Reuters
O primeiro-ministro italiano apresentou esta quinta-feira a demissão. A decisão foi apresentada ao presidente Sérgio Matarella, um dia depois de a coligação no poder ter implodido no Parlamento italiano.
Para o especialista em Direito Europeu e professor da Universidade do Minho Pedro Madeira Froufe, esta saída é o culminar de muitas tentativas de conciliar as forças políticas da oposição, mas sempre sem sucesso.
Agora o passo seguinte será a marcação de eleições antecipadas, mas não obrigatórias, diz Pedro Froufe. O presidente italiano pode promover uma espécie de "governo de salvação nacional", de novo com Draghi.
Terá sido forçada a retirada do apoio de três partidos que faziam parte da coligação governamental: o Movimento 5 Estrelas, Força Itália de Sílvio Berlusconi e a Liga de extrema-direita de Salvini.
O presidente italiano vai receber ainda esta tarde os líderes políticos da câmara alta e da câmara baixa do Parlamento.