências" do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de mísseis balísticos sobre Israel, mas intercetados pelo sistema de defesa antiaérea.
"Estamos em alerta máximo defensiva e ofensivamente, vamos proteger os cidadãos de Israel. Este disparo [de mísseis] terá consequências. Temos planos e atuaremos no momento e no local que escolhermos", disse o contra-almirante.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter intercetado um grande número de mísseis disparados pelo Irão contra o país, acrescentando ter detetado alguns "impactos" durante o ataque.
"Fizemos um grande número de interceções. Houve alguns impactos no centro e outros no sul do país", adiantou Daniel Hagari.
EUA avalia resposta a dar ao Irão
Aguardam-se reações do presidente Joe Biden e do Pentágono.
O clima é de grande tensão em Washington, enquanto se avalia a resposta a dar ao Irão após o ataque com mísseis contra Israel, esta tarde, que apanhou de surpresa os aliados de Telavive, apesar de se saber que estaria "iminente".
A capacidade de defesa israelita será um dado crucial a ser avaliado à medida que o ataque iraniano prossegue.
A Casa Branca já avisou o Irão com consequências "graves" em caso de ataque direto a Israel, prometendo defender o país.
Há rumores de que, desta vez, os Estados Unidos não irão persuadir Israel a não retaliar.
Também o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem estado em conversações ao telefone com Telavive e com o governo jordano.
Jordânia diz ter intercetado drones e mísseis
Hamas saúda ataque "heroico" do Irão contra Israel
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Grupos armados iraquianos ameaçam Estados Unidos
Espaço aéreo libanês fechado nas próximas duas horas
Major-General João Vieira Borges admite que esta resposta do Irão era expectável
Alemanha condena ataque do Irão
Israel avisa que ataque iraniano terá consequências
Irão lança mísseis sobre Israel. O essencial sobre o ataque desta tarde
Ismail Haniyeh morreu no final de julho deste ano na sequência de um ataque em Teerão no dia da tomada de posse do novo presidente iraniano. Esse ataque foi atribuído a Israel mas Telavive não o reivindicou.
Já o líder do Hezbollah morreu na última sexta-feira na sequência dos ataques israelitas aos subúrbios de Beirute, especificamente onde opera a milícia xiita libanesa, que tem sido alvo de várias investidas por parte de Telavive nas últimas duas semanas.
Os ataques israelitas também vitimaram Abbas Nilforushan, antigo comandante da Guarda Revolucionária iraniana, que estava na sexta-feira em Beirute.
"Em resposta ao martírio de Haniyeh, de Hassan Nasrallah e do mártir Nilforushan, atacámos o coração dos territórios ocupados", lê-se num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal iraniana, a ISNA.
A comunicação da Guarda Revolucionária surgiu pelas 20h00 em Telavive (18h00 na hora de Lisboa). O ataque ocorreu pelas 19h30 (17h30 em Portugal Continental) e prolongou-se por alguns minutos, tendo sido confirmado pouco depois pelo exército israelita.
Antes deste ataque, as Forças de Defesa de Israel ordenaram a população para que procurasse abrigo, alertando para um ataque iraniano de “grande escala”.
O exército israelita adiantou que soaram sirenes de alarme por todo o país. Imagens televisivas das agências e televisões internacionais mostraram, em direto, o sistema de defesa antiaérea de Israel (também conhecido como iron dome) a visar mísseis lançados sobre Telavive.
Segundo a agência France Presse, também foram intercetados “dezenas de mísseis” em Jerusalém.
(com Lusa)
Guterres lamenta "escalada após escalada" e insiste em cessar-fogo
"Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente com escalada após escalada. Isso deve parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo", frisou o ex-primeiro-ministro português, através da rede social X.
A publicação de Guterres surgiu pouco depois do início de um ataque com mísseis do Irão contra Israel.
"Em resposta ao martírio de [Ismail] Haniye, de Hassan Nasrallah e do mártir [Abbas] Nilforushan (ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana morto na sexta-feira Beirute), atacámos o coração dos territórios ocupados", declarou a Guarda Revolucionária do Irão num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal ISNA.
Este anúncio iraniano surgiu depois de o Exército israelita ter informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.
O secretário-geral da ONU já se tinha manifestado hoje "extremamente preocupado" com a escalada do conflito no Líbano, pedindo respeito pela "soberania e integridade territorial" deste país, horas depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem iniciado uma ofensiva terrestre para deter a ameaça da milícia xiita Hezbollah, cujo líder, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira num bombardeamento israelita em Beirute.
Retaliação de Israel e aliados depende de dimensão de ataque iraniano
Dois feridos ligeiros após ataque de mísseis iranianos
Ayatollah Khamenei deu ordem para lançamento de mísseis
Exército israelita garante que explosões são de mísseis iranianos intercetados
"O ataque do Irão continua. Pedimos-vos que permaneçam num espaço protegido até novas ordens. As explosões que estão a ouvir são de interceções ou projéteis caídos. O sistema de defesa aérea está atualmente a identificar e a intercetar os lançamentos", lê-se numa nota das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Mais cedo, as FDI anunciaram que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos.
"Há pouco tempo, foram lançados mísseis do Irão contra o Estado de Israel", divulgou o exército israelita pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa).
"Nos últimos minutos, o Comando da Frente Interna distribuiu instruções para salvar vidas em várias zonas do país. Pede-se ao público que siga as orientações do Comando da Frente Interna. Ao ouvir uma sirene, deve entrar num espaço protegido e aí permanecer até nova ordem", pediram as FDI, num comunicado.
Poucos minutos depois, as Forças de Defesa de Israel indicaram que sirenes estavam a soar em todo o país, e imagens televisivas mostravam, em direto, o sistema de defesa antiaérea israelita a visar alvos sobre os céus de Telavive.
A agência de notícias France-Presse (AFP) dá também conta de que estavam a ser intercetados dezenas de mísseis em Jerusalém.
"As FDI estão a fazer e farão tudo o que for necessário para proteger os civis do Estado de Israel", acrescentou o exército israelita.
Antes, as forças israelitas tinham já apelado à população para que se prepare para um eventual ataque iraniano "em grande escala" e que se dirija imediatamente para os abrigos em caso de alerta, onde devem permanecer "até nova ordem".
"Estamos a monitorizar seriamente a ameaça", afirmou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do exército, numa mensagem transmitida pela televisão.
"Os disparos do Irão podem ser em grande escala", acrescentou, depois de os Estados Unidos terem alertado para um "ataque iminente de mísseis balísticos".
A embaixada norte-americana em Israel ordenou aos seus funcionários e familiares que se abriguem "até novo aviso".
O media Gaza Now, que distribui informação do grupo islamita palestiniano Hamas, avançou que palestinianos na Jerusalém ocupada festejaram "os mísseis iranianos que acabaram de chegar".
Iraque e Jordânia fecham espaço aéreo por "razões de segurança"
Biden dá ordem ao exército dos EUA para intercetar mísseis contra Israel
Na reunião, Biden e Harris analisaram os preparativos norte-americanos para ajudar Israel a defender-se de tais ataques e para proteger o pessoal dos Estados Unidos na região, disse a Casa Branca.
A Casa Branca anunciou a reunião poucos minutos depois de os militares israelitas terem afirmado que o Irão lançou um ataque com mísseis em território israelita hoje à tarde.
Beirute. Libaneses acompanham ataque do Irão a Israel
Espaço aéreo israelita encerrado
Irão confirma lançamento de mísseis contra Israel
Exército Israelita anuncia que ataques iranianos continuam
Milhões de israelitas fogem para os abrigos
Tráfego aéreo suspenso no aeroporto de Ben Gurion
Quatro mortos em tiroteio em Jaffa
Joe Biden promete ajuda a Israel
Imagens mostram mísseis iranianos a cair sobre Israel
Exército anuncia que Irão lançou mísseis contra Israel
Ministros da Defesa de Israel e dos EUA em contacto
EUA acompanham atentamente tensão no Médio Oriente
A análise da correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto
Israel anuncia morte de mais um comandante do Hezbollah
Exército de Israel avisa população para ataques
Ataque iraniano poderá ser "tão grande ou maior" como o registado em abril
Preço do crude dispara
Uma das preocupações dos mercados é o impacto no transporte de petróleo através do Estreito de Ormuz, que poderia ser bloqueado por Teerão em caso de guerra, numa altura em que a Europa está dependente das remessas de petróleo e de gás liquefeito oriundas do Qatar, que passa pelo mesmo trajeto.
Sirenes de alerta aéreo soam no centro de Israel
Mísseis iranianos podem atingir Israel em 12 minutos
Turquia disponibiliza a dezenas de países rota de fuga dos seus cidadãos no Líbano
Antony Blinken. "EUA acompanham de perto" acontecimentos no Médio Oriente
Embaixada dos EUA em Israel pede a funcionários e familiares para se abrigarem
Houthis reivindicam três ataques a navios no Mar Vermelho e no Mar Arábico
António Guterres apela a cessar-fogo imediato
Benjamin Netanyahu antevê "grandes desafios"
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Países Baixos anunciam repatriamento dos seus cidadãos
Defesa aérea israelita pronta para ataque iraniano
Israel e os seus aliados estão em elevado estado de prontidão e qualquer ataque do Irão teria repercussões, disse o contra-almirante Daniel Hagari.
EUA avisam para ataque "iminente" do Irão com mísseis balísticos
Ataque contra Israel teria "consequências graves" para o Irão, referem
Novo secretário-geral da NATO garante estar a acompanhar de perto situação no Líbano
Exército israelita convoca mais quatro brigadas de reserva
“Isto permitirá a continuação da atividade operacional contra a organização terrorista Hezbollah e a realização de objetivos operacionais, incluindo o regresso seguro dos residentes do norte de Israel às suas casas”, disseram os militares num comunicado.
Turquia vai apoiar o Líbano
“Nunca deixaremos os nossos irmãos libaneses sozinhos nestes dias difíceis e apoiá-los-emos com todos os nossos meios”, disse Erdogan num discurso na reabertura do Parlamento turco após as férias de verão.
Incursões israelitas no Líbano decorrem há meses
Daniel Hagari disse que os detalhes estão a ser desclassificados pela primeira vez, horas depois de Israel ter anunciado oficialmente uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano.
Madrid pede a espanhóis para abandonarem o Líbano
"Instamos os espanhóis a abandonarem o país enquanto há voos comerciais, sobretudo aqueles que estão em trânsito no Líbano, por motivos de trabalho ou por turismo", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Jose Manuel Albares, numa conferência de imprensa em Madrid após a reunião semanal do Conselho de Ministros de Espanha.
Albares afirmou que há ainda voos comerciais para sair do Líbano, com o aeroporto de Beirute a continuar operacional, e afirmou que os espanhóis podem também deixar o país por via marítima, aproveitando as ligações à Turquia, Grécia e Chipre.
O MNE assegurou que Espanha tem também já preparado um plano de retirada de civis do Líbano para ser acionado quando for necessário.
Os serviços consulares espanhóis têm registo de mais de mil civis espanhóis no Líbano neste momento.
Exército israelita afirma que dezenas de rockets foram disparados do Líbano para o norte de Israel
Quinze foram disparados contra a região da Alta Galileia e provocaram incêndios depois de caírem em áreas abertas, disse, acrescentando que os bombeiros estavam a trabalhar para os extinguir.
Outros 15 foram lançados contra a Galileia Ocidental, caindo também em áreas abertas, segundo o comunicado.
Não há registo de vítimas.
O exército também disse que realizou ataques aéreos em vários edifícios no Líbano, onde alegadamente o Hezbollah armazenava armas.
O Hezbollah nega o armazenamento de armas em edifícios civis.
Síria acusa Israel de ataque a Damasco
Israel faz pontualmente ataques na Síria contra alvos que identifica como sendo próximos do regime do Irão.
Israel lançou uma operação terrestre no sul do Líbano
RTP em Beirute. Hezbollah nega incursão israelita no sul do Líbano
Israel ataca três estações de radar antiaéreo no sul da Síria
Número de mortos nos ataques israelitas a Gaza sobe para 41.638
O número inclui 23 pessoas mortas nas últimas 24 horas, de acordo com o ministério, que também afirmou que 96.460 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
600 pessoas procuram refúgio em mosteiro no sul do Líbano
Um porta-voz militar israelita avisou os residentes de Ain Ebl e de pelo menos 20 outras localidades para evacuarem imediatamente as suas casas, porque os militares disseram que iriam atacar as casas que o grupo armado Hezbollah estava a utilizar.
Os residentes fugiram para o mosteiro na cidade de Rmeish, que não recebeu um aviso israelita, e estavam à espera de um comboio do exército para os escoltar até Beirute, avançaram à Reuters.
Novas restrições em Telavive, Jerusalém, Sharon e outras zonas de Israel
As atividades educativas e os locais de trabalho só podem estar abertos se existir um abrigo adequado nas proximidades e se for possível chegar a tempo, de acordo com um comunicado das IDF.
Há também restrições em matéria de ajuntamentos: até 30 pessoas no exterior e 300 pessoas no interior.
As praias estarão fechadas, segundo as IDF, no contexto da escalada dos combates com o Hezbollah no Líbano.
As novas diretrizes são válidas até sábado, após o feriado de Ano Novo.
Rússia apela à "retirada imediata" das tropas israelitas do Líbano
"A Rússia condena veementemente o ataque ao Líbano e pede às autoridades israelitas que cessem imediatamente as hostilidades, retirem as suas tropas do território libanês e se empenhem na procura por maneiras pacíficas de resolver o conflito no Médio Oriente ", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Líbano pede à ONU que estabeleça um corredor aéreo para ajuda humanitária
De acordo com uma declaração do seu gabinete de imprensa, Berri apelou à ONU para "estabelecer uma ponte aérea que garanta a entrega de materiais de socorro."
Para além disso, apelou também ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e à Cruz Vermelha Libanesa para "cumprirem o seu dever", entregando alimentos e material médico à população do sul do país.
Hezbollah nega que tropas israelitas tenham entrado no Líbano
“Todas as alegações sionistas de que as forças de ocupação [israelitas] entraram no Líbano são falsas”, disse Muhammad Afif, responsável pelas relações com os órgãos de comunicação social do Hezbollah, à Al Jazeera.
Afif acrescentou que “ainda não houve quaisquer confrontos terrestres diretos entre os combatentes da resistência [do Hezbollah] e as forças de ocupação [israelitas]”.
“Os nossos combatentes estão prontos para enfrentar as forças inimigas que ousem ou tentem entrar no Líbano”, acrescentou.
Confrontos na Cisjordânia ocupada causam a morte de um palestiniano
Anteriormente, a agência noticiosa palestiniana Wafa informou que um homem de 33 anos foi morto pelas forças de segurança israelitas em Nablus, na Cisjordânia ocupada por Israel. A agência informa que 30 pessoas, incluindo uma criança, foram detidas pelas forças israelitas nas últimas 24 horas.
Os meios de comunicação social israelitas referem que quatro soldados ficaram feridos, um deles gravemente, quando foram alvejados quando tentavam deter um suspeito.
Presidência italiana do G7 diz que vai trabalhar para o desanuviamento no Médio Oriente
O comunicado refere ainda que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, falou ao telefone com o seu homólogo libanês, Najib Mikati, e confirmou-lhe os seus esforços para conseguir um cessar-fogo e uma solução diplomática para a crise.
ONU avisa que entrada de Israel no Líbano é violação de soberania
“Qualquer passagem para o Líbano constitui uma violação da soberania libanesa e da integridade territorial, bem como uma violação das resoluções" da ONU”, afirmaram os ‘capacetes azuis’ em comunicado.
Embora a UNIFIL tenha adiantando que recebeu na segunda-feira um aviso sobre as intenções de Israel, a missão de paz garantiu que "naõ há, neste momento, qualquer incursão terrestre israelita" no Líbano.
À luz deste “desenvolvimento perigoso”, a UNIFIL instou “todos os intervenientes a absterem-se de tais atos de escalada [do conflito], que só levarão a mais violência e derramamento de sangue”.
“O preço de continuar com o atual curso de ação é demasiado elevado. Os civis devem ser protegidos, as infraestruturas civis não devem ser atacadas e o direito internacional tem de ser respeitado”, lembrou a missão da ONU.
Por outro lado, a UNIFIL confirmou que as forças de manutenção da paz permanecem em campo, embora estejam a “ajustar periodicamente” as suas posições e atividades e indicou que tem “planos de contingência prontos para serem ativados se for absolutamente necessário”.
“A segurança das forças de manutenção da paz é fundamental e lembramos todos os intervenientes da sua obrigação de a respeitar”, afirmou a UNIFIL depois de insistir que “a única solução viável” para travar a violência é a implementação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Turquia condena a operação terrestre israelita no Líbano
Segundo a Reuters, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou também que a ação aumentava a instabilidade regional e que era muito provável que provocasse uma vaga de migração.
O governo libanês afirmou que um milhão de pessoas - um quinto da população - foram deslocadas das suas casas devido aos ataques aéreos israelitas nos últimos dias, e dezenas de milhares terão atravessado a fronteira com a Síria.
Israel apela à retirada dos residentes de várias cidades libanesas
Israel justifica entrada no Líbano com eventuais ataques pelo Hezbollah, como fez o Hamas
EPA
Também o primeiro-ministro libanês falou esta manhã, tendo deixado uma ideia forte: O Líbano enfrenta, nesta altura, um dos momentos mais críticos da história.
Kremlin profundamente preocupado com ataques israelitas no Líbano
Lufthansa prolonga suspensão dos voos de Beirute até 30 de novembro
Os voos para Beirute serão agora suspensos até 30 de novembro, inclusive, enquanto os voos para Telavive serão cancelados até 31 de outubro, segundo um comunicado.
Os voos para Teerão continuam cancelados até 14 de outubro.
“Lamentamos o incómodo causado aos nossos passageiros”, acrescentou.
Exército israelita diz ter intercetado rockets disparados do Líbano
Segundo o comunicado do exército, foram ativados alertas de aeronaves hostis nas zonas de Gush Dan, Sharon, Yarkon e Samaria, em Israel.
Os pormenores do incidente estão a ser analisados, acrescentou.
Os meios de comunicação social israelitas informaram, citando fontes médicas, que um homem na casa dos 50 anos ficou moderadamente ferido no ataque com foguetes no centro de Israel.
Sirenes antimíssil soaram no centro de Israel
"As sirenes soaram no centro de Israel na sequência do disparo de projéteis a partir do Líbano", declarou o Exército israelita em comunicado.
Em Telavive, um jornalista da Agência France Presse ouviu explosões que poderiam ser a interceção de projéteis pelo sistema antimíssil de Israel.
As Forças Armadas de Israel confirmaram que iniciaram durante a noite ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".
Nas últimas semanas Israel intensificou os ataques aéreos contra posições do movimento xiita Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano.
Hoje, o Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel.
O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o Hezbollah.
Ataques aéreos israelitas mataram 21 pessoas na Faixa de Gaza
As autoridades sanitárias palestinianas disseram que pelo menos 13 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas em dois ataques israelitas a duas casas em Nuseirat, um dos oito campos de refugiados históricos do enclave.
O exército israelita não fez qualquer comentário imediato sobre os dois ataques.
Um outro ataque contra uma escola que abrigava famílias palestinianas deslocadas no bairro de Tuffah, na cidade de Gaza, matou pelo menos sete pessoas, acrescentaram os médicos.
Os militares israelitas afirmaram num comunicado que o ataque aéreo tinha como alvo militantes do Hamas que operavam a partir de um centro de comando instalado num complexo que anteriormente servira de escola Al-Shejaia.
Acusou o Hamas de utilizar a população civil e as instalações para fins militares, o que o Hamas nega.
Os braços armados do Hamas, da Jihad Islâmica e de outras fações militantes mais pequenas disseram em declarações separadas que os seus combatentes atacaram as forças israelitas que operam em várias áreas de Gaza com foguetes antitanque, morteiros e engenhos explosivos.
O recrudescimento da violência em Gaza ocorre no momento em que Israel iniciou uma operação terrestre no Líbano, afirmando que os seus para-quedistas e comandos estavam envolvidos em intensos combates com o Hezbollah, apoiado pelo Irão. O conflito segue-se a devastadores ataques aéreos israelitas contra os líderes do Hezbollah.
Incursões israelitas foram apenas junto à fronteira
O responsável acrescentou que uma operação mais alargada visando a capital libanesa, Beirute, que tem sido atingida por repetidos ataques aéreos nos últimos dias, “não está em cima da mesa”.
Israel informa EUA sobre ataques no Líbano
“O Ministro discutiu os ataques localizados e direcionados que as FDI (Forças de Defesa de Israel) lançaram durante a noite, contra alvos terroristas do Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano”, disse.
“Essas operações terrestres baseiam-se nas medidas recentes e em andamento tomadas para eliminar a liderança do Hezbollah e degradar as capacidades ofensivas do Hezbollah”.
Um morto e uma pessoa gravemente ferida pelas tropas israelitas em Nablus
Outro palestiniano, gravemente ferido depois de ter sido baleado em Balata, chegou ao Hospital Rafidia em Nablus, de acordo com uma declaração no Telegram.
As forças israelitas têm efetuado ataques generalizados na Cisjordânia. Os meios de comunicação palestinianos noticiaram anteriormente que um homem tinha sido baleado e que tinham sido efetuadas detenções em Nablus.
Líbano e ONU lançam apelo de 426 milhões de dólares
"Cerca de um milhão de pessoas estão deslocadas em consequência da guerra devastadora de Israel contra o Líbano", disse Mikati citado pela agência noticiosa oficial libanesa.
"Estamos a lançar um apelo urgente para obter mais ajuda para os civis deslocados", sublinhou o primeiro-ministro dirigindo-se diretamente às Nações Unidas.
Navio atingido por `drone` na costa do Iémen
"Um navio foi atingido por um `drone`. O tanque de lastro número 6 da porta foi perfurado", relatou a UKMTO.
A agência militar britânica já tinha reportado quatro explosões perto do mesmo navio.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
O incidente ocorreu a 64 milhas náuticas a noroeste de Hodeida, uma cidade controlada pelos rebeldes Huthis e alvo de ataques israelitas no domingo.
Os ataques israelitas, que atingiram nomeadamente o porto de Hodeida e uma central elétrica, fizeram cinco mortos e 67 feridos, segundo os Huthis.
Estes rebeldes apoiados pelo Irão assumiram a responsabilidade por vários ataques com mísseis contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos.
Os Huthis atacam também navios que acreditam estar ligados a Israel, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.
Estes ataques com mísseis e `drones` perturbaram o tráfego nesta área marítima de grande importância para o comércio global, o que levou os Estados Unidos a criarem uma coligação marítima internacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.
França vai enviar porta-helicópteros para o Mediterrâneo oriental
Os países ocidentais têm estado a ponderar as suas opções sobre a forma de retirar os seus cidadãos do Líbano em segurança, caso rebente uma guerra em grande escala, com Chipre e possivelmente a Turquia a serem vistos como santuários para dezenas de milhares de pessoas.
A França, que tem cerca de 20 mil cidadãos no Líbano, enviou o seu porta-helicópteros Dixmude do porto naval de Toulon para a região na segunda-feira.
Ataques terrestres israelitas terão como alvo as fortalezas do Hezbollah
“Estes ataques terrestres localizados terão como alvo as fortalezas do Hezbollah que ameaçam as cidades israelitas, os kibutzim e as comunidades ao longo da nossa fronteira”, avançou o porta-voz militar, Daniel Hagari.
“O Hezbollah transformou as aldeias libanesas próximas das aldeias israelitas em bases militares prontas para um ataque a Israel.”
Líbano enfrenta uma das fases mais perigosas da sua história
Pelo menos sete mortos em novo ataque israelita a uma escola em Gaza
O centro, identificado como escola Shejaiya, está localizado no bairro de Tufah e é gerido pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).
O exército israelita confirmou o ataque horas depois, dizendo que foi dirigido contra um "centro de comando" do Hamas, utilizado por militantes palestinianos para planear e executar ataques contra as tropas.
Israel indicou que as forças tomaram precauções para evitar danos aos civis e acusou o grupo islâmico de "abusar" daqueles edifícios [escolas].
Na segunda-feira, Israel já tinha bombardeado a escola Abu Jafar al Mansur, em Beit Lahia (norte), causando pelo menos dois mortos, e no domingo atacou outra escola na mesma cidade, matando quatro pessoas.
Há cinco dias, 15 palestinianos perderam a vida, incluindo mulheres e crianças, num outro ataque aéreo contra uma escola, desta vez no campo de refugiados de Jabalia, também no norte da Faixa.
Desde o início da guerra, que já fez mais de 41.600 mortos no devastado enclave palestiniano, Israel atacou pelo menos 183 centros que acolhem pessoas deslocadas, incluindo 163 escolas.
Mais de mil pessoas morreram nestes ataques, segundo dados do governo de Gaza, controlado pelo Hamas.
Vídeo das Forças de Defesa de Israel confirma operações no Líbano
O vídeo mostra o comandante da unidade de elite Egoz, que foi originalmente criada para combater o Hezbollah, a dirigir-se às suas tropas durante a noite.
Falando em hebraico, diz que os militares têm até agora conduzido “operações de baixa assinatura” dentro do Líbano, e que agora começa a manobra terrestre.
“Depois de operarem em Gaza, onde os soldados da 98ª divisão adquiriram competências e experiência operacional, deslocaram-se para norte e estão agora a conduzir operações limitadas, localizadas e direcionadas, que começaram ontem à noite”.
After operating in Gaza, where the soldiers of the 98th division gained skills and operational experience, they moved north and are now conducting limited, localized, targeted operations that began last night.
— Israel Defense Forces (@IDF) October 1, 2024
We will continue fighting to achieve all goals of the war including… pic.twitter.com/eoSDaYbRvo
“Continuaremos a lutar para atingir todos os objetivos da guerra, incluindo o desmantelamento do Hamas, o regresso dos nossos reféns a casa e o restabelecimento da segurança no norte de Israel”.
Artilharia do Hezbollah atingiu Metula, norte de Israel
O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o movimento Hezbollah (Partido de Deus).
Depois de as sirenes de alerta terem sido acionadas em Metula e Avivim ao início da manhã "foram identificados vários projéteis provenientes do Líbano" em cada uma das duas zonas, refere um comunicado militar.
Segundo os militares, alguns dos projéteis foram intercetados e outros caíram em zonas despovoadas.
Houthis do Iémen dizem ter atingido postos militares israelitas em Telavive e Eilat com drones
Israel acusa Hezbollah de usar civis como "escudos humanos"
Avisando que estão a ocorrer “confrontos violentos” no sul do Líbano, Adraee adverte os civis libaneses contra a utilização de veículos para atravessar o rio Litani.
Emirados Árabes Unidos reafirmam posição inabalável em relação à unidade do Líbano
Israel confirma o início da invasão terrestre no Líbano
Foto: Fadel ITANI / AFP
Muitas companhias aéreas que ainda não tinham suspendido os voos para o Líbano estão agora a fazê-lo.
Hezbollah afirma ter atacado tropas israelitas em Metula com fogo de artilharia
O grupo armado libanês Hezbollah disse num comunicado na terça-feira que tinha como alvo as tropas israelitas do outro lado da fronteira em Metula com fogo de artilharia, mas não fez menção ao anúncio de Israel de que tinha começado uma incursão terrestre no Líbano.
EUA apoiam ataques terrestres contra Hezbollah no sul do Líbano
Na segunda-feira, Lloyd Austin alertou ainda o Irão contra um possível "ataque militar direto contra Israel", sublinhando as "graves consequências" que isso implicaria para Teerão, de acordo com um comunicado de imprensa.
O chefe do Pentágono fez as declarações depois de falar com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
"Concordámos com a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para garantir que o Hezbollah libanês não possa realizar ataques ao estilo de 07 de outubro contra comunidades no norte de Israel", disse Lloyd Austin.
O Hezbollah começou a disparar `rockets` contra o norte de Israel em apoio do aliado Hamas, um movimento islamita palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.
É necessária uma "resolução diplomática" para garantir a segurança dos civis "de ambos os lados da fronteira", reafirmou Austin.
Horas antes, o Pentágono anunciou que os Estados Unidos vão enviar "alguns milhares de soldados adicionais" para o Médio Oriente para reforçar a segurança e defender Israel caso seja necessário.
A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que as forças que serão enviadas incluem unidades de defesa aérea de combate e vão juntar-se às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já destacados na zona.
Lloyd Austin "aumentou a disponibilidade de mais forças dos EUA para serem destacadas, aumentando a nossa prontidão para responder a várias contingências", disse Singh , numa conferência de imprensa.
O anúncio surgiu horas depois das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terem dito que iniciaram ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".
Isto apesar de, horas antes, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter afirmado que "gostaria que Israel parasse" planos de incursão terrestre no Líbano e apelado ao cessar-fogo, numa altura de alta tensão após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Três `rockets` atingiram hoje uma base que acolhe forças dos Estados Unidos perto do aeroporto internacional de Bagdade, no Iraque, sem causar vítimas, adiantaram duas fontes de segurança à agência de notícias France-Presse.
"A base Victory, perto do aeroporto de Bagdade, foi alvo de três `rockets`, dois dos quais foram abatidos pelas defesas especiais da base, enquanto o terceiro caiu perto da sede do comando do Serviço Contra-Terrorismo", referiu uma fonte de segurança.
Israel confirma ataques "limitados, localizados e direcionados" - Ponto de situação
As Forças Armadas israelitas confirmaram durante a madrugada ter iniciado ataques “limitados, localizados e direcionados contra alvos do Hezbollah” na zona fronteiriça do sul do Líbano.
Estes ataques ocorrem depois das autoridades israelitas terem dado ordem de evacuação do sul de Beirute.
Movimentos internacionais
Países como Alemanha e Reino Unido afirmaram já que serão apoiadas as saídas de cidadãos desses países, com recurso a voos comerciais ou militares.