País
OCDE. 38% dos adultos em Portugal não tinham concluído até 2024 o ensino secundário
O nível escolaridade da população portuguesa ainda não é o desejável. 38% dos adultos não tinham concluído em 2024 o ensino secundário. Estas avaliações da OCDE mostram que Portugal tem, em adultos sem qualificações neste grau de ensino, o dobro da média da OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
As desigualdades geracionais também persistem: a probabilidade de acesso ao ensino superior continua fortemente ligada ao nível educacional dos pais.
No entanto, nem tudo é negativo, avalia a OCDE. Portugal progrediu no acesso ao ensino superior e com boas taxas de aprovação. Em 2019, 38% dos jovens adultos ou seja entre 25 e 34 anos tinham um diploma universitário. Em 2024 aumentou para 43%. Ainda assim abaixo da média dos 38 países da OCDE.
41% dos alunos portugueses obtêm o diploma de licenciatura nos anos regulamentares e 65% necessitam de mais um ano para se licenciarem e 74% após mais três anos é que conseguem acabar o curso superior.
De realçar um ponto positivo para os universitários portugueses. A taxa de abandono no primeiro ano é inferior à média da OCDE.
Professores com salário estagnado
Neste retrato da educação portuguesa, a organização com sede em Paris tem um capítulo dedicado aos professores.
Nesta avaliação conclui-se que os docentes são relativamente mais bem pagos do que a média da OCDE, mas os seus salários estão estagnados.
Entre 2015 e 2024, os salários reais dos professores caíram 1,8% em Portugal, em comparação com um aumento de 14,6% em média na OCDE.
A profissão está também a envelhecer rapidamente. 56% dos professores têm 50 ou mais anos.
Por último, apesar de um esforço fiscal significativo em proporção do rendimento nacional, a despesa por aluno continua abaixo da média da OCDE.
A participação da educação no orçamento público aumentou de 9,1% para 9,5%.
Ainda assim gasto por aluno (do ensino básico ao superior) era em 2024 de 12.500 euros, abaixo da média da OCDE que era de quase 15 mil euros.
No entanto, nem tudo é negativo, avalia a OCDE. Portugal progrediu no acesso ao ensino superior e com boas taxas de aprovação. Em 2019, 38% dos jovens adultos ou seja entre 25 e 34 anos tinham um diploma universitário. Em 2024 aumentou para 43%. Ainda assim abaixo da média dos 38 países da OCDE.
41% dos alunos portugueses obtêm o diploma de licenciatura nos anos regulamentares e 65% necessitam de mais um ano para se licenciarem e 74% após mais três anos é que conseguem acabar o curso superior.
De realçar um ponto positivo para os universitários portugueses. A taxa de abandono no primeiro ano é inferior à média da OCDE.
Professores com salário estagnado
Neste retrato da educação portuguesa, a organização com sede em Paris tem um capítulo dedicado aos professores.
Nesta avaliação conclui-se que os docentes são relativamente mais bem pagos do que a média da OCDE, mas os seus salários estão estagnados.
Entre 2015 e 2024, os salários reais dos professores caíram 1,8% em Portugal, em comparação com um aumento de 14,6% em média na OCDE.
A profissão está também a envelhecer rapidamente. 56% dos professores têm 50 ou mais anos.
Por último, apesar de um esforço fiscal significativo em proporção do rendimento nacional, a despesa por aluno continua abaixo da média da OCDE.
A participação da educação no orçamento público aumentou de 9,1% para 9,5%.
Ainda assim gasto por aluno (do ensino básico ao superior) era em 2024 de 12.500 euros, abaixo da média da OCDE que era de quase 15 mil euros.