Mundo
Guerra no Médio Oriente
Netanyahu anuncia morte de Mohammed Sinwar, líder do Hamas
O primeiro-ministro israelita anunciou, esta quarta-feira, que Israel matou Mohammed Sinwar, considerado o líder do movimento islamita palestiniano Hamas em Gaza. Benjamin Netanyahu declarou mesmo que as Forças de Israel "eliminaram" um dos homens mais procurados e irmão do anterior líder do grupo que foi morto antes.
“Eliminámos Mohammed Sinwar”, declarou o primeiro-ministro durante uma sessão parlamentar.
Mohammed Sinwar foi o alvo de um ataque israelita no pátio e arredores do Hospital Europeu na cidade de Khan Younis, no sul do país, no passado dia 13 de maio que, segundo o Exército de Israel, destruiu a "infraestrutura subterrânea" do Hamas no local. Sinwar, o elusivo chefe militar do Hamas em Gaza estava há muito tempo no topo da lista dos mais procurados de Israel.
Segundo relatos dos meios de comunicação social israelitas, o exército israelita atacou “um centro de comando e controlo do Hamas, localizado numa instalação terrorista subterrânea, sob o Hospital Europeu de Khan Yunis”.
Mohammed Sinwar, irmão de Yahya Sinwar, o líder supremo do Hamas morto em outubro de 2024, tinha assumido o controlo do Hamas na Faixa de Gaza desde então.
“Expulsámos os terroristas do nosso território, entrámos à força na Faixa de Gaza, eliminámos dezenas de milhar de terroristas, eliminámos (...) Mohammed Sinwar”, repetiu Netanyahu no Parlamento esta quarta-feira.
O atual conflito no Médio Oriente, que causou dezenas de milhares de mortos, sobretudo em Gaza, foi desencadeado por um ataque do Hamas no sul de Israel a 7 de outubro de 2023. O planeamento deste ataque de contornos inéditos é atribuído a Yahya Sinwar.
Já esta quarta-feira, a agência de Defesa Civil de Gaza, comandada pelo Hamas, deu conta da morte de 28 pessoas nas últimas 24 horas, sem confirmar ou desmentir a morte de Sinwar.
Segundo especialistas citados pela agência de notícias francesa AFP, Mohammed Sinwar liderou o braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, que, juntamente com o movimento político, é considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Estes especialistas acreditam que Mohammed Sinwar esteve no centro das decisões para as negociações indiretas com Israel relativas à questão da entrega de vários dos reféns israelitas durante um cessar-fogo que vigorou no início deste ano.
Mohammed Sinwar foi o alvo de um ataque israelita no pátio e arredores do Hospital Europeu na cidade de Khan Younis, no sul do país, no passado dia 13 de maio que, segundo o Exército de Israel, destruiu a "infraestrutura subterrânea" do Hamas no local. Sinwar, o elusivo chefe militar do Hamas em Gaza estava há muito tempo no topo da lista dos mais procurados de Israel.
Segundo relatos dos meios de comunicação social israelitas, o exército israelita atacou “um centro de comando e controlo do Hamas, localizado numa instalação terrorista subterrânea, sob o Hospital Europeu de Khan Yunis”.
Mohammed Sinwar, irmão de Yahya Sinwar, o líder supremo do Hamas morto em outubro de 2024, tinha assumido o controlo do Hamas na Faixa de Gaza desde então.
“Expulsámos os terroristas do nosso território, entrámos à força na Faixa de Gaza, eliminámos dezenas de milhar de terroristas, eliminámos (...) Mohammed Sinwar”, repetiu Netanyahu no Parlamento esta quarta-feira.
O atual conflito no Médio Oriente, que causou dezenas de milhares de mortos, sobretudo em Gaza, foi desencadeado por um ataque do Hamas no sul de Israel a 7 de outubro de 2023. O planeamento deste ataque de contornos inéditos é atribuído a Yahya Sinwar.
Na altura, morreram cerca de 1.200 pessoas, a maioria das quais civis, segundo números oficiais de Telavive, e fez mais de 250 reféns, alguns dos quais morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.
Desde então, mais de 54.000 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel em território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
Desde então, mais de 54.000 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel em território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
Segundo especialistas citados pela agência de notícias francesa AFP, Mohammed Sinwar liderou o braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, que, juntamente com o movimento político, é considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Estes especialistas acreditam que Mohammed Sinwar esteve no centro das decisões para as negociações indiretas com Israel relativas à questão da entrega de vários dos reféns israelitas durante um cessar-fogo que vigorou no início deste ano.