"Temos de inventar novas palavras para o que se passa em Gaza"

Em entrevista à Antena 1, o psicólogo português Raúl Manarte descreve um cenário demolidor no território palestiniano. Este ativista regressou a Gaza no âmbito de uma missão da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras.

Rita Soares - Antena 1 /

Hatem Khaled - Reuters

Quase dois anos depois do início da guerra na Faixa de Gaza, as mortes já não são causadas apenas por ataques ou bombardeamentos. A falta de alimentos e a falta de água estão também a matar, num momento em que a Organização das Nações Unidas endurece o discurso dirigido a Israel.

Do terreno chegam relatos de fome e de falta de esperança.

A jornalista Rita Soares escutou o psicólogo e ativista Raúl Manarte, que está pela segunda vez em Gaza. Ele assegura que "qualquer pessoa que entrasse aqui, passado cinco minutos ou trinta segundos percebia que isto tem de parar". 

O testemunho de Raúl Manarte, que chegou à Faixa de Gaza no domingo passado para coordenar, nas próximas duas semanas, uma equipa de saúde mental. 

Escute a entrevista completa aqui.
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