Mundo
Vários países europeus vão reconhecer Guaidó se não houver eleições
França, Alemanha e Espanha anunciaram este sábado que vão reconhecer Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela caso não sejam marcadas eleições no país. Estes três países europeus juntam-se a Estados Unidos, Canadá e Brasil no reconhecimento ao presidente da Assembleia Nacional.
Na última quarta-feira, Juan Guaidó, um dos fundadores do partido Vontade Popular, autoproclamou-se presidente da Venezuela, rejeitando a presidência de Nicolás Maduro. Nos últimos três dias vários têm sido os países a mostrar o seu apoio ao presidente da Asembleia Nacional.
Emmanuel Macron fez o anúncio através do Twitter, Pedro Sanchéz fez uma declaração pública a pedir que Guaidó seja o presidente durante o período de transição, enquanto a Alemanha emitiu um comunicado do governo anunciando a mesma posição.
Portugal segue posição europeia
Na sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros declarou que se Nicolás Maduro não aceitar a realização de eleições, a União Europeia vai reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela.
“Se Nicolás Maduro mantiver a intransigência e se recusar a participar nesta solução de transição pacífica, isso significa que mais ninguém poderá contar com ele e deixará de ser um interlocutor válido para a comunidade internacional”, afirmou Santos Silva.
O ministro declarou também que se Maduro não cooperar, dará um reconhecimento à Assembleia Nacional e o seu presidente para conduzir um processo eleitoral na Venezuela, onde vivem mais de 300 000 portugueses ou lusodescendentes.
Rússia não quer interferência estrangeira
Nicolás Maduro resiste e apelida a ação de Guaidó um “golpe de estado”, levado a cabo pelos Estados Unidos, tendo encerrado a embaixada venezuelana no país. Apesar da oposição de vários países, Maduro ainda conta com o apoio de várias nações.
É o caso da China, Cuba, Bolívia, Turquia, México e Rússia, que já alertou que uma possível interferência estrangeira no país sul-americano poderá levar a um banho de sangue.
O México já tentou mediar a questão, disponibilizando-se para receber Maduro e Guaidó para que seja encetado o diálogo. Apesar da abertura de Nicolás Maduro, o presidente da Assembleia Nacional recusou um “falso diálogo”.
Depois de Estados Unidos, Brasil e Canadá, foram três os países da Europa a pedirem a marcação de eleições livres na Venezuela nos próximos oito dias. França, Alemanha e Espanha anunciaram este sábado, que caso isso não aconteça, Juan Guaidó será reconhecido como presidente legítimo do país sul-americano.
El pueblo venezolano debe poder decidir libremente su futuro. Sin elecciones anunciadas en 8 días, podriamos reconocer a @jguaido como « Presidente encargado » de Venezuela para implementar dicho proceso político. Trabajamos conjuntamente con nuestros aliados europeos. https://t.co/9RkwF0IamF
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) January 26, 2019
Emmanuel Macron fez o anúncio através do Twitter, Pedro Sanchéz fez uma declaração pública a pedir que Guaidó seja o presidente durante o período de transição, enquanto a Alemanha emitiu um comunicado do governo anunciando a mesma posição.
Na sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros declarou que se Nicolás Maduro não aceitar a realização de eleições, a União Europeia vai reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela.
“Se Nicolás Maduro mantiver a intransigência e se recusar a participar nesta solução de transição pacífica, isso significa que mais ninguém poderá contar com ele e deixará de ser um interlocutor válido para a comunidade internacional”, afirmou Santos Silva.
O ministro declarou também que se Maduro não cooperar, dará um reconhecimento à Assembleia Nacional e o seu presidente para conduzir um processo eleitoral na Venezuela, onde vivem mais de 300 000 portugueses ou lusodescendentes.
Rússia não quer interferência estrangeira
Nicolás Maduro resiste e apelida a ação de Guaidó um “golpe de estado”, levado a cabo pelos Estados Unidos, tendo encerrado a embaixada venezuelana no país. Apesar da oposição de vários países, Maduro ainda conta com o apoio de várias nações.
É o caso da China, Cuba, Bolívia, Turquia, México e Rússia, que já alertou que uma possível interferência estrangeira no país sul-americano poderá levar a um banho de sangue.
O México já tentou mediar a questão, disponibilizando-se para receber Maduro e Guaidó para que seja encetado o diálogo. Apesar da abertura de Nicolás Maduro, o presidente da Assembleia Nacional recusou um “falso diálogo”.