Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO iniciam uma reunião de dois dias na qual deverão acordar formas de aumentar o apoio à Ucrânia e analisar “os desafios colocados pela China”.
Na agenda do encontro, que contará com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, estará o conflito na Ucrânia, numa altura em que a Federação Russa tem aproveitado a proximidade do inverno para intensificar a sua ofensiva.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já antecipou que a Aliança “não vai recuar” e prometeu apoio às autoridades ucranianas durante “o tempo que for necessário”, reconhecendo um “início horrível do inverno” naquele país.
Stoltenberg espera que os ministros dos Negócios Estrangeiros concordem em aumentar o apoio “não letal”.
Quanto à China, o secretário-geral da NATO sublinhou que esta potência "não é um adversário" mas "está a intensificar a modernização militar, aumentando a sua presença, do Ártico aos Balcãs Ocidentais, do espaço para o ciberespaço, e procurando controlar as infraestruturas críticas dos aliados da NATO".
Stoltenberg alertou para o facto de a guerra na Ucrânia ter demonstrado "a perigosa dependência" face ao gás russo e quer os Aliados a avaliar as suas dependências "de outros regimes autoritários, principalmente da China".
Stoltenberg alertou para o facto de a guerra na Ucrânia ter demonstrado "a perigosa dependência" face ao gás russo e quer os Aliados a avaliar as suas dependências "de outros regimes autoritários, principalmente da China".