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Japão pede à China para libertar funcionário de farmacêutica

por Lusa
O Japão pediu à China que liberte um cidadão nipónico detido em Pequim Dado Ruvic - Reuters

O Japão pediu à China para libertar um cidadão japonês e funcionário da farmacêutica nipónica Astellas Pharma, detido em Pequim por alegadamente ter violado leis do país.

"Este mês, a embaixada japonesa na China foi informada de que um cidadão japonês, com cerca de 50 anos, foi detido na cidade de Pequim por violar a lei interna chinesa. O governo do Japão tem vindo a insistir na libertação desta pessoa", disse, em conferência de imprensa, o porta-voz do Governo japonês, Hirokazu Matsuno.

A multinacional Astellas Pharma confirmou, no domingo, à agência de notícias japonesa Kyodo que um dos funcionários da empresa tinha sido detido.

O motivo da detenção ainda não é conhecido, mas a Kyodo avançou, citando fontes próximas do caso, que o homem pode estar acusado de espionagem.

A empresa não divulgou a identificação do funcionário, nem as circunstâncias em que foi detido, tendo o porta-voz da Astellas Pharma acrescentado que não se sabe "muita coisa".

Em 2014, a China introduzido uma nova lei de contraespionagem para reforçar a segurança do Estado e combater a posse de "equipamento de espionagem".

Desde 2015, pelo menos 16 cidadãos japoneses, excluindo este último caso, foram detidos por alegado envolvimento em atividades de espionagem.

 

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