Mundo
Trump exorta primeira-ministra do Japão a aliviar escalada de tensão com a China
Sanae Takiachi admitiu o cenário de uma intervenção do Japão em caso de invasão de Taiwan.
O presidente dos Estados Unidos terá pedido à primeira-ministra japonesa para não agravar as relações com a China. A notícia é avançada pela Reuters, esta quinta-feira, citando fontes do Governo japonês “com conhecimento na matéria”.
De acordo com a mesma fonte, a conversa telefónica entre Trump e Sanae Takiachi, que teve lugar na terça-feira, teve como objetivo abordar as declarações da chefe do Governo japonês sobre ter admitido a possibilidade intervenção do país em caso de invasão de Taiwan. Isto numa altura em que Trump tenta manter uma trégua comercial com a China.
No entanto, as mesmas fontes asseguram que o presidente norte-americano “não fez nenhuma exigência” e adiantam que as declarações de Takiachi representam uma “política governamental de longa data”.Já o chefe de gabinete, Minoru Kihara, recusou tecer comentários, durante uma conferência de imprensa esta quinta-feira.
A notícia é avançada dias depois de uma conversa telefónica entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, em que foi abordada uma trégua comercial entre os dois países, assim como o desejo chinês de reunificar Taiwan e a China, algo rejeitado pelo Governo taiwanês.
A primeira-ministra japonesa, Sanae Takiachi, admitiu, em outubro, intervir militarmente em Taiwan em caso de invasão por parte da China, por considerar uma “ameaça para a sobrevivência do Japão”.
As declarações resultaram na suspensão de voos entre os dois países e de intercâmbio de estudantes, assim como na convocação dos embaixadores de ambos os países e numa escalada de declarações tensas.
De acordo com a mesma fonte, a conversa telefónica entre Trump e Sanae Takiachi, que teve lugar na terça-feira, teve como objetivo abordar as declarações da chefe do Governo japonês sobre ter admitido a possibilidade intervenção do país em caso de invasão de Taiwan. Isto numa altura em que Trump tenta manter uma trégua comercial com a China.
No entanto, as mesmas fontes asseguram que o presidente norte-americano “não fez nenhuma exigência” e adiantam que as declarações de Takiachi representam uma “política governamental de longa data”.Já o chefe de gabinete, Minoru Kihara, recusou tecer comentários, durante uma conferência de imprensa esta quinta-feira.
A notícia é avançada dias depois de uma conversa telefónica entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, em que foi abordada uma trégua comercial entre os dois países, assim como o desejo chinês de reunificar Taiwan e a China, algo rejeitado pelo Governo taiwanês.
A primeira-ministra japonesa, Sanae Takiachi, admitiu, em outubro, intervir militarmente em Taiwan em caso de invasão por parte da China, por considerar uma “ameaça para a sobrevivência do Japão”.
As declarações resultaram na suspensão de voos entre os dois países e de intercâmbio de estudantes, assim como na convocação dos embaixadores de ambos os países e numa escalada de declarações tensas.