O sindicato de jornalistas angolanos denuncia esta quinta-feira um "gravíssimo atentado à liberdade de imprensa", enquanto o sindicato dos jornalistas em Portugal considera que as ações em causa "configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis" sobre os jornalistas. Em causa está a expulsão de uma equipa da RTP destacada para a cobertura de um encontro na sede da presidência de Angola.
A direção do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) adianta esta quinta-feira que tomou conhecimento, “com profunda preocupação e indignação”, da expulsão da equipa da RTP destacada para um evento na sede da Presidência da República angolana no passado dia 12 de maio.
O sindicato realça que os profissionais da RTP estavam “devidamente credenciados, num ato que envolveu selectividade e discriminação” e que “configura um gravíssimo atentado à liberdade de imprensa”.
“O SJ considera a expulsão como um atentado à liberdade de imprensa, ao acesso às fontes e ao direito a informar” e acrescenta ainda que tais ações “configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis sobre os jornalistas que vivem e trabalham no país”.
O sindicato dos jornalistas acrescenta ainda que rejeita “qualquer tipo de ingerência de quaisquer atores políticos, ou outros, no trabalho dos jornalistas em qualquer parte do mundo”.
Na nota divulgada no site, nota ainda que “a liberdade de Imprensa é o garante da liberdade dos cidadãos e fundamental para o vigor dos regimes democráticos”.
“O SJ acredita que a RTP tudo fará na defesa dos seus profissionais, tanto em Angola como em qualquer parte do Mundo”, conclui o sindicato.
Na quarta-feira, a RTP endereçou uma nota em que manifesta “profunda preocupação e veemente repúdio” pela expulsão de uma equipa destacada na sede da presidência de Angola.
As direções de informação da televisão, rádio e RTP África denunciavam uma "tentativa inaceitável de silenciar a liberdade de expressão" numa nota endereçada à Presidência e ao Governo de Angola.
O sindicato realça que os profissionais da RTP estavam “devidamente credenciados, num ato que envolveu selectividade e discriminação” e que “configura um gravíssimo atentado à liberdade de imprensa”.
“A direção do SJA solidariza-se com os profissionais visados, condena o ato, exorta a secretária de Imprensa da Presidência de República a retratar-se e a reverter a medida tomada”, lê-se ainda na nota de repúdio.
Também o sindicato dos jornalistas em Portugal (SJ) manifestou esta quinta-feira “o seu profundo repúdio face à ação da Presidência de Angola” face à situação.
“O SJ considera a expulsão como um atentado à liberdade de imprensa, ao acesso às fontes e ao direito a informar” e acrescenta ainda que tais ações “configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis sobre os jornalistas que vivem e trabalham no país”.
O sindicato dos jornalistas acrescenta ainda que rejeita “qualquer tipo de ingerência de quaisquer atores políticos, ou outros, no trabalho dos jornalistas em qualquer parte do mundo”.
Na nota divulgada no site, nota ainda que “a liberdade de Imprensa é o garante da liberdade dos cidadãos e fundamental para o vigor dos regimes democráticos”.
“O SJ acredita que a RTP tudo fará na defesa dos seus profissionais, tanto em Angola como em qualquer parte do Mundo”, conclui o sindicato.
Na quarta-feira, a RTP endereçou uma nota em que manifesta “profunda preocupação e veemente repúdio” pela expulsão de uma equipa destacada na sede da presidência de Angola.
As direções de informação da televisão, rádio e RTP África denunciavam uma "tentativa inaceitável de silenciar a liberdade de expressão" numa nota endereçada à Presidência e ao Governo de Angola.