Mentiras das redes sociais ajudam a pôr Francisco Franco na moda

Em Espanha, mais de 20 por cento dos jovens defendem o ditador Francisco Franco, que governou o país durante 40 anos. As redes sociais são a principal fonte de informação, com vídeos que se tornam virais mas que difundem falsidades sobre o período do Franquismo.

RTP /

Foto: Violeta Santos Moura - Reuters

São muitas as mentiras (bulos, em castelhano para boatos) que aparecem nas redes sociais para enganar os consumidores mais ávidos e sem tempo para confirmar a verdade dos factos.

Trata-se de uma construção da realidade que pode ser facilmente desmontada pelos especialistas, mas que não chega de forma tão apelativa aos jovens.

Isto faz com que em Espanha mais de 20 por cento desta franja da população defenda agora o ditador Francisco Franco, que há meio século terminava a sua governação de quatro décadas.

E esta é uma geração que se educa nas redes sociais, com todos os perigos que isso acarreta.

As redes sociais são a principal fonte de informação, com vídeos que se tornam virais com as suas falsidades sobre o período do Franquismo e que depois dificilmente têm um contraponto tão interessante ou apelativo para colocar a dúvida em quem consome esse tipo de dados.
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