NATO afasta uso de força para libertar navio italiano

A NATO afasta, para já, o uso de força no resgate do "Buccaneer", rebocador de pavilhão italiano que ontem foi sequestrado por piratas somali no Golfo de Aden, mantendo-se as negociações entre as autoridades italianas, os sequestradores e a embarcação.

RTP /
Fragata Corte Real da marinha portuguesa chefia a força da NATO que estão no Golfo de Aden numa operação de combate à pirataria RTP

A informação foi avançada à Lusa pelo Comandante Santos Fernandes, porta-voz da NATO que está a bordo da fragata Corte Real, da marinha portuguesa, nas águas do Golfo de Aden, juntamente com outras embarcações da NATO, a garantir a segurança das embarcações que ali navegam.

A fragata portuguesa "está a acompanhar de perto a situação e, até ao momento, a NATO não prevê o uso de força para libertar o navio e ocupantes, feitos reféns por piratas, que tudo leva a crer são da Somália", revelou.

Segundo o Comandante Santos Fernandes, "o navio sequestrado está a dirigir-se para a costa da Somália, encontrando-se a ser seguido por meios electrónicos que não são visíveis aos piratas".

O porta-voz da NATO afirma que "o desfecho deste caso é para já imprevisível" e revela que se desconhece se "os piratas já solicitaram o pagamento de resgate pela libertação do navio e da sua guarnição", como é hábito neste tipo de crime.

Os piratas da Somália mantêm sequestrados 17 navios.

PUB