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OCDE. Nível de escolaridade atingiu o ponto mais alto de sempre mas é necessário eliminar obstáculos ao acesso
O nível de escolaridade nos países da OCDE atingiu o ponto mais alto de sempre, com cerca de metade dos jovens adultos a concluírem o Ensino Superior. No entanto, o relatório "Education at a Glance 2025", divulgado esta terça-feira, alerta para a necessidade de eliminar os obstáculos no acesso à educação, assim como as baixas taxas de conclusão.
De acordo a OCDE, são 48 por cento os jovens adultos a concluírem o Ensino Superior, quando em 2000 eram apenas 27 por cento. Estes licenciados tendem a ter rendimentos mais elevados, um emprego mais estável e uma saúde melhor, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
O relatório mostra ainda que, apesar do crescimento global dos níveis de Ensino Superior, o contexto familiar continua a influenciar fortemente quem prossegue os estudos superiores.
Em 2023, apenas 26 por cento dos jovens adultos de famílias menos instruídas possuíam um diploma de Ensino Superior, contra 70 por cento de famílias altamente instruídas. “As barreiras financeiras e o apoio académico e social limitados retêm frequentemente os estudantes desfavorecidos”, refere a OCDE numa nota.
Além disso, em 32 países da OCDE e países parceiros apenas 43 por cento dos estudantes de licenciatura concluem o curso a tempo e muitos não chegam a terminá-lo. As baixas taxas de conclusão do Ensino Superior têm prejudicado o retorno do investimento público e agravado a escassez de competências, alerta a organização.
"O Ensino Superior de elevada qualidade dota os alunos das competências necessárias para aproveitar as oportunidades nos mercados de trabalho em evolução, permitindo simultaneamente às nossas sociedades navegar nas transformações estruturais decorrentes do envelhecimento da população, da Inteligência Artificial, da digitalização e da transição ecológica", afirmou o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
"Alinhar a educação com as necessidades do mercado de trabalho será fundamental, uma vez que a persistente inadequação de competências impõe custos reais aos salários e à produtividade e afeta o bem-estar individual", acrescentou.
Segundo a OCDE, as baixas taxas de conclusão têm frequentemente origem num desfasamento entre as expectativas dos estudantes e o conteúdo dos programas, numa preparação académica inadequada e em sistemas de apoio insuficientes.
O relatório “Education at a Glance 2025” analisou os sistemas educativos dos 38 países membros da OCDE, assim como da Argentina, Brasil, Bulgária, China, Croácia, Índia, Indonésia, Peru, Roménia, Arábia Saudita e África do Sul.
O relatório mostra ainda que, apesar do crescimento global dos níveis de Ensino Superior, o contexto familiar continua a influenciar fortemente quem prossegue os estudos superiores.
Em 2023, apenas 26 por cento dos jovens adultos de famílias menos instruídas possuíam um diploma de Ensino Superior, contra 70 por cento de famílias altamente instruídas. “As barreiras financeiras e o apoio académico e social limitados retêm frequentemente os estudantes desfavorecidos”, refere a OCDE numa nota.
Além disso, em 32 países da OCDE e países parceiros apenas 43 por cento dos estudantes de licenciatura concluem o curso a tempo e muitos não chegam a terminá-lo. As baixas taxas de conclusão do Ensino Superior têm prejudicado o retorno do investimento público e agravado a escassez de competências, alerta a organização.
"O Ensino Superior de elevada qualidade dota os alunos das competências necessárias para aproveitar as oportunidades nos mercados de trabalho em evolução, permitindo simultaneamente às nossas sociedades navegar nas transformações estruturais decorrentes do envelhecimento da população, da Inteligência Artificial, da digitalização e da transição ecológica", afirmou o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
"Alinhar a educação com as necessidades do mercado de trabalho será fundamental, uma vez que a persistente inadequação de competências impõe custos reais aos salários e à produtividade e afeta o bem-estar individual", acrescentou.
Segundo a OCDE, as baixas taxas de conclusão têm frequentemente origem num desfasamento entre as expectativas dos estudantes e o conteúdo dos programas, numa preparação académica inadequada e em sistemas de apoio insuficientes.
O relatório “Education at a Glance 2025” analisou os sistemas educativos dos 38 países membros da OCDE, assim como da Argentina, Brasil, Bulgária, China, Croácia, Índia, Indonésia, Peru, Roménia, Arábia Saudita e África do Sul.