Irão ataca Israel com vaga de mísseis. A situação ao minuto

por Inês Geraldo, Graça Andrade Ramos, Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado - RTP

O Irão lançou um ataque de cerca de 180 mísseis contra Israel. Soaram sirenes em todo o país. EUA e Israel avaliam resposta a dar a Teerão. O ataque surge após Israel ter efetuado ataques terrestres "limitados e direcionados" contra o Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano. Acompanhamos ao minuto os últimos desenvolvimentos.


Foto: Ahmad Gharabli - AFP

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Coreia do Sul monitoriza de perto o impacto das tensões no Médio Oriente

O ministro das Finanças da Coreia do Sul disse já esta quarta-feira que as autoridades do país vão monitorizar de perto o impacto do aumento das tensões no Médio Oriente na economia nacional e nos mercados financeiros. O ministro Choi Sang-mok prometeu também tomar medidas de resposta, se necessário, de forma rápida.
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Macron condena ataques do Irão

O Palácio do Eliseu anunciou esta noite que o presidente francês, Emmanuel Macron, condena "com a maior firmeza possível" os "ataques a Israel" por parte do Irão.

O Eliseu referiu ainda que a França "mobilizou" esta terça-feira os seus "meios militares no Médio Oriente para fazer face à ameaça iraniana".

Além disso, Paris vai organizar "muito em breve" uma "conferência de apoio" ao Líbano.
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Novos ataques em Beirute

O exército de Israel anunciou há momentos na plataforma Telegram que está a atacar alvos do Hezbollah em Beirute.
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Israel vai "continuar a atacar"

O exército israelita anunciou que vai "continuar a atacar" no Médio Oriente "com força" esta noite. Entretanto, uma fonte de segurança ouvida pela agência France Press adiantou que houve mais um ataque israelita a sul de Beirute.
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Reino Unido diz ter "feito a sua parte" para evitar "escalada"

O secretário da Defesa do Reino Unido, John Healey, confirmou que as forças britânicas "fizeram a sua parte" esta terça nas "tentativas de prevenir um agravamento da escalada no Médio Oriente".

Em comunicado, Healey afirmou, "condeno de todas as formas o ataque do Irão contra Israel".

"Quero agradecer aos pessoal britânico envolvido na operação, pela sua coragem e profissionalismo", acrescentou. "O Reino Unido apoia plenamente o direito de Israel a defender o seu país e o seu povo contra ameaças".

Não foram providenciados detalhes sobre as ações britânicas.

Londres condenou já o ataque iraniano.
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MNE do Irão garante que ação de "auto-defesa" está concluída

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, afirmou na rede X que o país exerceu direito de "auto-defesa" e concluiu as suas ações, a não ser que "o regime de Israel decida abrir a porta a novas retaliações".

Teerão lançou uma salva de quase 200 mísseis contra Israel, após a morte de vários líderes de grupos armados que apoia na região em ataques militares israelitas.

Telavive prometeu retaliar contra o ataque, apesar dos avisos de Teerão contra eventuais operações contra o país e tem estado a avaliar respostas com os Estados Unidos.
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"Foi assustador. Não teve nada a ver com o ataque de abril". O testemunho de um jogador português em Israel

Miguel Silva, futebolista do Beitar de Jerusalém, contou à RTP como viveu o ataque iraniano desta terça-feira contra Israel. O jogador português conta que a família recebeu um alerta no telemóvel e refugiou-se num bunker.

O futebolista conta que tentou distrair os filhos da situação perante os sons sucessivos das explosões.

"Foi realmente muito assustador desta vez, nunca tinha sentido nada igual", confessa Miguel Silva.

Em entrevista à RTP, o jogador português assume que a situação em Israel ao longo do último ano está a marcar o dia-a-dia da família.

"Toda esta situação, psicologicamente, afeta muito", reconhece.
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Israel volta a pedir aos residentes para evacuar áreas do sul de Beirute

Em comunicado, o exército israelita voltou a apelar aos residentes de bairros no sul da capital libanesa, Beirute, para se retirarem das proximidades de dois edifícios daquela área. O alerta, semelhante aos dos últimos dias, deverá anteceder bombardeamentos da força aérea israelita.

O ministério da Saúde do Líbano reportou 55 mortos e 156 feridos esta terça-feira devido aos ataques israelitas.


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Irão adverte contra todo ataque terrestre em apoio a Israel

O aviso foi emitido pelo Estado-Maior do Irão, que ameaça reagir contra qualquer intervenção militar no país em apoio a Israel.
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Estados Europeus condenam ataque iraniano

"A UE condena nos termos mais veementes o ataque do Irão contra Israel. O perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de ficar fora de controlo. É necessário um cessar-fogo imediato em toda a região. A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", destacou o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestou-se na mesma linha, condenando "nos termos mais fortes" o ataque do Irão contra Israel, por ser "uma ameaça à segurança regional".

Michel lembrou ainda que a UE está pronta para "apoiar os esforços para acalmar e proteger as vidas dos civis".

Pouco antes, Peter Stano, porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), chefiado por Borrell, tinha alertado que as "sucessivas vagas de ataques e represálias alimentaram uma espiral de conflitos incontroláveis".

Stano destacou ainda que a UE "mantém contactos estreitos com todas as partes interessadas" na desescalada do conflito.

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, condenou, através da rede social X, o ataque do Irão, alertando que "aproxima a região do abismo".

Também o chefe do Governo da Áustria, o conservador Karl Nehammer, destacou no X: "Condenamos veementemente o lançamento de mísseis pelo Irão contra Israel e a sua população civil. Exigimos que o Irão cesse imediatamente as hostilidades contra o Estado de Israel e apoiamos a ação de Israel direito de se defender plenamente.

O primeiro-ministro checo, o conservador Petr Fiala, reafirmou, por sua vez, o apoio do seu país a Israel numa breve mensagem: "Estamos com Israel! Como sempre".

Já a ministra dos Negócios Estrangeiros da Roménia, Luminita Odobescu, manifestou a solidariedade do seu país para com Israel e sublinhou o direito do Estado israelita de se defender contra estes ataques.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros croata também se juntou às condenações, qualificando o ataque de indiscriminado e destacando a necessidade de uma solução política para a crise atual.

Da Eslovénia, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Tanja Fajon, manifestou preocupação com a escalada na região: "Condeno firmemente a escalada do conflito no Médio Oriente com o ataque do Irão a Israel. O que vemos na região é uma escalada em vez de uma desescalada. Novos incêndios em vez de um cessar-fogo".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros búlgaro também manifestou a sua condenação, destacando a necessidade de manter a estabilidade regional: "Condenamos veementemente os ataques com mísseis do Irão contra Israel e apoiamos a estabilidade regional e a segurança do Estado de Israel".

com Lusa
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Iraque reabre espaço aéreo

O ministro dos Transportes do Iraque anunciou a reabertura do espaço aéreo iraquiano a voos civis nos aeroportos do país, após um breve encerramento devido ao ataque iraniano contra Israel, anunciou a imprensa local.
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Kamala Harris diz que o Irão é uma força desestabilizadora no Médio Oriente

A vice-presidente dos Estados Unidos acusou o Irão de ser uma força "perigosa" e "desestabilizadora" na região do Médio Oriente e que garantiu o compromisso de Washington com o reforço da segurança de Israel.


“O Irão é uma força desestabilizadora e perigosa no Médio Oriente”,
afirmou Kamala Harris. “Vou sempre garantir que Israel tenha a capacidade de se defender contra o Irão e as milícias terroristas apoiadas pelo Irão”, acrescentou.
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Netanyahu avisa Irão. "Quem nos ataca, nós atacamos"

O primeiro-ministro de Israel não poupou nas ameaças, ao dirigir-se ao Irão numa mensagem vídeo, prometendo retaliar contra o ataque com cerca de 180 mísseis.

"Quem nos ataca, nós atacamos", prometeu Benjamin Netanyahu.

"O Irão cometeu um erro crasso esta noite e pagará o preço", ameaçou ainda. "O regime iraniano não compreende a nossa determinação em nos defendermos e em retaliarmos contra os nossos inimigos".

"Há em Teerão pessoas que não o compreendem", repetiu. "Irão compreender. Nós iremos conseguir o que nos propusemos: aquele que nos ataca, nós atacamos".
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Pentágono. Irão disparou duas vezes mais mísseis do que em abril

O Irão disparou contra Israel o dobro dos mísseis usados no ataque de 13 de abril, anunciou o ministério da Defesa dos EUA.

O ataque "foi cerca de duas vezes mais forte em termos de número de mísseis balísticos disparados" contra Israel face ao ataque precedente, afirmou aos jornalistas o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder.

De acordo com as primeiras informações disponíveis pelo Pentágono, "Israel teve a capacidade de interceptar a maioria dos mísseis", tendo os navios norte-americanos estacionados na área disparado uma dezena de mísseis de intercepção em apoio a Israel.

"Houve danos mínimos no solo", precisou o general.

A 13 de abril, em resposta a um ataque mortífero atribuído a Israel contra o consulado iraniano em Damasco, o Irão disparou cerca de 350 drones explosivos e mísseis, no primeiro ataque direto de género. Esse ataque, repelido por Israel e pelos seus aliados na região, feriu uma menina beduína.
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por RTP

Irão apela Conselho de Segurança a "adotar ações relevantes" contra ameaças à paz

O ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão apelou esta terça-feira o Conselho de Segurança das Nações Unidas a adotar "ações relevantes" para prevenir ameaças à paz e segurança regionais, depois de Teerão ter lançado uma salva de 180 mísseis contra israel, em retaliação pela morte de vários líderes de grupos armados alinhados com o Irão.

O Conselho de Segurança reúne-se quarta-feira de emergência pelas 10h00 em Nova Iorque.
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Joe Biden descreve ataque iraniano como "ineficaz" e anuncia conversações com Israel sobre uma resposta

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse esta terça-feira que há uma discussão em curso sobre como Israel responderia a um ataque de míssil balístico iraniano e que as consequências para Teerão ainda estão por ver.


A partir da Casa Branca, de onde se encontra a monitorizar o desenvolvimento das últimas horas, Biden avançou que iria falar com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
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por Lusa

Ataque do Irão a Israel celebrado nas ruas de Beirute

O ataque do Irão hoje contra Israel foi celebrado nas ruas de Beirute, onde se ouviram festejos no centro da capital e tiros em algumas áreas predominante xiitas dos subúrbios, como Dahieh, bastião do grupo libanês Hezbollah, apoiado por Teerão.

Ao escutarem as notícias do ataque com mísseis balísticos, reivindicado pela Guarda Revolucionária do Irão e confirmado pelas Forças Armadas israelitas, clientes de cafés no bairro Hamra, no centro de Beirute, irromperam em festejos nas esplanadas.

A Agência Nacional de Notícias libanesa relatou pelo seu lado disparos de metralhadoras e de armas pesadas no subúrbio sul de Dahieh e na zona adjacente de Tariq al Jadidah, onde habitantes expressaram "alegria pelos lançamentos de mísseis do Irão contra Israel".

Outros relatos em Beirute também deram conta de tiros de celebração em mais zonas de maioria xiita, escassos dias após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita executado na sexta-feira contra o quartel-general do grupo libanês em Beirute.

Horas antes, ao fim do dia de hoje, foram escutadas duas explosões junto da autoestrada que liga o centro da capital ao Aeroporto Rafic Hariri, adjacente ao subúrbio de Dahieh, controlado pelo Hezbollah, num novo ataque em menos de 24 horas nesta área.

Segundo a Agência Nacional de Notícias, "uma aeronave inimiga realizou um ataque na rotunda Gondoline, perto da Embaixada do Kuwait, em Bir Hassan, tendo como alvo um edifício", logo após um bombardeamento que teve como alvo "um edifício entre a zona de Jnah e Ouzai, nas imediações do Hospital Al-Zahraa".

Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o Exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. 

A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, assassinado em Teerão, de Hassan Nasrallah e de Abbas Nilforushan, ex-comandante da Guarda Revolucionária, morto na sexta-feira em Beirute.

Os subúrbios da capital libanesa têm sido visados regulamente por raides aéreos israelitas nas últimas duas semanas, com pesadas baixas nas lideranças do Hezbollah, mas na madrugada de segunda-feira um bombardeamento atingiu o bairro de Kola, alegadamente dirigido contra membros da Frente Popular de Libertação da Palestina, no primeiro ataque registado no centro da cidade deste o início da nova vaga de instabilidade no Médio Oriente, em outubro passado.

No seguimento da eliminação do líder histórico do Hezbollah, o Irão acusou Israel de "crime de guerra" e "terrorismo de estado" e prometeu retaliar, tal como Israel fez hoje em reação aos bombardeamentos assumidos pela Guarda Revolucionária.

A par dos festejos em Beirute, especula-se a possibilidade de intensificação dos ataques israelitas, numa cidade onde acumulam milhares de deslocados em fuga dos confrontos entre Hezbollah e Israel no sul do Líbano, mas também dos bombardeamentos nos subúrbios na capital.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou que mais de um milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas, e lançou um pedido de ajuda urgente para que o Líbano possa enfrentar "a guerra devastadora de Israel" e do que apontou como um dos períodos mais perigosos da acidentada história do país.

Os ataques dos últimos dias foram justificados por Telavive como cirúrgicos e precisos com o objetivo de eliminar líderes militares do Hezbollah, mas que custaram a vida de centenas de civis, segundo as autoridades libanesas, e foram intensificados após `pagers` e outros dispositivos de comunicações terem explodido em simultâneo em Beirute e várias regiões do país, provocando vários mortos e milhares de feridos, incluindo o embaixador do Irão, numa operação atribuída a Israel, que nunca assumiu a autoria.

Os acontecimentos de hoje seguem-se ainda ao anúncio das Forças Armadas de Israel de que iniciaram na noite de segunda-feira ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano", embora o grupo xiita tenha negado que tropas israelitas tenham entrado até ao momento no país.

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por RTP

Governo português condena ataque iraniano a Israel

Foto: Ronen Zvulun - Reuters

O Governo português condenou esta terça-feira o ataque iraniano com uma vaga de mísseis em Israel. Na rede social X, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros sublinha que Teerão "deve cessar imediatamente as hostilidades".

Na reação ao ataque com mísseis esta terça-feira, o Governo português condenou "liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil".

"O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis", acrescenta ainda o MNE português.


A resposta portuguesa vai ao encontro da reação do alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell.

"A União Europeia condena nos termos mais veementes o ataque do Irão contra Israel", apontou o chefe da diplomacia europeia através do X.

Borrell considera que "o perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de se descontrolar" e que "é necessário um cessar-fogo em toda a região".

"A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", acrescentou.
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por RTP

Israel acusa Irão de tentar "matar milhares de civis"

O exército israelita acusou o Irão de pretender "matar milhares de civis israelitas" com o ataque desta terça-feira.

Uma intenção de "matar civis que não tem precedentes", acrescentou.

O Irão afirma que a maioria dos seus mísseis atingiram os alvos, "bases e instalações militares", admitindo que alguns erros de cálculo tenham desviado a trajetória dos projéteis.
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por Lusa

Reino Unido dá apoio a Israel após ataque iraniano mas pede cessar-fogo

O Reino Unido condenou hoje o ataque do Irão a Israel, ao qual o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer manifestou apoio, ao mesmo tempo que reiterou a urgência de cessar-fogo no Líbano e na Faixa de Gaza.

Numa conversa com o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, esta tarde, que coincidiu com o ataque do Irão a Israel, Starmer "condenou "veementemente" o disparo de mísseis sobre território israelita. 

Segundo um comunicado, o primeiro-ministro britânico "manifestou o firme empenho do Reino Unido na segurança de Israel e na proteção dos civis", ao mesmo tempo que "sublinhou igualmente a importância de um cessar-fogo no Líbano para dar espaço a uma solução política em conformidade com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Starmer referiu também a importância de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e de uma ação para fazer regressar os reféns.

Também por telefone esta tarde, o chefe do Governo britânico falou com o Rei Abdullah II da Jordânia, no qual ambos "apelaram ao desanuviamento da situação para evitar o agravamento da situação humanitária extrema". 

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, avisou o Irão para "não tomar medidas que possam empurrar a região ainda mais para o abismo" ao condenar o ataque numa mensagem publicada na rede social X. 

"Um ciclo de espiral não é do interesse de ninguém", acrescentou. 

O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

Os serviços de emergência israelitas afirmaram não ter, até ao momento, recebido qualquer informação sobre vítimas do ataque, tendo apenas tratado duas pessoas com ferimentos ligeiros provocados por estilhaços em Telavive, algumas pessoas com ansiedade e outras que sofreram ferimentos a caminho de abrigos antiaéreos.

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por Lusa

Três mil brasileiros pedem para sair do Líbano com operação a começar no fim de semana

Cerca de três mil brasileiros no Líbano mostraram interesse em serem repatriados, numa operação de resgate que deverá iniciar-se com o primeiro voo no próximo fim de semana, disse hoje à Lusa fonte da diplomacia brasileira.

No início da semana passada, o Ministério das Releções Exteriores do Brasil abriu uma consulta à comunidade brasileira no Líbano para saber do interesse em serem incluídos numa eventual operação de repatriamento para o Brasil.

"Três mil pessoas pediram para serem incluídas nessa operação", num processo que continua aberto mediante a "situação vá evoluindo no terreno", explicou à Lusa a fonte diplomática brasileira.

O avião que descolará na quarta-feira e que terá escala em Portugal deverá realizar o "primeiro voo com 230, 240 pessoas" no fim de semana, frisou.

Dado o elevado interesse demonstrado pela comunidade brasileira no Líbano é "provável que haja outros voos", disse a diplomacia brasileira.

Ainda assim, as autoridades brasileiras recordaram que, como o aeroporto em Beirute continua aberto, está a incentivar os cidadão a sair do país pelos próprios meios por se tratar de uma operação complexa.

Cerca de 21.000 brasileiros vivem no Líbano e pelo menos dois deles foram mortos na semana passada, durante fortes bombardeamentos das forças israelitas em retaliação a ataques do grupo xiita Hezbollah.

O Brasil é considerado o país com a maior diáspora libanesa no mundo. Estima-se em 10 milhões o número de descendentes de libaneses no Brasil.

O Conselho de Segurança da ONU está hoje em consultas intensas para uma reunião de emergência sobre a situação no Líbano e a escalada na região, após a incursão terrestre israelita e o ataque iraniano com mísseis contra Israel.

A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque com mísseis contra Israel, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. Cerca de 50 minutos depois, as forças armadas indicaram que a população poderia sair dos abrigos.

O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, advertiu hoje que "haverá consequências" do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de mísseis balísticos sobre Israel, mas intercetados pelo sistema de defesa antiaérea.

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por RTP

Moscovo. Situação no Médio Oriente prova "fracasso total" da política de Washington

A Rússia reagiu ao agravamento da violência no Médio Oriente com o ataque com 180 mísseis do Irão contra Israel, com palavras críticas contra os Estados Unidos.

Moscovo afirmou que a situação explosiva que se vive na região prova o "fracasso total" da política de Washington e a "impotência" dos Estados Unidos na prevenção de uma escalada.

"Trata-se do fracasso total da Administração Biden no Médio Oriente. Um drama sangrento que não cessa de se ampliar. As declarações inarticuladas da Casa Branca comprovam uma impotência completa na resolução das crises", escreveu na rede Telegram a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.
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Conselho de Segurança reúne-se na quarta-feira

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir de emergência esta quarta-feira sobre a escalada militar no Médio Oriente.

"Programamos uma reunião" para as 10h00 em Nova Iorque (14h00 GMT), revelou a presidência.

Israel solicitou hoje à noite uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência do ataque iraniano, com o seu embaixador no organismo, Danny Danon, a prometer responder ao ataque do Irão.

"O Irão vai sentir as consequências dos seus atos e vai ser doloroso", observou, depois de sublinhar que o Irão "mostrou ao mundo a sua verdadeira face: a de um Estado terrorista".

Itália já pediu às ONU para reforçar o mandato da força de Capacetes Azuis que patrulha o sul do Líbano, a FINUL, num cenário de incursões israelitas no país e de resposta violenta das milícias do Hezbollah.
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União Europeia condena ataque do Irão "nos termos mais firmes"

A União Europeia "condena nos termos mais firmes" o ataque do Irão contra Israel, anunciou o líder da diplomacia europeia. Josep Borrel apontou os perigos de um ciclo perigoso de ataques e retaliação que pode ficar fora de controlo.
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por RTP

Exército de Israel. Ataque do Irão é "escalada grave e perigosa"

O chefe de Estado Maior do Exército de Israel afirmou contudo que o país "comprovou" a sua capacidade de "impedir o sucesso do inimigo".

"Provámos a nossa capacidade de impedir o sucesso do inimigo, graças à combinação de uma conduta civil exemplar e de uma rede de defesa aérea muito sólida", acrescentou o general Harzi Halevi, em comunicado.
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Israel iniciou a incursão "limitada" no Líbano

Os israelitas dizem que é uma operação terrestre localizada e que terminará logo que possível.

O exército israelita deu ordem de evacuação a 30 localidades de população xiita, a área dominada pelo Hezbollah.

Esta incursão terrestre serve alegadamente para proteger a população israelita do norte de Israel, mas ao mesmo tempo serve para aniquilar as capacidades de ataque e armamento que o Hezbollah tem no sul do Líbano.
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Ataque do Irão. A perspetiva do major general Vieira Borges e Márcia Rodrigues

O major general Vieira Borges sublinha que este ataque foi diferente do que aconteceu em abril e que o apoio dos Estados Unidos foi decisivo para fazer a defesa anti-aérea.

A editora de Internacional da RTP, Márcia Rodrigues, destaca o "tremendo nervosismo" no Irão, com o Líder Supremo do Irão resguardado num local seguro desde a morte do líder do Hezbollah.
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Donald Trump critica Biden por ser pouco assertivo com o Irão

O candidato republicano às eleições presidenciais nos Estados Unidos emitiu um comunicado em que declarou que o mundo "está fora de controlo" e promete restabelecer a paz na região se for eleito. 

"O mundo está em chamas e numa espiral fora de controlo. Não temos liderança, ninguém lidera o país. Temos um presidente inexistente em Joe Biden e uma vice-presidente completamente ausente, Kamala Harris", disse o antigo presidente norte-americano. 

Trump relembrou ainda que o Irão foi sempre um dos seus alvos enquanto presidente, tendo instaurado várias sanções.
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Ayatollah diz que ataque de mísseis foi "resposta decisiva"

O Ayatollah Ali khamenei afirmou que o ataque com mísseis contra Israel foi uma "resposta decisiva" contra a "agressão" de Israel.
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Beirute seguiu com atenção ataque iraniano em Israel

A partir do Líbano, o enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, destaca que este ataque de Teerão surge numa altura em que se aguarda pela ofensiva terrestre israelita no sul do Líbano.

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Irão ataca Israel. RTP em Washington a acompanhar a situação no Médio Oriente

O Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, confirmou que foram lançados 200 mísseis do Irão sobre Israel, que foram intercetados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) com a colaboração das forças norte-americanas, mas que o ataque não causou mortos. Jake Sullivan avançou que a o presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, estão a monitorizar a situação.

A correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto, explica os desenvolvimentos das últimas horas.
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por Lusa

Ataque do Irão é totalmente inaceitável e deve ser condenado - Blinken

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou hoje o ataque do Irão contra Israel "totalmente inaceitável", acrescentando que "o mundo inteiro" deve condenar a ação de Teerão.

"Os primeiros relatórios sugerem que Israel, com o apoio ativo dos Estados Unidos e de outros parceiros, frustrou efetivamente este ataque", destacou, referindo que o Irão terá disparado cerca de "200 mísseis balísticos".

"Demonstrámos mais uma vez o nosso compromisso com a defesa de Israel", frisou, numa breve declaração aos jornalistas.

O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

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Irão lança ataque de larga escala contra Israel

Foto: Ammar Awad - Reuters

Teerão atacou na terça-feira Israel com centenas de misseis balísticos. Foram lançados cerca de 200 misseis sobre Telavive, Haifa e Jerusalém.

O sistema de defesa de Israel funcionou na interceção do ataque, mas milhares de habitantes tiveram que se proteger em abrigos subterrâneos.
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Irão não avisou EUA do ataque contra Israel

A missão iraniana nas Nações Unidas revelou que Teerão não notificou a Administração norte-americana do lançamento de mísseis contra Israel.

"Apesar disso, um aviso sério foi emitido no seguimento", referiu a missão iraniana em comunicado.

Matthew Miller, porta-voz da Administração Biden, admitiu em conferência de imprensa que a Casa Branca não foi informada previamente do ataque.
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Espanha e Reino Unido condenam ataque

Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha condenou o ataque com mísseis do Irão contra Israel, e deixou um apelo "à contenção" das partes.

Também Londres condenou o ataque "com a maior firmeza".
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Irão avisa para segunda "vaga mais destrutiva"

O líder do Comité para os Negócios Estrangeiros do Parlamento do Irão, Ebrahim Azizi, afirmou na televisão estatal que o ataque desta tarde foi a primeira vaga dos ataques dos Guardas da Revolução, o exército iraniano.

Azizi afirmou que os "centros e instalações militares foram os nossos alvos, mas os ataques poderiam ter causado vítimas civis devido a erros de cálculo".

Se Israel "cometer erros" outra vez, haverá uma segunda vaga, que será "ainda mais destrutiva", avisou.

O líder político acrescentou que, de acordo com a avaliação iraniana, Israel "não conseguiu retaliar" contra o ataque desta terça-feira.

A televisão estatal iraniana referiu que 80 por cento dos seus mísseis atingiram os alvos.
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por Lusa

Israel reabre espaço aéreo após ataque do Irão

Israel reabriu hoje à noite o seu espaço aéreo, após um ataque iraniano com mísseis que fez soar alarmes em todo o país, indicou uma porta-voz da Autoridade Aeroportuária israelita.

A reabertura ocorreu poucos minutos depois do fim do ataque, embora as companhias aéreas ainda demorem cerca de meia hora a retomar as operações, explicou a porta-voz.

No total, o espaço aéreo israelita esteve encerrado durante cerca de uma hora.

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por Lusa

Israel diz que 180 projéteis penetraram no país disparados pelo Irão

As Forças de Defesa de Israel (FDI) adiantaram hoje à agência Efe que entraram "aproximadamente 180 projéteis" em território israelita durante o ataque do Irão, sem registo de vítimas até agora.

O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

A Guarda Revolucionária do Irão confirmou que executou o ataque, pouco depois das FDI terem informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.

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por Lusa

Conselho de Segurança da ONU em consultas para reunião de emergência

O Conselho de Segurança da ONU está em consultas intensas para uma reunião de emergência sobre a situação no Líbano e a escalada na região, após a incursão terrestre israelita e o ataque iraniano com mísseis contra Israel.

A embaixadora da Suíça - país que iniciou hoje a sua presidência rotativa do Conselho de Segurança - , Pascale Baeriswyl, indicou que ainda não foi marcada nenhuma reunião, apesar de o Irão ter solicitado uma no sábado à noite e de a situação ter piorado desde então.

Contudo, a diplomata admitiu estar convencida de que "mais cedo ou mais tarde" essa reunião terá lugar, previsivelmente antes de 08 de Outubro, quando está planeada uma sessão periódica para rever a resolução 1559, datada de 2004, que também se refere ao Líbano.

Na opinião de Baeriswyl, não é necessária nenhuma nova resolução sobre o Líbano, mas sim que as existentes sejam aplicadas, apesar de serem constantemente violadas por todos os atores em conflito e sem consequências.

A embaixadora deu como exemplo a guerra em Gaza, que obrigou os membros do Conselho a chegarem a acordo sobre quatro resoluções - sem que nenhum dos membros permanentes as vetasse -, mas que não foram aplicadas no terreno "devido à falta de uma ameaça credível" contra aqueles que não a respeitam, numa alegada menção a Israel.

A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque com mísseis contra Israel, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. Cerca de 50 minutos depois, as forças armadas indicaram que a população poderia sair dos abrigos.

O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, advertiu hoje que "haverá consequências" do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de mísseis balísticos sobre Israel, mas intercetados pelo sistema de defesa antiaérea.

"Estamos em alerta máximo defensiva e ofensivamente, vamos proteger os cidadãos de Israel. Este disparo [de mísseis] terá consequências. Temos planos e atuaremos no momento e no local que escolhermos", disse o contra-almirante.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter intercetado um grande número de mísseis disparados pelo Irão contra o país, acrescentando ter detetado alguns "impactos" durante o ataque.

"Fizemos um grande número de interceções. Houve alguns impactos no centro e outros no sul do país", adiantou Daniel Hagari.

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por RTP

EUA avalia resposta a dar ao Irão

O Departamento de Estado dos EUA cancelou comentários públicos de Antony Blinken, previstos para pouco depois das 18h00 em Portugal.

Aguardam-se reações do presidente Joe Biden e do Pentágono.

O clima é de grande tensão em Washington, enquanto se avalia a resposta a dar ao Irão após o ataque com mísseis contra Israel, esta tarde, que apanhou de surpresa os aliados de Telavive, apesar de se saber que estaria "iminente".

A capacidade de defesa israelita será um dado crucial a ser avaliado à medida que o ataque iraniano prossegue.

A Casa Branca já avisou o Irão com consequências "graves" em caso de ataque direto a Israel, prometendo defender o país.

Há rumores de que, desta vez, os Estados Unidos não irão persuadir Israel a não retaliar.

Também o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem estado em conversações ao telefone com Telavive e com o governo jordano.
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por RTP

Jordânia diz ter intercetado drones e mísseis

O setor de segurança da Jordânia revelou que as defesas aéreas do reino intercetaram mísseis e drones apóso ataqued do Irão contra Israel. "A força aérea e os sistemas de defesa aérea intervieram após a entrada de mísseis e drones no espaço aéreo da Jordânia".
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por RTP

Hamas saúda ataque "heroico" do Irão contra Israel

O ataque vingou as mortes do líder do Hamas, Ismail Hanyeh, do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, assim como do general brigadeiro Abbas Nilforoushan, considerou o grupo islamita palestiniano.
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Momento-Chave
por RTP

Irão ataca Israel com vaga de mísseis

Teerão visou o território israelita esta terça-feira, dia 1 de outubro, com o lançamento de cerca de 180 mísseis. A Guarda Revolucionária iraniana indicou que este ataque foi a resposta do país à morte recente dos líderes do Hamas e do Hezbollah. Grande parte dos mísseis foi intercetada pela "Cúpula de Ferro". Há registo de dois feridos ligeiros.

por RTP

Israel encerra mais uma área no norte do país

Após a criação segunda-feira de três zonas exclusivas para o exército, uma quarta zona no norte de Israel foi encerrada e declarada "militar", na região de Dodov, anunciou o exército israelita.
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Momento-Chave
por RTP

Grupos armados iraquianos ameaçam Estados Unidos

Grupos armados iraquianos, apoiados pelo Irão, avançaram esta terça-feira que caso os Estados Unidos tenham uma resposta conjunta com Israel aos ataques do Irão, bases americanas no Iraque e não região tornar-se-ão alvos de ataque. O grupo avisa Israel para não utilizar o espaço aéreo do Iraque para tentar atacar Teerao.
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por RTP

Espaço aéreo libanês fechado nas próximas duas horas

Um ministro libanês anunciou que o espaço aéreo libanês estará fechado nas próximas duas horas depois do ataque do Irão contra Israel.
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Momento-Chave
por Antena 1

Major-General João Vieira Borges admite que esta resposta do Irão era expectável

Foto: Amir Cohen - Reuters

O Major-General João Vieira Borges admite que esta resposta do Irão era expectável. O coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES acredita ainda que Israel estava à espera deste ataque para poder retaliar.

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por RTP

Alemanha condena ataque do Irão

A ministra da Defesa da Alemanha, Annalena Baerbock, condenou o ataque com mísseis por parte do Irão "nos termos mais vigorosos possíveis", afirmando que o Irão tem de suspender o ataque de imediato.

"Avisamos urgentemente o Irão sobre esta perigosa escalada. O Irão tem de parar o ataque imediatamente. Está a levar a região cada vez mais para a beira do abismo", afirmou Baerbock.
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Momento-Chave
por RTP

Israel avisa que ataque iraniano terá consequências

O porta-voz do exército israelita revelou que o ataque do Irão foi sério e terá consequências sérias. No entanto, Daniel Hagari recusou especificar como será a retaliação israelita e revelou que não tem conhecimento de mortes e que alguns mísseis atingiram o solo no centro e sul do país.
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Momento-Chave
por RTP

Irão lança mísseis sobre Israel. O essencial sobre o ataque desta tarde

A Guarda Revolucionária iraniana anunciou esta terça-feira que efetuou um ataque com mísseis contra Israel. Foi a resposta às mortes do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Ismail Haniyeh morreu no final de julho deste ano na sequência de um ataque em Teerão no dia da tomada de posse do novo presidente iraniano. Esse ataque foi atribuído a Israel mas Telavive não o reivindicou.

Já o líder do Hezbollah morreu na última sexta-feira na sequência dos ataques israelitas aos subúrbios de Beirute, especificamente onde opera a milícia xiita libanesa, que tem sido alvo de várias investidas por parte de Telavive nas últimas duas semanas.

Os ataques israelitas também vitimaram Abbas Nilforushan, antigo comandante da Guarda Revolucionária iraniana, que estava na sexta-feira em Beirute.

"Em resposta ao martírio de Haniyeh, de Hassan Nasrallah e do mártir Nilforushan, atacámos o coração dos territórios ocupados", lê-se num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal iraniana, a ISNA.

A comunicação da Guarda Revolucionária surgiu pelas 20h00 em Telavive (18h00 na hora de Lisboa). O ataque ocorreu pelas 19h30 (17h30 em Portugal Continental) e prolongou-se por alguns minutos, tendo sido confirmado pouco depois pelo exército israelita.

Antes deste ataque, as Forças de Defesa de Israel ordenaram a população para que procurasse abrigo, alertando para um ataque iraniano de “grande escala”.

O exército israelita adiantou que soaram sirenes de alarme por todo o país. Imagens televisivas das agências e televisões internacionais mostraram, em direto, o sistema de defesa antiaérea de Israel (também conhecido como iron dome) a visar mísseis lançados sobre Telavive.

Segundo a agência France Presse, também foram intercetados “dezenas de mísseis” em Jerusalém.
(com Lusa)
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Momento-Chave
por Lusa

Guterres lamenta "escalada após escalada" e insiste em cessar-fogo

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o alargamento do conflito no Médio Oriente "com escalada após escalada", apelando a um cessar-fogo imediato após o Irão atacar Israel com mísseis.

"Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente com escalada após escalada. Isso deve parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo", frisou o ex-primeiro-ministro português, através da rede social X.

A publicação de Guterres surgiu pouco depois do início de um ataque com mísseis do Irão contra Israel.

"Em resposta ao martírio de [Ismail] Haniye, de Hassan Nasrallah e do mártir [Abbas] Nilforushan (ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana morto na sexta-feira Beirute), atacámos o coração dos territórios ocupados", declarou a Guarda Revolucionária do Irão num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal ISNA.

Este anúncio iraniano surgiu depois de o Exército israelita ter informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.

O secretário-geral da ONU já se tinha manifestado hoje "extremamente preocupado" com a escalada do conflito no Líbano, pedindo respeito pela "soberania e integridade territorial" deste país, horas depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem iniciado uma ofensiva terrestre para deter a ameaça da milícia xiita Hezbollah, cujo líder, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira num bombardeamento israelita em Beirute.

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por RTP

Retaliação de Israel e aliados depende de dimensão de ataque iraniano

A análise de João Annes, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES
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por RTP

Dois feridos ligeiros após ataque de mísseis iranianos

A AFP avançou com a informação de que duas pessoas ficaram com ferimentos ligeiros após o ataque iraniano sobre Telavive. A Reuters revelou que o governo de Israel avisou a população de que já é seguro sair dos abrigos.
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Momento-Chave
por RTP

Ayatollah Khamenei deu ordem para lançamento de mísseis

Uma fonte próxima do Ayatollah Ali Khamenei confirmou à Reuters que o líder supremo do Irão deu ordens para atacar Israel, acrescentando que Teerão está preparado para qualquer tipo de retaliação.

Na rede social X, a missão iraniana nas Nações Unidas garantiu que o ataque é "legal, racional e legítimo".

"Se o regime sionista se atrever a responder ou cometer atos de malevolência, uma resposta esmagadora e subsequente vai acontecer. Os estados regionais e os apoiantes dos sionistas estão avisados".
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por Lusa

Exército israelita garante que explosões são de mísseis iranianos intercetados

O exército israelita adiantou hoje que o Irão continua a disparar mísseis contra Israel, mas garantiu que as explosões que estão a ser ouvidas no país são provenientes de interceções de mísseis, cujos fragmentos acabam por cair no território.

"O ataque do Irão continua. Pedimos-vos que permaneçam num espaço protegido até novas ordens. As explosões que estão a ouvir são de interceções ou projéteis caídos. O sistema de defesa aérea está atualmente a identificar e a intercetar os lançamentos", lê-se numa nota das Forças de Defesa de Israel (FDI).

Mais cedo, as FDI anunciaram que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos.

"Há pouco tempo, foram lançados mísseis do Irão contra o Estado de Israel", divulgou o exército israelita pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa).

"Nos últimos minutos, o Comando da Frente Interna distribuiu instruções para salvar vidas em várias zonas do país. Pede-se ao público que siga as orientações do Comando da Frente Interna. Ao ouvir uma sirene, deve entrar num espaço protegido e aí permanecer até nova ordem", pediram as FDI, num comunicado.

Poucos minutos depois, as Forças de Defesa de Israel indicaram que sirenes estavam a soar em todo o país, e imagens televisivas mostravam, em direto, o sistema de defesa antiaérea israelita a visar alvos sobre os céus de Telavive.

A agência de notícias France-Presse (AFP) dá também conta de que estavam a ser intercetados dezenas de mísseis em Jerusalém.

"As FDI estão a fazer e farão tudo o que for necessário para proteger os civis do Estado de Israel", acrescentou o exército israelita.

Antes, as forças israelitas tinham já apelado à população para que se prepare para um eventual ataque iraniano "em grande escala" e que se dirija imediatamente para os abrigos em caso de alerta, onde devem permanecer "até nova ordem".

"Estamos a monitorizar seriamente a ameaça", afirmou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do exército, numa mensagem transmitida pela televisão.

"Os disparos do Irão podem ser em grande escala", acrescentou, depois de os Estados Unidos terem alertado para um "ataque iminente de mísseis balísticos".

A embaixada norte-americana em Israel ordenou aos seus funcionários e familiares que se abriguem "até novo aviso".

O media Gaza Now, que distribui informação do grupo islamita palestiniano Hamas, avançou que palestinianos na Jerusalém ocupada festejaram "os mísseis iranianos que acabaram de chegar".

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por RTP

Iraque e Jordânia fecham espaço aéreo por "razões de segurança"

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por RTP

Biden dá ordem ao exército dos EUA para intercetar mísseis contra Israel

Os EUA haviam prometido ajudar à defesa de Israel.

Numa declaração, a Casa Branca disse que Biden e Harris se reuniram de manhã com a equipa de segurança nacional dos Estados Unidos para discutir os planos iranianos de ataque "iminente" de mísseis balísticos contra Israel.

Na reunião, Biden e Harris analisaram os preparativos norte-americanos para ajudar Israel a defender-se de tais ataques e para proteger o pessoal dos Estados Unidos na região, disse a Casa Branca.

A Casa Branca anunciou a reunião poucos minutos depois de os militares israelitas terem afirmado que o Irão lançou um ataque com mísseis em território israelita hoje à tarde.
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por RTP

Beirute. Libaneses acompanham ataque do Irão a Israel

As autoridades libanesas e do Hezbollah ainda não reagiram ao ataque iraniano.

O enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, com as últimas informações do conflito no Médio Oriente.
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