Pentágono diz não haver provas de que míssil terra-ar tenha derrubado avião de Prigozhin

por RTP

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos diz não haver provas de que foi um míssil terra-ar a abater o avião em que seguia Yevgeny Prigozhin. A morte do chefe do grupo Wagner já foi confirmada, assim como as dos outros nove elementos a bordo do jato privado.

"Sabemos claramente que o grupo Wagner tem estado há algum tempo a conduzir operações em África (...) e, portanto, não acho que alguém vá diminuir o potencial, em termos de perigo, do que resta desse grupo", declarou o brigadeiro-general da Força Aérea dos EUA, Patrick Ryder, em conferência de imprensa esta quinta-feira.

"Vamos vigiar de perto esse grupo", assegurou o responsável.

Ryder disse ainda que não poderia fornecer informações sobre as causas do acidente e que estas estão a ser objeto de muita especulação.

"Estimamos, com base em vários fatores, que [Prigozhin] provavelmente foi morto", referiu o porta-voz do Departamento de Defesa.

O responsável do Pentágono anunciou ainda que os Estados Unidos vão treinar pilotos ucranianos com caças F-16 já a partir de setembro.
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