Uma decisão “ridícula”. É assim que o Presidente norte-americano vê a escolha de Greta Thunberg como Personalidade do Ano por parte da revista Time. Donald Trump escreveu esta quinta-feira na rede social Twitter que a jovem ambientalista sueca tem “um problema de gestão de raiva”.
So ridiculous. Greta must work on her Anger Management problem, then go to a good old fashioned movie with a friend! Chill Greta, Chill! https://t.co/M8ZtS8okzE
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 12, 2019
Aos 16 anos, a ativista sueca, uma das vozes internacionais mais proeminentes na defesa do ambiente, foi a figura escolhida pela Time para Personalidade do Ano. Na capa da publicação surge uma fotografia de Greta Thunberg captada em Lisboa. O título: “O Poder da Juventude”.
Greta, escreve a revista, “começou um movimento global faltando à escola, em agosto de 2018. Passou dias acampada em frente ao Parlamento sueco, com um placa pintada em letras pretas sobre fundo branco que dizia Skolstrejk för klimatet, ou seja, Greve escolar pelo clima.
A Time recorda ainda que, desde o início da greve pelo clima, a ativista “falou com chefes de Estado na ONU, reuniu-se com o Papa, discutiu com o Presidente dos Estados Unidos e inspirou quatro milhões de pessoas a unirem-se à greve climática global, a 20 de setembro de 2019, na maior demonstração climática da história da humanidade”.A Time estima que Greta Thunberg foi capaz de “criar uma mudança de atitude global”.
“A sua imagem foi retratada em murais e fantasias de Halloween e o seu nome está associado a tudo, desde ações de bicicletas a besouros”, lê-se no mesmo texto.
Greta Thunberg foi o nome escolhido de entre uma lista que incluía Nancy Pelosi, speaker da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, o próprio Donald Trump, o denunciante anónimo que levou ao processo de impeachment movido pelos democratas ao Presidente e os manifestantes pró-democracia de Hong Kong.
O Presidente norte-americano selou em junho de 2017 a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, assinado dois anos antes. Tratava-se, dizia então Trump, de “reafirmar a soberania” e proteger postos de trabalho no seu país.
c/ agências internacionais
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