Nos últimos anos, a União Europeia tem sido capaz de melhorar a qualidade do ar nos países membros. No entanto, os números ficam muito abaixo daquilo que a Organização Mundial de Saúde e economistas pedem como mínimo aceitável. Mesmo assim, especialistas dizem que este é um pequeno passo que pode vir a salvar vidas.
O comissário europeu para o ambiente acredita que as novas medidas são um bom caminho para travar o problema. “A poluição do ar ainda é o problema número um no que toca a ambiente e saúde na União Europeia. A boa notícia é que medidas para limpar o ar funcionam e a qualidade do nosso ar está a melhorar”, vaticinou Virginijus Sinkevičius.
A nova medida apresenta algumas lacunas que permitirão aos países membros atrasar a data limite de 2030 para mais cinco ou sete anos caso não sejam capazes de atingir a meta nessa altura. Por outro lado, os cidadãos europeus também têm o direito a pedir uma indemnização caso os governos falhem na execução destas medidas ou se a saúde dos mesmos sofrerem danos.
“No geral, penso que é um grande passo para a qualidade da saúde das populações. É uma medida que aparece uma vez numa geração e que permite melhorar a qualidade do ar”, declarou Mark Nieuwenhuijsen, epidemiologista em Barcelona.
Apesar de estar longe dos limites da OMS, que aponta como ideais, este novo acordo da União pode começar a salvar vidas mais cedo, acredita Nieuwenhuijsen.
A má qualidade do ar é uma das maiores causas de morte na Europa. Para além do custo de vidas humanas, a má qualidade do ar afeta as economias, já que obriga os trabalhadores a pedirem mais baixas e os governos a gastar mais dinheiro com cuidados hospitalares.
Esta quarta-feira, vários especialistas da área pediram que o novo acordo entre imediatamente em vigor e que governos e cidades implementem as novas metas para a qualidade do ar.
“Os níveis da qualidade do ar na União Europeia precisam de ser imediatamente atualizados. Médicos por toda a Europa concordam ser necessário melhorar a qualidade no ar e que autoridades públicas e governos nacionais devem agir para ajudar a amenizar o fardo das doenças”, sustentou Christiaan Keijzer, presidente do Comité Europeu de Médicos.
Crianças, idosos e pessoas com doenças crónicas são os grupos que mais sofrem com a má qualidade do ar. As pessoas de menores rendimentos também costumam viver mais perto de fábricas e autoestradas e mais longe de espaços verdes, com as suas casas a serem aquecidas com fontes energéticas menos limpas.
A má qualidade do ar é uma das maiores causas de morte na Europa. Para além do custo de vidas humanas, a má qualidade do ar afeta as economias, já que obriga os trabalhadores a pedirem mais baixas e os governos a gastar mais dinheiro com cuidados hospitalares.
Esta quarta-feira, vários especialistas da área pediram que o novo acordo entre imediatamente em vigor e que governos e cidades implementem as novas metas para a qualidade do ar.
“Os níveis da qualidade do ar na União Europeia precisam de ser imediatamente atualizados. Médicos por toda a Europa concordam ser necessário melhorar a qualidade no ar e que autoridades públicas e governos nacionais devem agir para ajudar a amenizar o fardo das doenças”, sustentou Christiaan Keijzer, presidente do Comité Europeu de Médicos.
Crianças, idosos e pessoas com doenças crónicas são os grupos que mais sofrem com a má qualidade do ar. As pessoas de menores rendimentos também costumam viver mais perto de fábricas e autoestradas e mais longe de espaços verdes, com as suas casas a serem aquecidas com fontes energéticas menos limpas.