Mundo
Tensão EUA-Venezuela. Marcelo Rebelo de Sousa preocupado com comunidade portuguesa
O chefe de Estado está preocupado com os portugueses na Venezuela numa altura de crescente tensão entre este país sul-americano e os Estados Unidos.
O presidente da República admitiu preocupação com os portugueses na Venezuela, depois de Donald Trump ter anunciado o encerramento do espaço aéreo desse país. Os consulados-gerais de Portugal nas cidades venezuelanas de Caracas e Valência avançaram já com canais telefónicos de emergência para portugueses que necessitem de ajuda.
“Que me preocupa a situação da comunidade portuguesa na Venezuela, sim. Que me preocupa o facto de serem tantos, tantos portugueses, tão ligados a Portugal, e que devem estar a viver um momento um bocadinho complicado, sim”, começou por dizer o chefe de Estado.
"Tenho acompanhado através do Governo, permanentemente, sobretudo do senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, tudo o que está a ser feito para prever os vários cenários possíveis e ter soluções", afirmou.
Questionado sobre quais eram os cenários a que se referia, o chefe de Estado retorquiu que não lhe cabia falar disso. “O simples facto de eu falar neles só iria piorar a situação”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa, que falou na noite de sábado, numa visita ao Banco Alimentar Contra a Fome.
“Nós temos lá um embaixador e cônsules muito bons e que dizem, aliás, que a comunidade portuguesa está serena”, acrescentou. “Não cabe a nós senão fazer tudo para que [os portugueses] tenham as melhores condições para viverem na Venezuela”.
As declarações surgem depois de, no sábado, o presidente dos Estados Unidos ter afirmado que o espaço aéreo venezuelano e em seu redor devia ser considerado como encerrado.
"A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de seres humanos, considerem que O ESPAÇO AÉREO SOBRE E AO REDOR DA VENEZUELA ESTÁ TOTALMENTE FECHADO", escreveu numa publicação na rede Truth Social.
Na reação, Caracas condenou a mensagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que considerou ser "uma ameaça colonialista".
Apesar do anúncio de Donald Trump, de acordo com diversas agências de notícias o aeroporto internacional de Maiquetía Simón Bolívar, o principal da Venezuela, mantinha este domingo as suas operações com normalidade. Consulados disponibilizam canais de emergência
Os consulados-gerais de Portugal nas cidades venezuelanas de Caracas e Valência disponibilizaram este domingo canais telefónicos de emergência para os portugueses radicados na Venezuela, com o propósito de garantir proteção e assistência aos compatriotas.
"No âmbito da sua missão de apoio permanente à comunidade portuguesa residente na Venezuela os Consulados-Gerais de Portugal em Caracas e Valência colocam à disposição canais destinados a situações urgentes, reforçando o compromisso do Estado português com a proteção e assistência dos seus cidadãos", explicou o comunicado dirigido à comunidade portuguesa residente naquele país latino-americano.
Segundo a mesma nota informativa, a utilização dos contactos "destina-se exclusivamente a situações de comprovada urgência, de modo a garantir uma resposta eficaz e atempada dos serviços consulares".
"Para outras questões, como pedidos de informação ou agendamento de serviços, devem ser utilizados os canais habituais de atendimento consular (...). Recomenda-se que os cidadãos nacionais [portugueses] residentes na Venezuela mantenham os seus contactos atualizados, a fim de garantir uma comunicação eficaz e atempada com os serviços consulares portugueses sempre que se revele necessário", especificou o mesmo texto.
No comunicado é referenciado o contacto telefónico de Emergência de Portugal em Caracas +58 414-466 53 50 e o e-mail cgcaracas@mne.pt.
Também são disponibilizados os contactos telefónicos do consulado em Valência +58 412-0405565 e +58 414-484 35 41, assim como o e-mail valencia@mne.pt.
Os portugueses ainda podem ligar para o Gabinete de Emergência Consular através dos telefones +351 217 929 714 e +351 961 706 472, ou utilizar o e-mail gec@mne.pt.
c/ Lusa
“Que me preocupa a situação da comunidade portuguesa na Venezuela, sim. Que me preocupa o facto de serem tantos, tantos portugueses, tão ligados a Portugal, e que devem estar a viver um momento um bocadinho complicado, sim”, começou por dizer o chefe de Estado.
"Tenho acompanhado através do Governo, permanentemente, sobretudo do senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, tudo o que está a ser feito para prever os vários cenários possíveis e ter soluções", afirmou.
Questionado sobre quais eram os cenários a que se referia, o chefe de Estado retorquiu que não lhe cabia falar disso. “O simples facto de eu falar neles só iria piorar a situação”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa, que falou na noite de sábado, numa visita ao Banco Alimentar Contra a Fome.
“Nós temos lá um embaixador e cônsules muito bons e que dizem, aliás, que a comunidade portuguesa está serena”, acrescentou. “Não cabe a nós senão fazer tudo para que [os portugueses] tenham as melhores condições para viverem na Venezuela”.
As declarações surgem depois de, no sábado, o presidente dos Estados Unidos ter afirmado que o espaço aéreo venezuelano e em seu redor devia ser considerado como encerrado.
"A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de seres humanos, considerem que O ESPAÇO AÉREO SOBRE E AO REDOR DA VENEZUELA ESTÁ TOTALMENTE FECHADO", escreveu numa publicação na rede Truth Social.
Na reação, Caracas condenou a mensagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que considerou ser "uma ameaça colonialista".
Apesar do anúncio de Donald Trump, de acordo com diversas agências de notícias o aeroporto internacional de Maiquetía Simón Bolívar, o principal da Venezuela, mantinha este domingo as suas operações com normalidade. Consulados disponibilizam canais de emergência
Os consulados-gerais de Portugal nas cidades venezuelanas de Caracas e Valência disponibilizaram este domingo canais telefónicos de emergência para os portugueses radicados na Venezuela, com o propósito de garantir proteção e assistência aos compatriotas.
"No âmbito da sua missão de apoio permanente à comunidade portuguesa residente na Venezuela os Consulados-Gerais de Portugal em Caracas e Valência colocam à disposição canais destinados a situações urgentes, reforçando o compromisso do Estado português com a proteção e assistência dos seus cidadãos", explicou o comunicado dirigido à comunidade portuguesa residente naquele país latino-americano.
Segundo a mesma nota informativa, a utilização dos contactos "destina-se exclusivamente a situações de comprovada urgência, de modo a garantir uma resposta eficaz e atempada dos serviços consulares".
"Para outras questões, como pedidos de informação ou agendamento de serviços, devem ser utilizados os canais habituais de atendimento consular (...). Recomenda-se que os cidadãos nacionais [portugueses] residentes na Venezuela mantenham os seus contactos atualizados, a fim de garantir uma comunicação eficaz e atempada com os serviços consulares portugueses sempre que se revele necessário", especificou o mesmo texto.
No comunicado é referenciado o contacto telefónico de Emergência de Portugal em Caracas +58 414-466 53 50 e o e-mail cgcaracas@mne.pt.
Também são disponibilizados os contactos telefónicos do consulado em Valência +58 412-0405565 e +58 414-484 35 41, assim como o e-mail valencia@mne.pt.
Os portugueses ainda podem ligar para o Gabinete de Emergência Consular através dos telefones +351 217 929 714 e +351 961 706 472, ou utilizar o e-mail gec@mne.pt.
c/ Lusa