Ursula von der Leyen de regresso a casa após hospitalização de uma semana por pneumonia

por RTP
Um porta-voz garantiu que Ursula von der Leyen continuará "a exercer as suas funções" à distância. Foto: Johanna Geron - Reuters

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi hospitalizada durante cerca de uma semana para tratar uma pneumonia grave e "já regressou a casa", informou esta sexta-feira uma porta-voz, confirmando assim as informações divulgadas pela imprensa alemã.

A hospitalização não tinha sido mencionada por Bruxelas até agora, apesar das repetidas perguntas dos jornalistas sobre o estado de saúde de Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia, de 66 anos, "esteve hospitalizada durante cerca de uma semana para tratar uma pneumonia e já regressou a casa", declarou à agência France Press a porta-voz Arianna Podesta. "Nunca esteve nos cuidados intensivos".

"Esteve em contacto diário com a sua equipa na Comissão. Está agora a trabalhar a partir de casa, enquanto continua a recuperar desta doença grave", acrescentou.

Um outro porta-voz citado pela AFP garantiu que Ursula von der Leyen continuará "a exercer as suas funções" à distância, "em estreito contacto diário com a sua equipa".

A 3 de janeiro, Bruxelas anunciou que von der Leyen teria de cancelar os seus planos de viagem durante duas semanas devido a uma "pneumonia grave", sem referir a possibilidade ou ocorrência de hospitalização.

O período de repouso da dirigente alemã será realizado na região de Hanôver, onde vive.
Von der Leyen sem convite para tomade de posse de Trump
Esta sexta-feira soube-se também que a presidente da Comissão Europeia não recebeu qualquer convite para assistir à cerimónia de tomada de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington, no dia 20 de janeiro.

"Não recebemos qualquer convite e não está prevista a sua presença", afirmou a porta-voz Paula Pinho. "Estamos a tentar estabelecer contactos o mais rapidamente possível com a nova Administração dos EUA", acrescentou.

Habitualmente, nenhum chefe de Estado ou de Governo estrangeiro é convidado para a cerimónia de tomada de posse de um presidente norte-americano, mas Donald Trump decidiu contrariar a tradição e convidar vários líderes estrangeiros, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping, que recusou o convite.

Espera-se que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, se desloquem à capital dos EUA a 20 de janeiro para a cerimónia.

c/ agências
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