Mundo
Israel bloqueia flotilha humanitária e interceta dois dos principais navios
Israel bloqueou a flotilha humanitária com destino a Gaza e intercetou dois dos principais navios. A deputada Mariana Mortágua estava em entrevista direta com a RTP quando a ligação foi cortada depois de a porta-voz bloquista ter referido que o barco onde segue estava a ser abordado por uma embarcação.
Foto: Reuters
(em atualização)
“Neste preciso momento há um barco a aproximar-se do meu barco. É possível que a abordagem ao nosso barco esteja a acontecer agora mesmo”, disse Mortágua em videochamada com a RTP, pelas 18h30.
Antes disso, a deputada disse que o barco onde segue foi contactado por rádio pelas forças israelitas que informaram “que iam parar todos os navios” que se aproximassem de Gaza.
Antes disso, a deputada disse que o barco onde segue foi contactado por rádio pelas forças israelitas que informaram “que iam parar todos os navios” que se aproximassem de Gaza.
Num vídeo publicado na sua página do Instagram, Mortágua disse que o navio Alma - que lidera a missão - foi intercetado e que os seus ocupantes foram retirados da embarcação. De acordo com a porta-voz do Bloco de Esquerda, estavam 20 navios não identificados a bloquear a passagem da flotilha.
Para além do Alma, o navio Sirius também foi intercetado, segundo avança o jornal El País. Os barcos onde seguem Mariana Mortágua e a atriz Sofia Aparício também terão sido intercetados.
A flotilha internacional de ajuda humanitária entrou numa zona de alto risco esta quarta-feira. Os navios estão agora a menos de 90 milhas náuticas (160 quilómetros) do enclave palestiniano, ultrapassando o ponto alcançado em junho pelo navio "Madleen" quando foi intercetado pelo Exército israelita.
Marinha israelita exorta flotilha a mudar de rumo
A Marinha israelita contactou a flotilha de ajuda humanitária a Gaza e exortou que mudasse de rumo, segundo informou o Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros em comunicado, esta quarta-feira.
A Marinha informou a flotilha que se estava a aproximar de uma zona de combate ativa e a violar um bloqueio naval legal e reiterou a oferta de transferir qualquer ajuda pacificamente através de canais seguros para Gaza, segundo o comunicado.O Governo israelita instou esta quarta-feira os navios da flotilha a não seguirem viagem, ameaçando deter aqueles que se encontram a bordo.
Israel sustenta ter o direito de intercetar tais embarcações ao abrigo de uma zona de exclusão imposta na Faixa de Gaza por razões de segurança, embora os ativistas que seguem na flotilha tenham sublinhado que Israel não pode operar em águas internacionais ou em águas que estariam sob jurisdição palestiniana.
A Marinha israelita contactou a flotilha de ajuda humanitária a Gaza e exortou que mudasse de rumo, segundo informou o Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros em comunicado, esta quarta-feira.
A Marinha informou a flotilha que se estava a aproximar de uma zona de combate ativa e a violar um bloqueio naval legal e reiterou a oferta de transferir qualquer ajuda pacificamente através de canais seguros para Gaza, segundo o comunicado.O Governo israelita instou esta quarta-feira os navios da flotilha a não seguirem viagem, ameaçando deter aqueles que se encontram a bordo.
Israel sustenta ter o direito de intercetar tais embarcações ao abrigo de uma zona de exclusão imposta na Faixa de Gaza por razões de segurança, embora os ativistas que seguem na flotilha tenham sublinhado que Israel não pode operar em águas internacionais ou em águas que estariam sob jurisdição palestiniana.
A imprensa israelita garante que há 600 polícias em prontidão no porto de Ashdod, a 30 quilómetros a norte de Gaza... Para os deter ativistas.
Governo português pede a Israel que se abstenha de violência
Portugal pediu às autoridades israelitas que se abstenham de usar violência contra a flotilha humanitária que navega em direção à Faixa de Gaza.
"Portugal dirigiu uma mensagem ao Governo de Israel, pelos canais diplomáticos próprios, para que não se use violência e se respeitem todos os direitos daqueles que vão na flotilha", afirmou à Lusa fonte oficial da diplomacia portuguesa.
"Portugal dirigiu uma mensagem ao Governo de Israel, pelos canais diplomáticos próprios, para que não se use violência e se respeitem todos os direitos daqueles que vão na flotilha", afirmou à Lusa fonte oficial da diplomacia portuguesa.
Segundo o ministério, Portugal tem estado em contacto com as autoridades israelitas "e reiterou esse pedido na noite de ontem [terça-feira], através de mensagem consular formal".
Ao mesmo tempo, o Governo português dirigiu um apelo aos tripulantes na flotilha para que se mantenham em águas internacionais, alertando para "riscos muito sérios" relacionados com a sua intenção de entregar ajuda humanitária no enclave palestiniano da Faixa de Gaza, onde Israel mantém há quase dois anos uma ofensiva militar.
A flotilha é composta por mais de 40 embarcações e transporta medicamentos e alimentos para entregar na Faixa de Gaza.
Entre os 500 ativistas, há três portugueses que integram a flotilha humanitária - a líder bloquista, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.
Ao mesmo tempo, o Governo português dirigiu um apelo aos tripulantes na flotilha para que se mantenham em águas internacionais, alertando para "riscos muito sérios" relacionados com a sua intenção de entregar ajuda humanitária no enclave palestiniano da Faixa de Gaza, onde Israel mantém há quase dois anos uma ofensiva militar.
A flotilha é composta por mais de 40 embarcações e transporta medicamentos e alimentos para entregar na Faixa de Gaza.
Entre os 500 ativistas, há três portugueses que integram a flotilha humanitária - a líder bloquista, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.