Mundo
Sismo no Afeganistão. "A montanha sacudiu completamente"
As equipas de resgate tentam chegar o mais depressa possível às zonas montanhosas e mais remotas do Afeganistão, em especial ao longo da fronteira com o Paquistão, onde há casas de tijolo de barro espalhadas pelas encostas e que desabaram com o terramoto. Estas áreas estão isoladas das redes móveis.
O Ministério afegão da Saúde garante que “todas as nossas equipas foram mobilizadas para acelerar a assistência, de modo a que seja possível prestar um apoio abrangente e completo”. Desde a segurança até à alimentação e saúde.
De acordo com o porta-voz do Ministério, o Afeganistão pediu ajuda internacional para dar uma resposta adequada à devastação causada pelo sismo. “Precisamos de ajuda porque muitas pessoas perderam a vida e as casas", afirmou à Reuters o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid.
As autoridades afegãs dependem, sobretudo, de helicópteros para transportar as vítimas para o hospital.
As imagens da Reuters Television mostram helicópteros a transportar feridos, enquanto os habitantes ajudam as forças de segurança e os médicos a transportar esses feridos para ambulâncias.
O Ministério da Defesa, em comunicado, conta que as equipas de resgate militar realizaram mais de 40 voos para transportar 420 feridos e mortos.
De acordo com o porta-voz do Ministério, o Afeganistão pediu ajuda internacional para dar uma resposta adequada à devastação causada pelo sismo. “Precisamos de ajuda porque muitas pessoas perderam a vida e as casas", afirmou à Reuters o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid.
As autoridades afegãs dependem, sobretudo, de helicópteros para transportar as vítimas para o hospital.
As imagens da Reuters Television mostram helicópteros a transportar feridos, enquanto os habitantes ajudam as forças de segurança e os médicos a transportar esses feridos para ambulâncias.
O Ministério da Defesa, em comunicado, conta que as equipas de resgate militar realizaram mais de 40 voos para transportar 420 feridos e mortos.
O terramoto destruiu três aldeias em Kunar, com danos substanciais em muitas outras, informaram as autoridades.
“Estava meio soterrado e não conseguia sair”
Um dos sobreviventes, que vivia numa das zonas mais atingidas pelo abalo, conta à Associated Press que foi acordado por um estrondo profundo. “O som parecia uma grande tempestade a aproximar-se”.
Conta ele que correu para onde os filhos estavam a dormir e resgatou três. Quando estava prestes a voltar para resgatar o resto da família caiu o telhado.
“Fiquei meio soterrado e não conseguia sair”, relata este sobrevivente que perdeu a mulher e dois filhos.
“Fiquei preso durante três a quatro horas até que pessoas de outras aldeias chegaram e me tiraram de lá.”
Um dos sobreviventes, que vivia numa das zonas mais atingidas pelo abalo, conta à Associated Press que foi acordado por um estrondo profundo. “O som parecia uma grande tempestade a aproximar-se”.
Conta ele que correu para onde os filhos estavam a dormir e resgatou três. Quando estava prestes a voltar para resgatar o resto da família caiu o telhado.
“Fiquei meio soterrado e não conseguia sair”, relata este sobrevivente que perdeu a mulher e dois filhos.
“Fiquei preso durante três a quatro horas até que pessoas de outras aldeias chegaram e me tiraram de lá.”
O principal hospital de Jalalabad já está sobrecarregado, por estar localizado bem no centro do ponto de passagem para as dezenas de milhares de afegãos deportados do vizinho Paquistão.
No entanto, após o sismo, o hospital está a pedir aos familiares das vítimas que comprem medicamentos para os pacientes.
Mais de 800 pessoas morreram e mais de 2.700 ficaram feridas por causa deste sismo que é o terceiro mais mortal no Afeganistão desde que os talibãs assumiram o poder em 2021.