Netanyahu avisa que Israel não vai avançar com cessar-fogo em Gaza até receber lista de reféns
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou este sábado que Israel não vai avançar com o cessar-fogo em Gaza até receber a lista dos 33 reféns que serão libertados pelo Hamas na primeira fase do acordo. Num discurso ao país este sábado, Netanyahu sublinhou que Israel mantém o direito de "retomar os combates" se a segunda fase do acordo for "infrutífera".
"Não avançaremos com o acordo até recebermos a lista de reféns que serão libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações do acordo”, disse Netanyahu num comunicado na rede social X, sublinhando que “a única responsabilidade é do Hamas".
Questionado pela AFP, um porta-voz do primeiro-ministro israelita disse que a lista em questão diz respeito aos reféns que serão libertados no domingo e que o Hamas deveria ter entregue a Israel 24 horas antes.
O acordo está planeado a entrar em vigor às 06h30 GMT (mesma hora de Lisboa) deste domingo, depois de ter sido aprovado pelo Governo israelita na sexta-feira à noite. De acordo com informações fornecidas por ambas as partes, a primeira troca de prisioneiros não deverá ocorrer antes das 16h30 locais (14h30).
A primeira fase do acordo, que se estenderá por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de 737 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
O Governo israelita anunciou que os reféns seriam libertados já este domingo, sem especificar o número ou a que horas. O Hamas não divulgou nenhuma lista dos reféns a serem libertados. Fontes próximas do grupo militar palestiniano revelaram apenas que o primeiro grupo de reféns a ser libertado será composto por três mulheres israelitas.
Israel, por sua vez, divulgou uma lista de nomes dos 95 detidos palestinianos que serão libertados no domingo, a maioria dos quais são mulheres e menores.
Entre os presos que deverão ser libertados por Telavive encontra-se Zakaria al-Zoubeidi, responsável por atentados anti-israelitas e antigo chefe local das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, o braço armado do partido Fatah do presidente Mahmoud Abbas.
Segundo o Egito, "mais de 1.890 prisioneiros palestinianos" serão libertados por Israel durante esta primeira fase. Os restantes, incluindo soldados do sexo masculino, serão libertados numa segunda fase.
Questionado pela AFP, um porta-voz do primeiro-ministro israelita disse que a lista em questão diz respeito aos reféns que serão libertados no domingo e que o Hamas deveria ter entregue a Israel 24 horas antes.
O acordo está planeado a entrar em vigor às 06h30 GMT (mesma hora de Lisboa) deste domingo, depois de ter sido aprovado pelo Governo israelita na sexta-feira à noite. De acordo com informações fornecidas por ambas as partes, a primeira troca de prisioneiros não deverá ocorrer antes das 16h30 locais (14h30).
A primeira fase do acordo, que se estenderá por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de 737 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
O Governo israelita anunciou que os reféns seriam libertados já este domingo, sem especificar o número ou a que horas. O Hamas não divulgou nenhuma lista dos reféns a serem libertados. Fontes próximas do grupo militar palestiniano revelaram apenas que o primeiro grupo de reféns a ser libertado será composto por três mulheres israelitas.
Israel, por sua vez, divulgou uma lista de nomes dos 95 detidos palestinianos que serão libertados no domingo, a maioria dos quais são mulheres e menores.
Entre os presos que deverão ser libertados por Telavive encontra-se Zakaria al-Zoubeidi, responsável por atentados anti-israelitas e antigo chefe local das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, o braço armado do partido Fatah do presidente Mahmoud Abbas.
Segundo o Egito, "mais de 1.890 prisioneiros palestinianos" serão libertados por Israel durante esta primeira fase. Os restantes, incluindo soldados do sexo masculino, serão libertados numa segunda fase.
Netanyahu sublinha que tem o direito de “retomar os combates”
Num discurso ao país este sábado – o primeiro desde que o cessar-fogo foi acordado – Benjamin Netanyahu sublinhou que a primeira fase do acordo é "um cessar-fogo temporário” e que tanto Donald Trump como Joe Biden apoiam “o direito de Israel de retomar os combates” se a segunda fase for “infrutífera”.
“Se tivermos de voltar à luta, faremos isso de forma mais agressiva”, asseverou.
Benjamin Netanyahu diz que não vai ceder até que todos os reféns sejam libertados e confirmou que o acordo de cessar-fogo em Gaza foi alcançado com a cooperação do presidente dos EUA, Joe Biden, e do presidente eleito, Donald Trump.
Num discurso ao país este sábado – o primeiro desde que o cessar-fogo foi acordado – Benjamin Netanyahu sublinhou que a primeira fase do acordo é "um cessar-fogo temporário” e que tanto Donald Trump como Joe Biden apoiam “o direito de Israel de retomar os combates” se a segunda fase for “infrutífera”.
“Se tivermos de voltar à luta, faremos isso de forma mais agressiva”, asseverou.
Benjamin Netanyahu diz que não vai ceder até que todos os reféns sejam libertados e confirmou que o acordo de cessar-fogo em Gaza foi alcançado com a cooperação do presidente dos EUA, Joe Biden, e do presidente eleito, Donald Trump.
Netanyahu apresentou o acordo como uma vitória de Israel, afirmando que foi alcançado “porque o Hamas mudou a sua posição”, depois de o exército israelita ter enfraquecido o eixo do Irão ao matar líderes do Hamas e do Hezbollah.
"Tal como vos prometi, mudamos a face do Médio Oriente e, como resultado, o Hamas continua derrotado e sozinho", acrescentou Netanyahu.
Netanyahu disse que o acesso ao corredor de Filadélfia - que separa a Faixa de Gaza da Península do Sinai - e a presença militar israelita ao longo da fronteira com Gaza eram pré-requisitos para aceitar o acordo.
“Aumentaremos nossa presença militar lá”, disse Netanyahu, acrescentando que Israel não permitirá “a chegada de nenhuma arma” para o Hamas.
O primeiro-ministro israelita esclareceu ainda que nenhum “prisioneiro cujas mãos estejam manchadas de sangue” será libertado como parte do acordo.
“Aumentaremos nossa presença militar lá”, disse Netanyahu, acrescentando que Israel não permitirá “a chegada de nenhuma arma” para o Hamas.
O primeiro-ministro israelita esclareceu ainda que nenhum “prisioneiro cujas mãos estejam manchadas de sangue” será libertado como parte do acordo.