A Rússia terá ripostado a um ataque ucraniano à cidade de Nova Kakhovka, sob controlo russo, com o bombardeamento da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, durante a noite.
O repórter do Kyiv Independent, Illia Ponomarenko, publicou na rede social Twitter imagens alegadamente do ataque, com a frase: “Enquanto isso, a Rússia responde varrendo Bakhmut da terra com artilharia durante a noite”.
Meanwhile, Russia responds by sweeping Bakhmut off the earth with artillery in the night. pic.twitter.com/GGrThLvjcv
— Illia Ponomarenko 🇺🇦 (@IAPonomarenko) July 12, 2022
A fabricante de brinquedos dinamarquesa Lego anunciou que vai interromper de forma definitiva as vendas na Rússia devido à guerra na Ucrânia, afetando 81 lojas que eram operadas por um distribuidor russo.
O grupo responsável pelos famosos tijolos de plásticos "decidiu cessar indefinidamente as suas atividades comerciais na Rússia" e "encerrar a sua parceria" com o distribuidor russo Inventive Retail Group, "que detinha e explorava 81 lojas em nome da marca", disse à agência de notícias AFP uma porta-voz.
A multinacional também vai cortar os postos de trabalho da "maior parte da sua equipa sediada em Moscovo", indicou.
(agência Lusa)
Num discurso diário à nação e emitido na televisão e de publicado no site da presidência, Volodymyr Zelensky também ironizou com a aparente dependência dos militares russos de armas antigas e táticas da era soviética.
Zelensky sublinhou que a unidade dos cidadãos ucranianos, combinada com as forças armadas do país, garantem o resultado da guerra.
A Ucrânia tem esperança de um aumento nas exportações de grãos, apesar do bloqueio da Rússia aos portos do Mar Negro, uma vez que os navios começaram a passar por uma importante foz do rio Danúbio.
"Nos últimos quatro dias, 16 navios passaram pela foz do rio Bystre", disse o vice-ministro de Infraestrutura, Yuriy Vaskov, em comunicado citado pelas agências internacionais. "Planeamos manter este ritmo", acrescenta.
Segundo o ministério, os 16 navios estão agora à espera para serem carregados com cereais ucranianos para mercados estrangeiros, enquanto mais de 90 navios aguardam a sua vez no canal Sulina, na Roménia.
19h49 - Começa amanhã em Istambul a reunião russo-ucraniana sobre o abastecimento de cereais
O ministro turco da Defesa, Hulusi Akar, declarou, segundo citação da AFP: "As delegações militares do ministérios turco, russo e ucraniano da Defesa, bem como uma delegação das Nações Unidas, discutiram amanhã em Istambul o fornecimento em toda a segurança, aos mercados internacionais, de cereais que se encontram em espera nos portos ucranianos".
A Rússia reivindicou hoje a morte de 391 combatentes estrangeiros na Ucrânia nas últimas três semanas, incluindo um que o Ministério da Defesa russo identificou como português.
Além dos "mercenários" abatidos pelas forças russas, o ministério disse que, no mesmo período, 240 combatentes estrangeiros fugiram da Ucrânia e 151 chegaram ao país que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro.
"Nas últimas três semanas, o número de mercenários na Ucrânia diminuiu de 3.221 para 2.741 como resultado das ações ofensivas das unidades das Forças Armadas russas e das milícias populares das repúblicas de Lugansk e Donetsk", disse o Ministério da Defesa russo num comunicado.
O ministério divulgou na rede social Telegram uma lista de mercenários por países, em que refere a chegada de 105 de Portugal desde o início do conflito.
Desse total, 20 figuram como mortos e outros 20 como tendo fugido, pelo que continuariam 65 na Ucrânia, segundo os dados divulgados por Moscovo.
(Lusa)
Um processo-crime foi aberto pelas autoridades russas contra Ilia Iachine, um dos poucos opositores que não se encontram no exílio ou na cadeia.
A região separatista de Donetsk, no leste da Ucrânia, inaugurou esta terça-feira uma "embaixada" em Moscovo, ao mesmo tempo que denunciou um agravamento da situação no terreno, onde os combates são intensos.
"Nos últimos dias, a situação agravou-se drasticamente", disse Natalia Nikanorova, "ministra dos Negócios Estrangeiros" da região separatista pró-russa.
"Não estamos com pressa", disse Nikanorova, quando questionado sobre a intenção da região de se juntar plenamente à Rússia.
"O principal objetivo é libertar a república", disse, usando o vocabulário usado pela Rússia para descrever a conquista territorial da região. "Então haverá um referendo no devido tempo e veremos qual será a vontade do povo".
Os 27 exportaram o ano passado para a Ucrânia, Geórgia e Moldova, candidatos à adesão, 33,5 mil milhões de euros. No sentido inverso, a UE comprou a este trio 26,7 mil milhões de euros, segundo dados do Eurostat.
Mais de 420 toneladas de escombros foram retiradas do local e nove pessoas retiradas das ruínas, escreveu o diretor dos serviços de emergência regionais no Facebook.
Juntam-se aos cerca de 5,5 milhões de ucranianos registados como refugiados noutros Estados europeus desde o início da invasão.
"Neste contexto, estamos gratos ao secretário-geral António Guterres pelos seus esforços para encontrar uma solução que garanta a segurança das regiões sul do nosso país", disse.
A ONU, que tem dezenas de monitores de Direitos Humanos no país, disse na sua atualização semanal que 5.024 pessoas foram mortas e 6.520 feridas.
Um responsável da União disse que a grande maioria das sanções vem de cinco dos 27 Estados-membros da UE. O bloco tem atualmente 98 entidades e quase 1.160 indivíduos na lista negra.
"De momento, congelámos fundos provenientes de oligarcas e de outras entidades no valor de 13,8 mil milhões de euros", afirmou na terça-feira o comissário da Justiça da UE, Didier Reynders. "Mas, em grande parte, mais de 12 mil milhões vêm de cinco estados, por isso temos de continuar a convencer outros a fazer o mesmo", disse aos jornalistas à chegada a uma reunião dos ministros da Justiça na capital checa, Praga.
O número é uma combinação de dinheiro detido em contas bancárias, bem como o valor estimado de iates apreendidos e imóveis, entre outros ativos, informou. Não inclui ativos congelados do banco central russo, que a Comissão afirmou em maio ascender a 24 mil milhões de euros.
O Irão vai entregar "centenas de drones" à Rússia, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan: "Os nossos serviços secretos indicam que o governo iraniano está a preparar-se para entregar à Rússia até várias centenas de drones, incluindo aviões de combate, num curto espaço de tempo", disse Sullivan numa conferência de imprensa em Washington.
As informações que temos "indicam também que o Irão está a preparar-se para treinar as forças russas no manuseamento destes drones e que as primeiras sessões de treino terão já começado no início de julho", acrescentou, sublinhando que não sabia se os drones já tinham sido entregues por Teerão.
Teerão reagiu já a estas alegações, declarando que "nenhum desenvolvimento específico" ocorreu na cooperação tecnológica entre a Rússia e o Irão.
"A cooperação tecnológica antecede os acontecimentos na Ucrânia e não houve desenvolvimentos particulares nesta área recentemente", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, não mencionando a questão dos drones.
Kanani lembrou ainda que a posição de Teerão quanto à guerra é "clara e tem sido repetidamente expressada oficialmente". O Irão, disse, é contra a guerra na Ucrânia e apela a "uma solução política", denunciando ao mesmo tempo que a origem do conflito está no desejo de expansão dos Estados Unidos e da NATO.
De acordo com a Ucrânia, o ataque atingiu um depósito de munições na cidade de Nova Kakhovka, na região de Kherson, e matou 52 russos. Isto, depois de Washington ter fornecido à Ucrânia sistemas de artilharia HIMARS móveis, que Kiev diz que as suas forças estão a usar com cada vez maior eficácia.
Um oficial russo em Kherson deu outra versão. Disse que pelo menos sete pessoas tinham sido mortas e que os civis e as infraestruturas civis tinham sido atingidos.
Os enviados da RTP à Ucrânia, António Mateus e Cláudio Calhau, estão num dos locais atingidos nas últimas horas. Trata-se de uma infraestrutura civil que integra uma zona de produção da indústria automóvel.
A IRG, que também opera lojas de outras empresas estrangeiras na Rússia, incluindo a Nike e a Samsung, confirmou que o contrato com a Lego tinha sido encerrado.
Russian ship Sormovskiy 48 delivered 3000 tonnes of looted corn from occupied Kerch to Turkish Karasu port
— Euromaidan Press (@EuromaidanPress) July 12, 2022
The vessel went dark from tracking 3 days ago with a false destination of Izmir and entered the port without an automatic identification system, @YorukIsik wrote pic.twitter.com/N8Ev8fNoLQ
"Durante uma operação especial (...) nos territórios temporariamente ocupados da região de Kherson, cinco cidadãos ucranianos detidos em cativeiro pelos ocupantes russos foram libertados", disse o Serviço de Inteligência Militar ucraniano (GUR) em comunicado, acrescentando que entre eles está um soldado e um ex-polícia.
Sieversk, que é reivindicada pela República Popular de Donetsk, encontra-se na linha da frente da batalha pela região oriental do Donbass, depois de tropas ucranianas terem abandonado a cidade de Sieviernetsk no mês passado.
Moscovo entrou em conflito com a Apple sobre conteúdo, censura, dados e representação local desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro.
O líder bielorrusso Alexander Lukashenko diz ter discutido com o presidente russo os "planos" preparados perlo Ocidente para atacar a Rússia.
"Discutimos isto em detalhe com o presidente russo, foram elaborados planos estratégicos para atacar a Rússia", disse Lukashenko, que teve uma conversa telefónica com Putin na segunda-feira, segundo a agência de notícias bielorrussa Belta.
Estes "planos" prevêem ofensivas "através da Ucrânia e da Bielorrússia", disse Lukashenko. "A história repete-se", concluiu, referindo-se às invasões da Rússia por Napoleão e Alemanha Nazi.
A Ucrânia é um dos principais exportadores agrícolas e a sua incapacidade de enviar abastecimentos vitais de cereais provocou um aumento dos preços dos produtos alimentares, agravando as preocupações com uma crise alimentar global.
Dois britânicos e um cidadão marroquino capturados a lutar com o exército ucraniano foram condenados à morte como mercenários por um tribunal separatista apoiado pela Rússia no mês passado. Os três recorreram das suas sentenças.
A Ucrânia e os países ocidentais disseram que os homens são prisioneiros de guerra, com direito à proteção ao abrigo das Convenções de Genebra.
Os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram uma nova ajuda financeira de mil milhões de euros à Ucrânia, elevando a 2,2 mil milhões de euros a assistência total dos 27 desde a invasão russa.
A ajuda "adotada hoje visa satisfazer as necessidades imediatas e urgentes de financiamento da Ucrânia e garantir que o Estado ucraniano possa continuar a desempenhar as suas funções mais essenciais", explicou num comunicado o ministro checo das Finanças, Zbynek Stanjura.
A Rússia afirmou que os residentes de áreas do sul da Ucrânia ocupadas desde fevereiro têm o direito de se tornarem cidadãos russos, uma medida que a Ucrânia e os países ocidentais dizem confirmar que Moscovo planeia manter o controlo dessas regiões.
O ministro japonês da Indústria, Koichi Hagiuda, manifestou a intenção de reiterar, junto de norte-americanos e australianos, o pedido para o aumento dos aprovisionamentos de gás natural liqueifeito, quando se encontrar esta semana, em Sydney, com os homólogos daqueles dois países.
"Vou uma vez mais apelar aos Estados Unidos, um grande produtor global de GNL, e à Austrália, o maior fornecedor do Japão, para que aumentem a produção e assegurem um abastecimento estável do combustível, à medida que o mercado se aperta, na sequência da invasão russa da Ucrânia", afirmou Hagiuda em conferência de imprensa.
9h53 - Brasil. Acordo para comprar gasóleo russo "é quase certo"
Num discurso perante apoiantes em Brasília, na segunda-feira, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, deu como "quase certo" um acordo para a compra de gasóleo à Rússia a um preço mais barato.
Os primeiros carregamentos de combustível russo podem chegar ao Brasil nos próximos dois meses, segundo a Agência Brasil.
9h26 - O destino dos prisioneiros estrangeiros em Donetsk
A agência Interfax cita um responsável da autoproclamada República Popular de Donetsk segundo o qual haverá decisões, dentro de um mês, sobre os recursos interpostos pelos dois cidadãos britânicos e um marroquino ali condenados à morte.
Os britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner e o marroquino Saaudun Brahim foram capturados quando integravam as fileiras das Forças Armadas da Ucrânia.
9h06 - Ocupantes russos apontam para sete mortos em Kherson
As autoridades de ocupação da região de Kherson, no sul da Ucrânia, adiantam que morreram pelo menos sete pessoas e outras 60 ficaram feridas num bombardeamento ucraniano levado a cabo durante a noite.
Os números foram avançados no Telegram pelo chefe da administração ali imposta pelas tropas russas, Vladimir Leontiev.
Ekaterina Goubareva, vice de Leontiev, afirma que as tropas ucranianas recorreram a sistemas de lançamento múltiplo de rockets Himars fornecidos pelos Estados Unidos.
8h47 - Kharkiv, a cidade que ainda não conseguiu ter paz
Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, no nordeste do país, segue debaixo de fogo constante dos russos. Os bombardeamentos acontecem noite após noite, como relata o enviado especial da RTP à Ucrânia António Mateus, em mais uma madrugada violenta e sobressaltada na cidade. Antena 1
O lado pró-russo do conflito denuncia esta manhã que vários apartamentos em nova Kakovka foram atingidos. Ainda haverá pessoas debaixo dos escombros e foram atingidos também vários armazéns de fertilizantes.
8h34 - Contra-ataque ucraniano em Kherson
As forças ucranianas afirmam ter bombardeado um depósito de munições das tropas russas na região ocupada de Kherson.
8h19 - Mykolaiv debaixo de bombardeamento
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas durante "pesados bombardeamentos" de artilharia da Rússia lançados já esta manhã contra Mykolaiv, adianta na plataforma de mensagens Telegram o presidente da câmara da cidade, Oleksandr Syenkevych.
Os rockets russos terão atingido dois edifícios médicos e prédios residenciais.
8h13 - Sirenes soam em Lviv sem que ataques se materializem
O governador de Lviv, Maksym Kozytskyi, adianta, num briefing operacional, que na segunda-feira chegaram àquela região ocidental da Ucrânia 150 pessoas nos comboios que asseguram evacuações de civis.
As autoridades locais chegaram a evacuar a principal estação ferroviária de Lviv, na sequência de relatos sobre a presença de explosivos. Mas a ameaça não se concretizou.
Durante a noite as sirenes que alertam para potenciais ataques aéreos soaram por uma vez. Contudo, a cidade de Lviv não foi atacada.
7h52 - III Guerra Mundial "aos bocadinhos"
O papa avisa que o mundo está a braços com uma III Guerra Mundial "aos bocadinhos", recordando que, ao longo de anos, se têm registado "guerras selvagens de destruição", como aquela que assola atualmente a Ucrânia.
"Há anos que vivemos a III Guerra Mundial aos bocadinhos, em capítulos, com guerras por todo o lado, embora a guerra na Ucrânia nos toque mais de perto", enfatiza Francisco em entrevista em língua espanhola à plataforma de streaming ViX, da Noticias Univision 24/7.
7h42 - Pequenos avanços russos em Donetsk
As tropas russas continuam a obter pequenos ganhos territoriais na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, depois de terem anunciado a tomada da localidade de Hryhorivka. É o que observa o Ministério britânico da Defesa no seu mais recente relatório sobre a situação no teatro de guerra.
A máquina de guerra russa prossegue também o assalto ao longo da estrada E-40 para as cidades de Slovyansk e Kramatorsk.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 12 July 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) July 12, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/vzAuk7j6hs
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/KhsMlL4GW0
Londres assinala ainda que Moscovo estará a debater-se com a falta de efetivos militares, pelo que poderá recorrer a mecanismos não tradicionais de recrutamento, desde logo junto de guardas prisionais, por exemplo. "A ser verdade, esta medida indicia provavelmente dificuldades na substituição de números significativos de baixas russas", estima o Ministério britânico.
7h23 - Ponto de situação
- Pelo menos 34 pessoas morreram no ataque com mísseis da Rússia que atingiu um edifício de apartamentos em Chasiv Yar, no leste da Ucrânia. É este o ultimo balanço das autoridades do país. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscovo de ter perpetrado um ataque deliberado contra civis.
- Volodymyr Zelensky deu ordens às Forças Armadas da Ucrânia para que formem uma força de um milhão de soldados com vista a reconquistar território à Rússia no sul do país. O ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, afirmou que o objetivo é retomar áreas ocupadas da costa do Mar Negro – território crucial para a economia ucraniana.
- Pelo menos seis pessoas morreram em bombardeamentos da artilharia russa, na manhã de segunda-feira, em Kharkiv. Ihor Terekhov, presidente da câmara desta cidade do nordeste da Ucrânia, a segunda maior do país, deu conta de várias infraestruturas civis atingidas pelos russos: “locais que não tinham significado militar”.
- Cerca de 80 por cento dos residentes da região de Donetsk, no Donbass, fugiram do território desde 24 de fevereiro, primeiro dia da invasão russa, segundo o governador Pavlo Kyrylenko. Permaneceram cerca de 340 mil pessoas.
- O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que facilita a obtenção da cidadania russa por parte de ucranianos. Um diploma predecessor havia já sido aplicado a residentes dos territórios separatistas de Donetsk e Lugansk e das regiões ocupadas de Kherson e Zaporizhia.
- Vladimir Putin deverá encontrar-se em breve com o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan. Os dois líderes abordaram na segunda-feira, ao telefone, a questão do bloqueio das exportações de cereais da Ucrânia. Erdogan terá dito ao presidente russo que chegou o momento de pôr em prática o plano das Nações Unidas para a abertura de um corredor de exportação no Mar Negro, de acordo com a agência estatal turca Anadolu.
- A embaixadora do Canadá na Ucrânia, Larisa Galadza, foi convocada pelo Governo do país anfitrião para explicar a decisão, por parte de Otava, de fazer regressar à Alemanha as turbinas reparadas que permitirão manter em funcionamento o gasoduto Nord Stream 1. Kiev queixa-se de uma quebra nas sanções impostas à Rússia.
- A Letónia admite aumentar a sua despesa com a defesa e introduzir o serviço militar obrigatório para homens e mulheres, face ao que considera a ser a crescente ameaça russa. Em declarações à Reuters, o presidente letão, Egils Levits, afirmou que a segurança é “a prioridade das políticas” do país.
- O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, encontrou-se com Volodymyr Zelensky em Kiev, onde reiterou o apoio do país à causa da defesa da Ucrânia “agora e nos anos vindouros”.
- O Irão prepara-se para fazer chegar às Forças Armadas da Federação Russa centenas de drones com capacidade para transportar armamento, adiantou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca. Jake Sullivan indicou que os dados recolhidos por Washington sugerem que o treino das forças russas para a utilização destes aparelhos deverá começar ainda este mês.