Mundo
Guerra no Médio Oriente
Marcelo e a Palestina. Reconhecimento não é "contra Israel", mas pelas "pessoas de carne e osso"
O presidente da República vincou esta segunda-feira que o reconhecimento do Estado palestiniano "não é uma coisa contra Israel", mas sim para o desenvolvimento económico e social das "pessoas de carne e osso". As declarações de Marcelo Rebelo de Sousa chegam após uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, a quem reafirmou o apoio de Portugal.
"É bom que um conjunto de países muito amplo, tão diverso como a Arábia Saudita, como a Indonésia, como o Egito, como vários países de vários continentes, esteja a tentar procurar, em diálogo nomeadamente com os Estados Unidos, uma fórmula para o dia seguinte", afirmou o chefe de Estado.
"Isto é, como é que económica e socialmente encontramos uma solução que olhe para as pessoas de carne e osso, porque isto é feito a pensar nas pessoas de carne e osso de um lado e de outro", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas em Nova Iorque, à margem de uma reunião de alto nível para comemorar o 80.º aniversário das Nações Unidas e na qual um grupo de países, incluindo Portugal, reconheceu o Estado palestiniano.
"Isto não é uma coisa contra Israel e obviamente não contra a Palestina. É pela paz e por uma solução que permita o desenvolvimento económico e social numa área muito sensível do globo", disse o presidente português aos jornalistas.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a única alternativa "era o facto consumado, reafirmado nas últimas horas, de que era inexorável a vontade de tornar impossível haver dois Estados".
Questionado sobre se sente preocupação pelo facto de o CDS não se mostrar favorável ao reconhecimento da Palestina, contrariando a vontade do PSD, o presidente respondeu que está atento a "se há alguma coisa que ponha em causa a coligação no poder" e, assegura, "não há".
"A coligação continua a cumprir a sua missão em termos institucionais, de estabilidade", frisou.
"Eu devo reconhecer que houve momentos em que governos de coligação idênticos tiveram passos fundamentais no mesmo sentido que foi dado agora" e "isso aconteceu mais com governos de centro-direita do que propriamente com governos de centro-esquerda ou de esquerda", acrescentou.
Esta segunda-feira, o presidente português esteve com António Guterres numa reunião que "serviu para Portugal reafirmar o seu apoio" e "lembrar como tem estado presente em todos os domínios das Nações Unidas, até o militar".
"Isto é, como é que económica e socialmente encontramos uma solução que olhe para as pessoas de carne e osso, porque isto é feito a pensar nas pessoas de carne e osso de um lado e de outro", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas em Nova Iorque, à margem de uma reunião de alto nível para comemorar o 80.º aniversário das Nações Unidas e na qual um grupo de países, incluindo Portugal, reconheceu o Estado palestiniano.
"Isto não é uma coisa contra Israel e obviamente não contra a Palestina. É pela paz e por uma solução que permita o desenvolvimento económico e social numa área muito sensível do globo", disse o presidente português aos jornalistas.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a única alternativa "era o facto consumado, reafirmado nas últimas horas, de que era inexorável a vontade de tornar impossível haver dois Estados".
Questionado sobre se sente preocupação pelo facto de o CDS não se mostrar favorável ao reconhecimento da Palestina, contrariando a vontade do PSD, o presidente respondeu que está atento a "se há alguma coisa que ponha em causa a coligação no poder" e, assegura, "não há".
"A coligação continua a cumprir a sua missão em termos institucionais, de estabilidade", frisou.
"Eu devo reconhecer que houve momentos em que governos de coligação idênticos tiveram passos fundamentais no mesmo sentido que foi dado agora" e "isso aconteceu mais com governos de centro-direita do que propriamente com governos de centro-esquerda ou de esquerda", acrescentou.
Esta segunda-feira, o presidente português esteve com António Guterres numa reunião que "serviu para Portugal reafirmar o seu apoio" e "lembrar como tem estado presente em todos os domínios das Nações Unidas, até o militar".