Mundo
Timochenko considerada culpada de novos desvios
A antiga primeira-ministra Julia Timochenko, condenada há um mês a uma pena de sete anos de prisão, foi considerada culpada em novo processo de fraude fiscal, no total de 4,3 milhões de euros, e do desvio de 121 milhões de euros. Os factos remontam aos anos de 1996 e 1997, quando a atual líder da oposição presidia ao Grupo de Sistemas Energéticos da Ucrânia.
A condenação de Julia Timochenko foi tomada ontem mas só hoje as autoridades fiscais ucranianas a tornaram pública.
O advogado da ex-primeira-ministra explicou que esta condenação surge na sequência de vários inquéritos judiciais, concluídos no ano de 2000.
Na perspetiva do advogado Sergui Vlassenko, estes inquéritos “voltaram a ser abertos por motivos políticos durante a presidência de Leonid Kouchma e encerrados em 2005”, ano em que Timochenko dirigiu o Governo de Kiev durante nove meses.
Timochenko voltou a ocupar este cargo entre 2007 e 2010. Terá sido em 2009 que a então governante assinou contratos de fornecimento de gás russo à Ucrânia, que terão provocado prejuízos da ordem dos 150 milhões de euros à Naftogaz.
No mês passado, a líder da oposição ucraniana foi condenada por "abuso do poder" por ter assinado estes contratos, considerados lesivos para o seu país. Timochenko recorreu da decisão. Poucos dias depois, foi acusada de nova “tentativa de desvio” de milhões de euros.
Este caso provocou uma crise nas relações entre a Ucrânia e a União Europeia. Bruxelas exige a libertação da antiga governante.
O advogado da ex-primeira-ministra explicou que esta condenação surge na sequência de vários inquéritos judiciais, concluídos no ano de 2000.
Na perspetiva do advogado Sergui Vlassenko, estes inquéritos “voltaram a ser abertos por motivos políticos durante a presidência de Leonid Kouchma e encerrados em 2005”, ano em que Timochenko dirigiu o Governo de Kiev durante nove meses.
Timochenko voltou a ocupar este cargo entre 2007 e 2010. Terá sido em 2009 que a então governante assinou contratos de fornecimento de gás russo à Ucrânia, que terão provocado prejuízos da ordem dos 150 milhões de euros à Naftogaz.
No mês passado, a líder da oposição ucraniana foi condenada por "abuso do poder" por ter assinado estes contratos, considerados lesivos para o seu país. Timochenko recorreu da decisão. Poucos dias depois, foi acusada de nova “tentativa de desvio” de milhões de euros.
Este caso provocou uma crise nas relações entre a Ucrânia e a União Europeia. Bruxelas exige a libertação da antiga governante.