"Vamos tomar Gaza". Trump insiste em deslocar palestinianos para Jordânia e Egipto
Donald Trump reafirmou esta terça-feira o seu plano para que os Estados Unidos assumam o controlo de Gaza e desloquem permanentemente os seus habitantes. Segundo o presidente norte-americano, em cima da mesa para acolherem os palestinianos estão o Egipto e a Jordânia.
"Vamos tomar Gaza. Vamos mantê-la, vamos acarinhá-la. Vamos conseguir que, eventualmente, seja criado muito emprego para as pessoas do Médio Oriente", disse Donald Trump, explicando que o seu plano irá "trazer a paz" à região.
Questionado sobre sob que autoridade poderiam os Estados Unidos tomar Gaza, Trump respondeu que seria “sob a autoridade dos EUA”.
“Vamos gerir Gaza de forma muito correta, não a vamos comprar”, clarificou, acrescentando que não irá participar de forma privada no desenvolvimento imobiliário que projeta para essa região.
“Quando Gaza estiver desenvolvida, o que será daqui a algum tempo, trará muitos empregos para a região”, insistiu. Questionado sobre a anexação israelita da Cisjordânia, Trump respondeu que esse plano “vai resultar”.
Em declarações aos jornalistas lado a lado com o rei Abdullah da Jordânia, com quem esteve reunido esta terça-feira, o presidente dos EUA disse também que os palestinianos poderão viver em segurança noutro local, nomeadamente na Jordânia ou no Egipto.
“Os palestinianos vão viver em segurança noutro local que não seja Gaza”, vincou. “Acredito a 99 por cento que também conseguiremos chegar a um acordo com o Egipto” para acolher essa população, referiu.
Trump disse ainda que consideraria a possibilidade de suspender a ajuda atual dos EUA à Jordânia se esta se recusasse a receber parte dos palestinianos. “Contribuímos com muito dinheiro para a Jordânia e para o Egipto, mas não estamos a fazer ameaças com isso”, declarou.Jordânia quer acolher crianças doentes de Gaza
O rei Abdullah da Jordânia já disse anteriormente que rejeita quaisquer movimentações para anexar terras e deslocar palestinianos.
Questionado esta terça-feira sobre o tema, o rei da Jordânia disse ter de fazer o que é melhor para o seu país e avançou que as nações árabes vão apresentar a Washington uma contraproposta.
"A questão é como fazer com que isto funcione de uma forma que seja boa para todos", disse ao lado de Donald Trump, sem especificar se apoia ou se opõe ao plano do líder norte-americano.
O rei adiantou ainda que o Egipto está a preparar um plano de cooperação com Trump e disse estar pronto para receber 2.000 crianças doentes vindas de Gaza, região devastada por mais de 15 meses de guerra.Libertação de reféns do Hamas incerta
Nas declarações aos jornalistas, Donald Trump disse ainda não acreditar que os militantes do Hamas cumpram o prazo de sábado para libertar os reféns, colocando em risco um acordo de cessar-fogo em Gaza.O Hamas tem de libertar todos os reféns até sábado ou "todas as apostas estão canceladas", declarou o presidente dos EUA.
O Hamas disse na segunda-feira que iria parar de libertar reféns até novo aviso, alegando que Israel estava a violar o acordo para acabar com os ataques que têm atingido Gaza.
Já o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta terça-feira que se o Hamas não libertar os reféns israelitas até ao meio-dia de sábado, o cessar-fogo em Gaza irá terminar e o Exército israelita retomará a ofensiva no enclave palestiniano.
"À luz da decisão do Hamas de violar o acordo e não libertar os nossos reféns, ontem à noite ordenei às Forças de Defesa de Israel para que se reunissem dentro e à volta da Faixa de Gaza", declarou Netanyahu após uma reunião do seu gabinete de segurança.
"Esta operação está a ser levada a cabo neste momento. Será concluída num futuro muito próximo", afirmou em comunicado.
Questionado sobre sob que autoridade poderiam os Estados Unidos tomar Gaza, Trump respondeu que seria “sob a autoridade dos EUA”.
“Vamos gerir Gaza de forma muito correta, não a vamos comprar”, clarificou, acrescentando que não irá participar de forma privada no desenvolvimento imobiliário que projeta para essa região.
“Quando Gaza estiver desenvolvida, o que será daqui a algum tempo, trará muitos empregos para a região”, insistiu. Questionado sobre a anexação israelita da Cisjordânia, Trump respondeu que esse plano “vai resultar”.
Em declarações aos jornalistas lado a lado com o rei Abdullah da Jordânia, com quem esteve reunido esta terça-feira, o presidente dos EUA disse também que os palestinianos poderão viver em segurança noutro local, nomeadamente na Jordânia ou no Egipto.
“Os palestinianos vão viver em segurança noutro local que não seja Gaza”, vincou. “Acredito a 99 por cento que também conseguiremos chegar a um acordo com o Egipto” para acolher essa população, referiu.
Trump disse ainda que consideraria a possibilidade de suspender a ajuda atual dos EUA à Jordânia se esta se recusasse a receber parte dos palestinianos. “Contribuímos com muito dinheiro para a Jordânia e para o Egipto, mas não estamos a fazer ameaças com isso”, declarou.Jordânia quer acolher crianças doentes de Gaza
O rei Abdullah da Jordânia já disse anteriormente que rejeita quaisquer movimentações para anexar terras e deslocar palestinianos.
Questionado esta terça-feira sobre o tema, o rei da Jordânia disse ter de fazer o que é melhor para o seu país e avançou que as nações árabes vão apresentar a Washington uma contraproposta.
"A questão é como fazer com que isto funcione de uma forma que seja boa para todos", disse ao lado de Donald Trump, sem especificar se apoia ou se opõe ao plano do líder norte-americano.
O rei adiantou ainda que o Egipto está a preparar um plano de cooperação com Trump e disse estar pronto para receber 2.000 crianças doentes vindas de Gaza, região devastada por mais de 15 meses de guerra.Libertação de reféns do Hamas incerta
Nas declarações aos jornalistas, Donald Trump disse ainda não acreditar que os militantes do Hamas cumpram o prazo de sábado para libertar os reféns, colocando em risco um acordo de cessar-fogo em Gaza.O Hamas tem de libertar todos os reféns até sábado ou "todas as apostas estão canceladas", declarou o presidente dos EUA.
O Hamas disse na segunda-feira que iria parar de libertar reféns até novo aviso, alegando que Israel estava a violar o acordo para acabar com os ataques que têm atingido Gaza.
Já o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta terça-feira que se o Hamas não libertar os reféns israelitas até ao meio-dia de sábado, o cessar-fogo em Gaza irá terminar e o Exército israelita retomará a ofensiva no enclave palestiniano.
"À luz da decisão do Hamas de violar o acordo e não libertar os nossos reféns, ontem à noite ordenei às Forças de Defesa de Israel para que se reunissem dentro e à volta da Faixa de Gaza", declarou Netanyahu após uma reunião do seu gabinete de segurança.
"Esta operação está a ser levada a cabo neste momento. Será concluída num futuro muito próximo", afirmou em comunicado.