O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a Rússia poderá colocar os Estados Unidos sob a mira dos seus mísseis, se a Administração Trump instalar na Europa mísseis nucleares de médio alcance.
Em todo o caso, o presidente russo disse, no mesmo discurso ao Parlamento: "Não estamos interessados num confronto com os EUA".
Mas foi também aconselhando os Estados Unidos a informarem-se sobre a rapidez e o alcance dos novos sistemas de mísseis russos, antes de decidirem novos passos que Moscovo possa interpretar como ameaçadores.
Putin explicou ainda que, caso sejam instalados mísseis norte-americanos de médio alcance na Polónia ou na Roménia, a Rússia tomará como alvo não apenas o local de instalação dos mísseis nesses países, mas também as respectivas centrais nucleares.
O presidente russo criticou ainda a decisão do seu homólogo norte-americano, de se retirar do Tratado INF (Intermediate Range Nuclear Forces, Forças Nucleares de Médio Alcance).
O Tratado proibia os mísseis operados a partir de terra e com um alcance entre 500 e 5000 quilómetros. Ao denunciá-lo, o presidente norte-americano agrava seriamente, segundo Putin, "a situação de segurança internacional e cria sérias ameaças contra a Rússia".
O Tratado proibia os mísseis operados a partir de terra e com um alcance entre 500 e 5000 quilómetros. Ao denunciá-lo, o presidente norte-americano agrava seriamente, segundo Putin, "a situação de segurança internacional e cria sérias ameaças contra a Rússia".