Várias cidades dos Estados Unidos estão esta quarta-feira a preparar-se para novos protestos contra as rusgas de imigração ordenadas pelo presidente norte-americano. Na última noite, a cidade californiana de Los Angeles esteve sob recolher obrigatório para tentar controlar os distúrbios que se arrastam há cinco dias, agravados depois de Donald Trump ter destacado para o local milhares de guardas nacionais e centenas de Marines.
No Texas, o governador Greg Abbott já anunciou que irá destacar elementos da Guarda Nacional esta semana para lidar com os protestos planeados, depois de no início da semana a cidade de Austin ter sido palco de confrontos entre manifestantes e a polícia.
"A Guarda Nacional do Texas será enviada para locais em todo o Estado para garantir a paz e a ordem. O protesto pacífico é legal. Prejudicar uma pessoa ou propriedade é ilegal e levará à prisão", escreveu Abbott na rede social X.
Prevê-se que organizações do sul do Texas realizem manifestações contra Os protestos já alastraram também a Nova Iorque, Atlanta e Chicago, onde os manifestantes se envolveram em confrontos com as autoridades.a Polícia Federal de Imigração (ICE) esta quarta-feira e no sábado, segundo a CNN Internacional.
O foco dos protestos mantém-se, porém, em Los Angeles, que tem estado no centro do debate nos Estados Unidos depois de o presidente Trump ter lá destacado elementos da Guarda Nacional e marines sem a autorização do governador da Califórnia, Gavin Newsom.
"Este descarado abuso de poder por parte de um presidente em funções incendiou uma situação inflamável, pondo em risco o nosso povo, os nossos polícias e até a nossa Guarda Nacional. Foi aí que começou a espiral descendente", explicou Newsom na terça-feira.
"Ele voltou a optar por uma escalada. Optou por mais força. Optou pela ameaça em vez da segurança pública. A democracia está a ser atacada", acrescentou. A situação levou Gavin Newsom e o Estado da Califórnia a processarem Donald Trump e o Departamento de Defesa na segunda-feira, procurando dessa forma bloquear o destacamento de tropas federais. Em resposta, Trump sugeriu que o governador deveria ser detido."Detenções em massa"
As ordens do presidente levaram a que, no total, estejam destacados em Los Angeles quatro mil elementos da Guarda Nacional e 700 marines. Estas forças são habitualmente usadas durante catástrofes naturais ou na proteção de elementos e edifícios do Governo e não em ações policiais, como está a ser o caso.
Esta foi a primeira vez em 60 anos que um presidente dos EUA mobilizou a Guarda Nacional de um Estado sem a autorização do governador responsável.
A presidente da Câmara de Los Angeles, Karen Bass, assegurou que a polícia conseguiria gerir a situação sem os elementos da Guarda Nacional. No entanto, devido à violência que se instalou na cidade, instituiu o recolher obrigatório numa área do centro da cidade durante os próximos dias.
Apesar da ordem de recolher, vários grupos permaneceram nas ruas nalgumas zonas e foram iniciadas "detenções em massa", de acordo com as autoridades. Na terça-feira foram detidas 197 pessoas, mais do dobro do número total de detenções até então.
Donald Trump veio já afirmar que os protestos na Califórnia são "um ataque total à paz, à ordem pública e à soberania nacional, levado a cabo por desordeiros com bandeiras estrangeiras". O presidente acrescentou que a sua Administração iria "libertar Los Angeles".
c/ agências
"A Guarda Nacional do Texas será enviada para locais em todo o Estado para garantir a paz e a ordem. O protesto pacífico é legal. Prejudicar uma pessoa ou propriedade é ilegal e levará à prisão", escreveu Abbott na rede social X.
Prevê-se que organizações do sul do Texas realizem manifestações contra Os protestos já alastraram também a Nova Iorque, Atlanta e Chicago, onde os manifestantes se envolveram em confrontos com as autoridades.a Polícia Federal de Imigração (ICE) esta quarta-feira e no sábado, segundo a CNN Internacional.
O foco dos protestos mantém-se, porém, em Los Angeles, que tem estado no centro do debate nos Estados Unidos depois de o presidente Trump ter lá destacado elementos da Guarda Nacional e marines sem a autorização do governador da Califórnia, Gavin Newsom.
"Este descarado abuso de poder por parte de um presidente em funções incendiou uma situação inflamável, pondo em risco o nosso povo, os nossos polícias e até a nossa Guarda Nacional. Foi aí que começou a espiral descendente", explicou Newsom na terça-feira.
"Ele voltou a optar por uma escalada. Optou por mais força. Optou pela ameaça em vez da segurança pública. A democracia está a ser atacada", acrescentou. A situação levou Gavin Newsom e o Estado da Califórnia a processarem Donald Trump e o Departamento de Defesa na segunda-feira, procurando dessa forma bloquear o destacamento de tropas federais. Em resposta, Trump sugeriu que o governador deveria ser detido."Detenções em massa"
As ordens do presidente levaram a que, no total, estejam destacados em Los Angeles quatro mil elementos da Guarda Nacional e 700 marines. Estas forças são habitualmente usadas durante catástrofes naturais ou na proteção de elementos e edifícios do Governo e não em ações policiais, como está a ser o caso.
Esta foi a primeira vez em 60 anos que um presidente dos EUA mobilizou a Guarda Nacional de um Estado sem a autorização do governador responsável.
A presidente da Câmara de Los Angeles, Karen Bass, assegurou que a polícia conseguiria gerir a situação sem os elementos da Guarda Nacional. No entanto, devido à violência que se instalou na cidade, instituiu o recolher obrigatório numa área do centro da cidade durante os próximos dias.
Apesar da ordem de recolher, vários grupos permaneceram nas ruas nalgumas zonas e foram iniciadas "detenções em massa", de acordo com as autoridades. Na terça-feira foram detidas 197 pessoas, mais do dobro do número total de detenções até então.
Donald Trump veio já afirmar que os protestos na Califórnia são "um ataque total à paz, à ordem pública e à soberania nacional, levado a cabo por desordeiros com bandeiras estrangeiras". O presidente acrescentou que a sua Administração iria "libertar Los Angeles".
c/ agências