Mundo
Nord Stream-2. Alemanha pondera apresentar na ONU queixa contra EUA
A Alemanha está a estudar a possibilidade de apresentar, ao Conselho de Segurança da ONU, uma queixa contra os Estados Unidos. Em causa está a ameaça de sanções de senadores norte-americanos contra o operador do porto alemão de Mukran devido ao gasoduto Nord Stream-2. Klaus Ernst, presidente do Comité de Assuntos de Economia e Energia do Bundestag, afirmou que se trata de “uma violação do direito internacional ameaçar a soberania do país com sanções extraterritoriais”.
No início do mês, três senadores norte-americanos (Ted Cruz, Tom Cotton e Ron Johnson) enviaram uma carta ao operador do porto alemão de Mukran a ameaçar com sanções esmagadoras por parte dos Estados Unidos. Os signatários pretendiam que o operador parasse de ajudar os navios russos na construção das secções finais do gasoduto.
Para Klaus Ernst, as “sanções drásticas afetariam todas as empresas que contribuem ou estão envolvidas na construção do Nord Stream-2”.
“São uma afronta à União Europeia como um todo, o que vai levar a uma resposta de Bruxelas. A Alemanha, por sua vez, não vai ficar parada”, acrescentou.
O presidente do Comité de Assuntos de Economia e Energia do Bundestag revela que a “próxima medida é levar a questão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Outras opções passam por “apresentar queixas aos tribunais internacionais relevantes e aguardar pela decisão”.
“Se as sanções fossem impostas aos Estados Unidos, seria uma violação do direito internacional”, frisou.
Apesar das ameaças norte-americanas, a Rússia e a Alemanha – as duas principais partes interessadas no projeto – permanecem determinadas no projeto.
O Nord Stream-2 visa fornecer à Europa até 55.000 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, além de igual quantidade fornecida anualmente pelo Nord Stream-1.
No documento, além do porto de Mukran, também a cidade vizinha de Sassnitz é ameaçada com “sanções jurídicas e económicas esmagadoras".O porto alemão de Mukran é onde os navios russos, que fazem o troço final do gasoduto, atracam e são reabastecidos.
Para Klaus Ernst, as “sanções drásticas afetariam todas as empresas que contribuem ou estão envolvidas na construção do Nord Stream-2”.
“São uma afronta à União Europeia como um todo, o que vai levar a uma resposta de Bruxelas. A Alemanha, por sua vez, não vai ficar parada”, acrescentou.
O presidente do Comité de Assuntos de Economia e Energia do Bundestag revela que a “próxima medida é levar a questão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Outras opções passam por “apresentar queixas aos tribunais internacionais relevantes e aguardar pela decisão”.
“Se as sanções fossem impostas aos Estados Unidos, seria uma violação do direito internacional”, frisou.
Apesar das ameaças norte-americanas, a Rússia e a Alemanha – as duas principais partes interessadas no projeto – permanecem determinadas no projeto.
O Nord Stream-2 visa fornecer à Europa até 55.000 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, além de igual quantidade fornecida anualmente pelo Nord Stream-1.