Moçambique. Português resgatado com vida pelos fuzileiros

por RTP
Fotografia tirada durante outro resgate realizado pelos fuzileiros portugueses no fim de semana Facebook Forças Armadas Portuguesas

Um português foi resgatado esta manhã pelo fuzileiros portugueses que estão em Moçambique. O homem foi localizado 60 quilómetros a oeste da Beira, na região de Bandua, por uma equipa de quatro fuzileiros.

Em comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas diz que "o cidadão português foi encontrado em situação estável e bem de saúde".

A Força de Reacção Imediata, que está em Moçambique, planeou a operação para tentar localizar o paradeiro do português que estava incontactável desde a passagem do ciclone, depois de uma solicitação do consulado português.

Ao início desta manhã, lê-se no comunicado, um "helicóptero da Marinha indiana desembarcou a equipa de militares portugueses em Bandua, que ao fim de 3 horas de patrulhamento em terra detectaram e localizarem o português".

De acordo com os militares portugueses, a "equipa de busca e salvamento e o cidadão português ainda se encontram no ponto de reunião e serão recolhidos novamente por outro helicóptero de uma ONG suíça (Mercy Air) pelas 16h locais (horas de Moçambique)".


Já esta manhã o secretário de Estado da Proteção Civil que está na Beira desde segunda-feira afirmou que se tratava de uma "situação que merecia, desde o primeiro momento, preocupação alargada na listagem de incontactáveis". "Era conhecido na embaixada, no consulado e na comunidade portuguesa. Estava incontactável e merecia preocupação por parte dos filhos que já se tinham dirigido várias vezes ao consulado", adiantou José Artur Neves.

O homem estava registado no consulado português há vários anos.

Neste momento a listagem de portugueses incontactáveis inclui cinco nomes. "Neste momento são cinco que estão incontactáveis, mas que já estavam antes. Não são conhecidos da comunidade, nem sequer os seus nomes constam no consulado. São referencias de pessoas amigas, de familiares que têm dado nota de que essas pessoas poderão estar por cá, mas não há a certeza", disse José Artur Neves.
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