Israel e Irão trocam ataques de mísseis. Explosões ouvidas em Telavive, Jerusalém e Teerão

por Joana Raposo Santos, Graça Andrade Ramos - RTP

Israel bombardeou o Irão durante a madrugada de sexta-feira, visando instalações nucleares e militares. Teerão garante que dezenas de pessoas, na sua maioria civis, morreram no ataque surpresa e avançou com uma nova vaga de ataques de retaliação contra Israel, que terão deixado várias vítimas mortais em Telavive. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos.

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Foto: Ammar Awad - Reuters

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Negociações sobre programa nuclear vítimas do conflito

Depois dos ataques às instalações militares de defesa aérea e nucleares iranianas, sexta-feira, Israel focou-se na destruição de arsenais de mísseis e de depósitos de petróleo e de gás.

O Irão respondeu com nova vaga de mísseis durante a madrugada, lançando os cidadãos israelitas para os abrigos. A maioria dos projéteis terá sido intercetada, tendo-se registado um incidente na Galileia Ocidental, onde pelo menos um edifício de habitação foi atingido. Uma mulher de 20 anos morreu e sete outras pessoas foram retiradas dos escombros, tendo sido hospitalizadas com ferimentos ligeiros. Ao todo 13 pessoas ficaram feridas.

Ao mesmo tempo que sofria o ataque iraniano, Israel atacou com caças depósitos de petróleo perto de Teerão. O Ministério do Petróleo do Irão reportou estragos mínimos, devido à escassez de combustível nos depósitos.

A maior vítima do conflito este sábado foi a nova ronda de negociações sobre o programa nuclear de Teerão entre o Irão e os estados Unidos da América. Omã anunciou o seu cancelamento, depois do regime iraniano ter considerado que não valeria a pena prosseguir as negociações devido aos ataques israelitas.

O presidente iraniano, Masou Pezeshkian, afastou mesmo a possibilidade de regressar ao diálogo enquanto prosseguirem as operações israelitas.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros iranianos ameaçou ainda deixar de colaborar "como antes" com a Agência da ONU para o Nuclear, criticando a AIEA pelo seu "silêncio" face aos ataques de Israel.

A Agência reportou que os bombardeamentos das centrais nucleares iranianas causaram estragos à superfície mas sem a ocorrência de fugas radioativas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu prometeu sábado que Israel iria atacar "todos os locais e todos os alvos do regime dos ayatollahs". Masou Pezeshkian garantiu resposta "mais forte" e "ataques destrutivos" se os ataques israelitas continuarem.

Os EUA reforçaram a sua segurança em várias bases militares além do Médio Oriente e o Reino Unido enviou caças para a região, no dia em que Pequim manifestou, pela primeira vez, apoio a Teerão, "na defesa dos seus direitos legítimos.

O presidente turco Reccep Tayyip Erdoga multiplicou-se por seu lado em contactos com líderes regionais e com o presidente norte-americano, Donald Trump. Erdogan tanto acusou Netanyahu de ser o grande responsável pela deterioração do clima político no Médio Oriente e de tentar boicotar as negociações entre o Irão e os EUA sobre o programa nuclear, como defendeu que apenas o diálogo pode evitar que Teerão desenvolva armas atómicas.
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por RTP

Reino Unido e Arábia Saudita frisam "situação gravemente preocupante"

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou com o príncipe herdeiro e líder de facto da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e discutiu a "situação gravemente preocupante no Médio Oriente", afirmou o gabinete do primeiro-ministro num comunicado no sábado.

Os líderes concordaram com a necessidade de apaziguar a tensão, acrescentou o comunicado.

Starmer reiterou ainda que o Reino Unido está pronto para trabalhar em estreita colaboração com os seus aliados nos próximos dias para apoiar uma resolução diplomática, informou o gabinete do primeiro-ministro.
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por RTP

Jordânia encerra espaço aéreo pela segunda vez

A Jordânia anunciou o encerramento do seu espaço aéreo no sábado à noite, pela segunda vez desde o início do confronto armado entre Israel e o Irão.

A Autoridade de Aviação Civil da Jordânia, que faz fronteira com Israel, anunciou em comunicado a suspensão de todas as descolagens, aterragens e trânsitos no seu espaço aéreo.
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por RTP

Um morto em novo ataque iraniano

Os serviços de emergência referem um morto no norte de Israel, após a quinta vaga de mísseis iranianos esta noite.

Tinham sido reportados incêndios e 14 feridos, incluindo um em estado grave, na Galileia ocidental, no norte e na costa de Israel, onde várias pessoas ficaram soterradas sob destroços.

A vítima mortal será uma mulher de 20 anos, retirada dos escombros de um prédio de dois andares. Sete outras pessoas foram hospitalizadas.
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por RTP

Irão. Israel visou esta noite dois depósitos de petróleo

Irão diz que os depósitos de petróleo de Shahran, em Teerão, foram alvo de ataque israelita, acrescentando que a situação está "controlada".

"O volume de combustível no tanque atingido não era elevado, e a situação está totalmente controlada", informou a agência de notícias SHANA, do Ministério do Petróleo do Irão.
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por RTP

MNE britânico repete a Israel apelos à contenção e à calma

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, disse no sábado que falou com o seu homólogo israelita, Gideon Saar, e manifestou preocupação com os civis em Israel. 

"Reiterei o apelo do Reino Unido para uma redução das tensões no Médio Oriente", disse Lammy numa publicação na plataforma de redes sociais X.

"Agora é tempo de contenção, calma e regresso à diplomacia", acrescentou.
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Catorze feridos em incêndios em áreas a norte e na costa de Israel

O Corpo de Bombeiros e Resgate de Israel informou ter respondido a vários incidentes nas zonas costeiras e do norte do país, incluindo queda de escombros, danos em edifícios residenciais e incêndios em áreas abertas.

As equipas de bombeiros estão a caminho, informou a unidade. 

Há relatos de pelo menos um ferido grave e 13 feridos ligeiros.
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Exército autoriza população de Israel a sair dos abrigos

A quinta vaga de mísseis iranianos parece ter terminado e o exército israelita baixou o nível de alerta, autorizando a população a sair dos abrigos.

Noutras ocasiões, as pessoas foram aconselhadas a manter-se próximo dos abrigos.

A polícia relata testemunhos de uma explosão registada no norte do país, sem confirmar vítimas ou sequer se se deveu ao mais recente ataque iraniano.

 
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Teerão proíbe difusão de imagens de ataques sem aprovação

O Ministério do Petróleo do Irão alertou os meios de comunicação social para não publicarem notícias, imagens ou vídeos de potenciais ataques ou incidentes envolvendo instalações petrolíferas iranianas sem aprovação oficial.
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Quase todos os mísseis iranianos intercetados

Os mísseis iranianos terão sido quase todos intercetados antes de chegar ao solo ou até entrar no espaço aéreo israelita, a avaliar pela ausência quase total de ocorrências de emergência em território israelita.

Em comunicado, o serviço de emergência Magen David Adom (MDA) referiu que, "após os recentes alarmes, até à data, não recebemos qualquer chamada para a linha de apoio 101 do MDA sobre vítimas. As equipas do MDA foram acionadas para realizar buscas em dois locais onde houve relatos."

Edifícios de habitação terão sido atingidos por projéteis no norte. Uma pessoa terá ficado gravemente ferida.
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Momento-Chave
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Irão critica "silêncio" da AIEA e deixará de "cooperar" com a agência "como antes"

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão apontou o "silêncio" da Agência das Nações Unidas para o nuclear perante os ataques israelitas às centrais de energia atómica, e anunciou qu eo país "não irá continuar a cooperar" com a AIEA "como dantes".

A Agência tem estado em contacto com as autoridades iranianas para acompanhar a extensão dos estragos dos bombardeamentos de Israel e o impacto nas centrais nucleares do país, mas ainda não emitiu qualquer reação aos ataques.

Este sábado, a AIEA referiu que, baseada na informação disponível, não se detetaram danos na central de enriquecimento de combustível de Fordow, nem no reactor de água pesada de Khondab, em construção.

Desde sexta-feira também não houve novos estragos na central de Natanz, acrescentou a Agência da ONU.

A AIEA reportou esta semana que o Irão não estava a cumprir com as suas obrigações face ao enriquecimento de urânio a níveis capazes de fabricar armas nucleares.

Israel justificou o seu ataque de sexta-feira com informações de que Teerão estaria a preparar uma operação de aniquilação do Estado israelita.

Há indicações que o Irão estaria a um ano de fabricar 15 bombas atómicas.
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por RTP

Portugueses em Israel. Consulado em Telavive tem linha de emergência

O Ministério dos Negócios Estrangeiros garante que os portugueses que vivem nas regiões alvo de ataques estão bem.

No Irão, haverá pelo menos cinco portugueses. Em Israel, o Ministério está em contacto com cerca de 40 e alguns já querem regressar a Portugal.
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Momento-Chave
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Israel prossegue ataques enquanto tenta intercetar mísseis iranianos

Militares israelitas dizem estar a realizar ataques em Teerão enquanto tentam intercetar mísseis iranianos.

"Enquanto o Exército opera para intercetar os mísseis lançados do Irão, a Força Aérea está a atacar alvos militares em Teerão", indica o comunicado das Forças Armadas israelitas.
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por RTP

Alerta em Israel. População instada a permanecer em abrigos

O exército emitiu alertou a população a permanecer em abrigos, após disparos de mísseis do Irã. 

A televisão pública iraniana confirmou o ataque, o sexto desde sexta-feira.

"Começou uma nova vaga da Operação Promessa Honesta 3", disse a televisão estatal, referindo-se ao nome escolhido para o primeiro ataque do Irão contra território israelita no ano passado.
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Erdogan para Trump. Negociações nucleares são única forma de resolver conflito

O Presidente turco, Tayyip Erdogan, desdobrou-se este sábado em contactos com os vizinhos Irão e Arábia Saudita, para tentar influenciar o processo de difusão das tensões entre Israel e o Irão.

Num telefonema com o Presidente norte-americano, Donald Trump, Erdogan afirmou que a Turquia vê as negociações nucleares como a única forma de resolver o conflito entre Israel e o Irão, informou o gabinete de Erdogan.

De acordo com um comunicado do seu gabinete, Erdogan disse a Trump que a Turquia apoia a visão dos EUA de que as negociações nucleares devem continuar para resolver o diferendo e que Ancara está pronta para fazer a sua parte para evitar uma escalada descontrolada.

Ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita e ao presidente iraniano, Erdogan disse que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é o grande responsável pelo deteriorar das realções no Médio Oriente.
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Israel. Identificada terceira vítima mortal dos ataques iranianos de sexta-feira

Yevgenia Balinder foi identificada como a terceira vítima mortal do ataque iraniano a cidades israelitas, na sexta-feira. É a segunda vítima de um míssil que atingiu a cidade central israelita de Rishon Letzion.
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por RTP

Defesas aéreas ativadas em sete províncias iranianas no segundo dia do ataque israelita

O Irão ativou as suas defesas aéreas no sábado à noite em sete províncias, incluindo Teerão, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter anunciado a sua intenção de atacar "todos os locais do regime", no segundo dia de um ataque sem precedentes contra a República Islâmica.

O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, prometeu uma resposta "mais forte" contra Israel se o seu exército continuasse com os seus ataques mortais.

A Força Aérea israelita atacou vários locais no sábado, principalmente sistemas de defesa aérea na região de Teerão e dezenas de lançadores de mísseis. O objectivo: desmantelar as capacidades militares e nucleares do seu arqui-inimigo.

Embora o exército israelita tenha indicado anteriormente que tinha agora "liberdade de ação aérea em todo o oeste do Irão, até Teerão", os meios de comunicação iranianos noticiaram à noite a ativação de defesas antiaéreas em Teerão e em seis províncias no oeste, sul e centro.
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por RTP

Iraque pede aos EUA que impeçam aeronaves israelitas de usar o espaço aéreo iraquiano

O Iraque pediu este sábado aos Estados Unidos que impeçam as aeronaves israelitas de invadir o espaço aéreo iraquiano para realizar ataques contra o Irão, citando acordos bilaterais e o direito internacional.

"O Governo iraquiano pede aos Estados Unidos que cumpram as suas responsabilidades nos termos dos acordos assinados entre os dois países e impeçam que as aeronaves pertencentes à entidade sionista voltem a violar o espaço aéreo iraquiano", disse o porta-voz militar Sabah al-Numan, em comunicado.
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EUA reforçam segurança em todas as suas instalações militares

As Forças Armadas norte-americanas reforçaram a segurança em todas as instalações militares dos Estados Unidos "com base nos acontecimentos mundiais", informou o Comando Norte dos EUA este sábado, enquanto Israel lançava o segundo dia de ataques aéreos contra o Irão.

O Comando Norte dos EUA, que supervisiona a defesa do território continental dos EUA e do Alasca, afirmou em comunicado que os funcionários e visitantes "devem planear medidas de segurança reforçadas" nas suas instalações "e/ou tempos de espera mais longos" para entrar nas mesmas.

Medidas de segurança adicionais em todas as instalações "serão mantidas durante o tempo necessário. Não temos conhecimento de ameaças específicas às instalações", referiu o comunicado.

Os EUA retiraram pessoal e reforçaram a segurança das suas bases no Médio Oriente logo na quinta-feira, 24H00 antes das operações de Israel. Teerão aviou entretanto que as instalações e militares e outros interesses na região, dos países que auxiliarem Israel a defender-se ou a atacar, serão eles próprios alvos legítimos.
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por Antena 1

Gouveia e Melo considera "preocupante" conflito entre Israel e Irão

Foto: André Kosters - Lusa

O candidato presidencial Gouveia e Melo está preocupado com a guerra entre Israel e o Irão com a possibilidade do conflito alastrar. O almirante considera que a estabilidade internacional pode estar em perigo.

"É preocupante. Nós estamos a ver o desenrolar de um conflito, este conflito já não é uma pequena operação militar. Nós estamos perante uma guerra no Médio Oriente e estamos a ver que essa guerra pode desenrolar de forma imprevista para um conflito mais generalizado que pode pôr a estabilidade internacional em perigo", disse Gouveia e Melo.
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Israel. Ataque atingiu base subterrânea de mísseis iranianos

Israel diz que atingiu uma base subterrânea de lançamento de mísseis no oeste do Irão. em Khorramabad, no oeste do Irão, que armazenava mísseis terra-terra e de cruzeiro.

"Este é um local importante que já apareceu num vídeo de propaganda do regime iraniano no passado", disse o porta-voz militar israelita, o brigadeiro-general Effie Defrin, aos jornalistas, aparentemente referindo-se a imagens divulgadas no início deste ano pela Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, mostrando o que alegavam ser uma nova instalação subterrânea de mísseis.

O exército israelita tem estado a centrar este sábado os seus ataques em alvos militares ligados ao lançamento de mísseis balísticos, que o seu próprio sistema de defesa aérea Iron Dome tem dificuldade em interceptar.

Sobre o bombardeamento de Khorramabad, o General Defrin afirmou que "o local foi atingido e os altos funcionários a ele associados também foram eliminados", referindo que dezenas de outros locais de lançamento de mísseis "também foram destruídos".

O exército alegou que o local albergava "túneis de armazenamento para mísseis terra-terra e mísseis de cruzeiro, bem como várias plataformas de lançamento".

No início do dia de sábado, o exército israelita afirmou ter morto mais de 20 comandantes seniores das forças de segurança iranianas, bem como nove cientistas nucleares, em ataques ao Irão desde o início do ataque maciço lançado na sexta-feira.
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Momento-Chave
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TV Irão. Ataques "pesados e destrutivos" esperados nas "próximas horas"

A TV estatal iraniana disse no sábado que eram esperados ataques "pesados ​​e destrutivos" do Irão contra Israel nas próximas horas, enquanto o exército israelita continua a atacar vários alvos em todo o Irão.
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Radiação em Isfahan sem alterações, diz AIEA

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) retransmitiu informações da Autoridade Reguladora Nuclear do Irão, segundo a qual não foram detetadas alterações nos níveis de radiação fora do local em Isfahan, local de um dos alvos nucleares atingidos na sexta-feira pelas forças israelitas.

Anteriormente, a AIEA tinha informado que quatro edifícios críticos na central nuclear de Isfahan foram danificados, incluindo uma instalação de conversão de urânio e uma fábrica de placas de combustível.

"Tal como em Natanz, não se espera um aumento da radiação fora do local", afirmou a agência numa publicação no X.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas em Isfahan, que o Irão afirma serem utilizadas para fins puramente pacíficos. Israel e potências ocidentais suspeitem há muito tempo que Teerão esteja contudo a desenvolver secretamente armas nucleares.
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por RTP

Irão recusa negociar programa nuclear enquanto Israel mantiver ataques

O presidente iraniano recusou ceder este sábado a pedidos para regressar à mesa de negociações com os Estados Unidos sobre o seu programa nuclear.

Masoud Pezeshkian garantiu que Teerão não voltará a conversar enquanto Israel mantiver os ataques contra as suas onstalações militares e nucleares, iniciados sexta-feira.


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Reino Unido reforça presença militar no Médio Oriente

O Reino Unido está a enviar mais jatos para o Médio Oriente, no meio de intensos combates entre Israel e o Irão.

O primeiro-ministro britânico afirmou que as aeronaves militares estão a ser enviadas "para apoio de contingência em toda a região".

O Reino Unido já possui jatos da RAF na região, no âmbito da Operação Shader.

A caminho da Cimeira do G7, que começa amanhã no Canadá, Keir Starmer disse aos jornalistas que a situação está a evoluir rapidamente e que há discussões intensas com os aliados a todos os níveis.

"A mensagem constante é desescalada", disse. As discussões vão continuar hoje e nos próximos dias.

O primeiro-ministro não se vai pronunciar sobre o envolvimento do Reino Unido na defesa de Israel.

"Tive ontem uma boa e construtiva conversa com o primeiro-ministro Netanyahu, que incluiu discussões sobre a segurança de Israel, como seria de esperar, entre dois aliados".

Reitera que o Reino Unido tem "preocupações de longa data" com o programa nuclear do Irão e reconhece o direito de Israel à autodefesa.

"Estou absolutamente certo de que isto precisa de diminuir", diz.
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por RTP

Macron pede ao Irão "regresso rápido à mesa das negociações"

Numa publicação na rede X, o presidente francês, Emmanuel Macron, deixou ao presidente iraniano Masoud Pezeshkian um apelo para que o país "regresse rapidamente à mesa das negociações" sobre o seu programa nuclear.

Macron lembrou ainda a Pezeshkian que os franceses no Irão e na região não devem ser "alvos em nenhuma circunstância", depois de Teerão ter ameaçado atacar os Estados e bases dos Estados que auxiliem Israel.

"A minha primeira mensagem foi exigir a libertação imediata dos nossos compatriotas Cécile Kohler e Jacques Paris, que foram mantidos reféns pelo regime iraniano em condições inaceitáveis ​​durante mais de três anos", acrescentou o presidente francês no X.

Os ataques israelita, sexta-feira, levaram o Irão a recuar nas conversações com os Estados Unidos, por considerar que se tornaram desnecessárias, e o intermediário Omã, já anunciou que a ronda marcada para este domingo em Mascate, não se irá realizar.

Masoud Pezeshkian já acusou Israel de pretender sabotar as negociações.
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por RTP

AIEA. Quatro edifícios atingidos em ataque sexta-feira à central nuclear de Isfahan

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) informou este sábado que quatro edifícios críticos na central nuclear de Isfahan, no Irão, foram danificados num ataque na sexta-feira, incluindo uma instalação de conversão de urânio e uma fábrica de placas de combustível.

"Tal como em Natanz, não se espera um aumento da radiação fora do local", afirmou a agência numa publicação no X.
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por Graça Andrade Ramos - RTP

"Muito alarmante". Médio Oriente domina telefonema de parabéns de Putin a Trump

Reuters

O presidente russo Vladimir Putin felicitou ao telefone o homólogo norte-americano, Donald Trump, pelo seu aniversário. Trump completa 79 anos este sábado. O telefonema acabou por ser dominado pelo agravamento das tensões no Médio Oriente.

De acordo com o Kremlin, citado pelas agências noticiosas russas, Trump reconheceu que considera a atual situação no Médio Oriente, "muito alarmante", depois dos ataques surpresa de Israel contra o Irão, esta sexta-feira. O presidente dos Estados Unidos, o maior apoiante de Israel e do seu primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, já reconheceu contudo que havia sido informado da operação militar israelita que estava a ser preparada há vários meses. 

Os militares norte-americanos auxiliaram ainda Israel a defletir os mísseis e drones lançados pelo Irão em resposta ao ataque, sexta-feira.

Apesar de Teerão já ter afirmado que os ataques israelitas esvaziaram as negociações em curso com os Estados Unidos, sobre o programa nuclear de Teerão, e de Omã ter anunciado que a ronda de conversações prevista para este domingo não se irá realizar, Trump garantiu a Putin que os esforços para tentar chegar a acordo irão prosseguir.

De acordo com o conselheiro de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, citado pelas agências, Putin condenou os ataques israelitas ao Irão. Os dois líderes não descartaram a possibilidade de voltar a discutir o programa nuclear iraniano.

Ushakov foi também citado dizendo que Putin confirmou a disponibilidade da Rússia para prosseguir as negociações com a Ucrânia.

As agências citaram Ushakov dizendo que os dois presidentes conversaram durante cerca de 50 minutos. Descreveu a conversa como significativa e útil.

A Casa Branca confirmou depois o teor do telefonema, com  Donald Trump a reagir também pessoalmente. 

"O Presidente Putin telefonou esta manhã para me desejar um feliz aniversário, mas, mais importante, para falar sobre o Irão, um país que ele conhece muito bem. Falámos longamente", lê-se no comunicado de Trump, acrescentando:

"Ele acredita, tal como eu, que esta guerra entre Israel e o Irão tem de acabar, e eu expliquei que a sua guerra também tem de acabar." escreveu o presidente norte-americano.
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Presidente turco diz a homólogo iraniano que Netanyahu quer sabotar negociações

O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse ao seu homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian, num telefonema este sábado, que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, estava a tentar incendiar a região e sabotar as negociações nucleares com ataques ao Irão.

Um comunicado do seu gabinete afirmou que Erdogan disse também a Pezeshkian que os ataques de Israel tinham como objetivo desviar a atenção do que chamou de genocídio em Gaza.
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Momento-Chave
por RTP

Pequim apoia Teerão na "defesa dos seus direitos legítimos"

O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, afirmou que Pequim apoia o Irão na “defesa dos seus direitos e interesses legítimos” e indicou ainda que conversou com os homólogos israelita e iraniano. 

O MNE chinês reiterou o apoio a Teerão na conversa com o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, e condenou o ataque “violento” contra o Irão na conversa com o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar.
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"Poderosa explosão" em refinaria após ataque de drone israelita

Um ataque israelita de drones a uma refinaria estratégica no Irão, este sábado, provocou uma "forte explosão" e um incêndio no local, localizado na cidade portuária de Kangan, perto de Bushehr, no sul do país.

"O regime sionista atacou a secção 14 do campo de gás de South Pars com um drone", provocando um incêndio informou a agência de notícias Fars. 

A agência de notícias Tasnim, por sua vez, descreveu "uma violenta explosão e incêndio" num dos maiores depósitos de gás do Irão na costa do Golfo e a maior exploração de gás natural do mundo.

Uma hora depois o ministério do Petróleo do Irão anunciou que o fogo já estava extinto.
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Nuclear: Omã anuncia desistência das negociações entre Irão e EUA este domingo

As negociações entre o Irão e os EUA sobre o programa nuclear de Teerão, que deveriam prosseguir este domingo em Mascate, sob o patrocínio de Omã, não se irão realizar, referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros de Omã, Badr Albusaidi, na rede X.

O governante ressalvou que "a diplomacia e o diálogo continuam a ser o único caminho para uma paz duradoura".

A declaração de Albusaidi surgiu um dia depois de Israel ter lançado uma ofensiva aérea abrangente contra o Irão, matando comandantes e cientistas e bombardeando instalações nucleares numa tentativa declarada de impedir o país de construir uma arma atómica.

O Irão já tinha dito que o encontro não fazia sentido depois dos ataques israelitas de sexta-feira, apesar dos EUA continuarem a mostrar-se disponíveis para prosseguir os esforços de acordo.

A Administração Trump tinha dado a Teerão 60 dias para chegar a acordo sobre o programa atómico, prazo que terminou quinta-feira passada.

Este sábado, o presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, considerou que o apoio dos EUA a Israel na defesa dos ataques retaliatórios iranianos, durante negociações, mostrou a "desonestidade" dos EUA.
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Presidente do Irão alerta para resposta "mais forte" se os ataques israelitas continuarem

O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, alertou no sábado para uma resposta militar "mais forte" do Irão, caso Israel continue os seus ataques contra o país, no segundo dia de confrontos entre os dois países inimigos.

"A contínua agressão sionista levará a uma resposta mais forte e virulenta por parte das forças armadas iranianas", disse Pezeshkian durante uma chamada telefónica com o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif, segundo a presidência iraniana.

O apoio dos EUA a Israel durante negociações mostra "desonestidade" dos EUA, acrescentou ainda Pezeshkian.
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Netanyahu. Israel vai atacar "todos os locais e todos os alvos do regime dos ayatollahs"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sustentou que os ataques israelitas atrasaram o programa nuclear iraniano, possivelmente em anos, e avisou que golpes mais duros estão por vir.

"Vamos atacar todos os locais e todos os alvos do regime dos ayatollahs, e o que sentiram até agora não é nada comparado com o que lhes será imposto nos próximos dias", disse Netanyahu numa mensagem vídeo. 

Acrescentou que os militares estão agora a destruir a capacidade do Irão de fabricar mísseis balísticos.
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Erdogan diz à Arábia Saudita que Israel de Netanyahu é "ameaça para a região"

O presidente turco alertou esta tarde para a possibilidade do conflito entre Israel e o Irão se transformar numa "guerra devastadora".

Reccep Tyyip Erdogan falou com o príncipr herdeiro saudita, Mohammed Bin Salman, a quem afirmou que o ataque ao Irão demonstrou que Israel, sob o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, representa a maior ameaça à estabilidade regional, informou o gabinete de Erdogan.

Num telefonema, Erdogan disse ao príncipe herdeiro saudita que Israel precisa de ser travado para reduzir as tensões e que a disputa nuclear só pode ser resolvida através de negociações, segundo um comunicado do gabinete de Erdogan. 

Uma guerra potencialmente devastadora pode criar vagas de migração irregular para todos os países da região, afirmou Erdogan, segundo o comunicado.

Sexta-feira, na sequência dos ataques supresa de Israel a alvos militares e nucleares iranianos com mais de 200 caças bombardeiros, Istambul reuniu ao mais alto nível, à porta fechada, as suas chefias políticas, de informação e militares. 

No final do encontro, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Hakan Fidan, emitiu um comunicado no qual afirmou que Israel devia suspender os ataques imediatamente e abandonar a sua "estratégia para desestabilizar a região".

Fidan sublinhou que as negociações nucleares iniciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, eram a única forma de resolver o conflito, acrescentando que o país tinha adotado as medidas necessárias para garantir a segurança regional..

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por Lusa

Portugueses residentes na região "estão bem" - MNE

Os cidadãos portugueses residentes em Israel e no Irão estão bem, disse hoje à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), indicando estar "a acompanhar atentamente a evolução" do conflito em curso desde sexta-feira.

"Até ao momento, e segundo a informação de que dispomos, está tudo bem com os cidadãos nacionais residentes na região", referiu fonte diplomática.

O Ministério, acrescentou, está "em contacto direto com os portugueses que se encontram na região, através do Gabinete de Emergência Consular e das embaixadas [portuguesas]".

"O MNE está a acompanhar atentamente a evolução da situação juntamente com as suas representações diplomáticas na região, em coordenação com os seus parceiros europeus", referiu ainda a mesma fonte do Palácio das Necessidade.

O Governo reitera que estão desaconselhadas neste momento "todas e quaisquer viagens para o Médio Oriente, considerando a crescente tensão regional e perigo securitário", uma mensagem já divulgada pelo MNE através das plataformas online, como o Portal das Comunidades.

Israel e o Irão estão em guerra desde a madrugada de sexta-feira quando Telavive bombardeou instalações militares e nucleares iranianas causando pelo menos 78 mortos, incluindo lideranças militares e cientistas, e centenas de feridos, segundo a diplomacia iraniana.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Irão retaliou lançando centenas de mísseis contra território israelita, com explosões registadas sobre Telavive e Jerusalém, que mataram pelo menos três pessoas e deixaram dezenas de feridos.

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Estados-Unidos permanecem disponíveis para negociar com o Irão

Os Estados-Unidos “esperam” prosseguir as negociações com Irão, declarou à Agência France Press um alto responsável norte-americana, depois de Teerão ter dito que “não faz sentido” reunir como no domingo anterior depois dos ataques israelitas.

“Esperamos sempre ter discussões”, declarou à AFP o representante norte-americano, sob anonimato. 

Um novo ciclo de conversações entre os Estados-Unidos e o Irão sobre o programa nuclear de Teerão estava marcado para este domingo em Omã.
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Azerbaijão ocidental reporta 30 soldados mortos desde sexta-feira

Pelo menos 30 soldados foram mortos no Irão, só na província do Azerbaijão Oriental, que faz fronteira com a Arménia, desde o início dos ataques israelitas contra território iraniano, na sexta-feira.

"Após a agressão do regime sionista contra esta província desde a manhã de sexta-feira, 30 soldados e um membro do Crescente Vermelho iraniano foram mortos enquanto defendiam a pátria", informou o governador do Azerbaijão Oriental, Bahram Sarmast, no sábado, citado pela agência de notícias ISNA, acrescentando que 55 pessoas também ficaram feridas.
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Moscovo pronta para ajudar a acalmar a situação

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, telefonou este sábado ao seu homólogo iraniano, Abbas Araqchi, para dizer que Moscovo condena o uso da força por Israel contra o Irão e está pronta para ajudar a acalmar a situação no Médio Oriente, referiu um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

A Rússia está igualmente preparada para continuar a trabalhar para resolver as questões em torno do programa nuclear iraniano, acrescentou o comunicado. 

A Rússia tem sido um dos principais parceiros e apoiantes de Teerão no desenvolvimento das capacidades atómicas iranianas.

Lavrov expressou ainda as suas condolências a Araqchi pelos iranianos mortos nos ataques israelitas, segundo o comunicado.
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Mais três membros da Guarda Revolucionária mortos

A agência de notícias Tasnim confirmou este sábado a morte de mais três elementos da Guarda Revolucionária do Irão na província de Zanjar, a cerca de 300 quilómetros de Teerão. 

"Hamid Toumari, Akbar Azizi e Amir Khani foram martirizados num ataque brutal do regime sionista", aponta a agência. 
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por RTP

Drone israelita mata chefe da polícia no oeste do Irão

Um drone israelita matou o chefe da polícia e um agente numa cidade do oeste do Irão este sábado, segundo a imprensa local.

"Esta manhã, o chefe da polícia Habibollah Akbarian e o oficial Amir-Hossein Seifi foram martirizados num ataque com um drone em Assadabad", uma cidade 310 quilómetros a oeste de Teerão, avançou a agência de notícias Isna.
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por Lusa

Exército israelita anuncia novos ataques contra vários locais iranianos

O exército israelita anunciou, a meio da tarde de hoje, que estava "atualmente" a atacar vários locais no Irão, depois de as forças iranianas terem disparado mísseis em resposta ao ataque israelita do dia anterior.

"Estamos atualmente a lançar ataques contra vários locais no Irão", disse o porta-voz do exército israelita, o brigadeiro-general Effie Defrin.

O exército israelita afirmou ter o controlo dos céus "sobre todo o oeste do Irão, até Teerão", alegando ter empenhado 70 caças em ataques durante a noite.

"Criámos liberdade de ação aérea sobre todo o oeste do Irão, até Teerão", indicou Defrin, em conferência de imprensa.

"Teerão já não é segura", acrescentou.

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por Lusa

Zelensky pede que guerra Israel-Irão não afete apoio europeu, que está a "abrandar"

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para um abrandamento do apoio europeu à Ucrânia face à invasão russa e manifestou receio de que o confronto entre Israel e o Irão conduza a uma nova redução da ajuda ocidental.

"A coligação está a abrandar (...) Esta situação demonstrou que a Europa ainda não decidiu por si própria se estará plenamente ao lado da Ucrânia sem os Estados Unidos", afirmou Zelensky numa conferência de imprensa realizada na sexta-feira, mas apenas transmitida hoje.

O chefe de Estado ucraniano assinalou ainda que a administração norte-americana liderada por Donald Trump adotou uma postura "demasiado conciliatória" em relação à Rússia e apelou a uma mudança de tom por parte de Washington.

"De momento, o tom do diálogo entre os Estados Unidos e a Rússia parece demasiado brando. Sejamos honestos: isso não vai travar Putin. O que é necessário é mudar de tom", escreveu Zelensky na rede social X.

O líder ucraniano declarou igualmente recear que os recentes ataques cruzados entre Israel e o Irão provoquem uma nova retração no apoio internacional à Ucrânia.

"Gostaríamos que a ajuda à Ucrânia não diminuísse por essa razão. Da última vez, esse foi um fator que abrandou o apoio", afirmou.

A Ucrânia e a Rússia realizaram hoje uma nova troca de prisioneiros de guerra, a quarta no espaço de uma semana, no âmbito dos acordos alcançados em Istambul no início deste mês, anunciaram ambos os países.

O Centro de Coordenação para os Prisioneiros de Guerra divulgou entretanto através da plataforma Telegram que a Ucrânia recebeu hoje 1.200 corpos de cidadãos ucranianos, incluindo militares, entregues pela Rússia, no âmbito desse acordo.

Durante as negociações realizadas em Istambul, Ucrânia e Rússia acordaram libertar todos os prisioneiros de guerra jovens ou feridos e proceder à devolução dos corpos de combatentes mortos.

A troca de prisioneiros e a devolução de corpos de militares são dos poucos domínios em que Kiev e Moscovo continuam a cooperar desde o início da guerra, no entanto, no fim de semana passado, ambos os países acusaram-se mutuamente de dificultar este processo.

A Ucrânia enfrenta há mais de três anos uma invasão em larga escala por parte da Rússia e tem contado com o apoio militar, financeiro e humanitário dos seus aliados ocidentais, nomeadamente dos Estados Unidos e da União Europeia.

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por Lusa

Portugal desaconselha viagens para a região devido ao conflito

O Governo português desaconselha todas as viagens para Israel e Irão dada a atual situação do conflito, segundo uma informação publicada no Portal das Comunidades Portuguesas.

"Tendo em consideração a atual situação de conflito entre Israel e o Irão desaconselham-se neste momento todas as viagens para a região", lê-se na mensagem, divulgada através do portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

A embaixada de Portugal em Telavive disponibilizou um contacto de emergência consular (+ 972 54 5451172), "face à escalada do conflito entre Israel e o Irão e ao encerramento do espaço aéreo israelita".

Este número destina-se "exclusivamente para questões de emergências e situações especiais diretamente relacionadas com o atual momento", divulgou a embaixada portuguesa através das redes sociais, repetindo vários apelos aos cidadãos para que se mantenham seguros e respeitem as indicações das autoridades israelitas.

A Lusa tentou obter informações sobre portugueses residentes em Israel e no Irão, junto do MNE, mas sem sucesso até ao momento.

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por RTP

Irão e Israel, duas teses em confronto

José Teixeira Fernandes, comentador da RTP, considera que há "leituras diametralmente opostas" sobre o que se está a passar no Médio Oriente.

Se por um lado, Israel invoca legítima defesa e necessidade de uma atuação preventiva para fazer face ao que perceciona como uma ameaça existencial ao país, o Irão garante que o seu programa nuclear cumpre apenas fins pacíficos, ainda que de forma dúbia.
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por RTP

Médio Oriente. Israel acusa Irão de atingir civis

Em declarações à RTP, os representantes diplomáticos dos dois países trocaram acusações. O embaixador israelita diz que Telavive tem o direito de agir, mediante o que diz ser uma ameaça por parte do Irão.

Já o embaixador iraniano fala de um ataque brutal contra um país soberano.
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por RTP

Médio Oriente. Papa apela à sensatez e responsabilidade

O Papa pede às autoridades do Irão e de Israel diálogo e sensatez. Preocupado, Leão XIV sublinha que "é dever de todos os países apoiar a causa da paz".

Na reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU, Israel descreveu o Irão como "genocida".

O embaixador iraniano promete que a resposta iraniana será dura, mas dentro da lei.
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por RTP

Portugueses em Israel. Dias de sobressalto e muitas horas em bunkers

Nos últimos dias, a vida dos portugueses em Israel voltou a ser de sobressalto, com muitas horas passadas bunkers e caves que muitos edifícios têm para proteção.

Os ataques intensos, como o da última madrugada, são momentos de stress difíceis de gerir, sobretudo por causa das crianças.
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por RTP

Mais 60 mortos no Irão em ataques israelitas na última madrugada

No Irão, pelo menos 60 pessoas morreram, no ataque israelita desta madrugada. A somar às vítimas de sexta-feira, são já 138 mortos e mais de 300 feridos.

O primeiro-ministro israelita afirma que os ataques vão continuar. Há pessoas retidas no aeroporto, em Teerão, que também está a ser alvo de bombardeamentos.
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por Lusa

África do Sul diz que ataques de Israel podem violar direito internacional

O Governo sul-africano alertou que os ataques aéreos de Israel contra as instalações nucleares, militares e civis do Irão, na sexta-feira, poderão ter violado o direito internacional e manifestou preocupação com os riscos para a "segurança nuclear".

"Estas ações levantam sérias preocupações à luz do direito internacional, incluindo os princípios da soberania, da integridade territorial e da proteção dos civis consagrados na Carta das Nações Unidas e no direito humanitário internacional", afirmou o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul (DIRCO, em inglês), em comunicado.

"A África do Sul regista com particular preocupação as implicações para a segurança nuclear dos ataques nas proximidades de instalações nucleares", afirmou o DIRCO.

O Governo sul-africano recordou que "a legítima defesa antecipada, nos termos do artigo 51º da Carta das Nações Unidas, exige provas claras de um ataque armado iminente, o que não parece estar provado neste caso", e apelou para uma "resolução pacífica do diferendo".

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por Lusa

Principal aeroporto israelita encerrado até novas ordens

O principal aeroporto internacional de Israel, perto de Telavive, está encerrado por tempo indeterminado, anunciou hoje uma porta-voz, após lançamentos de mísseis iranianos durante a noite em resposta ao ataque de Israel ao Irão na sexta-feira.

"Não há data ou dia previstos para a reabertura do aeroporto", disse à agência France-Presse (AFP) a porta-voz do aeroporto Ben-Gurion, Lisa Diver.

"Devido à atual situação especial de segurança, todos os voos de e para o Aeroporto Ben Gurion (LLBG) estão cancelados até novo aviso", lê-se numa mensagem na página da internet do aeroporto.

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por Lusa

Governo israelita avisa que Teerão "vai arder" se forças iranianas continuarem ataques

O ministro da Defesa israelita advertiu hoje o Irão que Teerão "vai arder" caso as forças iranianas continuem a disparar mísseis, com o exército israelita a anunciar estar pronto para retomar os ataques à capital iraniana.

"O ditador iraniano mantém os cidadãos iranianos reféns e demonstra que eles, e particularmente os residentes de Teerão, pagarão um preço elevado pelos danos criminais causados aos cidadãos de Israel. Se [o líder supremo do Irão, ayatollah Ali] Khamenei continuar a disparar mísseis contra a retaguarda israelita, Teerão vai arder", ameaçou Israel Katz em comunicado.

Entretanto, o exército israelita anunciou que os seus caças estavam prontos para retomar os ataques a alvos em Teerão, depois de terem afirmado ter atingido as defesas aéreas na região da capital iraniana durante a noite.

"As rotas para o Irão foram abertas", afirmou o chefe do Estado-Maior e o chefe da Força Aérea em comunicado.

O Exército "está a proceder de acordo com os seus planos operacionais e os caças [da Força Aérea israelita] estão prontos para retomar os ataques a alvos em Teerão", acrescentou o comunicado.

A imprensa iraniana relatou novos ataques israelitas contra cidades no oeste e noroeste do Irão que abrigam bases militares importantes.

Os ataques atingiram a cidade de Tabriz, no noroeste, bem como partes das províncias ocidentais de Lorestão, Hamedan e Kermanshah, segundo as agências de notícias Fars e Mehr.

Israel e o Irão estão em guerra desde a madrugada de sexta-feira quando Telavive bombardeou instalações militares e nucleares iranianas causando pelo menos 78 mortos, incluindo lideranças militares e cientistas, e centenas de feridos, segundo a diplomacia iraniana.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Irão retaliou lançando centenas de mísseis contra território israelita, com explosões registadas sobre as cidades de Telavive e Jerusalém, que mataram pelo menos três pessoas e deixaram dezenas de feridos.

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por Lusa

Papa Leão XIV apela à responsabilidade e à razão

O Papa Leão XIV pediu hoje "responsabilidade e razão" a Israel e ao Irão, dada a "grave deterioração da situação" entre os dois países, e defendeu um compromisso para um mundo livre da ameaça nuclear.

"Nos últimos dias chegaram notícias profundamente preocupantes, dada a grave deterioração da situação entre o Irão e Israel neste momento tão delicado, e, por isso, desejo renovar veementemente o meu apelo à responsabilidade e à razão", afirmou Leão XIV, numa audiência na Basílica de São Pedro, no Vaticano, por ocasião do Jubileu.

O Papa salientou que "o compromisso com a construção de um mundo mais seguro, livre da ameaça nuclear, deve ser procurado através do encontro respeitoso e do diálogo sincero para construir uma paz duradoura, fundada na justiça, na fraternidade e no bem comum".

"Nunca ninguém deve ameaçar a existência de outro e é dever de todos os países apoiar a causa da paz, abrindo caminhos para a reconciliação e promovendo soluções que garantam a segurança e a dignidade de todos", acrescentou o chefe de Estado do Vaticano.

Antes, o líder da Igreja Católica apelou para a construção de "pontes onde hoje há muralhas" nas cidades, pois "assim haverá esperança".

O Papa referiu-se à figura de Irineu, que nasceu na Ásia Menor e depois se estabeleceu na Europa, para salientar que "as comunidades migrantes são presenças que reacendem a fé nos países que as acolhem".

"Os povos enriquecem-se mutuamente", sustentou o Papa.

Referindo o exemplo de Ireneu que, "num mundo fragmentado, aprendeu a pensar melhor, concentrando cada vez mais a sua atenção em Jesus", Leão XIV disse que "Jesus não é um muro que separa, mas uma porta" que une.

"Devemos permanecer n`Ele e distinguir a realidade das ideologias", adiantou, considerando que "as ideias podem enlouquecer e as palavras podem matar", e "só Deus deve ser acolhido e contemplado em cada irmão e irmã, em cada criatura".

Leão XIV insistiu na construção de pontes.

"Nas nossas cidades, construamos pontes onde hoje há muros, abramos portas, liguemos mundos e haverá esperança", acrescentou.

Na sexta-feira, o Papa recebeu o Presidente libanês, Joseph Aoun, e ambos concordaram que a pacificação no Médio Oriente é cada vez mais essencial, após o ataque de Israel ao programa nuclear do Irão.

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por RTP

Ataque a Teerão fez 60 mortos, incluindo 20 crianças

Pelas menos 60 pessoas, incluindo 20 crianças, morreram no ataque israelita da última noite a Teerão. A notícia é avançada pela televisão estatal iraniana.
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por Lusa

Irão confirma mais dois generais de topo mortos nos ataques israelitas

Dois generais de topo das forças armadas iranianas foram confirmados como mortos nos ataques israelitas ao país, informou hoje a televisão estatal iraniana.

A televisão identificou as vítimas como o general Gholamreza Mehrabi, adjunto da chefia de informações do Estado-Maior das Forças Armadas, e o general Mehdi Rabbani, vice-chefe das operações, sem especificar onde estes responsáveis morreram.

Os ataques israelitas de sexta-feira causaram a morte de vários altos responsáveis das forças armadas iranianas, incluindo o chefe do Estado-Maior do Exército e o comandante da Guarda Revolucionária Iraniana.

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por Lusa

Todos os voos cancelados no Irão após ataque de Israel ao aeroporto

A Organização de Aviação Civil do Irão anunciou hoje o cancelamento de todos os voos no país até nova ordem, na sequência de um ataque de Israel ao aeroporto nacional de Teerão.

"Todos os voos em todos os aeroportos do país foram cancelados até novo aviso", disse a agência num comunicado divulgado pela agência estatal IRNA.

A medida foi tomada para "garantir a segurança dos passageiros".

As autoridades iranianas tinham vindo a cancelar os voos até um determinado período e têm vindo a prolongá-lo, agora por tempo indeterminado.

O anúncio surge na sequência do ataque de hoje de manhã ao aeroporto de Mehrabad, que realiza voos domésticos.

De acordo com a agência noticiosa IRNA, o ataque em Mehrabad teve como alvo um hangar de aviões de combate, mas, apesar de ter sido atingido por obuses, "não afetou pistas, edifícios ou instalações".retaliação.

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por Lusa

Irão diz que negociações com EUA "não fazem sentido" após os ataques israelitas

O Irão afirmou hoje que as negociações nucleares com os Estados Unidos "não fazem sentido", após os recentes ataques israelitas contra alvos militares e nucleares iranianos.

"A outra parte (EUA) agiu de forma a tornar o diálogo sem sentido", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghaei, num comunicado citado por meios de comunicação locais.

"Não se pode alegar que se está a negociar enquanto, ao mesmo tempo, se permite que o regime sionista (Israel) ataque território iraniano", afirmou o diplomata.

Baghaei acusou Telavive de ter conseguido "influenciar" o processo diplomático e garantiu que o ataque israelita não teria ocorrido sem a permissão de Washington.

Desde 12 de abril, Irão e Estados Unidos realizaram cinco rondas de negociações indiretas, com mediação de Omã, apesar de desacordos significativos sobre o programa de enriquecimento de urânio iraniano, que Washington procura travar.

A mais recente ronda de negociações teve lugar em 23 de maio e estava prevista uma nova sessão para este domingo, em Mascate, agora incerta na sequência dos ataques israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas.

Em resposta, o Irão lançou na noite de sexta-feira pelo menos três mísseis contra Telavive, provocando três mortos e cerca de 38 feridos, segundo a imprensa israelita.

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por Lusa

Vítimas em Telavive serão civis

As vagas de mísseis lançados pelo Irão contra Israel desde a noite de sexta-feira causaram pelo menos três mortos e dezenas de feridos, disse hoje o serviço de emergência israelita. As vítimas mortais serão civis.

Um porta-voz do Hospital Beilinson disse que uma mulher morreu e sete pessoas ficaram feridas após um ataque ter atingido um edifício na cidade de Telavive, na segunda onda de bombardeamentos iranianos.

Horas depois, um míssil iraniano caiu perto de casas na cidade central israelita de Rishon Lezion, matando duas pessoas e ferindo 19, de acordo com o serviço paramédico israelita Magen David Adom (MDA).

O Serviço de Bombeiros e Resgate de Israel referiu que quatro casas foram severamente danificadas.

Os serviços paramédicos de Israel disseram que 34 pessoas ficaram feridas num outro bombardeamento contra uma zona de Telavive, incluindo uma mulher que ficou gravemente ferida depois de ter ficado presa sob os escombros.

Em Ramat Gan, a leste de Telavive, um jornalista da agência de notícias Associated Press viu carros incendiados e pelo menos três casas danificadas, incluindo uma cuja fachada ficou quase totalmente destruída.

O Irão lançou hoje uma quarta vaga de mísseis contra Israel, confirmaram a imprensa oficial iraniana, depois de o exército israelita já ter anunciado a identificação de lançamentos de novos mísseis a partir do Irão.

"Uma nova série de ataques no âmbito da Operação Promessa Honesta 3", informou a televisão estatal, referindo-se aos ataques de retaliação iranianos após os massivos ataques aéreos israelitas contra mais de 200 alvos no Irão na sexta-feira.

Ainda antes da quarta vaga, o embaixador israelita nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, disse à emissora norte-americana CNN que o Irão tinha lançado "aproximadamente 150" mísseis balísticos.

O diplomata disse ser pouco provável que os lançamentos parem, frisando que a República Islâmica possui um arsenal de quase dois mil mísseis.

O Irão iniciou na noite de sexta-feira uma nova vaga de ataques contra Israel, informaram as autoridades israelitas e a televisão estatal iraniana, sendo audíveis explosões e sirenes de alarme em Jerusalém.

Isto depois de Israel lançar, na madrugada de sexta-feira, uma ofensiva militar contra o Irão, com bombardeamentos a instalações militares e nucleares, em que morreram 78 pessoas e 320 ficaram feridas, segundo a diplomacia iraniana.

Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Irão retaliou, lançando na noite de sexta-feira, centenas de mísseis contra território israelita, com explosões registadas sobre os céus das cidades de Telavive e Jerusalém.

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por RTP

Três mortos em Telavive após intensa troca de ataques com mísseis entre Israel e Irão

A retaliação do Irão já provocou três mortos em Telavive, assim como 40 feridos. A capacidade anti-aérea israelita conseguiu, no entanto, intercetar as vagas de ataques iranianos.

No Irão, 78 pessoas morreram nos ataques israelitas, incluindo altos responsáveis militares, e há mais de 320 feridos, segundo o embaixador iraniano na ONU.

Um dos alvos israelitas foi o aeroporto de Mehrabad em Teerão, onde uma nuvem de fumo envolveu as instalações na capital iraniana.

Irão acusa Israel de ter executado ataques bárbaros e criminosos.

Esta madrugada, os céus dos dois países iluminaram-se com as vagas de mísseis lançados.

O Irão já deixou também um aviso aos americanos, garantindo que pode atacar bases militares de todos os países que defendam Israel.
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por RTP

Quase 24 horas depois dos primeiros ataques ao Irão, Israel sob chuva de mísseis


Quase 24 horas após os primeiros ataques israelitas a alvos iranianos, que provocaram horas depois quatro salvas de mísseis balísticos do Irão, nenhum dos Estados dá sinais de recuo. 

Findo o efeito surpresa, é incerta a vantagem obtida por Israel com a operação militar, numa altura em que o mundo apela à contenção.O seu único aliado parece ser o presidente dos EUA, Donald Trump, cujo país auxiliou Israel a deter as retaliações iranianas.

Israel afirma que a sua sobrevivência está em causa, referindo saber que Teerão estava a preparar um ataque em larga escala.

O Irão exige uma reação de repúdio generalizada contra os ataques israelitas e acusa Israel de "terrorismo de Estado" falando em "declaração de guerra".

Entre os iranianos contavam-se até agora quase 80 mortos e mais de 300 feridos, em Israel, os mísseis balísticos do regime dos Ayatolas terá provocado seis dezenas de feridos. Um deles, uma mulher em estado grave, acabou por morrer, sendo a primeira vítima mortal israelita desta nova escalada militar.

Israel afirma que destruiu a central nuclear iraniana de Isfahan, alegaçãp negada por Teerão. De acordo com a Agência da ONU para a Energia Nuclear, baseando-se em fontes iranianas, a central de Natanz foi destruída à superfície, ignorando-se os efeitos dos bombardeamentos nas infraestruturas subterrâneas onde se encontram as centrifugadoras de urânio enriquecido.

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Sirenes voltam a soar em Israel. Português correu para se refugiar quando falava com RTP

O Irão lançou uma nova vaga de mísseis contra Israel no último 15 minutos. "Uma nova ronda de ataques com mísseis contra (Israel) começou a partir de Teerão e Kermanshah", uma cidade no oeste do Irão, informou.

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