Rússia disse que soldados ucranianos fugiram do cerco a Pokrovsk
O Ministério da Defesa russo disse hoje que dezenas de soldados ucranianos na cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia, renderam-se na sequência do cerco imposto pelas forças da Rússia.
Segundo o Ministério da Defesa de Moscovo, o grupo de soldados ucranianos rendeu-se voluntariamente porque foram abandonados pelos comandantes e porque não conseguiram resistir aos ataques com drones e de artilharia.
O comunicado da Defesa referiu ainda que os militares, agora prisioneiros de guerra do Exército russo, relataram que o número de feridos está a aumentar diariamente em Pokrovsk e que o tratamento médico é inexistente.
De acordo com um soldado ucraniano, citado no comunicado russo, 300 soldados encontram-se "encurralados".
De acordo com fontes russas, 5.500 soldados ucranianos estão ainda cercados em Pokrovsk, um centro industrial localizado na região de Donetsk a cerca de 15 quilómetros da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.
As Forças Armadas russas instaram as tropas ucranianas a renderem-se voluntariamente garantindo tratamento adequado de acordo com as normas do direito internacional.
Na quarta-feira, o 425.º Regimento de Assalto "Skelia" do exército ucraniano anunciou que expulsou as forças russas que tinham entrado na cidade de Pokrovsk e hasteado a sua bandeira no local.
"Os elementos do Regimento de Assalto `Skelia` devolveram a bandeira ucraniana ao edifício da Câmara Municipal de Pokrovsk", escreveram os militares da unidade ucraniana numa mensagem publicada na rede social Telegram.