Mundo
Louvre reabre parcialmente mesmo com a continuação da greve
A assembleia geral dos trabalhadores do Louvre aprovou por unanimidade a continuação da greve iniciada na segunda-feira.
O Museu do Louvre, em Paris, reabre parcialmente esta quarta-feira, apesar da continuação da greve dos trabalhadores. A informação é avançada pela direção do museu à agência France-Presse.
“A abertura do museu está temporariamente atrasada”, lia-se, ao início da manhã, numa placa à porta do Louvre, naquele que é o segundo dia de greve contra a falta de condições da infraestrutura e de segurança do Museu.A assembleia geral dos trabalhadores do Louvre aprovou, esta quarta-feira, por unanimidade a continuação da greve iniciada na segunda-feira.
"O aviso de greve foi mantido e a greve foi aprovada por unanimidade", anunciou Valérie Baude, representante da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT), um dos sindicatos que convocou greve.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), o outro sindicato que convocou a paralisação, denuncia a “exasperação” dos funcionários, que levou à inevitabilidade da greve.
Em causa estão incidentes que tiveram lugar nos últimos meses, mais concretamente o roubo de oito joias de 19 de outubro – permitido devido a graves falhas de segurança – e uma fuga de água no departamento egípcio, que danificou centenas de livros e documentos. A fuga de água provocou o encerramento de alguns espaços, incluindo uma galeria de antiguidades gregas.
As conclusões de um inquérito administrativo apresentado na passada quarta-feira, realizado na sequência do roubo de 19 de outubro, detetaram falhas de segurança significativas.
“No tempo de 30 segundos, os agentes da segurança privada Securitas ou a polícia poderiam impedir a fuga dos assaltantes”, afirmou Noël Corbin, diretor da Inspeção Geral dos Assuntos Culturais (IGAC) na apresentação do inquérito.
O escândalo levou os senadores a chamarem a atual líder da instituição, Laurence des Cars, que será ouvida esta quarta-feira. O antigo presidente do Loure. Jean-Luc Martinez, foi ouvido na terça-feira e defendeu que a política de segurança aplicada durante o seu mandato era “suficiente”, mas admitiu a existência de “risco de um incêndio com uma propagação extremamente rápida e generalizada” numa das galerias mais expostas à carga térmica.
No primeiro dia de greve, os sindicatos reuniram de emergência no Ministério da Cultura, que já se comprometeu em reverter o corte anunciado de 5,7 milhões de euros para 2026 e abrir recrutamento para novos funcionários e seguranças. Nos últimos 15 anos, foram eliminados 200 postos de trabalho, apesar do crescimento do número de visitantes.
“A abertura do museu está temporariamente atrasada”, lia-se, ao início da manhã, numa placa à porta do Louvre, naquele que é o segundo dia de greve contra a falta de condições da infraestrutura e de segurança do Museu.A assembleia geral dos trabalhadores do Louvre aprovou, esta quarta-feira, por unanimidade a continuação da greve iniciada na segunda-feira.
"O aviso de greve foi mantido e a greve foi aprovada por unanimidade", anunciou Valérie Baude, representante da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT), um dos sindicatos que convocou greve.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), o outro sindicato que convocou a paralisação, denuncia a “exasperação” dos funcionários, que levou à inevitabilidade da greve.
Em causa estão incidentes que tiveram lugar nos últimos meses, mais concretamente o roubo de oito joias de 19 de outubro – permitido devido a graves falhas de segurança – e uma fuga de água no departamento egípcio, que danificou centenas de livros e documentos. A fuga de água provocou o encerramento de alguns espaços, incluindo uma galeria de antiguidades gregas.
As conclusões de um inquérito administrativo apresentado na passada quarta-feira, realizado na sequência do roubo de 19 de outubro, detetaram falhas de segurança significativas.
“No tempo de 30 segundos, os agentes da segurança privada Securitas ou a polícia poderiam impedir a fuga dos assaltantes”, afirmou Noël Corbin, diretor da Inspeção Geral dos Assuntos Culturais (IGAC) na apresentação do inquérito.
O escândalo levou os senadores a chamarem a atual líder da instituição, Laurence des Cars, que será ouvida esta quarta-feira. O antigo presidente do Loure. Jean-Luc Martinez, foi ouvido na terça-feira e defendeu que a política de segurança aplicada durante o seu mandato era “suficiente”, mas admitiu a existência de “risco de um incêndio com uma propagação extremamente rápida e generalizada” numa das galerias mais expostas à carga térmica.
No primeiro dia de greve, os sindicatos reuniram de emergência no Ministério da Cultura, que já se comprometeu em reverter o corte anunciado de 5,7 milhões de euros para 2026 e abrir recrutamento para novos funcionários e seguranças. Nos últimos 15 anos, foram eliminados 200 postos de trabalho, apesar do crescimento do número de visitantes.