Mundo
Guerra no Médio Oriente
Israel aceita nova proposta de tréguas de Witkoff, Hamas ainda em análise
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o seu governo aceitou a nova proposta avançada pelo enviado especial dos Estados Unidos ao Médio Oriente, Steven Witkoff, para um cessar-fogo em Gaza e libertação dos reféns.
A decisão israelita foi anunciada perante famílias de reféns que permanecem cativos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023. De acordo com o jornal Haaretz, o primeiro-ministro está atualmente a discutir o plano com as autoridades de defesa.
Pelas 18h30 em Portugal, a Casa Branca confirmou que o governo israelita assinou o plano de Witkoff. Donald Trump deverá anunciar o cessar-fogo dentro de algumas horas, se o Hamas ceder aos termos e aceitar as tréguas.
"Posso confirmar que o Enviado Especial Witkoff e o presidente apresentaram uma proposta de cessar-fogo ao Hamas, que Israel aprovou e apoiou. Israel assinou a proposta antes de esta ser enviada ao Hamas", disse Leavitt numa conferência de imprensa na Casa Branca. "As discussões continuam", acrescentou ela.
O grupo palestinianos referiu que recebeu a proposta e que está a analisá-la "de forma responsável". "Os líderes do Hamas receberam a nova proposta de Witkoff dos mediadores e estão a estudá-la de forma responsável", disse o movimento islamita num comunicado citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O Hamas considerou que a proposta "deve servir os interesses do povo de Gaza, proporcionar alívio e permitir alcançar um cessar-fogo permanente" no território de 2,4 milhões de habitantes.
Witkoff disse na quarta-feira em Washington que iria apresentar uma nova proposta e mostrou-se confiante de que seria aceite pelas partes.
O mediador norte-americano não especificou os termos da proposta.
Witkoff disse na quarta-feira em Washington que iria apresentar uma nova proposta e mostrou-se confiante de que seria aceite pelas partes.
O mediador norte-americano não especificou os termos da proposta.
O Haaretz cita uma "fonte israelita" que esta quinta-feira referiu que o plano de Witkoff inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 mortos em duas fases em troca de um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza.
A fonte, familiarizada com os detalhes da nova proposta, disse que esta não inclui uma exigência para que Israel termine os combates e se retire da Faixa, mas observou que a redação permitiria ao Hamas compreender que o acordo poderia levar a um cessar-fogo a longo prazo na prática.
O Gabinete do primeiro-ministro israelita negou também uma notícia de que Israel se retiraria dos territórios recentemente ocupados a norte do chamado Corredor Netzarim, antes de se retirar das áreas a sul do mesmo.
O primeiro-ministro negou ainda que o acordo de cessar-fogo determinasse a estrutura de distribuição de ajuda.
O Gabinete do primeiro-ministro israelita negou também uma notícia de que Israel se retiraria dos territórios recentemente ocupados a norte do chamado Corredor Netzarim, antes de se retirar das áreas a sul do mesmo.
O primeiro-ministro negou ainda que o acordo de cessar-fogo determinasse a estrutura de distribuição de ajuda.
O relatório referiu que as últimas palavras de Witkoff sobre a distribuição de ajuda continuam vagas: a ajuda será distribuída em cooperação com a ONU, mas os detalhes sobre onde ou como ainda não são claros. Israel intensificou a ofensiva em Gaza em 17 de maio, com o objetivo declarado de libertar os últimos reféns, aniquilar o Hamas e assumir o controlo do território palestiniano.
A guerra em curso foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 54.200 mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
com agências
A guerra em curso foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 54.200 mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
com agências