O Tribunal Penal de Liverpool divulga esta quinta-feira a sua decisão no caso do jovem que matou três crianças, uma delas lusodescendente, num ataque com uma faca numa escola de dança, em Southport (noroeste de Inglaterra).
Axel Rudakubana, 18 anos, declarou-se segunda-feira culpado no Tribunal Penal de Liverpool do homicídio de três crianças de seis, sete e nove anos, incluindo a portuguesa Alice da Silva Aguiar, em 29 de julho.
O jovem tinha 17 anos quando cometeu o ataque usando uma faca em que matou três crianças e feriu outras 10 pessoas, incluindo oito crianças com idades entre os 7 e 13 anos.
Durante a investigação também se descobriu que tinha na sua posse ricina, uma substância tóxica, e um manual de treino do grupo terrorista Al-Qaeda.
A polícia disse que os esfaqueamentos não foram classificados como atos de terrorismo porque o autor não explicou os seus motivos.
No entanto, a procuradora, Ursula Doyle, declarou ser claro que ele tinha um "interesse doentio e sustentado na morte e na violência".
No dia seguinte ao ataque, e pouco depois de uma vigília pacífica pelas vítimas, um grupo violento atacou uma mesquita perto do local do crime, atirou tijolos e garrafas aos agentes da polícia e incendiou viaturas policiais. Na origem dos protestos terão estado rumores de que o suspeito era um requerente de asilo que tinha chegado recentemente ao Reino Unido de barco, o que era falso.
Os tumultos violentos alastraram a dezenas de outras cidades ao longo da semana seguinte, quando grupos mobilizados por ativistas de extrema-direita nas redes sociais entraram em confronto com a polícia e atacaram hotéis que alojavam migrantes.
O jovem tinha 17 anos quando cometeu o ataque usando uma faca em que matou três crianças e feriu outras 10 pessoas, incluindo oito crianças com idades entre os 7 e 13 anos.
Durante a investigação também se descobriu que tinha na sua posse ricina, uma substância tóxica, e um manual de treino do grupo terrorista Al-Qaeda.
A polícia disse que os esfaqueamentos não foram classificados como atos de terrorismo porque o autor não explicou os seus motivos.
No entanto, a procuradora, Ursula Doyle, declarou ser claro que ele tinha um "interesse doentio e sustentado na morte e na violência".
No dia seguinte ao ataque, e pouco depois de uma vigília pacífica pelas vítimas, um grupo violento atacou uma mesquita perto do local do crime, atirou tijolos e garrafas aos agentes da polícia e incendiou viaturas policiais. Na origem dos protestos terão estado rumores de que o suspeito era um requerente de asilo que tinha chegado recentemente ao Reino Unido de barco, o que era falso.
Os tumultos violentos alastraram a dezenas de outras cidades ao longo da semana seguinte, quando grupos mobilizados por ativistas de extrema-direita nas redes sociais entraram em confronto com a polícia e atacaram hotéis que alojavam migrantes.