Lua, 50 anos. Até já, Terra

Espaço, a imensa e escura fronteira. Sozinhos em órbita terrestre, três homens olham agora para baixo, através da pequena escotilha do Módulo de Comando Columbia. A grande viagem está apenas a começar. Neil Armstrong, Edwin (Buzz) Aldrin e Michael Collins estão a 190 quilómetros de altitude.

O cenário é deslumbrante. O mundo está literalmente debaixo dos pés dos três astronautas, mas ainda terão de esperar algumas horas para o poder contemplar com mais calma. Apesar de estarem já em órbita terrestre, para ir até à Lua, têm de proceder a um conjunto de tarefas não menos importantes. Objetivos que serão realizados antes da grande viagem.

Treze minutos e 21 segundos após a saída de Cabo Canaveral, o que restava dos três estágios do foguetão Saturno V entrava na designada circunavegação orbital terrestre. O segundo estágio era agora separado dos restantes elementos do foguete e dava-se início à ignição do terceiro andar (S-IVB), onde estavam acoplados o Módulo de Comando de Serviço (MCS) Columbia e o Módulo Lunar (ML) Eagle.

Já passavam duas horas e 50 minutos quando foi dada a ordem para iniciar os procedimentos de segurança S-IVB e a consequente injeção translunar. O caminho em direção à Lua começava agora.


O registo sonoro disponibilizado pela NASA relata as comunicações entre o CapCom Bruce McCandless II e Neil Armstrong a bordo do MCS, em órbita terrestre.


O MCS da Apollo 11 separará agora o terceiro estágio. O invólucro cónico que protegeu o ML durante o lançamento divide-se em quatro painéis que são automaticamente descartados. Em seguida, o MCS teria de retornar à doca onde se encontrava o ML e extraí-lo da posição de lançamento no topo do estágio S-IVB.

As comunicações dos três homens a bordo dão conta da beleza e das dificuldades que agora enfrentam no espaço, na captura e acoplagem do Módulo Lunar, que ainda está encastrado no topo do terceiro estágio do Saturno V (S-IVB).

Neil Armstrong pega na câmara de 16 milímetros e prepara-se para filmar o processo.

Diário de bordo: 3h20m56s após a descolagem – acoplagem MCS-ML:

Armstrong : Está a funcionar?
Aldrin: ...16 quadros a f:8....
Armstrong: Sim.
Aldrin: ...70, 1/250th.
Armstrong: Bonito.
Armstrong: Está mesmo bonito, não está?
Collins: Ei, estamos a filmar de uma forma descontraída.
Aldrin: Ei, quanto tempo isso demora?
Collins: Está no - está impresso....
Aldrin: Sim.
Collins: ...sim, são seis quadros a 15; eu sugiro que no final você provavelmente a aumente um pouco.
Aldrin: Queres filmar o processo todo?
Armstrong: Eu não me importo de ver através do oculo da câmara.
Aldrin: O problema é que, com isso ali sentado, eu não consigo muito com a Hasselblad. Essa janela não é boa, estou com medo.

Créditos: NASA (sem som)

Segundo o relatório da Missão Apollo 11, o MCS e o ML acoplaram em órbita quando o relógio marcou as 12 horas e 56 minutos em Cabo Canaveral. Três horas e 24 minutos após descolagem.

Os três trincos na ponta da sonda encaixaram, como previsto, no pequeno buraco no centro do Módulo Lunar, atingindo o designado soft-dock.

“É possível que haja uma pequena oscilação entre as duas aeronaves”, refere o centro de comando em comunicação permanente com os astronautas. “OK”, responde Aldrin.

McCandless: Apollo 11, daqui Houston. Verificação de rádio. Terminado.
Aldrin: [Muito fraco] Entendido. Alto e bom som.
McCandless: Entendido. Estamos a ouvi-lo cerca de cinco por dois, muito fraco (comunicações). Podes nos dar um relatório da situação, por favor?
Armstrong: Entendido. Estamos atracados. Nós temos uma aquisição com o Alto Ganho (amplificação do som) neste momento, acho eu.
McCandless: Confirma que estás a usar Alto Ganho. Terminado.
Aldrin: Isso é afirmativo.
McCandless: Entendido. Eu li - eu li alto e claro, Buzz. Mike está muito fraco.
Aldrin: Entendido. Nós temos o Alto Ganho travado, agora, acredito eu; Rastreamento automático agora.
McCandless: Ok. Você está a ser recebido em alto e bom som, mas Mike é apenas um pouco ilegível.
Collins: Era o Neil. Como é que a leitura Mike?
McCandless: Alto e claro agora, Mike, e nós compreendemos que está atracado.
Collins: Isso é afirmativo.
Armstrong: Houston, CDR. Qual é a leitura?
McCandless: 11, CDR, alto e claro, Neil.
Armstrong: OK.

(longa pausa nas comunicações)

PAO (Relações Públicas Oficial): Aqui Apollo Controlo. A velocidade da Apollo 11 agora é de 21.096 pés por segundo [6.430 m/s]. Distância da Terra, 6.649 milhas náuticas [12.314 km].

(pausa Com.)

McCandless: 11, daqui Houston. Câmbio.
Aldrin: Houston, Apollo 11. Vá em frente.
McCandless: Entendido. Quando você comentou sobre o problema do quad Bravo na separação, (o som) estava um pouco mau. Podias repetir o que fizeste depois de teres referido o “barber pole” na conversa, por favor?
McCandless: Copiámos a conversa do propulsor primário e secundário no SM RCS quad Bravo 1 para o barber pole na separação.
Aldrin: Entendido. Entendido. Isso é afirmativo, e nós movemos o interruptor para a posição Aberto e eles voltaram para (cor) cinza. Câmbio.
McCandless: Entendido.


O planeta Terra, algo obscurecido pela sombra solar, passava agora pela pequena escotilha do Módulo de Comando, como que a despedir-se dos três intrépidos astronautas a caminho da Lua.

A entrada em órbita, uma das fases mais perigosas da missão, tinha corrido bem e a acoplagem entre os dois veículos espaciais [CMS e LM] concretizada sem problemas. O trabalho de casa inicial estava feito.

O Controlo da Missão, a partir de Houston, relembra aos astronautas um conjunto de regras que teriam de efetuar em caso de aborto. Elementos fundamentais que serviriam para trazer a tripulação para casa rapidamente, em caso de emergência.

A Lua ali tão perto

PAO: Aqui Controlo Apollo, às 4 horas e 34 minutos. A velocidade da Apollo 11 é de 14.972 pés por segundo [4.563 m/s]. A distância da Terra é de 15.895 milhas náuticas [29.438 km]. Peso da nave: 96.760,9 libras [43.890 kg]. Estamos a cerca de cinco minutos da manobra evasiva que vai garantir que não haverá problemas de re-contacto entre a nave e o estágio S-IVB do veículo de lançamento.

Era o momento de cortar o cordão umbilical da restante fuselagem do que restava do poderoso Saturno V.


McCandless: 11, Houston. Os sistemas estão com bom aspecto. Estamos a postos para a propulsão.
(Interrupção de comunicações)
PAO: A duração da queima será de três segundos. Delta-V, 19,7 pés por segundo [6 m/s].
(pausa)
PAO: Ignição, desligar. 
(...)

As comunicações entre o MC e Houston eram agora de confirmação. Alguns instrumentos a bordo não confirmavam aos astronautas se a operação de queima tinha decorrido como planeado e as trocas informações são importantes.

Collins: Desta vez temos uma indicação a bordo, Houston. Muito obrigado.
McCandless: Entendido. Nós confirmamos que é Off.
Collins: Sim. Nós fazemos o mesmo.

Módulo de Serviço de Comando e Módulo Lunar estavam agora sozinhos a caminho da Lua.

Lua: os prós e contras aos olhos da imprensa
Ir da Terra à Lua era sem dúvida um feito humano heróico. Mas havia quem olhasse para cima com outros interesses e preocupações.

Será seguro ir até à Lua? A atmosfera lunar terá micróbios? O Módulo Lunar não se afundará na Lua com o peso? Haverá ouro na Lua?

Questões que a imprensa nacional de 1969 fazia sair nas bancas diariamente e que, aos poucos, entretinham e informavam os leitores sobre os progressos espaciais dos norte-americanos.

Lua, precursora de avanços científicos

Antes do primeiro “grande” passo, já a Lua tinha recebido várias sondas humanas ( Luna e Zond - URSS e Pionner, Ranger Surveyor, Lunar Orbiter e Explorer – EUA). Umas com mais sucesso que outras. A missão principal era conhecer o satélite natural terrestre.

Embora algumas das sondas tivessem alunado e realizado experiências, estas revelavam-se pouco eficazes e deixavam um sabor “agridoce” aos cientistas, por não poderem colocar verdadeiramente “a mão” neste tipo de material geológico. Ter agora a oportunidade de enviar alguém à Lua revelava-se não só “um passo” importante na história humana no espaço, mas também para a investigação científica.

Se fosse bem sucedida, a missão não seria vista como um fim, mas um meio que tinha fixado para "ativar o desenvolvimento das imensas possibilidades que abrirão os voos tripulados no espaço" (in O Século – 17 de julho de 1969).

A viagem à Lua sugeria benefícios diretos para a humanidade, como a introdução de novos meios tecnológicos ou as experiências científicas realizadas no espaço, mas não só, pois abriria portas a conhecimentos sobre o Universo e as suas origens.

Prova disso foi o interesse por parte de muitas empresas. A NASA foi à época informada de que existiam mais de 2500 inovações técnicas individuais dotadas de valor comercial para aplicação e disponibilização ao cidadão comum.

Um exemplo foi a construção de “uma câmara de televisão, não maior que um maço de cigarros com filtro, funcionando a pilhas, cujo o fim era fotografar os diferentes estádios de separação do foguetão Saturno V”. Também há relatos de empresas que já teriam contactado a NASA no sentido de “estudar o programa dos computadores a fim de determinar os que poderão ser úteis noutros campos e vendê-los pelo preço de custo da sua reprodução”, ou mesmo a descoberta de novas ligas metálicas que poderiam ter “numerosas utilizações industriais e talvez mesmo permitir fabricar ossos artificiais” – extratos da documentação do "Gabinete de Utilização da Tecnologia" da Agência Espacial Norte-Americana, segundo o jornal O Século, em 1969.

Medos, receios e perigos

Ainda assim havia quem duvidasse das vantagens desta viagem. Será que era seguro, para homens e máquinas, alunar neste inóspito astro? Thomas Gold, astrónomo da Universidade americana de Cornell, levantou mesmo a hipótese de as poeiras lunares criarem um “tapete” de eletricidade estática no momento da alunagem. Ou mesmo que o peso do Módulo Lunar, ou dos astronautas, apesar da baixa gravidade, fosse demasiado elevado, havendo risco de afundamento.

Previsões que eram desmentidas pela NASA, informando a agência espacial que, nas primeiras alunagens, o peso do material científico transportado pelos astronautas não ultrapassaria os 100 quilos.

Mas as dificuldades de ir até à Lua, ainda hoje, não são só técnicas. No espaço, o corpo humano não está protegido contra as radiações solares e cósmicas. Radiações perigosas que James Van Allen, físico que descobriu a cintura de proteção de radiações da Terra, dizia que seriam na proporção de 1 para 300.

Foto: O Século, 19 de julho de 1969/ Cortesia BNP
Primeiras imagens do interior do Módulo de Comando Columbia

A Terra encontrava-se já a cerca de 91 mil quilómetros de distância e a vista era deslumbrante. Armstrong, Aldrin e Collins tinham agora o privilégio de olhar para o planeta azul, através da pequena janela do Módulo de Comando Columbia. A terra mostrava o seu esplendor revelando a vertente norte e a costa oeste dos Estados Unidos, banhada pelo Pacífico.

Uma imagem gravada na vista dos astronautas que seria transmitida, pela primeira vez nesta missão, em direto por sinal televisivo do espaço para Goldstone, centro de receção na Terra.

PAO: Aqui Controlo Apollo às 10 horas e 26 minutos do voo da Apollo 11.
Duke: Apollo 11, Houston. Estamos prontos em Goldstone para a TV. Ela será gravada no Goldstone e depois reproduzida novamente aqui, Neil. Sempre que quiseres ligá-la, estamos prontos. Terminado.
Armstrong: Ok. Vamos demorar cerca de cinco minutos a preparar o material.
Duke: Entendido.
(Pausa longa)
PAO: A CapCom Charlie Duke avisou à equipa que vamos estar a gravar a televisão no Goldstone. Nós não temos uma estimativa de quanto tempo levará para conseguirmos uma reprodução do vídeo do Goldstone.
(...)



As comunicações entre os astronautas e a Terra deixaram, por instantes, de versar o estado do equipamento e o voo em direção à Lua. Dez horas e meia após a saída de Cabo Canaveral, as atenções viravam-se para as primeiras imagens a partir do espaço e da visão que se obtinha a partir do Módulo de Comando Columbia.

CapCom Charlie Duke (esquerda), Comandante de reserva Jim Lovell (próxima direita), e Piloto do Módulo Lunar de reserva Fred Haise (próximo a Lovell). Foto: NASA/DR

Duke (Centro receção TV em Goldstone): Olá, Apollo 11. Houston. Goldstone diz que a TV está ótima. Terminado.
Aldrin: Entendido. Estamos fazendo zoom à Terra agora.
Duque: Olá, Apollo 11. Houston. Ouviu? Terminado.
Aldrin: Entendido. Nós copiámos, Charlie.
Duke: Entendido. As transmissões das últimas duas vezes foram cerca de duas vezes. Terminado.
Aldrin: Ok. Como é que estão a ver agora?
Duke: Rog. Está cinco por agora.
Aldrin: Ok. Estamos a ajustar a lente, até que ela (imagem) preencha o monitor.
Duke: Entendido. Pausa longa.
Aldrin: Ok. Está em zoom total, agora.
Duke: Entendido, 11.
Aldrin: E que tal o f-stop (diafragma)? Será que o 22 vai ser adequado?
Duque: Aguarde. Vamos conversar com o pessoal da TV Goldstone. Nós não temos nada aqui em Houston. Aguarde.
Collins: Fica bem no monitor, até onde vai o f-stop. Portanto, nós apenas assumimos que está tudo bem no Goldstone.
(Pausa longa).
Duke: Olá, Apollo 11. Houston. Goldstone diz a mesma coisa - a TV parece realmente ótima, cinco por cinco, nós não - A AGC parece que está funcionando bem. A f:22 é boa; não temos pontos brancos reais. Eles estão muito satisfeitos com isso. Terminado.
Aldrin: Ok. Acabaste de cortar, Charlie. Nós entendemos que está ótimo. Vamos deixar as coisas como estão e esperar que voltes.
Duke: Entendido. Como me vês agora? Terminado.
Aldrin: Cinco por cinco.
Duke: Ok. Os meus comentários foram de Goldstone que eles não vêem pontos brancos como vimos em 10. Parece que a AGC está a funcionar muito bem. O f:22 parece bom. Câmbio.
(...)
O vídeo aqui reproduzido foi gentilmente doado por Mark Gray à Apollo Flight Journal, da NASA. A maior parte do vídeo é o que foi transmitido durante a emissão não programada.


Módulo de Comando de Serviço Columbia
Formado por duas partes (Módulo de Comando de formato cilíndrico e de cor prateada e Módulo de Serviço, capsula cónica], o Módulo de Comando e Serviço Apollo (MCS) foi o veículo espacial que viajou e transportou com sucesso Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, os três astronautas que realizaram a primeira alunagem. 

Módulo de Comando

Na cabeça deste equipamento de transporte espacial, encontrava-se acoplado, além do Módulo Lunar (ML), que serviria para a descida à Lua, a cápsula (MC) que os astronautas ocuparam a maior parte da viagem.

Este módulo era o único habitáculo em que os astronautas podiam residir durante a viagem de oito dias, sendo este a única parte (com exceção do ML) pressurizada e alimentada com oxigénio para respiração. Era composto pelas cadeiras da tripulação, um painel de instrumentos e controlo, sistemas de direção eletrónica e ótica, comunicações, controlo ambiental, baterias, escudo térmico, sistema de controlo de reação, dispositivo de acoplagem e cinco pequenas janelas.


A cápsula espacial, com vida útil apenas de 14 dias, era também a única forma de regressar à Terra, tendo na parte inferior da nave um escudo térmico que suportaria a dura e incandescente reentrada na atmosfera, devido à fricção.

Já nos “últimos metros” da descida vertiginosa, onde a comunicação entre astronautas e o centro de controlo terrestre da missão era nula, dispara um sistema de três paraquedas, permitindo à capsula amarar em segurança, sendo esta a posteriori recolhida por embarcações da Marinha norte-americana.

Foto: NASA/DR

Módulo de Serviço

O cilindro prateado designado como Módulo de Serviço (MS) era a única parte da nave, durante a missão Apollo 11, que não podia ser pressurizada. Quatro tanques de armazenamento criogénico (dois de hidrogénio e dois para oxigénio) formavam um conjunto reativo de cogeração de energia elétrica, mas também como base ao fornecimento de oxigénio à tripulação.

De paredes duplas, isolados a vácuo, cada um dos tanques era um reservatório com uma combinação de alta pressão e temperaturas gélidas, que tornavam as substâncias parecidas com uma densa névoa.

Todos os sistemas que alimentados por estes tanques são projetados a assumir uma alimentação de alta pressão. No entanto, como os reagentes são removidos, tanto a temperatura como a pressão diminuem em função do objetivo proposto, o que se consegue utilizando aquecedores elétricos no interior.

Foi precisamente neste tipo de sistema que ocorreu o famoso acidente na missão Apollo 13, em que um dos tanques de oxigénio explodiu quando a operação de um dos ventiladores entrou em curto-circuito, originando um incêndio. Toda a tripulação regressou são e salva, graças à perícia dos técnicos da NASA. Mas o incidente obrigou a mudanças nos módulos de serviço subsequentes, que incluíram a não utilização de ventiladores nos tanques de oxigénio.

Além dos tanques (células de combustível + oxigénio e hidrogénio), este módulo suportava as baterias, antena de alto ganho, radiadores, água, sistema de controlo de reação, combustível para abandonar a órbita lunar e o sistema de propulsão de serviço.

Mais tarde, nas missões Apollo 15, Apollo 16 e Apollo 17, este módulo foi readaptado, podendo transportar um conjunto de instrumentos científicos, câmara de mapeamento e um pequeno subsatélite para estudar a Lua.

O Módulo de Serviço permanece acoplado ao Módulo de Comando durante toda a missão, separando-se apenas para a reentrada na atmosfera terrestre (só o Módulo de Comando regressa ao solo).

  • Massa: 11,900 kg
  • Altura: 11,0 m
  • Diâmetro: 3,9 m
  • Potência elétrica: Normal: 563-1,420 watts / Máximo: 2,300 watts
  • Geração de energia: Célula de combustível
  • Módulos: 2
  • Tripulação: 3 astronautas
  • Volume: 6,2 m³
  • Vida útil: 14 dias
  • Capacidade de armazenamento: 1,050 kg
  • Unidades fabricadas: 35 unidades
  • Lançadas: 19 unidades
  • Operacionais: 19 unidades
  • Falhadas: 2 unidades
  • Perdidas: 1 unidade
  • Primeiro lançamento a 26 de fevereiro de 1966
  • Último lançamento a 15 de julho de 1975
  • Retirada de serviço a 24 de julho de 1975

O Módulo de Comando e Serviço Apollo foi projetado e fabricado pela North American Aviation, empresa fabricante de aviões dos Estados Unidos.

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