Mais atualizações
O Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia adianta, em comunicado, que, durante a noite, as forças russas "lançaram um ataque com rockets na cidade de Kharkiv".
"Uma instituição de ensino e um edifício residencial de dois andares ficaram parcialmente destruídos e edifícios contíguos foram danificados. Deflagrou um incêndio num edifício residencial, que foi prontamente apagado pelos socorristas", indica a nota.
"Na comunidade de Borivskyi, os socorristas apagaram um fogo num campo de trigo com uma área de cinco hectares. Adicionalmente, um homem nascido em 1963 ficou ferido num dos ataques do inimigo contra um edifício residencial alto na cidade de Chuhuiv".
7h34 - Anne Applebaum e a ameaça de Putin para toda a Europa
A historiadora Anne Applebaum acredita que só haverá paz na Ucrânia se a Rússia for derrotada ou decidir retirar. Na Grande Entrevista, Applebaum considerou Vladimir Putin uma ameaça para toda a Europa.
7h20 - Ponto de situação
00h10 - Zelensky pede reação da ONU e Cruz Vermelha à morte de prisioneiros de guerra ucranianos
O presidente ucraniano pede uma reação à ONU e à Cruz Vermelha Internacional sobre a morte de prisioneiros de guerra ucranianos.
Fontes dos serviços secretos de Kiev acusam a Wagner, uma companhia privada russa, de ter orquestrado o ataque à prisão de Olenivka.
Fontes dos serviços secretos de Kiev acusam a Wagner, uma companhia privada russa, de ter orquestrado o ataque à prisão de Olenivka.
Ainda esta sexta-feira, o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou que está a tentar obter acesso ao local do ataque e se ofereceu-se para transportar os feridos.
"O CICV ofereceu seu apoio na retirada dos feridos e na doação de suprimentos médicos, equipamentos de proteção e material forense. A nossa prioridade agora é garantir que os feridos recebam tratamento que salva vidas e que os corpos daqueles que perderam as suas vidas são tratados de maneira digna", refere a instituição em comunicado.
"Solicitamos acesso para apurar o estado de saúde e condição de todas as pessoas presentes no local no momento do ataque. Também estamos em contacto com as famílias", acrescenta.
"O CICV ofereceu seu apoio na retirada dos feridos e na doação de suprimentos médicos, equipamentos de proteção e material forense. A nossa prioridade agora é garantir que os feridos recebam tratamento que salva vidas e que os corpos daqueles que perderam as suas vidas são tratados de maneira digna", refere a instituição em comunicado.
"Solicitamos acesso para apurar o estado de saúde e condição de todas as pessoas presentes no local no momento do ataque. Também estamos em contacto com as famílias", acrescenta.
23h32 - S&P baixa rating da dívida ucraniana a longo prazo para "altamente vulnerável"
A agência de notação financeira Standard & Poor`s baixou hoje o `rating` da dívida a longo prazo da Ucrânia para CC - "altamente vulnerável" -, considerando que o recente acordo com os credores equivale a um incumprimento "quase certo".
"A Ucrânia pediu aos seus credores estrangeiros que adiassem os pagamentos de toda a dívida externa por 24 meses", disse a S&P num comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).
"Como resultado deste pedido, acreditamos que o incumprimento da dívida soberana em moeda estrangeira é quase certo", acrescentou a agência de notação.
Um grupo de credores ocidentais, entre os quais se incluem França, Estados Unidos da América, Alemanha, Japão e Reino Unido, acordaram, em 20 de julho, um adiamento dos pagamentos dos juros da dívida ucraniana, a pedido de Kiev, apelando a outros detentores de obrigações ucranianas a fazerem o mesmo.
A S&P já tinha baixado a classificação da Ucrânia em 27 de maio para CCC+, também com uma perspetiva negativa, devido ao "aumento das consequências do ataque militar russo", tendo, então, afirmado que esperava que "o conflito militar russo-ucraniano continuasse".
(agência Lusa)
"A Ucrânia pediu aos seus credores estrangeiros que adiassem os pagamentos de toda a dívida externa por 24 meses", disse a S&P num comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).
"Como resultado deste pedido, acreditamos que o incumprimento da dívida soberana em moeda estrangeira é quase certo", acrescentou a agência de notação.
Um grupo de credores ocidentais, entre os quais se incluem França, Estados Unidos da América, Alemanha, Japão e Reino Unido, acordaram, em 20 de julho, um adiamento dos pagamentos dos juros da dívida ucraniana, a pedido de Kiev, apelando a outros detentores de obrigações ucranianas a fazerem o mesmo.
A S&P já tinha baixado a classificação da Ucrânia em 27 de maio para CCC+, também com uma perspetiva negativa, devido ao "aumento das consequências do ataque militar russo", tendo, então, afirmado que esperava que "o conflito militar russo-ucraniano continuasse".
(agência Lusa)
22h55 - Blinken e Lavrov têm discussão 'franca' sobre prisioneiros
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou por telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, sobre a libertação de dois americanos detidos na Rússia.
"Tivemos uma conversa franca e direta", disse Blinken aos jornalistas, de acordo com a agência Reuters. "Pressionei o Kremlin para aceitar a proposta substancial que apresentamos sobre a libertação de Paul Whelan e Brittney Griner", acrescentou.
A Rússia tentou adicionar o assassino Vadim Krasikov à troca, mas as autoridades dos EUA não levaram a ideia a sério, já que Krasikov está sob custódia alemã, entre outros motivos, disse fonte da Casa Branca, confirmando uma reportagem da CNN.
Sem entrar em detalhes, o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca rejeitou a oferta.
"Manter dois americanos detidos injustamente como reféns para a libertação de um assassino russo sob custódia de um terceiro país não é uma contra-oferta séria. É uma tentativa de má fé de evitar o acordo na mesa que a Rússia deveria aceitar", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Adrienne Watson.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou por telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, sobre a libertação de dois americanos detidos na Rússia.
"Tivemos uma conversa franca e direta", disse Blinken aos jornalistas, de acordo com a agência Reuters. "Pressionei o Kremlin para aceitar a proposta substancial que apresentamos sobre a libertação de Paul Whelan e Brittney Griner", acrescentou.
A Rússia tentou adicionar o assassino Vadim Krasikov à troca, mas as autoridades dos EUA não levaram a ideia a sério, já que Krasikov está sob custódia alemã, entre outros motivos, disse fonte da Casa Branca, confirmando uma reportagem da CNN.
Sem entrar em detalhes, o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca rejeitou a oferta.
"Manter dois americanos detidos injustamente como reféns para a libertação de um assassino russo sob custódia de um terceiro país não é uma contra-oferta séria. É uma tentativa de má fé de evitar o acordo na mesa que a Rússia deveria aceitar", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Adrienne Watson.
22h45 - Dirigente russa confia na libertação pelos EUA do traficante de armas Victor Bout
Uma dirigente da Federação Russa, Tatiana Moskalkova, expressou a sua confiança na libertação do traficante de armas Victor Bout, que cumpre 25 anos de prisão nos EUA e que pode ser trocado por dois norte-americanos nas prisões russas.
“Bout está numa prisão dos EUA devido a um veredicto ilegal de cariz político”, disse Moskalkova, na rede social Telegram.
Recordou também que por várias vezes que se dirigiu aos órgãos encarregados de assuntos humanitários nos EUA, para que se libertasse Bout, conhecido como “o mercador da morte”.
“Como é sabido, neste momento os órgãos competentes da Federação Russa e dos EUA mantêm negociações. Espero que concluam com o regresso a casa de Victor”, acrescentou Moskalkova, que é a alta-comissária para os direitos humanos na Federação Russa.
Bout, que já cumpriu mais de metade da pena, foi condenado, entre outras acusações, por matar cidadãos norte-americanos e tráfco de armas.
O chefe da diplomacia norte-americana anunciou que teve uma discussão "franca" com o homólogo russo durante a qual, além de lhe dizer que o mundo “nunca reconhecerá a anexação de territórios ucranianos", fez uma oferta de troca de dois presos norte-americanos por um russo.
Após aquela que foi a primeira conversa entre os dois chefes de diplomacia desde a invasão russa da Ucrânia, há mais de cinco meses, Blinken não forneceu pormenores sobre a resposta de Lavrov à proposta de a Rússia libertar dois cidadãos norte-americanos - Paul Whelan e Brittany Griner - em troca do traficante de armas russo Viktor Bout.
Moscovo confirmou a chamada telefónica, mas um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse que não haveria mais explicações sobre a questão das trocas de prisioneiros.
(agência Lusa)
Uma dirigente da Federação Russa, Tatiana Moskalkova, expressou a sua confiança na libertação do traficante de armas Victor Bout, que cumpre 25 anos de prisão nos EUA e que pode ser trocado por dois norte-americanos nas prisões russas.
“Bout está numa prisão dos EUA devido a um veredicto ilegal de cariz político”, disse Moskalkova, na rede social Telegram.
Recordou também que por várias vezes que se dirigiu aos órgãos encarregados de assuntos humanitários nos EUA, para que se libertasse Bout, conhecido como “o mercador da morte”.
“Como é sabido, neste momento os órgãos competentes da Federação Russa e dos EUA mantêm negociações. Espero que concluam com o regresso a casa de Victor”, acrescentou Moskalkova, que é a alta-comissária para os direitos humanos na Federação Russa.
Bout, que já cumpriu mais de metade da pena, foi condenado, entre outras acusações, por matar cidadãos norte-americanos e tráfco de armas.
O chefe da diplomacia norte-americana anunciou que teve uma discussão "franca" com o homólogo russo durante a qual, além de lhe dizer que o mundo “nunca reconhecerá a anexação de territórios ucranianos", fez uma oferta de troca de dois presos norte-americanos por um russo.
Após aquela que foi a primeira conversa entre os dois chefes de diplomacia desde a invasão russa da Ucrânia, há mais de cinco meses, Blinken não forneceu pormenores sobre a resposta de Lavrov à proposta de a Rússia libertar dois cidadãos norte-americanos - Paul Whelan e Brittany Griner - em troca do traficante de armas russo Viktor Bout.
Moscovo confirmou a chamada telefónica, mas um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse que não haveria mais explicações sobre a questão das trocas de prisioneiros.
(agência Lusa)
22h15 - União Europeia condena atrocidades russas na Ucrânia
O responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrell, condenou nesta sexta-feira as atrocidades cometidas pelas forças armadas russas e seus representantes na Ucrânia.
"A União Europeia apoia ativamente todas as medidas para garantir a responsabilização por violações de direitos humanos e violações do direito humanitário internacional cometidas durante a agressão russa na Ucrânia", afirma Josep Borrell em comunicado, citado pela agência Reuters.
O responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrell, condenou nesta sexta-feira as atrocidades cometidas pelas forças armadas russas e seus representantes na Ucrânia.
"A União Europeia apoia ativamente todas as medidas para garantir a responsabilização por violações de direitos humanos e violações do direito humanitário internacional cometidas durante a agressão russa na Ucrânia", afirma Josep Borrell em comunicado, citado pela agência Reuters.
21h55 - Zelensky pede que Rússia seja considerada Estado terrorista rapidamente
O presidente ucraniano fez esta sexta-feira um apelo direto aos Estados Unidos para que a comunidade internacional considere a Federação Russa um Estado terrorista. Zelensky quer que a designaçãpo se torne oficial e legal.
O presidente ucraniano fez esta sexta-feira um apelo direto aos Estados Unidos para que a comunidade internacional considere a Federação Russa um Estado terrorista. Zelensky quer que a designaçãpo se torne oficial e legal.
21h24 - Demasiado crítico. Jornal independente russo ameaçado de encerramento
O jornal independente russo Novaya Gazeta está em risco de desaparecer. O regulador dos média da Rússia deu entrada com um processo em tribunal para que seja retirada a licença do jornal para publicar em papel e na internet.
O Novaya Gazeta suspendeu as publicações em Março, depois de ter sido coagido pelo regulador russo a retirar toda a informação sobre a invasão da Ucrânia.
Parte da redação criou uma edição europeia e está agora a trabalhar a partir de Riga, na Letónia.
Dmitry Muratov, o mais antigo editor do Novaya Gazeta, foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz de 2021 e é um dos poucos redatores que se mantêm em território russo.
O jornal independente russo Novaya Gazeta está em risco de desaparecer. O regulador dos média da Rússia deu entrada com um processo em tribunal para que seja retirada a licença do jornal para publicar em papel e na internet.
O Novaya Gazeta suspendeu as publicações em Março, depois de ter sido coagido pelo regulador russo a retirar toda a informação sobre a invasão da Ucrânia.
Parte da redação criou uma edição europeia e está agora a trabalhar a partir de Riga, na Letónia.
Dmitry Muratov, o mais antigo editor do Novaya Gazeta, foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz de 2021 e é um dos poucos redatores que se mantêm em território russo.
21h12 - Prisioneiros atingidos. Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre a autoria do ataque
Moscovo e Kiev acusaram-se mutuamente de bombardear uma prisão na região separatista de Donetsk no leste da Ucrânia. O ataque terá matado dezenas de prisioneiros militares ucranianos capturados após a queda de uma cidade portuária do sul. Os feridos estão em situação critica.
Moscovo e Kiev acusaram-se mutuamente de bombardear uma prisão na região separatista de Donetsk no leste da Ucrânia. O ataque terá matado dezenas de prisioneiros militares ucranianos capturados após a queda de uma cidade portuária do sul. Os feridos estão em situação critica.
21h00 - Seguradoras renitentes em cobrirem riscos dos transportes de cereais
A Ucrânia anunciou que está pronta para começar a exportar cereais através do Mar Negro. O presidente Volodymyr Zelensky visitou o porto de Chornomorsk, de onde deverá partir o primeiro navio, e apelou à Rússia, a que cumpra o acordo que assinou.
A Ucrânia anunciou que está pronta para começar a exportar cereais através do Mar Negro. O presidente Volodymyr Zelensky visitou o porto de Chornomorsk, de onde deverá partir o primeiro navio, e apelou à Rússia, a que cumpra o acordo que assinou.
20h30 - Lavrov diz a Blinken que EUA "prolongam agonia do regime de Kiev" enviando armas
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse hoje ao seu homólogo norte-americano, Antony Blinken, que Washington está a "prolongar a agonia do regime de Kiev" enviando armas para o exército ucraniano.
Na primeira conversa em mais de cinco meses entre os dois chefes de diplomacia, Lavrov enfatizou que fornecer ao Exército e "batalhões ultranacionalistas ucranianos" armas dos EUA e da NATO, que "são usadas massivamente contra a população civil, apenas prolonga a agonia do regime de Kiev, o conflito e a multiplicação das vítimas" e reivindicou que o Exército russo respeita "estritamente" o direito internacional, segundo nota do Ministério das Relações Exteriores russo.
Lavrov salientou também que nos "territórios libertados" na Ucrânia a vida está a regressar ao normal e que os objetivos da "operação militar especial" - expressão usada por Moscovo para designar a invasão de território ucraniano - "serão plenamente alcançados", segundo um comunicado.
(Agência Lusa)
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse hoje ao seu homólogo norte-americano, Antony Blinken, que Washington está a "prolongar a agonia do regime de Kiev" enviando armas para o exército ucraniano.
Na primeira conversa em mais de cinco meses entre os dois chefes de diplomacia, Lavrov enfatizou que fornecer ao Exército e "batalhões ultranacionalistas ucranianos" armas dos EUA e da NATO, que "são usadas massivamente contra a população civil, apenas prolonga a agonia do regime de Kiev, o conflito e a multiplicação das vítimas" e reivindicou que o Exército russo respeita "estritamente" o direito internacional, segundo nota do Ministério das Relações Exteriores russo.
Lavrov salientou também que nos "territórios libertados" na Ucrânia a vida está a regressar ao normal e que os objetivos da "operação militar especial" - expressão usada por Moscovo para designar a invasão de território ucraniano - "serão plenamente alcançados", segundo um comunicado.
(Agência Lusa)
19h35 - Líbano rejeita acusações de acolher navio com cereais ucranianos roubados
O Líbano rejeitou hoje alegações da embaixada da Ucrânia em Beirute segundo as quais um navio sírio, atracado num porto libanês, transportaria cereais ucranianos roubados pela Rússia.
Após uma inspeção das autoridades aduaneiras libanesas, um alto funcionário da alfândega disse à Associated Press que não havia "nada de errado" com a carga do Laodicea, que atracou no porto libanês de Trípoli na quinta-feira, e que os seus documentos estavam em ordem.
A controvérsia em torno deste navio tem sublinhado a forma como o Líbano, um pequeno país do mediterrânico que faz fronteira com a Síria, tem estado na `mira` da guerra da Rússia na Ucrânia.
O Laodicea transporta 5.000 toneladas de farinha e 5.000 toneladas de cevada e a embaixada da Ucrânia em Beirute diz que a carga foi ilegalmente tomada pela Rússia.
A embaixada da Rússia disse aos meios de comunicação libaneses que a alegação ucraniana era "infundada", mas as autoridades libanesas iniciaram uma investigação.
O funcionário da alfândega que falou com a AP, sob anonimato, disse que o navio permanecerá atracado até que "o proprietário decida o que fazer com a carga", não havendo sinais de que esta estivesse a ser descarregada.
O Líbano esforça-se por melhorar os laços com o Ocidente, à medida que a nação pede ajuda financeira para ajudar na sua recuperação económica.
O Líbano rejeitou hoje alegações da embaixada da Ucrânia em Beirute segundo as quais um navio sírio, atracado num porto libanês, transportaria cereais ucranianos roubados pela Rússia.
Após uma inspeção das autoridades aduaneiras libanesas, um alto funcionário da alfândega disse à Associated Press que não havia "nada de errado" com a carga do Laodicea, que atracou no porto libanês de Trípoli na quinta-feira, e que os seus documentos estavam em ordem.
A controvérsia em torno deste navio tem sublinhado a forma como o Líbano, um pequeno país do mediterrânico que faz fronteira com a Síria, tem estado na `mira` da guerra da Rússia na Ucrânia.
O Laodicea transporta 5.000 toneladas de farinha e 5.000 toneladas de cevada e a embaixada da Ucrânia em Beirute diz que a carga foi ilegalmente tomada pela Rússia.
A embaixada da Rússia disse aos meios de comunicação libaneses que a alegação ucraniana era "infundada", mas as autoridades libanesas iniciaram uma investigação.
O funcionário da alfândega que falou com a AP, sob anonimato, disse que o navio permanecerá atracado até que "o proprietário decida o que fazer com a carga", não havendo sinais de que esta estivesse a ser descarregada.
O Líbano esforça-se por melhorar os laços com o Ocidente, à medida que a nação pede ajuda financeira para ajudar na sua recuperação económica.
(agência Lusa)
18h35 - Sergei Lavrov diz que Estados Unidos não facilitam na retirada de sanções
Na conversa entre Anthony Blinken e Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse que os Estados Unidos continuam sem retirar sanções para facilitar a exportação de produtos alimentares a partir da Rússia.
Na conversa entre Anthony Blinken e Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse que os Estados Unidos continuam sem retirar sanções para facilitar a exportação de produtos alimentares a partir da Rússia.
18h18 - Anthony Blinken diz que teve conversa "franca" com Lavrov
O chefe da diplomacia norte-americana disse esta sexta-feira que conversou Sergei Lavrov sobre os casos dos americanos detidos na Rússia, Brittney Griner e Paul Whelan. Anthony Blinken disse que a conversa foi "franca e direta" e que foi dito a Lavrov que os compromissos russos têm de ser cumpridos.
Blinken disse também que a comunidade internacional não vai aceitar qualquer anexação russa de território ucraniano.
O chefe da diplomacia norte-americana disse esta sexta-feira que conversou Sergei Lavrov sobre os casos dos americanos detidos na Rússia, Brittney Griner e Paul Whelan. Anthony Blinken disse que a conversa foi "franca e direta" e que foi dito a Lavrov que os compromissos russos têm de ser cumpridos.
Blinken disse também que a comunidade internacional não vai aceitar qualquer anexação russa de território ucraniano.
16h42 - Estados Unidos impõem novas sanções contra a Rússia
Os EUA anunciaram esta sexta-feira novas sanções contra dois indivíduos russos e quatro entidades que apoiam a “influência maligna global” do Kremlin e as operações de interferência eleitoral.
"Os indivíduos e entidades designados hoje desempenharam vários papéis nas tentativas da Rússia de manipular e desestabilizar os Estados Unidos e os seus aliados e parceiros, incluindo a Ucrânia", disse o Departamento do Tesouro norte-americano em comunicado.
Os EUA anunciaram esta sexta-feira novas sanções contra dois indivíduos russos e quatro entidades que apoiam a “influência maligna global” do Kremlin e as operações de interferência eleitoral.
"Os indivíduos e entidades designados hoje desempenharam vários papéis nas tentativas da Rússia de manipular e desestabilizar os Estados Unidos e os seus aliados e parceiros, incluindo a Ucrânia", disse o Departamento do Tesouro norte-americano em comunicado.
16h26 - Cereais. Zelensky diz que está tudo a postos
De visita a um dos principais portos do Mar Negro, em Odessa, o presidente ucraniano garantiu hoje que está tudo preparado para a saída de navios carregados de cereais que têm estado bloqueados desde o início da invasão russa. De acordo com Zelensky, a Ucrânia já avisou os parceiros do acordo assinado em 22 de julho para permitirem a retoma das exportações e os militares estão aptos a garantir a segurança dos navios. Mas, uma semana depois de o acordo ter sido assinado, os cereais ainda não saíram dos portos.
De visita a um dos principais portos do Mar Negro, em Odessa, o presidente ucraniano garantiu hoje que está tudo preparado para a saída de navios carregados de cereais que têm estado bloqueados desde o início da invasão russa. De acordo com Zelensky, a Ucrânia já avisou os parceiros do acordo assinado em 22 de julho para permitirem a retoma das exportações e os militares estão aptos a garantir a segurança dos navios. Mas, uma semana depois de o acordo ter sido assinado, os cereais ainda não saíram dos portos.
15h28 - Ucrânia recorre ao Tribunal Penal Internacional após ataque a prisão
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia condenou o ataque desta sexta-feira a uma prisão em território mantido por separatistas apoiados pela Rússia e apelou à intervenção do Tribunal Penal Internacional sobre o que diz serem crimes de guerra russos.
"Pedimos ao Gabinete do Procurador do Tribunal Penal Internacional que chame urgentemente a atenção para as atrocidades dos militares russos no contexto da investigação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos por cidadãos da Federação Russa no território da Ucrânia", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia em comunicado.
Esses alegados crimes coincidiram com "outro crime de guerra da Rússia – o bombardeamento de uma instituição penal em Olenivka ocupada, onde se acredita que os ucranianos foram mantidos prisioneiros de guerra", acrescenta.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia condenou o ataque desta sexta-feira a uma prisão em território mantido por separatistas apoiados pela Rússia e apelou à intervenção do Tribunal Penal Internacional sobre o que diz serem crimes de guerra russos.
"Pedimos ao Gabinete do Procurador do Tribunal Penal Internacional que chame urgentemente a atenção para as atrocidades dos militares russos no contexto da investigação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos por cidadãos da Federação Russa no território da Ucrânia", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia em comunicado.
Esses alegados crimes coincidiram com "outro crime de guerra da Rússia – o bombardeamento de uma instituição penal em Olenivka ocupada, onde se acredita que os ucranianos foram mantidos prisioneiros de guerra", acrescenta.
14h58 - Ucrânia abre investigação sobre ataque que matou dezenas de prisioneiros de guerra ucranianos
A Procuradoria-Geral da Ucrânia abriu uma investigação pré-julgamento sobre o ataque desta sexta-feira que matou cerca de 40 prisioneiros de guerra ucranianos.
"O Estado ocupante atingiu o território do centro de detenção nº 120 num ataque no qual 130 pessoas também ficaram feridas”, disse a Procuradoria-Geral.
Kiev e Moscovo acusam-se mutuamente do ataque à prisão na região ocupada de Olenivka. O Ministério da Defesa da Rússia afirma que o ataque provocou a morte 53 prisioneiros de guerra ucranianos.
A Procuradoria-Geral da Ucrânia abriu uma investigação pré-julgamento sobre o ataque desta sexta-feira que matou cerca de 40 prisioneiros de guerra ucranianos.
"O Estado ocupante atingiu o território do centro de detenção nº 120 num ataque no qual 130 pessoas também ficaram feridas”, disse a Procuradoria-Geral.
Kiev e Moscovo acusam-se mutuamente do ataque à prisão na região ocupada de Olenivka. O Ministério da Defesa da Rússia afirma que o ataque provocou a morte 53 prisioneiros de guerra ucranianos.
14h40 - Kiev desmente ataque a prisão que provocou a morte a 40 ucranianos
As forças armadas da Ucrânia negam qualquer ataque a uma prisão no Donbass, que o Ministério da Defesa da Rússia diz ter provocado a morte de pelo menos 40 prisioneiros de guerra ucranianos.
As forças armadas da Ucrânia negam qualquer ataque a uma prisão no Donbass, que o Ministério da Defesa da Rússia diz ter provocado a morte de pelo menos 40 prisioneiros de guerra ucranianos.
14h27 - Ucrânia deverá fazer sair hoje o primeiro navio com cereais bloqueados devido à guerra
Volodymyr Zelensky diz que o país está preparado para retomar as exportações de cereais e que aguarda apenas pelo sinal verde das Nações Unidas e da Turquia para iniciar os embarques.
Volodymyr Zelensky diz que o país está preparado para retomar as exportações de cereais e que aguarda apenas pelo sinal verde das Nações Unidas e da Turquia para iniciar os embarques.
13h33 – Deputados do PS repudiam "propósitos intimidatórios" da embaixada russa contra Pedro Abrunhosa
Um grupo de deputados socialistas posicionou-se em solidariedade com Pedro Abrunhosa e repudiou os "propósitos intimidatórios" emitidos pela representação diplomática da Rússia em Portugal a propósito de um concerto em que o artista protestou contra a guerra na Ucrânia.
A 2 de julho, durante um concerto em Águeda, o cantor e compositor condenou a invasão da Rússia à Ucrânia e utilizou a expressão “go fuck yourself” dirigida ao presidente russo, Vladimir Putin.
Em comunicado, 14 deputados do PS, que integram a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, consideraram “totalmente inaceitável” o comunicado da embaixada da Rússia em Lisboa contra o artista.
Os deputados socialistas argumentam que Pedro Abrunhosa protestou “à sua maneira e no uso das suas liberdades” contra uma guerra que “dura há demasiado tempo e já causou demasiadas vítimas, destruição e sofrimento”.
(Agência Lusa)
Um grupo de deputados socialistas posicionou-se em solidariedade com Pedro Abrunhosa e repudiou os "propósitos intimidatórios" emitidos pela representação diplomática da Rússia em Portugal a propósito de um concerto em que o artista protestou contra a guerra na Ucrânia.
A 2 de julho, durante um concerto em Águeda, o cantor e compositor condenou a invasão da Rússia à Ucrânia e utilizou a expressão “go fuck yourself” dirigida ao presidente russo, Vladimir Putin.
Em comunicado, 14 deputados do PS, que integram a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, consideraram “totalmente inaceitável” o comunicado da embaixada da Rússia em Lisboa contra o artista.
Os deputados socialistas argumentam que Pedro Abrunhosa protestou “à sua maneira e no uso das suas liberdades” contra uma guerra que “dura há demasiado tempo e já causou demasiadas vítimas, destruição e sofrimento”.
(Agência Lusa)
13h08 – Bielorrússia retira embaixador no Reino Unido em resposta a sanções
A Bielorrússia decidiu retirar o seu embaixador de Londres em resposta às sanções impostas ao país pelo seu papel na invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje o porta-voz do Ministério bielorrusso dos Negócios Estrangeiros.
Desta forma, o encarregado de negócios em exercício na embaixada da Bielorrússia no Reino Unido assumirá as funções do embaixador Maksim Yermalovich, depois de as autoridades britânicas terem imposto um pacote de sanções contra Minsk pelo seu envolvimento na invasão russa da Ucrânia, conforme noticiado pela agência noticiosa BeITA.
O porta-voz Anatoli Glaz explicou que “as medidas restritivas e ilegais” postas em prática pelo Governo britânico “não permitem atualmente um diálogo abrangente”. No entanto, confirmou que a retirada do embaixador não implica o “encerramento de todos os canais de comunicação com Londres”.
(Agência Lusa)
A Bielorrússia decidiu retirar o seu embaixador de Londres em resposta às sanções impostas ao país pelo seu papel na invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje o porta-voz do Ministério bielorrusso dos Negócios Estrangeiros.
Desta forma, o encarregado de negócios em exercício na embaixada da Bielorrússia no Reino Unido assumirá as funções do embaixador Maksim Yermalovich, depois de as autoridades britânicas terem imposto um pacote de sanções contra Minsk pelo seu envolvimento na invasão russa da Ucrânia, conforme noticiado pela agência noticiosa BeITA.
O porta-voz Anatoli Glaz explicou que “as medidas restritivas e ilegais” postas em prática pelo Governo britânico “não permitem atualmente um diálogo abrangente”. No entanto, confirmou que a retirada do embaixador não implica o “encerramento de todos os canais de comunicação com Londres”.
(Agência Lusa)
12h47 - MNE ucraniano acusa Rússia de ter orquestrado ataque a prisão
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou a Rússia de ser responsável pelo ataque a uma prisão em território separatista.
"A Rússia cometeu outro terrível crime de guerra ao bombardear uma prisão na região ocupada de Olenivka, onde mantinha prisioneiros de guerra ucranianos", escreveu Kuleba no Twitter.
“Apelo a todos os aliados para que condenem veementemente esta brutal violação do direito internacional humanitário e reconheçam a Rússia como um Estado terrorista”, acrescentou.
Kiev e Moscovo têm estado a trocar acusações relativamente ao ataque desta sexta-feira, que o Ministério da Defesa da Rússia disse ter matado 53 prisioneiros de guerra ucranianos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou a Rússia de ser responsável pelo ataque a uma prisão em território separatista.
"A Rússia cometeu outro terrível crime de guerra ao bombardear uma prisão na região ocupada de Olenivka, onde mantinha prisioneiros de guerra ucranianos", escreveu Kuleba no Twitter.
Russia has committed another petrifying war crime by shelling a correctional facility in the occupied Olenivka where it held Ukrainian POWs. I call on all partners to strongly condemn this brutal violation of international humanitarian law and recognize Russia a terrorist state.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) July 29, 2022
“Apelo a todos os aliados para que condenem veementemente esta brutal violação do direito internacional humanitário e reconheçam a Rússia como um Estado terrorista”, acrescentou.
Kiev e Moscovo têm estado a trocar acusações relativamente ao ataque desta sexta-feira, que o Ministério da Defesa da Rússia disse ter matado 53 prisioneiros de guerra ucranianos.
12h36 - Reduzida para 15 anos de prisão pena para soldado russo condenado a prisão perpétua
O soldado russo condenado a prisão perpétua em maio por matar um civil na Ucrânia viu a sua sentença a ser reduzida para 15 anos após recurso, anunciou um tribunal de Kiev esta sexta-feira.
"O recurso interposto pela defesa foi parcialmente atendido. A sentença do tribunal foi modificada", indicou em comunicado à imprensa o Tribunal de Recurso de Kiev, especificando que a nova sentença foi de "15 anos de prisão".
O soldado russo de 21 anos, Vadim Chichimarine, foi condenado a prisão perpétua depois de ter admitido ter assassinado um civil ucraniano desarmado, de 62 anos, nordeste do país durante os primeiros dias da invasão da Ucrânia pelo exército russo.
Segundo a justiça ucraniana, “um dos militares ordenou ao arguido que matasse o civil para que este não os denunciasse”, tendo o homem sido assassinado e deixado no local, a poucas dezenas de metros da sua casa.
Declarando-se culpado, Chichimarine foi condenado a 23 de maio por crimes de guerra e homicídio deliberado. Este foi o primeiro julgamento por crimes de guerra durante a invasão da Ucrânia.
O soldado russo condenado a prisão perpétua em maio por matar um civil na Ucrânia viu a sua sentença a ser reduzida para 15 anos após recurso, anunciou um tribunal de Kiev esta sexta-feira.
"O recurso interposto pela defesa foi parcialmente atendido. A sentença do tribunal foi modificada", indicou em comunicado à imprensa o Tribunal de Recurso de Kiev, especificando que a nova sentença foi de "15 anos de prisão".
O soldado russo de 21 anos, Vadim Chichimarine, foi condenado a prisão perpétua depois de ter admitido ter assassinado um civil ucraniano desarmado, de 62 anos, nordeste do país durante os primeiros dias da invasão da Ucrânia pelo exército russo.
Segundo a justiça ucraniana, “um dos militares ordenou ao arguido que matasse o civil para que este não os denunciasse”, tendo o homem sido assassinado e deixado no local, a poucas dezenas de metros da sua casa.
Declarando-se culpado, Chichimarine foi condenado a 23 de maio por crimes de guerra e homicídio deliberado. Este foi o primeiro julgamento por crimes de guerra durante a invasão da Ucrânia.
12h02 – Kremlin diz não ver o Ocidente a fazer concessões sobre a Ucrânia
O Kremlin disse esta sexta-feira não ver nenhuma mudança na disposição do Ocidente em fazer concessões sobre a Ucrânia para garantir um cessar-fogo, informou a agência de notícias TASS.
Questionado por jornalistas sobre se Moscovo notou uma mudança na posição do Ocidente, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu: "Não".
Os EUA, a União Europeia, o Reino Unido e outras nações forneceram apoio militar e político sem precedentes à Ucrânia, na tentativa de repelir as forças russas que travaram uma intensa campanha terrestre, marítima e aérea de cinco meses nesse país.
O Kremlin disse esta sexta-feira não ver nenhuma mudança na disposição do Ocidente em fazer concessões sobre a Ucrânia para garantir um cessar-fogo, informou a agência de notícias TASS.
Questionado por jornalistas sobre se Moscovo notou uma mudança na posição do Ocidente, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu: "Não".
Os EUA, a União Europeia, o Reino Unido e outras nações forneceram apoio militar e político sem precedentes à Ucrânia, na tentativa de repelir as forças russas que travaram uma intensa campanha terrestre, marítima e aérea de cinco meses nesse país.
11h42 – Zelensky diz que Ucrânia está pronta para envio de cereais
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta sexta-feira que o seu país está pronto para iniciar as exportações de cereais dos portos do Mar Negro e que está a aguardar um sinal das Nações Unidas e da Turquia para iniciar os envios.
O gabinete de Zelensky referiu que o presidente visitou o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, bloqueado pela Rússia, para ver os preparativos para os embarques sob o acordo intermediado pela ONU e assinado na Turquia na semana passada.
"O nosso lado está totalmente preparado. Enviámos todos os sinais aos nossos parceiros - a ONU e a Turquia – e os nossos militares garantem a situação de segurança", afirmou.
"O ministro das Infraestruturas está em contacto direto com o lado turco e a ONU. Estamos à espera de um sinal deles de que podemos começar".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta sexta-feira que o seu país está pronto para iniciar as exportações de cereais dos portos do Mar Negro e que está a aguardar um sinal das Nações Unidas e da Turquia para iniciar os envios.
O gabinete de Zelensky referiu que o presidente visitou o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, bloqueado pela Rússia, para ver os preparativos para os embarques sob o acordo intermediado pela ONU e assinado na Turquia na semana passada.
"O nosso lado está totalmente preparado. Enviámos todos os sinais aos nossos parceiros - a ONU e a Turquia – e os nossos militares garantem a situação de segurança", afirmou.
"O ministro das Infraestruturas está em contacto direto com o lado turco e a ONU. Estamos à espera de um sinal deles de que podemos começar".
11h13 – Ucrânia nega ataque a prisão que terá matado 53 prisioneiros de guerra
As forças armadas da Ucrânia acabaram de negar a realização de um ataque a uma prisão em território separatista, que o Ministério da Defesa da Rússia disse ter matado 53 prisioneiros de guerra ucranianos esta sexta-feira.
O estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia culpou as forças russas. “As Forças Armadas da Federação Russa realizaram bombardeamentos de artilharia direcionados a uma prisão no assentamento de Olenivka, em Donetsk, onde também foram mantidos prisioneiros ucranianos”, declarou.
“Desta forma, os ocupantes russos perseguiram os seus objetivos criminosos - acusar a Ucrânia de cometer crimes de guerra, bem como esconder a tortura de prisioneiros e execuções”.
As forças armadas da Ucrânia acabaram de negar a realização de um ataque a uma prisão em território separatista, que o Ministério da Defesa da Rússia disse ter matado 53 prisioneiros de guerra ucranianos esta sexta-feira.
O estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia culpou as forças russas. “As Forças Armadas da Federação Russa realizaram bombardeamentos de artilharia direcionados a uma prisão no assentamento de Olenivka, em Donetsk, onde também foram mantidos prisioneiros ucranianos”, declarou.
“Desta forma, os ocupantes russos perseguiram os seus objetivos criminosos - acusar a Ucrânia de cometer crimes de guerra, bem como esconder a tortura de prisioneiros e execuções”.
10h30 – Alegadas mortes de prisioneiros de guerra ucranianos sobem para 53
A conta do Telegram da sede da defesa territorial da autoproclamada República Popular de Donetsk elevou o número de mortos na prisão de Yelenovka para 53.
“Em Yelenovka, 53 pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas. O regime criminoso de Kiev destrói propositadamente militantes ucranianos que se renderam para encobrir os vestígios de crimes de guerra cometidos contra a população civil do Donbass e, assim, forçar o resto a continuar as hostilidades”, lê-se no comunicado.
A conta do Telegram da sede da defesa territorial da autoproclamada República Popular de Donetsk elevou o número de mortos na prisão de Yelenovka para 53.
“Em Yelenovka, 53 pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas. O regime criminoso de Kiev destrói propositadamente militantes ucranianos que se renderam para encobrir os vestígios de crimes de guerra cometidos contra a população civil do Donbass e, assim, forçar o resto a continuar as hostilidades”, lê-se no comunicado.
10h04 – Lavrov diz que Moscovo vai propor chamada a Blinken
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse esta sexta-feira que Moscovo vai em breve propor uma data para uma chamada telefónica com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.
Blinken disse na quarta-feira que planeia ter uma conversa com Lavrov para discutir a troca de prisioneiros mantidos em prisões russas e norte-americanas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse esta sexta-feira que Moscovo vai em breve propor uma data para uma chamada telefónica com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.
Blinken disse na quarta-feira que planeia ter uma conversa com Lavrov para discutir a troca de prisioneiros mantidos em prisões russas e norte-americanas.
9h53 – Governador de Luhansk: “Corpos dos mortos jazem nas ruas das cidades”
O governador de Luhansk divulgou uma atualização da situação na região, quase inteiramente ocupada por forças pró-Rússia.
“Não há avanços russos na linha da frente - todas as tentativas inimigas foram repelidas pelas Forças Armadas. Os corpos dos mortos jazem nas ruas das cidades ocupadas há meses, assim como os escombros de prédios destruídos, onde também permanecem corpos humanos”, escreveu Sergei Haidai no Telegram.
“Os ocupantes não conseguem fornecer água, gás e eletricidade à população, apesar das inúmeras promessas. Os jovens que expressam opiniões discordantes do inimigo são levados para caves, onde sofrem lavagem cerebral”.
O governador de Luhansk divulgou uma atualização da situação na região, quase inteiramente ocupada por forças pró-Rússia.
“Não há avanços russos na linha da frente - todas as tentativas inimigas foram repelidas pelas Forças Armadas. Os corpos dos mortos jazem nas ruas das cidades ocupadas há meses, assim como os escombros de prédios destruídos, onde também permanecem corpos humanos”, escreveu Sergei Haidai no Telegram.
“Os ocupantes não conseguem fornecer água, gás e eletricidade à população, apesar das inúmeras promessas. Os jovens que expressam opiniões discordantes do inimigo são levados para caves, onde sofrem lavagem cerebral”.
9h26 - Quarenta prisioneiros de guerra ucranianos mortos em ataque com mísseis de Kiev na prisão de Donetsk, diz Moscovo
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia atingiu uma prisão em território separatista com foguetes HIMARS fabricados nos Estados Unidos esta sexta-feira, matando 40 prisioneiros de guerra ucranianos e deixando 75 feridos, informaram agências de notícias russas.
De acordo com as informações das forças pró-russas, as vítimas são efetivos ucranianos capturados durante a batalha da fábrica Azovstal, na cidade portuária de Mariupol.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia atingiu uma prisão em território separatista com foguetes HIMARS fabricados nos Estados Unidos esta sexta-feira, matando 40 prisioneiros de guerra ucranianos e deixando 75 feridos, informaram agências de notícias russas.
De acordo com as informações das forças pró-russas, as vítimas são efetivos ucranianos capturados durante a batalha da fábrica Azovstal, na cidade portuária de Mariupol.
8h54 - Bombardeamentos russos continuam em Donetsk, Sloviansk e Bakhmut
Partes da região leste de Donetsk foram alvo de fortes bombardeamentos esta sexta-feira, segundo autoridades locais.
Pavlo Kyrylenko, chefe da Administração Militar Regional de Donetsk, disse no Telegram que foi uma "noite agitada" em Sloviansk, Bakhmut e nas cidades vizinhas de Pokrovsk e Krasnohorivka.
Pelo menos quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas em Bakhmut desde quinta-feira, segundo Kyrylenko. A cidade foi atingida por outro ataque aéreo durante a noite, danificando sete arranha-céus e 27 casas, acrescentou.
Em Sloviansk terá havido pelo menos um ferido, avançou o autarca da cidade, Vadym Liakh.
“A manhã de sexta-feira, 29 de julho, não foi boa para Sloviansk. A cidade foi bombardeada novamente”, escreveu Liakh no Facebook, acrescentando que muitos arranha-céus e casas foram danificados pelo que foi “presumivelmente um ataque com rockets” no distrito residencial a norte da cidade.
Partes da região leste de Donetsk foram alvo de fortes bombardeamentos esta sexta-feira, segundo autoridades locais.
Pavlo Kyrylenko, chefe da Administração Militar Regional de Donetsk, disse no Telegram que foi uma "noite agitada" em Sloviansk, Bakhmut e nas cidades vizinhas de Pokrovsk e Krasnohorivka.
Pelo menos quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas em Bakhmut desde quinta-feira, segundo Kyrylenko. A cidade foi atingida por outro ataque aéreo durante a noite, danificando sete arranha-céus e 27 casas, acrescentou.
Em Sloviansk terá havido pelo menos um ferido, avançou o autarca da cidade, Vadym Liakh.
“A manhã de sexta-feira, 29 de julho, não foi boa para Sloviansk. A cidade foi bombardeada novamente”, escreveu Liakh no Facebook, acrescentando que muitos arranha-céus e casas foram danificados pelo que foi “presumivelmente um ataque com rockets” no distrito residencial a norte da cidade.
8h13 - Cidade de Mykolaiv atingida por bombardeamentos
Oleksandr Syenkevych, presidente da Câmara de Mykolaiv, acaba de escrever no Telegram que houve “bombardeamentos num dos distritos” da cidade. “Existem vítimas. As ambulâncias já chegaram”, adiantou.
O autarca pediu aos moradores que fiquem em abrigos e avançou que pelo menos quatro pessoas morreram.
Oleksandr Syenkevych, presidente da Câmara de Mykolaiv, acaba de escrever no Telegram que houve “bombardeamentos num dos distritos” da cidade. “Existem vítimas. As ambulâncias já chegaram”, adiantou.
O autarca pediu aos moradores que fiquem em abrigos e avançou que pelo menos quatro pessoas morreram.
7h49 - Atualização de informações sobre Kharkiv
O Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia adianta, em comunicado, que, durante a noite, as forças russas "lançaram um ataque com rockets na cidade de Kharkiv".
"Uma instituição de ensino e um edifício residencial de dois andares ficaram parcialmente destruídos e edifícios contíguos foram danificados. Deflagrou um incêndio num edifício residencial, que foi prontamente apagado pelos socorristas", indica a nota.
"Na comunidade de Borivskyi, os socorristas apagaram um fogo num campo de trigo com uma área de cinco hectares. Adicionalmente, um homem nascido em 1963 ficou ferido num dos ataques do inimigo contra um edifício residencial alto na cidade de Chuhuiv".
7h34 - Anne Applebaum e a ameaça de Putin para toda a Europa
A historiadora Anne Applebaum acredita que só haverá paz na Ucrânia se a Rússia for derrotada ou decidir retirar. Na Grande Entrevista, Applebaum considerou Vladimir Putin uma ameaça para toda a Europa.
7h20 - Ponto de situação
- O centro de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, no nordeste do país, foi já esta manhã atingido por bombardeamentos da artilharia russa. O presidente da câmara da cidade, Ihor Terekhov, indicou que os projéteis russos se abateram sobre uma instituição do ensino superior e um edifício de dois andares. “O Serviço de Emergência do Estado já está a trabalhar – eles estão a percorrer os destroços à procura de pessoas”, escreveu o responsável na plataforma de mensagens Telegram.
- As forças ucranianas estão a acentuar a campanha para retomar regiões do sul do país controladas pelos russos. A estratégia passa por bombardear e isolar tropas de Moscovo em zonas de difícil reabastecimento. Na quinta-feira, a aviação da Ucrânia atacou pelo menos cinco posições russas na região de Kherson.
- Na sua mais recente avaliação do evoluir da guerra, o Ministério britânico da Defesa estima que a contraofensiva ucraniana no sul do país está a “ganhar ímpeto”. As forças da Ucrânia, aponta Londres, cortaram quase por complete o acesso a Kherson, ocupada pelos russos. O que terá deixado milhares de operacionais isolados e “altamente vulneráveis”.
- Os habitantes de zonas ocupadas pelos russos no Donbass, no leste da Ucrânia, estão a ser exortados a abandonarem a região. A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, avisa que estes civis estão em risco de ficar sem “eletricidade, água, alimentos e medicamentos, aquecimento ou comunicações”.
- As autoridades ucranianas esperavam retomar, a partir desta sexta-feira, as exportações de cereais a partir dos portos do sul do país invadido, nos termos do acordo com a Rússia mediado por turcos e ONU. Contudo, Martin Griffiths, responsável das Nações Unidas, assinala que há ainda detalhes “cruciais” a serem trabalhados e que “o diabo está nos detalhes”.
- Os Estados Unidos e outros 37 países pretender criar uma missão de peritos para avaliar o quadro dos Direitos Humanos na Rússia, adiantou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price. Esta avaliação, com base no denominado “mecanismo de Moscovo” da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), deverá debruçar-se sobre as restrições à liberdade de expressão e manifestação, além de relatos de tortura infligida a detidos.
- A publicação russa Novaya Gazeta, um dos derradeiros órgãos de comunicação social independentes do país, está em risco de fechar, depois de o regulador Roskomnadzor ter exigido que o seu certificado de operação fosse “declarado inválido”.
- O primeiro-ministro húngaro considera que a Ucrânia não será capaz de derrotar a Rússia com a atual estratégia de apoio da NATO. “Sem uma mudança de estratégia, não haverá paz”, acrescentou Viktor Orbán.
- Há cidades alemãs a implementarem estratégias de poupança de energia que passam por duches de água fria e menos luzes acesas, face à crescente crise do abastecimento de gás natural russo. Hanover é uma delas.