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Trump. Coreia do Norte entregou três reféns americanos

por RTP
Kim Dong Chul, naturalizado americano, abandona o tribunal em Pyongyang em março de 2016, condenado a 10 anos de trabalhos forçados.

É mais uma vitória para o Presidente norte-americano e Donald Trump celebra-a sem hesitações. Após vários dias de negociações, três norte-americanos detidos por Pyongyang foram libertados e estão a caminho de casa.

A notícia foi publicada no meio habitual de comunicação do Presidente dos EUA, a rede social Twitter.
"Tenho o prazer de informar que o secretário de Estado Mike Pompeo está no ar e de regresso da Coreia do Norte, com três óptimos senhores que todos estamos ansiosos por acolher. Parecem estar de boa saúde. Também, um bom encontro com Kim Jong-un. Data e local escolhidos", escreveu Donald Trump.

Já na semana passada o Presidente tinha revelado que o local e o dia para a cimeira histórica com o líder da Coreia do Norte estavam estabelecidos, sem os revelar. O encontro deverá ter lugar em finais de maio, princípio de junho.

Logo depois um novo tweet e mais novidades.
"O Secretario Pompeo e os seus três 'convidados' irão aterrar na Base Aérea de Andrews às 02h00 da manhã. Estarei lá para os cumprimentar. Muito excitante!", refere Trump na sua publicação.

Os três norte-americanos foram detidos entre 2015 e 2017.
Gesto de boa vontade
O porta-voz do Presidente norte-coreano Kim Jong-un afirmou depois que a libertação dos três detidos norte-americanos irá ter um "efeito positivo" na próxima cimeira Trump-Kim.

O destino de  Kim Hak-song, Tony Kim and Kim Dong-chul era uma das questões delicadas na preparação da primeira cimeira alguma vez organizada entre os Presidentes da Coreia do Norte e dos Estados Unidos.

Trump enviou Pompeo a Pyongyang para acompanhar o regresso dos três homens, depois de Washington apelar à libertação dos três como um gesto de boa-vontade de Pyongyang antes da cimeira.

Kim Hak-song trabalhava para a Universidade de Ciências e Tecnologias de Pyongyang (USTP) quando foi detido em maio de 2017. Foi preso na estação de comboios de Pyongyang quando se preparava para embarcar de regresso a casa, na localidade chinesa de Dandong, acusado de ter cometido "atos hostis" contra o Governo.

Kim Sang-duk, também conhecido como Tony Kim, foi detido em abril de 2017 no principal aeroporto de Pyongyang quando tentava deixar a Coreia do Norte depois de ali ter dado aulas durante várias semanas. Trabalhava igualmente para a USTP.

Kim Dong-chul, um homem de sessenta anos, pastor e empresário, foi detido em outubro de 2015 e condenado em março de 2016 a 10 anos de trabalhos forçados, acusado de subversão e espionagem.
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