Mundo
Oito milhões de pessoas no mapa de destruição do sismo no Nepal
Oito milhões. É este o número de pessoas que, calcula a ONU, viram as vidas afetadas pelo terramoto no Nepal. Ao balanço das Nações Unidas acresce um alerta do primeiro-ministro nepalês. Sushil Koirala advertiu esta terça-feira que a contagem de mortos pode a breve trecho atingir os dez mil.
À medida que a ajuda internacional vai chegando a uma Catmandu juncada de ruínas, ganha corpo o retrato de um país vergado ao desastre natural do último sábado.
A fome é uma realidade quotidiana para 1,4 milhões de nepaleses, sugerem os dados da ONU.
As estimativas das Nações Unidas referem oito milhões de pessoas - ou seja, mais de um quarto da população nepalesa - diretamente afetadas pelas consequências do sismo de magnitude 7.8.
“De acordo com as estimativas iniciais, com base no último mapeamento de intensidade do terramoto, foram afetadas oito milhões de pessoas em 39 distritos, das quais mais de dois milhões vivem nos 11 distritos mais atingidos”, lê-se no relatório atualizado da ONU sobre a catástrofe nepalesa. Raquel Gomes e Rui Magalhães, RTP
E as revisões do balanço de vítimas não param. A mais recente contagem aponta para pelo menos 5.057 mortos e dez mil feridos. No horizonte próximo desenha-se, porém, uma cifra para inscrever nos livros de História.
Imagens de satélite - ONU
O número de mortos, antecipava esta terça-feira o primeiro-ministro nepalês em declarações à Reuters, pode chegar a dez mil. Sushil Koirala afirmou mesmo que o seu Governo está nesta altura a operar em “passo de guerra”.
Caos em Catmandu
O Governo nepalês desdobra-se há mais de 50 horas em apelos à assistência internacional, pedindo todo o tipo de ajuda, desde cobertores a tendas, helicópteros, médicos ou até motoristas.Os hospitais do Nepal debatem-se com insuficientes condições para atenderem o elevado número de feridos. Ao mesmo tempo, cresce o descontentamento das populações com a lentidão da assistência.
“Exortamos os países estrangeiros a doarem material especial de assistência e equipas médicas. Estamos realmente desesperados por mais especialistas internacionais para sairmos desta crise”, declarou nas últimas horas o primeiro secretário do Governo nepalês, Leela Mani Paudel. Marta Pacheco, Antena 1
Os apelos de Catmandu estão a ser atendidos por vários países, entre os quais a Índia, a China, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. Todavia, o aeroporto da capital nepalesa experimenta por estes dias um pesadelo logístico, com uma esteira de aviões repletos de pessoas que procuram abandonar o país e número equivalente de voos com ajuda humanitária à espera de aterrar.
Só na segunda-feira, relata a edição online da BBC, quatro aviões da Força Aérea indiana foram obrigados a regressar a Nova Deli por causa da “congestão” em Catmandu.
A fome é uma realidade quotidiana para 1,4 milhões de nepaleses, sugerem os dados da ONU.
As estimativas das Nações Unidas referem oito milhões de pessoas - ou seja, mais de um quarto da população nepalesa - diretamente afetadas pelas consequências do sismo de magnitude 7.8.
“De acordo com as estimativas iniciais, com base no último mapeamento de intensidade do terramoto, foram afetadas oito milhões de pessoas em 39 distritos, das quais mais de dois milhões vivem nos 11 distritos mais atingidos”, lê-se no relatório atualizado da ONU sobre a catástrofe nepalesa. Raquel Gomes e Rui Magalhães, RTP
E as revisões do balanço de vítimas não param. A mais recente contagem aponta para pelo menos 5.057 mortos e dez mil feridos. No horizonte próximo desenha-se, porém, uma cifra para inscrever nos livros de História.
O número de mortos, antecipava esta terça-feira o primeiro-ministro nepalês em declarações à Reuters, pode chegar a dez mil. Sushil Koirala afirmou mesmo que o seu Governo está nesta altura a operar em “passo de guerra”.
Caos em Catmandu
O Governo nepalês desdobra-se há mais de 50 horas em apelos à assistência internacional, pedindo todo o tipo de ajuda, desde cobertores a tendas, helicópteros, médicos ou até motoristas.Os hospitais do Nepal debatem-se com insuficientes condições para atenderem o elevado número de feridos. Ao mesmo tempo, cresce o descontentamento das populações com a lentidão da assistência.
“Exortamos os países estrangeiros a doarem material especial de assistência e equipas médicas. Estamos realmente desesperados por mais especialistas internacionais para sairmos desta crise”, declarou nas últimas horas o primeiro secretário do Governo nepalês, Leela Mani Paudel. Marta Pacheco, Antena 1
Os apelos de Catmandu estão a ser atendidos por vários países, entre os quais a Índia, a China, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. Todavia, o aeroporto da capital nepalesa experimenta por estes dias um pesadelo logístico, com uma esteira de aviões repletos de pessoas que procuram abandonar o país e número equivalente de voos com ajuda humanitária à espera de aterrar.
Só na segunda-feira, relata a edição online da BBC, quatro aviões da Força Aérea indiana foram obrigados a regressar a Nova Deli por causa da “congestão” em Catmandu.