Irão e nuclear. Debate intenso em Haia com o dia de hoje a ser um marco para a NATO

É o dia das decisões da Cimeira da NATO em Haia. A primeira liderada por Mark Rutte, secretário-geral da organização. Os 32 aliados devem formalizar o compromisso para gastar cinco por cento do Produto Interno Bruto em defesa. Um valor que vai ao encontro do proposto por Donald Trump.

João Couraceiro - Antena 1 /

Reuters

O presidente dos Estados Unidos chegou ontem ao fim da tarde a Haia, uma cidade que está debaixo da operação Orange Shield - Escudo Laranja, operação de segurança aos chefes de Estado e de Governo dos 32 países da NATO, com 27 mil polícias e 10 mil militares.

Estão também montados vários quilómetros de vedações e baterias antiaéreas instaladas.

Os voos estão proibidos num raio de 16 quilómetros.

Nesta Cimeira, os conflitos globais são inevitavelmente os temas em debate, Ucrânia e Médio Oriente.

Cresce também a discussão sobre se o ataque americano às bases nucleares do Irão resolveu a ameaça nuclear que o mundo temia, ou se apenas a atrasou e por quanto tempo.

Na reunião ontem à noite do Conselho de Seguranças das Nações Unidas sobre o programa nuclear iraniano, o debate foi intenso.

Agora há que por as negociações com Teerão de novo nos caminhos do não confronto e o enviado de Donald Trump para o Médio Oriente - Steve Witkoff - já disse ontem à noite na Fox News, o que é o que está a acontecer.

As negociações entre os Estados Unidos e o Irão são promissoras e Washington espera alcançar um acordo de paz duradouro.
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