Ministros dos Estrangeiros da NATO debatem necessidades da Ucrânia

por Lusa
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO reúnem para avaliar novas formas de aumentar o apoio à Ucrânia D.R.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO iniciam uma reunião de dois dias na qual deverão acordar formas de aumentar o apoio à Ucrânia e analisar “os desafios colocados pela China”.

Esta reunião do Conselho do Atlântico Norte, principal organismo de decisão política da NATO, vai juntar ministros dos Negócios Estrangeiros no Palácio do Parlamento, contando com a presença do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, para debater as necessidades mais urgentes do país e o apoio da NATO a longo prazo.

Na agenda do encontro, que contará com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, estará o conflito na Ucrânia, numa altura em que a Federação Russa tem aproveitado a proximidade do inverno para intensificar a sua ofensiva.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já antecipou que a Aliança “não vai recuar” e prometeu apoio às autoridades ucranianas durante “o tempo que for necessário”, reconhecendo um “início horrível do inverno” naquele país.

Stoltenberg espera que os ministros dos Negócios Estrangeiros concordem em aumentar o apoio “não letal”.

Quanto à China, o secretário-geral da NATO sublinhou que esta potência "não é um adversário" mas "está a intensificar a modernização militar, aumentando a sua presença, do Ártico aos Balcãs Ocidentais, do espaço para o ciberespaço, e procurando controlar as infraestruturas críticas dos aliados da NATO".

Stoltenberg alertou para o facto de a guerra na Ucrânia ter demonstrado "a perigosa dependência" face ao gás russo e quer os Aliados a avaliar as suas dependências "de outros regimes autoritários, principalmente da China".
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