Mundo
Guerra na Ucrânia
Ucrânia envia plano de paz revisto aos EUA enquanto Trump fala com líderes europeus
A Ucrânia enviou um plano de paz atualizado a Washington no mesmo momento em que o presidente norte-americano Donald Trump mantinha uma conversa telefónica com vários líderes europeus sobre a guerra, segundo avançou uma fonte familiarizada com o processo.
Kiev "já enviou" a nova versão do plano para pôr fim ao conflito a Washington, referiu à agência France-Presse (AFP) um alto responsável ucraniano, sem adiantar mais pormenores.
Esta versão mais recente "tem em conta a perspetiva ucraniana, é uma proposta mais abrangente para uma solução adequada para as questões problemáticas", salientou um segundo responsável ucraniano à AFP.
"Não divulgaremos os detalhes enquanto aguardamos a reação do lado americano", acrescentou esta fonte.
Esta versão mais recente "tem em conta a perspetiva ucraniana, é uma proposta mais abrangente para uma solução adequada para as questões problemáticas", salientou um segundo responsável ucraniano à AFP.
"Não divulgaremos os detalhes enquanto aguardamos a reação do lado americano", acrescentou esta fonte.
A proposta inicial dos Estados Unidos incluía a cedência de territórios ucranianos à Rússia que ainda não tinham sido conquistados e que era considerada por Kiev e pelos seus aliados europeus como particularmente favorável a Moscovo.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na terça-feira que o plano foi dividido em três documentos: um acordo-quadro de 20 pontos, um documento sobre garantias de segurança e outro sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra.
Esta quarta-feira, Zelensky adiantou que realizou uma videoconferência com Jared Kushner, enviado dos EUA e genro de Donald Trump, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o CEO da BlackRock, Larry Fink, para discutir a reconstrução da Ucrânia.
"Esta pode ser considerada a primeira reunião do grupo que trabalhará num documento sobre a reconstrução e a recuperação económica da Ucrânia", destacou o chefe de Estado ucraniano, numa mensagem publicada nas redes sociais.
"Atualizámos também as nossas ideias sobre os 20 pontos do documento para o fim da guerra. Trata-se de uma segurança abrangente que determinará a segurança económica e apoiará um ambiente de negócios seguro", acrescentou.
Trump diz ter trocado "palavras bastante fortes" com líderes europeus
O documento foi remetido às autoridades norte-americanas enquanto Trump discutia a situação com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na terça-feira que o plano foi dividido em três documentos: um acordo-quadro de 20 pontos, um documento sobre garantias de segurança e outro sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra.
Esta quarta-feira, Zelensky adiantou que realizou uma videoconferência com Jared Kushner, enviado dos EUA e genro de Donald Trump, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o CEO da BlackRock, Larry Fink, para discutir a reconstrução da Ucrânia.
"Esta pode ser considerada a primeira reunião do grupo que trabalhará num documento sobre a reconstrução e a recuperação económica da Ucrânia", destacou o chefe de Estado ucraniano, numa mensagem publicada nas redes sociais.
"Atualizámos também as nossas ideias sobre os 20 pontos do documento para o fim da guerra. Trata-se de uma segurança abrangente que determinará a segurança económica e apoiará um ambiente de negócios seguro", acrescentou.
Trump diz ter trocado "palavras bastante fortes" com líderes europeus
O documento foi remetido às autoridades norte-americanas enquanto Trump discutia a situação com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.
Donald Trump disse ter trocado "palavras bastante fortes" com os líderes europeus durante uma chamada de 40 minutos.
De acordo com um comunicado do governo britânico, citado pela Bloomberg News, os líderes "concordaram que este é um momento crítico para a Ucrânia, para o seu povo e para a segurança de toda a região". O texto acrescenta que "o trabalho intensivo no plano de paz continua e continuará nos próximos dias".
Fonte do Palácio do Eliseu disse à AFP que a conversa teve como objetivo "tentar avançar com as negociações".
Anteriormente, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, estiveram reunidos na segunda-feira com o Presidente ucraniano e transmitiram-lhe o seu forte apoio em relação às propostas da Casa Branca.
Macron e Starmer deverão também presidir a uma nova videoconferência na quinta-feira da "coligação dos dispostos", que reúne países parceiros de Kiev que poderão fornecer garantias de segurança à Ucrânia em caso de um cessar-fogo com a Rússia.
Kiev admite negociações, mas exige cessar-fogo prévioDurante o Fórum de Segurança de Aspen, em Washington, o ministro ucraniano da Defesa, Denys Shmybal, afirmou que Kiev está disposta a discutir um acordo de paz, mas sublinhou que qualquer negociação só poderá avançar após um cessar-fogo.Anteriormente, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, estiveram reunidos na segunda-feira com o Presidente ucraniano e transmitiram-lhe o seu forte apoio em relação às propostas da Casa Branca.
Macron e Starmer deverão também presidir a uma nova videoconferência na quinta-feira da "coligação dos dispostos", que reúne países parceiros de Kiev que poderão fornecer garantias de segurança à Ucrânia em caso de um cessar-fogo com a Rússia.
A atualização do plano surge numa fase em que a diplomacia internacional se intensifica e as principais capitais ocidentais procuram avaliar o caminho possível para pôr fim ao conflito.