Reportagem

Sismo em Marrocos. A situação ao minuto

O abalo de sexta-feira à noite em Marrocos já fez mais de duas mil vítimas mortais. A situação é acompanhada ao minuto

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Sismo. Ruas de Marrocos voltam a ser abrigo mais seguro

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Portugueses retirados de Marrocos em voo da Força Aérea

Foto: Hannah McKay - Reuters

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Marrocos aceita ajuda de Reino Unido, Catar, Emirados Árabes Unidos e Espanha

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Enviados da RTP testemunham devastação em Marrocos

Foto: Nacho Doce - Reuters

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Marrocos aceita ajuda de quatro países

O ministério do Interior de Marrocos anunciou este domingo que aceitou a ajuda de quatro países. São eles Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos. O ministério lembrou que outros países, que incluem Portugal e França, também ofereceram ajuda para missões de busca e salvamento.
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Lusa /

António Costa salienta que Portugal tem equipas em prontidão para apoiar

O primeiro-ministro salientou hoje que Portugal tem equipas de proteção civil e medicina legal em estado de prontidão para apoiar Marrocos e que o Governo continua a acompanhar a situação dos portugueses que se encontram naquele país.

António Costa falava aos jornalistas após ter almoçado com empresários portugueses investidores no Chile e de ter estado esta manhã reunido com o Presidente do México, Lopez Obrador.

O balanço provisório do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu hoje para 2.122 o número de mortos e para 2.421 o de feridos.

"Já disponibilizámos ao Reino de Marrocos a total disponibilidade de Portugal participar no apoio que entenda necessário. Até agora, não nos foi solicitado qualquer apoio, mas temos disponíveis, quer na área da proteção civil, quer na área da medicina legal. Temos equipas que estão em estado de prontidão para apoiarem o Reino de Marrocos se houver alguma solicitação nesse sentido", declarou o primeiro-ministro.

Perante os jornalistas, António Costa afirmou que, "desde a primeira hora, o Governo manifestou o pesar ao rei de Marrocos, ao povo marroquino e a todos aqueles que têm famílias enlutadas".

A seguir, observou que, no sábado, Portugal realizou uma operação de transferência de cidadãos nacionais que se encontravam em Marrocos e que manifestaram a sua intenção de regressar.

"Um avião da Força Aérea, durante a noite, retirou cerca de 140 portugueses que estavam em Marrocos e que entenderam regressar a Portugal. Continuamos a acompanhar a situação dos portugueses que estão em Marrocos. Aqueles que quiserem regressar apoiaremos, mas aqueles que quiserem permanecer são obviamente livre de permanecer", acrescentou.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos

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Marrocos. Província de Al Haouz foi uma das mais afetadas pelo sismo

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Balanço sobe para as 2122 vítimas mortais

A televisão do estado de Marrocos anunciou na tarde deste domingo que o novo balanço após o sismo de sexta-feira aponta para as 2122 vítimas mortais, havendo 2421 feridos.
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RTP acompanha trabalhos de resgate após sismo em Marrocos

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Construção marroquina explica em parte destruição do sismo

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Secretário de Estado das Comunidades admite mais voos para Marrocos

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Papa Francisco pediu "ajuda concreta" para Marrocos

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Turistas aguardam no aeroporto de Marraquexe por voos de regresso

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Património de Marraquexe seriamente atingido pelo sismo

Nacho Doce - Reuters

Espanha é o primeiro país a receber o pedido de ajuda internacional de Marrocos. Alguns países europeus, incluindo Portugal, têm equipas preparadas mas aguardam um pedido formal.
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Próximas horas são fundamentais para resgatar vítimas sob os escombros

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Quatro franceses morreram e 15 ficaram feridos

O anúncio foi feito pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de França que num balanço anunciou que quatro cidadãos franceses morreram e que 15 ficaram feridos durante o sismo de sexta-feira à noite que afetou Marrocos.
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Joana Raposo Santos - RTP /

Sismo em Marrocos. Número de vítimas mortais ultrapassa os 2.000

A Organização Mundial da Saúde avançou que mais de 300 mil pessoas foram afetadas pelo desastre. Hannah McKay - Reuters

A província de Al-Haouz, onde se localizou o epicentro do sismo, é a que regista mais vítimas, com 1.293 mortos, seguida pela província de Taroudant, com 452. Nestas duas áreas, localizadas a sudoeste da cidade de Marraquexe, aldeias inteiras foram devastadas pelo sismo.

"Perdi tudo", lamentou Lahcen, morador da aldeia de Moulay Brahim, no Alto Atlas, em declarações à Agence France Press. A mulher e quatro filhos deste homem morreram durante o desastre. "Não posso fazer nada agora, só quero fugir do mundo, chorar", declarou.
A Organização Mundial da Saúde avançou que mais de 300 mil pessoas foram afetadas pelo desastre.
Em Moulay Brahim, vila a cerca de 40 quilómetros de Marraquexe, grandes pedaços de um penhasco quebraram durante o sismo e caíram na estrada, bloqueando parcialmente o caminho que liga a cidade às montanhas do Alto Atlas.

"Ainda há muitas pessoas debaixo dos escombros. Há quem ainda procure os familiares", disse à agência Reuters Adeeni Mustafa, residente da área de Asni. "Há muitas estradas que estão fechadas".

"As próximas 24 a 48 horas serão críticas a nível do salvamento de vidas", declarou Caroline Holt, diretora de operações da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, em comunicado.
Mais de uma centena de portugueses já regressaram
Entretanto, esta madrugada chegaram a Portugal 102 portugueses que estavam de férias em Marrocos na altura do sismo.

O avião da Força Aérea, um C-130, aterrou no Aeroporto de Figo Maduro dez minutos antes das cinco da manhã. Neste voo vieram os dois cidadãos nacionais que ficaram feridos durante o sismo, pai e filha.

“O avião da Força Aérea Portuguesa, que esta noite seguiu para Marraquexe para trazer os cidadãos portugueses que pediram ajuda para serem retirados de território marroquino, chegou de madrugada a Portugal, com 102 pessoas a bordo, incluindo os dois portugueses que estavam feridos”, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado este domingo.

“Tratou-se de uma operação de retirada que, apesar das vicissitudes no terreno, decorreu de forma ordeira e pacífica”.

Segundo o MNE, “Portugal aguarda agora que as autoridades de Marrocos se manifestem para que seja operacionalizado o apoio já anunciado pelo Governo de português, designadamente o envio de equipas de busca e salvamentos ou de medicina legal”.

“O MNE continuará a acompanhar a situação, nomeadamente através do contacto com portugueses que permanecem na região mais afetada”, lê-se no comunicado.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.

O reino de Marrocos decretou três dias de luto nacional.

c/ agências
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